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Invencivel Armada

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Batalha de Gravelines
Guerra Anglo-Espanhola
Data 29 de Julho de 1588
Local Canal da Mancha , perto de Gravelines , Franca
Desfecho Vitoria inglesa
Beligerantes
Inglaterra Reino da Inglaterra
Republica Holandesa
Uniao Iberica :
Comandantes
Inglaterra Charles Howard
Inglaterra Francis Drake
Inglaterra John Hawkins
Duque de Medina-Sidonia
Forcas
197 embarcacoes (34 navios de guerra e 163 navios mercantes) 130 navios (22 galeoes e 108 navios mercantes)
30 000 homens
Baixas
50?100 mortos
400 feridos
8 navios afundados
600 mortos
397 capturados
800 feridos
5 navios afundados
(51 navios afundados e 20 mil mortos em uma tempestade)

A Armada Invencivel ( portugues europeu ) [ 1 ] ou Invencivel Armada (em portugues brasileiro) (em castelhano : " Grande y Felicisima Armada "), tambem referida como " la Armada Invencible " (castelhano) ou " the Invincible Fleet " ( ingles ), com certo tom ironico, pelos ingleses no seculo XVI, foi uma esquadra reunida pelo rei Filipe II de Espanha em 1588 para invadir a Inglaterra. [ 1 ] A Batalha Naval de Gravelines foi o maior combate da nao declarada Guerra Anglo-Espanhola e a tentativa de Filipe II de neutralizar a influencia inglesa sobre a politica dos Paises Baixos Espanhois e reafirmar hegemonia na guerra nos mares.

A armada era composta por 130 navios bem artilhados, tripulados por 8 000 marinheiros, [ 1 ] transportando 18 000 soldados e estava destinada a embarcar mais um exercito de 30 000 infantes. No comando, o Duque de Medina-Sidonia seguia num galeao portugues , o Sao Martinho. No combate no Canal da Mancha , a Marinha Real de Elizabeth I da Inglaterra [ 2 ] impediu o embarque das tropas em terra, frustraram os planos de invasao e obrigaram a Armada a regressar contornando as Ilhas Britanicas. Na viagem de volta, devido as tempestades, cerca de metade dos navios se perdeu. O episodio da armada foi uma grave derrota politica e estrategica para a coroa espanhola e teve grande impacto positivo para a identidade nacional inglesa.

Antecedentes [ editar | editar codigo-fonte ]

Tres importantes fatores estao na base da decisao do monarca espanhol em tentar invadir a Inglaterra . Em primeiro lugar, a coroa espanhola enfrentava a rebeliao dos exercitos holandeses em suas possessoes em Flandres e em territorios dos atuais Paises Baixos, Belgica e Luxemburgo, herdadas por Filipe II de seu pai, Carlos I . A manutencao do dominio nos Paises Baixos tinha grande importancia estrategica e comercial para o Imperio Espanhol , mas envolvia tambem o enfrentamento do crescente poder protestante na Europa, representado ali pelos calvinistas das provincias do norte .

Isto apresenta o segundo fator: a Espanha era entao a principal forca aliada da Igreja Catolica e estava envolvida, politica e militarmente, tanto na defesa do cristianismo contra os muculmanos no Mediterraneo quanto na contrarreforma catolica em face ao surgimento dos protestantes na Europa.

Os nobres calvinistas em Flandres sempre contaram com apoio ingles, especialmente nas operacoes navais e naquele momento sofriam graves derrotas em terra diante do comando de Alexandre Farnesio , o Duque de Parma, a frente dos exercitos espanhois. Com a Franca ha decadas neutralizada por sucessivas derrotas para os espanhois, como em Pavia , San Quintin e na batalha terrestre de Gravelinas, e o Sacro Imperio Romano-Germanico eternamente nas maos dos Habsburgo (familia a qual pertencia Filipe II), a queda dos ricos porem vulneraveis aliados comerciais holandeses isolaria de vez a Inglaterra.

Para fazer frente a isto, a rainha Isabel I ordenou ou apoiou diversas acoes, do envio de tropas para a Holanda a cessao de cartas de corso para piratas ingleses, habituais ameacas as frotas espanholas do novo mundo. Os corsarios ingleses davam caca aos galeoes espanhois no Atlantico e no Pacifico . Apesar da notabilidade dessas acoes, foram raros os sucessos, no entanto, desde a organizacao da frota das indias espanholas para a protecao dos carregamentos de ouro vindos do novo mundo. Foi durante estas lutas que sir Francis Drake se notabilizou. Regressava a Inglaterra carregado de grandes tesouros depois de ter incursado numa viagem de circum-navegacao. Isabel I aceitava serenamente os protestos espanhois bem como a sua parte dos saques, ja que a guerra dos "aventureiros mercadores", como eram designados os corsarios na Inglaterra, era feita com apoio da coroa. O efeito do apoio ingles direto ou indireto impedia a derrota final dos holandeses e a longa guerra ha muito nao era mais suportavel para a economia da coroa espanhola, a beira da bancarrota. Se tornou prioritario neutralizar a Inglaterra.

Finalmente, as questoes religiosas agravaram a rivalidade entre as duas nacoes: Filipe II apoiava activamente a causa catolica e conspirava na Inglaterra para colocar Maria Stuart , rainha de Escocia, catolica, no trono britanico e depor a protestante Isabel I . Foi precisamente a execucao de Maria Stuart que serviu de ultimo motivo para a guerra aberta entre os dois paises.

Filipe II decidiu entao concentrar uma gigantesca frota no estuario do Tejo para a invasao. Aproximadamente um terco desta frota (43 navios) era portuguesa. Sabendo da notoria supremacia dos Tercios de infantaria espanhois, sobre todos os exercitos contemporaneos, e da fragilidade inglesa em terra, planejou uma invasao macica pelo canal da mancha utilizando o exercito do Duque de Parma estacionado em Flandres. Para tanto precisaria efetuar o maior desembarque naval da historia ate entao, dai a enormidade da frota necessaria.

Filipe II era entao tambem rei de Portugal em funcao da Uniao Dinastica Iberica , pelo que alguns dos navios utilizados faziam parte da frota portuguesa. Um dos principais esquadroes de batalha era chamado de "Esquadra Portugal", tendo alguns dos melhores galeoes de guerra do mundo. Grande parte dos pilotos, marinheiros e soldados da Invencivel Armada eram portugueses, apesar de serem comandados por espanhois. Tal facto gerou controversia na altura, dado que os portugueses, ainda pouco acostumados com as consequencias da uniao dinastica com o Imperio Espanhol, nao se sentiam a vontade a combater em navios do seu pais e serem comandados por espanhois. Os ingleses, pelo seu lado, conseguiram tomar maior proveito dos seus navios de guerra. Cada esquadra era comandada de acordo com a nacionalidade dos capitaes, homens e navios. Desta forma, evitavam-se motins ou outras accoes de insurreicao.

O confronto - Batalha Naval de Gravelines [ editar | editar codigo-fonte ]

A ordem de partida foi para dia 25 de abril, mas a armada saiu de Lisboa a 28 de maio de 1588, com 130 barcos, 8 mil marinheiros e 18 mil soldados. O plano era destruir a frota inglesa que guardava o Canal da Mancha e ao mesmo tempo desembarcar proximo a Londres o exercito do Duque de Parma, de 30 mil soldados, que aguardava nos Paises Baixos Espanhois .

So apos 15 dias os espanhois conseguiram avistar a Inglaterra. Durante este tempo, a falta de vento na costa portuguesa e uma tempestade junto ao cabo Finisterra dispersaram os navios. Durante alguns dias, em pleno Canal da Mancha, as frotas estudaram-se uma a outra sem atacar. Apesar de ter tido oportunidade de atacar a frota inglesa, imobilizada em Plymouth pela acao da mare, o comando espanhol parece ter sido expressamente ordenado por Filipe II para dar prioridade a operacao de embarque de tropas e nao correr riscos de perda de navios antes da hora. Contrariando conselhos dos seus capitaes, que consideravam o ataque viavel, Medina Sidonia decidiu seguir ruma a ilha de Wight , com destino a costa continental.

Os ingleses, comandados pelo celebre corsario sir Francis Drake , mantinham-se imediatamente atras deles, a pouca distancia. Depois de escaramucas inconclusivas entre as duas frotas, dois navios espanhois colidiram e foram abandonados. Tal fato ajudou Drake a conhecer vulnerabilidades dos navios do inimigo que lhe serviriam mais tarde. A operacao de embarque de tropas revelou-se mal planeada. [ 1 ] O porto de Dunquerque , escolhido para reunir e embarcar as tropas sofreu bloqueio por navios holandeses e a armada teve de aportar em Calais . Os grandes galeoes nao podiam se aproximar da praia e o transporte dependia de barcos leves que por sua vez dependiam de embarque por botes. Navios holandeses leves ameacavam tanto as grandes embarcacoes, que precisavam limitar suas manobras para receber embarques, quanto os botes de transporte.

A comunicacao entre as tropas em terra e os navios foi problematica. Ao mesmo tempo os grandes galeoes, que deviam proteger os navios de transporte da Armada, foram constantemente ameacados pelas manobras inglesas. As duas da manha da segunda-feira seguinte, preparava o conselho de guerra ingles seis urcas velhas ? os navios de fogo ? que abarrotou de combustivel e enviou para o seio da esquadra espanhola, cada uma com seu piloto que a iria dirigir, com o auxilio da mare. Uma vez bem proximo do centro da esquadra eram ateadas as barcas, fugindo os pilotos nos seus bateis. Temendo que os navios fossem incendiados, muitas tripulacoes cortaram precipitadamente suas ancoras para se mobilizarem.

Rota da Invencivel Armada.

A esquadra espanhola perdia assim a coesao, especialmente quando precisava se manter compacta e imovel, para proteger o possivel embarque. Outra desvantagem notoria, que se revelou uma guinada na arte da guerra no mar, foi o maior poder de disparo dos ageis e leves barcos ingleses. Os espanhois, em combate maritimo, se especializaram em vencer batalhas de abordagem, como em Lepanto . Assim seus grandes navios de guerra, os galeoes, eram generosos em espaco para transporte de tropas e muito estaveis no alto-mar. Se eram perfeitos para a defesa do carregamento de ouro na travessia do Atlantico, revelaram capacidade de manobra limitada em locais como o Canal da Mancha e o recortado litoral proximo. Nao tinham tambem preparo, na epoca, para um combate essencialmente baseado no fogo dos canhoes. Seu sistema de recarregamento era lento e o espaco de acao dos artilheiros limitado.

De tudo isto, Drake soube ao examinar o Galeao abandonado. Tentando agrupar um formacao defensiva viavel, a Armada se alinhou em frente ao pequeno porto de Gravelinas, onde ja tinha poucas chances de concretizar um embarque significativo com a rapidez necessaria. Os barcos ingleses eram menores porem mais numerosos, seus canhoes disparavam incessantemente e quando ameacados eram mais ageis para fugir, mesmo em aguas rasas. A estrategia dos navios incendiarios tambem impedia os grandes barcos de se agruparem convenientemente e aumentar seu poder de fogo. Por fim, varios navios mercantes adaptados, necessarios para o transporte das tropas invasoras, foram gravemente danificados ou capturados. A esquadra via-se reduzida e incapaz de cumprir sua tarefa, ao mesmo tempo impedida de voltar pelo sul devido ao bloqueio ingles, o que levou o Duque de Medina Sidonia a decidir contornar as Ilhas Britanicas .

Nas costas da Escocia e Irlanda , uma atribulada viagem que sofreu as tempestades de setembro, tipicas na regiao, resultou na maior parte dos naufragios, sobretudo dos navios mercantes improvisados como naves de guerra. Dos cerca de 130 navios que chegaram a compor a esquadra, cinco foram efetivamente afundados em combate em Gravelinas, diversos sofreram danos graves e perderam condicoes de batalha e outros cinquenta foram perdidos na viagem de volta em tempestades, sobretudo navios mercantes.

Enquanto circundava o arquipelago britanico, a armada nao atacou nem foi atacada e manteve os ingleses em permanente tensao, apesar da grande euforia inicial com o desfecho do combate no canal. Com o retorno a Peninsula Iberica, atracando a maioria dos galeoes de primeira classe na costa cantabrica para reparos, ficou evidente a extensao do reves para a coroa espanhola. O prejuizo financeiro e politico fora grave. Teria na epoca Filipe II exclamado: "Nao mandei meus navios para combater aos elementos!". Pareceu impossivel qualquer novo plano de ataque a Inglaterra e mais ameacadora a forca de sua marinha. Esta humilhante derrota teria tambem grandes repercussoes para Portugal.

Consequencias [ editar | editar codigo-fonte ]

O episodio no canal foi decisivo para que holandeses e principalmente ingleses compreendessem a vantagem estrategica que uma marinha de guerra profissional poderia significar. Na ocasiao do combate, grande parte da frota reunida era dos navios corsarios e nao pertencia a marinha militar regular. Foi so a partir de entao que se deu o grande impulso que tornou a Inglaterra na maior potencia naval do mundo, porem isto so se tornou patente mais de 50 anos depois. Desde o seculo XV e ate entao, tal titulo sempre fora outorgado a Portugal e a Espanha.

A derrota tambem foi decisiva para o abandono, por parte do Imperio Espanhol, de qualquer projeto de investir em uma corrida armamentista naval contra ingleses e holandeses: nao teria dinheiro para isto e so seria relevante proteger os carregamentos anuais de ouro e prata da America. Para tanto, a armada foi reorganizada, reequipada e modernizada, formando uma frota de galeoes que era mais do que suficiente para coibir ameacas a propria Peninsula Iberica bem como aos comboios de metais preciosos. Porem nao era uma frota de alcance global, como um dia se pensava que existiria. Esta menor dimensao das forcas navais prejudicou a seguranca das cargas mercantes alheias aos interesses da coroa, e o volume de negocios entre as diversas partes do Imperio Espanhol e a metropole caiu em face ao contrabando oriundo de outras nacoes inimigas como a Holanda, Inglaterra e Franca.

As proprias colonias se tornaram mais desprotegidas diante do expansionismo maritimo de tais paises. Porem isto foi mais sentido nas possessoes portuguesas que nas espanholas. Enquanto as primeiras, como o Brasil , eram, no seculo XVI , areas de ocupacao litoranea, fundamentalmente, com pouca penetracao continental e pequena populacao militar, as areas coloniais espanholas eram interiorizadas e contavam com razoavel efetivo militar terrestre permanente. Isto tornou os remanescentes do Imperio Portugues muito mais vulneraveis a invasoes por mar, o que efetivamente ocorreu durante a Uniao Iberica e levou a um crescente ressentimento lusitano em relacao ao dominio espanhol.

Finalmente, a derrota da Armada foi intensamente e, de forma inedita, transformada em peca de propaganda inglesa e de todo o mundo protestante. Nessas versoes se ressaltam um suposto carater religioso fundamentalista da motivacao de Filipe II em agredir a Inglaterra, a influencia corrupta do papa, a genialidade dos corsarios e almirantes ingleses e a incompetencia espanhola. Se costuma afirmar, tambem, que o combate no canal terminou com uma vitoria convencional, com muitos navios afundados do lado derrotado. A vitoria inglesa foi, na verdade, uma vitoria tatica completa, mas a batalha em si pode ser vista como inconclusiva: apesar do triunfo, os ingleses nao foram capazes de impedir o reagrupamento da frota iberica e a perda de navios se deu em grande parte mais tarde, nas tempestades. Todos os demais mitos os fatos historicos tambem desmentem: havia muitos motivos estrategicos para a invasao, a Inglaterra nao era neutra e jogava o que veio a ser seu mais frequente papel politico (manter o balanco de poder no continente), a Espanha era uma potencia naval incontestavel. A armada circundou a Ilhas Britanicas e ninguem ousou tentar ataca-la, quando teria sido muito estrategico elimina-la.

No ano seguinte, Drake comandou uma expedicao inglesa a Peninsula Iberica, que se esquivou de atacar a frota ancorada em Santander e que apenas ocupou por pouco tempo Lisboa, tentando apoiar um movimento de insurreicao portugues. Logo, teve de se retirar antes de enfrentar as tropas leais a Filipe II. Um confronto naval aberto com a marinha de guerra da coroa espanhola (fundamentalmente com os grandes galeoes de guerra portugueses) nao parecia estar ao alcance dos ingleses na epoca, o que nao mais seria temido num futuro proximo. No entanto, a versao da propaganda e ate hoje influente no imaginario popular dos paises de lingua Inglesa e muito ajudou a desgastar a imagem do Imperio Espanhol, obscurecer suas virtudes e complexidades e acentuar a identidade protestante, numa rejeicao global ao mundo catolico.

Navios portugueses envolvidos [ editar | editar codigo-fonte ]

Os seguintes navios da armada portuguesa ( Esquadrao de Portugal ), construidos em Portugal e propriedade da Coroa de Portugal, participaram na batalha:

Galeoes

  • Sao Martinho 48 canhoes (Lider de toda a Armada [ Capitania da Armada ], e Lider de seccao [Esquadrao de Portugal], Duque de Medina-Sidonia )
  • Sao Joao 50 canhoes (Vice-lider de toda a Armada [ Almiranta da Armada ] e Vice-lider de seccao [Esquadrao de Portugal])
  • Sao Marcos 33 canhoes (Dom Diogo Pimentel ou Penafiel) ? obrigado a vir a terra, danificado, cerca 8 agosto perto de Ostend .
  • Sao Felipe 40 canhoes (Dom Francisco de Toledo) ? veio a terra em 8 agosto entre Nieupoort e Ostend, capturado pelos Holandeses 9 agosto
  • Sao Luis 38 canhoes
  • Sao Mateus 34 canhoes ? veio a terra dia 8 agosto entre Nieupoort e Ostend, capturado pelos Holandeses a 9 de agosto
  • Santiago 24 canhoes
  • Galeao de Florenca (nau em design) 52 canhoes (ou San Francesco ex-Levantine [ex-esquadrao do Levante], Niccolo Bartoli) - nau italiana integrada no esquadrao de galeoes de Portugal.
  • Sao Cristovao 20 canhoes
  • Sao Bernardo 21 canhoes
  • Zabra Augusta 13 canhoes
  • Zabra Julia 14 canhoes

Tres grandes galeoes portugueses anteriormente escolhidos foram dispensados, dois pelo seu estado e antiguidade, e um que seguiu para o Oriente.

Gales:

  • Capitania (5 canhoes)
  • Princesa (5 canhoes)
  • Diana (5 canhoes)
  • Bazana (5 canhoes)

Referencias

  1. a b c d ≪Armada Invencivel≫ . Porto Editora . Infopedia . Consultado em 20 de janeiro de 2013  
  2. Cartwright, Mark. ≪Armada Espanhola≫ . Enciclopedia da Historia Mundial . Consultado em 21 de janeiro de 2024  

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]