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Relacoes internacionais

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Exercicios militares frequentemente ajudam a incrementar cooperacao estrategica entre paises. [ carece de fontes ? ] Esta imagem mostra uma formacao de navios da Marinha da India , da Forca de Autodefesa Maritima do Japao e da Marinha dos Estados Unidos , durante um exercicio trilateral em 2007 .

As Relacoes Internacionais (abreviadas como RI ou REL ) visam ao estudo sistematico das relacoes politicas, economicas e sociais entre diferentes paises cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado , as empresas, tenham como locus o Sistema Internacional . Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais , as organizacoes internacionais e as organizacoes nao-governamentais . Pode se focar tanto na politica externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interacoes entre os atores internacionais. [ 1 ]

Alem da ciencia politica , as Relacoes Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia , a Historia , o Direito internacional , a Filosofia , a Geografia , a Sociologia , a Antropologia , a Psicologia e estudos culturais . Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas nao limitados a: globalizacao , soberania , sustentabilidade , proliferacao nuclear , nacionalismo , desenvolvimento economico , sistema financeiro , terrorismo / antiterrorismo , crime organizado , seguranca humana, intervencionismo e direitos humanos .

Construcao do campo de estudo [ editar | editar codigo-fonte ]

As Relacoes Internacionais surgem como um dominio teorico da Ciencia Politica no periodo imediatamente posterior a Primeira Guerra Mundial . Usualmente, se reporta ao Royal Institute of International Affairs , [ 2 ] fundado em 1920 , o pioneirismo no estudo exclusivo as relacoes internacionais. No mesmo periodo, a London School of Economics inauguraria um Departamento de Relacoes Internacionais, que posteriormente seria importante para a construcao de teorias da escola inglesa de relacoes internacionais. O primeiro programa de Doutorado em Relacoes Internacionais do Brasil foi criado em 2001 pela PUC-Rio . [ 3 ] Ja o primeiro curso de Graduacao em Relacoes Internacionais do Brasil foi criado em 1974 , na Universidade de Brasilia . [ 4 ]

Teoria [ editar | editar codigo-fonte ]

Posteriormente, desenvolver-se-iam estudos focados na acao estrategica dos Estados no intuito de conservarem e ampliarem seu poder , tendo como elemento empirico de analise essencialmente a acao diplomatica e belica dos paises modernos . Esses fatores ganham relevancia principalmente devido ao contexto historico: os estudos que inauguram as R.I. como disciplina autonoma se dao durante a Guerra Fria , e seus teoricos mais eminentes dissertam em universidades americanas; de modo que o pensamento internacional daquela epoca refletia a doutrina politica seguida pelo governo americano desses tempos. Denominou-se escola realista o grupo de academicos que seguiu essa linha de pesquisa , e de Realismo sua concepcao teorica. Desta corrente, destacam-se Kenneth Waltz e Hans Morgenthau . [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ]

Mais a frente, com o desenvolvimento do capitalismo no mundo liberal , consequencia da tendencia que se firmara a partir da decada de 1960 no entao chamado " Primeiro Mundo " para a internacionalizacao dos fluxos de capitais rumo aos espacos economicos perifericos ; conjuntura que se configurava com a proeminencia do capital americano na economia internacional , surgem teoricos que questionam a validade das concepcoes realistas sobre as relacoes politicas entre os Estados inseridos no sistema internacional, que, segundo estes, baseava-se fundamentalmente na anarquia .

Esses teoricos, que viriam a ser denominados membros da escola liberal, alegavam que a crescente interdependencia economica entre os paises, potencializada pelos avancos tecnologicos das telecomunicacoes , tornariam cada vez mais dispendioso o conflito. Os liberais indicavam a progressiva consolidacao de regimes juridicos internacionais , por meio das organizacoes supranacionais , bem como o aumento ? considerado por eles irreversivel ? da autonomia de atores transnacionais ? notadamente as empresas multinacionais ? como fatores empiricos de uma inflexao no modus operandi do sistema internacional. Destacam-se desta escola teorica Robert Keohane e Joseph Nye . [ 8 ] [ 9 ]

O Liberalismo e o Realismo consolidaram-se, ao longo das decadas do seculo XX, como as principais correntes teoricas nos estudos internacionais. Ambas as correntes derivariam novos debates, a partir da revisao de seus conceitos em novos quadros analiticos. Nos anos 1980 , originar-se-iam dessas discussoes as correntes neorrealista e neoliberal . [ carece de fontes ? ]

Historia das relacoes internacionais [ editar | editar codigo-fonte ]

Os estudos das relacoes internacionais comecaram ha milhares de anos; desde a interacao das antigas cidades-estado sumerias , a partir de 3.500 a.C., como o primeiro sistema internacional completo. [ 10 ] Analises das politicas externas de cidades-estados soberanas foram feitas em tempos antigos, como na analise de Tucidides sobre as causas da Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta [ 11 ] , bem como por Nicolau Maquiavel em O Principe , publicado em 1532, onde analisou a politica externa da cidade-estado renascentista de Florenca. [ 12 ] O campo contemporaneo das relacoes internacionais, no entanto, analisa as conexoes existentes entre Estados-nacao soberanos. Isto faz do estabelecimento do sistema estatal moderno o ponto de partida natural da historia das relacoes internacionais.

O estabelecimento de estados soberanos modernos como unidades politicas fundamentais remonta a Paz de Vestfalia de 1648 na Europa. Durante a Idade Media anterior, a organizacao europeia da autoridade politica baseava-se numa ordem religiosa vagamente hierarquica. Ao contrario da crenca popular, a Vestfalia ainda incorporava sistemas de soberania em camadas, especialmente dentro do Sacro Imperio Romano. Mais do que a Paz de Vestfalia, pensa-se que o Tratado de Utrecht de 1713 reflecte uma norma emergente de que os soberanos nao tinham iguais internos dentro de um territorio definido e nenhum superior externo como autoridade final dentro das fronteiras soberanas do territorio. Estes principios sustentam a moderna ordem juridica e politica internacional. [ 13 ]

O periodo entre aproximadamente 1500 e 1789 viu a ascensao de estados soberanos independentes , do multilateralismo e da institucionalizacao da diplomacia e das forcas armadas. A Revolucao Francesa contribuiu com a ideia de que os cidadaos de um estado, definido como nacao, eram soberanos, e nao um monarca ou classe nobre. Um estado em que a nacao e soberana seria, portanto, denominado estado-nacao, em oposicao a uma monarquia ou a um estado religioso; o termo republica tornou-se cada vez mais seu sinonimo. Um modelo alternativo de Estado-nacao foi desenvolvido em reacao ao conceito republicano frances pelos alemaes e outros, que em vez de concederem soberania aos cidadaos, mantiveram os principes e a nobreza, mas definiram o Estado-nacao em termos etnico-linguisticos, estabelecendo o raramente ou nunca cumpriu o ideal de que todas as pessoas que falam uma lingua deveriam pertencer a apenas um estado. A mesma reivindicacao de soberania foi feita para ambas as formas de Estado-nacao. Na Europa de hoje, poucos Estados se enquadram em qualquer uma das definicoes de Estado-nacao: muitos continuam a ter soberanos reais e quase nenhum e etnicamente homogenero. [ 14 ]

O sistema europeu especifico que supoe a igualdade soberana dos Estados foi exportado para as Americas, Africa e Asia atraves do colonialismo e dos “padroes de civilizacao”. O sistema internacional contemporaneo foi finalmente estabelecido atraves da descolonizacao durante a Guerra Fria . No entanto, isso e um tanto simplificado. Embora o sistema de estado-nacao seja considerado “moderno”, muitos estados nao incorporaram o sistema e sao denominados “pre-modernos”. Alem disso, alguns Estados foram alem da insistencia na soberania plena e podem ser considerados “pos-modernos”. A capacidade do discurso contemporaneo das relacoes internacionais para explicar as relacoes destes diferentes tipos de Estados e contestada. Os “niveis de analise” sao uma forma de olhar para o sistema internacional, que inclui o nivel individual, o estado interno como uma unidade, o nivel internacional dos assuntos transnacionais e intergovernamentais e o nivel global. [ 14 ]

O que e explicitamente reconhecido como teoria das relacoes internacionais so foi desenvolvido depois da Primeira Guerra Mundial e e tratado com mais detalhes abaixo. A teoria das Relacoes internacionais, no entanto, tem uma longa tradicao de basear-se no trabalho de outras ciencias sociais. O uso de letras maiusculas de e “R” e "I" nas relacoes internacionais visa distinguir a disciplina academica das relacoes internacionais dos fenomenos das relacoes internacionais. Muitos citam A Arte da Guerra de Sun Tzu (seculo VI aC), Historia da Guerra do Peloponeso de Tucidides (seculo V aC), Arthashastra de Chanakya (seculo IV aC), como inspiracao para a teoria realista, com o Leviata de Hobbes e O Principe , de Maquiavel , fornecendo maior elaboracao. Da mesma forma, o liberalismo baseia-se no trabalho de Kant e Rousseau , sendo o trabalho do primeiro frequentemente citado como a primeira elaboracao da teoria da paz democratica. Embora os direitos humanos contemporaneos sejam consideravelmente diferentes do tipo de direitos previstos no direito natural , Francisco de Vitoria , Hugo Grotius e John Locke ofereceram os primeiros relatos do direito universal a certos direitos com base na humanidade comum. No seculo XX, alem das teorias contemporaneas do internacionalismo liberal , o marxismo tem tido relevancia nas relacoes internacionais. [ 15 ]

Teoria [ editar | editar codigo-fonte ]

No estudo das relacoes internacionais, existem multiplas teorias que procuram explicar como os Estados e outros atores operam no sistema internacional. Estes geralmente podem ser divididos nas tres vertentes principais: realismo , liberalismo e construtivismo . [ 16 ]

Realismo [ editar | editar codigo-fonte ]

O quadro realista das relacoes internacionais assenta no pressuposto fundamental de que o sistema estatal internacional e uma anarquia , sem nenhum poder abrangente que restrinja o comportamento dos Estados soberanos. Como consequencia, os Estados estao envolvidos numa luta continua pelo poder , onde procuram aumentar as suas proprias capacidades militares, poder economico e diplomacia em relacao a outros Estados; isto para garantir a protecao do seu sistema politico, dos seus cidadaos e dos seus interesses vitais. [ 17 ] O quadro realista pressupoe ainda que os Estados atuam como atores unitarios e racionais, onde os decisores centrais no aparelho de Estado representam, em ultima analise, a maior parte das decisoes de politica externa do Estado. [ 18 ] As organizacoes internacionais sao, consequentemente, vistas apenas como ferramentas que os Estados individuais utilizam para promover os seus proprios interesses e sao consideradas como tendo pouco poder na definicao das politicas externas dos Estados por si proprias. A estrutura realista esta tradicionalmente associada a analise da politica de poder e tem sido usada para analisar os conflitos entre estados no inicio do sistema estatal europeu; as causas da primeira e da segunda guerras mundiais, bem como o comportamento dos Estados Unidos e da Uniao Sovietica durante a Guerra Fria. Em cenarios como estes, o quadro realista traz grandes percepcoes interpretativas para explicar como as lutas pelo poder militar e economico dos Estados levam a conflitos armados maiores. [ 19 ]

Historia do realismo [ editar | editar codigo-fonte ]

Historia da Guerra do Peloponeso , escrita por Tucidides , e considerada um texto fundador da escola realista de filosofia politica. Ha um debate sobre se o proprio Tucidides era um realista; Richard Ned Lebow argumentou que ve Tucidides como um realista e uma interpretacao errada de uma mensagem politica mais complexa dentro de sua obra. Entre outros, considera-se que filosofos como Maquiavel , Hobbes e Rousseau contribuiram para a filosofia realista. No entanto, embora o seu trabalho possa apoiar a doutrina realista, nao e provavel que eles se classificassem como realistas neste sentido. O realismo politico acredita que a politica, tal como a sociedade , e governada por leis objetivas com raizes na natureza humana. Para melhorar a sociedade, e primeiro necessario compreender as leis pelas quais a sociedade vive. Sendo a operacao destas leis impermeavel as nossas preferencias, as pessoas irao desafia-las apenas sob o risco de falhar. O realismo, acreditando na objetividade das leis da politica, deve tambem acreditar na possibilidade de desenvolver uma teoria racional que reflita, ainda que imperfeita e unilateralmente, essas leis objetivas. Acredita tambem, entao, na possibilidade de distinguir, em politica , entre verdade e opiniao ? entre o que e verdadeiro objetiva e racionalmente, apoiado pela evidencia e iluminado pela razao, e o que e apenas um julgamento subjetivo, divorciado dos fatos tais como sao e informado por preconceitos e ilusoes. Os principais teoricos incluem EH Carr , Robert Gilpin, Charles P. Kindleberger , Stephen D. Krasner , Hans Morgenthau , Kenneth Waltz , Robert Jervis , Stephen Walt e John Mearsheimer . [ 20 ] [ 21 ] [ 22 ]

Liberalismo [ editar | editar codigo-fonte ]

Em contraste com o realismo, o quadro liberal enfatiza que os Estados, embora sejam soberanos, nao existem num sistema puramente anarquico. Em vez disso, a teoria liberal assume que os Estados sao institucionalmente limitados pelo poder das organizacoes internacionais e mutuamente dependentes uns dos outros atraves de lacos economicos e diplomaticos. Instituicoes como as Nacoes Unidas , a Organizacao Mundial do Comercio (OMC) e o Tribunal Internacional de Justica sao levadas a desenvolver, ao longo do tempo, poder e influencia para moldar as politicas externas de estados individuais. Alem disso, a existencia de uma economia mundial globalizada torna irracional a luta continua pelo poder militar, uma vez que os Estados dependem da participacao no sistema comercial global para garantir a sua propria sobrevivencia. Como tal, o quadro liberal sublinha a cooperacao entre os Estados como uma parte fundamental do sistema internacional. Os Estados nao sao vistos como atores unitarios, mas como arenas pluralistas onde grupos de interesse, organizacoes nao governamentais e atores economicos tambem moldam a criacao da politica externa. [ 23 ] [ 24 ]

O quadro liberal esta associado a analise do mundo globalizado tal como surgiu no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. O aumento da cooperacao politica atraves de organizacoes como a ONU, bem como a cooperacao economica atraves de instituicoes como a OMC, o Banco Mundial e o Fundo Monetario Internacional , foram considerados como tendo tornado a analise realista do poder e do conflito inadequada para explicar o funcionamento do sistema internacional. [ 25 ]

Historia do liberalismo [ editar | editar codigo-fonte ]

A base intelectual da teoria liberal e frequentemente citada como o ensaio Paz Perpetua de Immanuel Kant, de 1795. Nele, ele postula que os estados, ao longo do tempo, atraves de uma maior cooperacao politica e economica, passarao a assemelhar-se a uma federacao internacional ? um governo mundial; que sera caracterizado por paz e cooperacao continuas. [ 26 ] Nos tempos modernos, a teoria liberal das relacoes internacionais surgiu apos a Primeira Guerra Mundial em resposta a capacidade dos Estados de controlar e limitar a guerra nas suas relacoes internacionais. Os primeiros adeptos incluem Woodrow Wilson e Norman Angell , que argumentaram que os estados ganhavam mutuamente com a cooperacao e que a guerra era tao destrutiva que era essencialmente futil. [ 27 ] ??O liberalismo nao foi reconhecido como uma teoria coerente como tal ate que foi coletivamente e ironicamente denominado idealismo por EH Carr. Uma nova versao de “idealismo” que se concentrava nos direitos humanos como base da legitimidade do direito internacional foi apresentada por Hans Kochler. Os principais teoricos incluem Montesquieu , Immanuel Kant , Michael W. Doyle , Francis Fukuyama e Helen Milner . [ 28 ]

Institucionalismo liberal [ editar | editar codigo-fonte ]

O institucionalismo liberal (por vezes referido como neoliberalismo ) mostra como a cooperacao pode ser alcancada nas relacoes internacionais, mesmo que se apliquem pressupostos neorrealistas, os quais informam que os estados sao os principais intervenientes na politica mundial, o sistema internacional e anarquico e os estados perseguem os seus proprios interesses. Os institucionalistas liberais destacam o papel das instituicoes e dos regimes internacionais na facilitacao da cooperacao entre os Estados [ 29 ] . Institucionalistas neoliberais proeminentes sao John Ikenberry, Robert Keohane e Joseph Nye . O livro de Robert Keohane, “After Hegemony”, de 1984, utilizou conhecimentos da nova economia institucional para argumentar que o sistema internacional poderia permanecer estavel na ausencia de uma hegemonia, refutando assim a teoria da estabilidade hegemonica . [ 30 ]

Teoria do regime [ editar | editar codigo-fonte ]

A teoria do regime deriva da tradicao liberal que argumenta que as instituicoes ou regimes internacionais afetam o comportamento dos Estados (ou de outros atores internacionais). Assume que a cooperacao e possivel no sistema anarquico de Estados; na verdade, os regimes sao, por definicao, instancias de cooperacao internacional. Embora o realismo preveja que o conflito deve ser a norma nas relacoes internacionais, os teoricos do regime dizem que existe cooperacao apesar da anarquia . Muitas vezes citam a cooperacao no comercio, os direitos humanos e a seguranca coletiva, entre outras questoes. Estas instancias de cooperacao sao regimes. A definicao de regimes mais citada vem de Stephen Krasner, que define regimes como "principios, normas, regras e procedimentos de tomada de decisao em torno dos quais convergem as expectativas dos atores em uma determinada area tematica". Contudo, nem todas as abordagens da teoria do regime sao liberais ou neoliberais; alguns estudiosos realistas como Joseph Grieco desenvolveram teorias hibridas que adotam uma abordagem realista para esta teoria fundamentalmente liberal. Os realistas nao dizem que a cooperacao nunca acontece, apenas que nao e a norma; e uma diferenca de grau. [ 31 ]

Construtivismo [ editar | editar codigo-fonte ]

O quadro construtivista assenta no pressuposto fundamental de que o sistema internacional se baseia em construcoes sociais ; como ideias, normas e identidades. Varios atores politicos, tais como lideres estatais, decisores politicos e lideres de organizacoes internacionais, sao socializados em diferentes papeis e sistemas de normas, que definem como o sistema internacional funciona. O estudioso construtivista Alexander Wendt , em um artigo de 1992 na Organizacao Internacional, observou em resposta ao realismo que “anarquia e o que os estados fazem dela”. Com isto ele quer dizer que a estrutura anarquica que os realistas afirmam governar a interacao estatal e na verdade um fenomeno que e socialmente construido e reproduzido pelos estados. [ 32 ]

O construtivismo faz parte da teoria critica e, como tal, procura criticar os pressupostos subjacentes a teoria tradicional das Relacoes Internacionais. A teoria construtivista alegaria, por exemplo, que os lideres estatais dos Estados Unidos e da Uniao Sovietica foram socializados em diferentes papeis e normas, o que pode fornecer insights teoricos sobre como o conflito entre as nacoes foi conduzido durante a Guerra Fria . Por exemplo, proeminentes decisores politicos dos EUA falavam frequentemente da URSS como um “imperio do mal” e, assim, socializavam a populacao e o aparelho estatal dos EUA num sentimento anticomunista, que definia as normas aplicadas na politica externa dos EUA. Outras analises construtivistas incluem os discursos sobre a integracao europeia; os altos circulos de formulacao de politicas foram socializados em ideias da Europa como uma comunidade historica e cultural e, portanto, procuraram construir instituicoes para integrar as nacoes europeias num unico corpo politico. O construtivismo tambem esta presente na analise do direito internacional , onde normas de conduta como a proibicao de armas quimicas, a tortura e a protecao de civis na guerra, sao socializadas em organizacoes internacionais, e estipuladas em regras. Academicos construtivistas proeminentes de Relacoes Internacionais incluem: Michael Barnett , Martha Finnemore, Ted Hopf , Peter Katzenstein , Kathryn Sikkink e Alexander Wendt. [ 33 ]

Teoria critica (pos-estruturalismo) [ editar | editar codigo-fonte ]

As teorias pos-estruturalistas das relacoes internacionais (tambem chamadas de teorias criticas por serem inerentemente criticas as estruturas tradicionais de RI) desenvolvidas na decada de 1980 a partir de estudos pos-modernistas em ciencia politica. O pos-estruturalismo explora a desconstrucao de conceitos tradicionalmente nao problematicos nas Relacoes Internacionais (como “poder” e “agencia”) e examina como a construcao desses conceitos molda as relacoes internacionais. O exame das “ narrativas ” desempenha um papel importante na analise pos-estruturalista; por exemplo, o trabalho feminista pos-estruturalista examinou o papel que as “mulheres” desempenham na sociedade global e como elas sao construidas na guerra como “inocentes” e “civis”. O artigo de Rosenberg "Por que nao existe Sociologia Historica Internacional" foi um texto-chave na evolucao desta vertente da teoria das relacoes internacionais. O pos-estruturalismo tem recebido elogios e criticas significativas, com os seus criticos argumentando que a investigacao pos-estruturalista muitas vezes falha na abordagem dos problemas do mundo real que os estudos de relacoes internacionais deveriam contribuir para resolver. A teoria construtivista (veja acima) e a vertente mais proeminente do pos-estruturalismo. Outras teorias pos-estruturalistas proeminentes sao o marxismo, a teoria da dependencia , o feminismo e as teorias da escola inglesa. Veja tambem Teoria critica das relacoes internacionais. [ 34 ]

Marxismo [ editar | editar codigo-fonte ]

As teorias marxistas das relacoes internacionais rejeitam a visao realista/liberal do conflito ou cooperacao estatal; em vez disso, concentrando-se nos aspectos economicos e materiais. Parte do pressuposto de que a economia supera outras preocupacoes, fazendo da classe economica o nivel fundamental de analise. Os marxistas veem o sistema internacional como um sistema capitalista integrado em busca da acumulacao de capital. Assim, o colonialismo trouxe fontes de materias-primas e mercados cativos para exportacoes, enquanto a descolonizacao trouxe novas oportunidades sob a forma de dependencia. Um derivado proeminente do pensamento marxista e a teoria critica das relacoes internacionais, que e a aplicacao da "teoria critica" as relacoes internacionais. Os primeiros teoricos criticos foram associados a Escola de Frankfurt , que seguiu a preocupacao de Marx com as condicoes que permitem a mudanca social e o estabelecimento de instituicoes racionais. A sua enfase na componente “critica” da teoria derivou significativamente da sua tentativa de superar os limites do positivismo. Os proponentes modernos como Andrew Linklater, Robert W. Cox e Ken Booth concentram-se na necessidade da emancipacao humana do Estado-nacao. Portanto, e “critico” em relacao as principais teorias de Relacoes Internacionais que tendem a ser ao mesmo tempo positivistas e centradas no Estado. [ 35 ]

Teoria da dependencia [ editar | editar codigo-fonte ]

Ainda mais ligada as teorias marxistas esta a teoria da dependencia e o modelo centro-periferia, que argumentam que os paises desenvolvidos, na sua busca pelo poder, apropriam-se dos estados em desenvolvimento atraves de acordos bancarios, de seguranca e comerciais internacionais e de sindicatos a um nivel formal, e fazem-no atraves de acordos bancarios, de seguranca e comerciais internacionais e de sindicatos. A interacao de conselheiros politicos e financeiros, missionarios, trabalhadores humanitarios e multinacionais a nivel informal, a fim de os integrar no sistema capitalista , apropriando-se estrategicamente de recursos naturais e horas de trabalho subvalorizados e promovendo a dependencia economica e politica. [ 36 ]

Feminismo [ editar | editar codigo-fonte ]

As Relacoes Internacionais feministas consideram as formas como a politica internacional afeta e e afetada tanto por homens como por mulheres e tambem como os conceitos fundamentais que sao empregues na disciplina das Relacoes Internacionais (por exemplo, guerra, seguranca, etc.) sao, eles proprios, de genero. As Relacoes Internacionais feministas nao se preocuparam apenas com o foco tradicional das Relacoes Internacionais nos estados, nas guerras , na diplomacia e na seguranca , mas as academicas feministas das Relacoes Internacionais tambem enfatizaram a importancia de observar como o genero molda a atual economia politica global. Nesse sentido, nao existe uma divisao clara entre feministas que trabalham em Relacoes Internacionais e aquelas que trabalham na area de Economia Politica Internacional. Desde o seu inicio, as Relacoes Internacionais feministas tambem teorizaram extensivamente sobre os homens e, em particular, sobre as masculinidades. Muitas feministas de Relacoes Internacionais argumentam que a disciplina e inerentemente masculina por natureza. Por exemplo, em seu artigo "Sexo e Morte no Mundo Racional dos Intelectuais de Defesa" Signs (1988), Carol Cohn afirmou que uma cultura altamente masculinizada dentro do sistema de defesa contribuiu para o divorcio entre a guerra e a emocao humana. [ 37 ]

As Relacoes Internacionais feministas surgiram em grande parte a partir do final da decada de 1980. O fim da Guerra Fria e a reavaliacao da teoria tradicional das Relacoes Internacionais durante a decada de 1990 abriram um espaco para a igualdade de genero nas Relacoes Internacionais. Como as Relacoes Internacionais feministas estao amplamente ligadas ao projeto critico das Relacoes Internacionais, em geral a maioria dos estudos feministas tem procurado problematizar a politica de construcao do conhecimento dentro da disciplina ? muitas vezes atraves da adocao de metodologias de desconstrutivismo associadas ao pos-modernismo/pos-estruturalismo. No entanto, a crescente influencia das abordagens feministas e centradas nas mulheres nas comunidades politicas internacionais (por exemplo, no Banco Mundial e nas Nacoes Unidas ) reflete mais a enfase feminista liberal na igualdade de oportunidades para as mulheres. Academicos proeminentes incluem Carol Cohn , Cynthia Enloe , Sara Ruddick e J. Ann Tickner . [ 38 ]

Teoria da sociedade internacional (a escola inglesa) [ editar | editar codigo-fonte ]

A teoria da sociedade internacional, tambem chamada de Escola Inglesa , concentra-se nas normas e valores compartilhados pelos Estados e em como eles regulam as relacoes internacionais. Exemplos de tais normas incluem diplomacia, ordem e direito internacional. Os teoricos concentraram-se particularmente na intervencao humanitaria e subdividem-se entre os “solidaristas”, que tendem a defende-la mais, e os pluralistas, que atribuem maior valor a ordem e a soberania. Nicholas Wheeler e um solidarista proeminente, enquanto Hedley Bull e Robert H. Jackson sao talvez os pluralistas mais conhecidos. Alguns teoricos da Escola Inglesa utilizaram casos historicos para mostrar a influencia que os quadros normativos tem na evolucao da ordem politica internacional em diversas conjunturas criticas. [ 39 ]

Decolonialidade [ editar | editar codigo-fonte ]

A abordagem decolonial nas Relacoes Internacionais e uma reacao critica ao modo como o colonialismo e o imperialismo moldaram as estruturas e dinamicas das relacoes globais. Os autores que trabalham nesse campo argumentam que o sistema internacional atual e fortemente influenciado por uma visao eurocentrica que marginaliza as perspectivas, saberes e interesses de povos nao ocidentais. Eles buscam desafiar essa hegemonia e propor novas maneiras de compreender e agir nas relacoes internacionais. [ 40 ] Anibal Quijano , por exemplo, desenvolveu o conceito de "colonialidade do poder" para descrever como o colonialismo nao e apenas uma questao do passado, mas uma estrutura continua que persiste nas relacoes internacionais contemporaneas. Ele argumenta que o colonialismo moldou a politica global, a economia, a cultura e a subjetividade de maneira duradoura. [ 41 ]

Walter Mignolo expande essa discussao ao introduzir o conceito de " epistemicides ", que se refere a destruicao de conhecimentos locais e saberes nao ocidentais em beneficio do conhecimento eurocentrico. Ele argumenta que as relacoes internacionais tem perpetuado a marginalizacao e a subalternizacao de perspectivas nao ocidentais, e a decolonialidade busca reverter esse processo. Ramon Grosfoguel enfatiza a necessidade de uma abordagem pos-ocidental nas Relacoes Internacionais, que reconheca a diversidade de vozes e experiencias globais. Ele argumenta que as teorias e praticas tradicionais das Relacoes Internacionais muitas vezes ignoram as experiencias e saberes de povos colonizados e explorados. [ 42 ]

Arturo Escobar contribui para essa discussao ao chamar a atencao para a dimensao ecologica da decolonialidade. Ele argumenta que as estruturas economicas globais, frequentemente lideradas por paises ocidentais, tem levado a exploracao dos recursos naturais e a degradacao ambiental em regioes nao ocidentais, contribuindo para desigualdades globais. Frantz Fanon, por sua vez, concentra-se na luta anticolonial e na importancia da descolonizacao nao apenas no sentido politico, mas tambem no psicologico e cultural. Seus escritos, como "Os Condenados da Terra," discutem como a opressao colonial impacta a psique das pessoas e como a resistencia e uma parte fundamental do processo de descolonizacao. [ 43 ]

Novos temas e perspectivas [ editar | editar codigo-fonte ]

Para alem dessas visoes sobre a teoria internacional, tem surgido uma variedade de novas tematicas nos estudos internacionais, que abordam desde questoes ja consolidadas em outros campos do saber ? como a Economia Politica Internacional ? a questoes consideradas totalmente novas, surgindo uma revisao completa de paradigmas ? como as questoes ambientais e feministas , por exemplo. Muitas dessas novas discussoes se pautam em conceitos e categorias de analise alternativos aqueles empregados tradicionalmente nos debates da mainstream. [ 44 ]

A revisao da teoria marxista tem estado bastante presente no ramo " heterodoxo " da teoria economica politica das relacoes internacionais (assim como o neoclassicismo economico nos desenvolvimentos " ortodoxos " da mesma, especialmente na figura de Charles Kindleberger e seus trabalhos sobre a Teoria da estabilidade hegemonica ? por aparentemente contraditorio que seja pensar em "Economia Politica" e "Neoclassicismo") e, de uma maneira mais ecletica, nas investigacoes ambientalistas.

Ensino no Brasil [ editar | editar codigo-fonte ]

O primeiro curso de RI surgiu na Universidade de Brasilia em 1969 e multiplicou-se lentamente ao longo das tres decadas seguintes, entretanto o numero de cursos saltou de 21 em 1999 para 97 em 2009. devido a demanda da sociedade precisar cada vez mais de profissionais internacionalistas com o surgimento das organizacoes nao governamentais , o avanco da Globalizacao e dos meios de comunicacao e tambem ao crescimento economico do Brasil. O curso e um bacharel de formacao cientifica hibrida adotando disciplinas de Direito , Historia e Administracao , alem das proprias disciplinas acerca do comercio internacional . [ carece de fontes ? ]

As disciplinas comuns incluem teoria geral da administracao , teoria das relacoes internacionais , historia vestefaliana , ciencia juridica , direito penal internacional , teoria dos jogos , desenvolvimento sustentavel , empreendedorismo , estatistica , direito internacional maritimo , organizacoes terroristas e piratas , gestao de politicas publicas , teoria geral do estado , seguridade publica , inclusao social , direito do consumidor , direito privado , comercio internacional , microeconomia , macroeconomia , contabilidade , gestao por competencias , gestao de pessoas , psicologia do trabalho , filosofia classica , etica , antropologia cultural , receita tributaria , sociologia das organizacoes , historia nacional , marxismo e liberalismo economico . [ 45 ] Alem de simulados de concursos de autarquias como Agencia Brasileira de Inteligencia , Ministerio das Relacoes Exteriores e Receita Federal . [ carece de fontes ? ]

Em 2016, 103 instituicoes publicas e privadas mantinham graduacao em Relacoes internacionais localizadas em apenas vinte unidades federativas; sendo 82 cursos abertos apenas a partir de 2000 e 69 cursos concentrados apenas em cinco estados: Sao Paulo (30) Rio Grande do Sul (14), Rio de Janeiro (12), Minas Gerais (7) e Distrito Federal (6). [ 46 ] De acordo com o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes em divergencia com o ranking do jornal Folha de S.Paulo os dez melhores cursos do pais em 2018 foram da USP , UFRJ , PUC SP , ESPM , UFRGS , UNB , UFMG , PUC-Rio , PUC-Minas , UNESP , UFF , UFSC e FACAMP . Ja de acordo com o Ranking Universitario Folha , a USP detem a categoria de melhor curso do pais desde o ano em que o curso passou a ser avaliado, em 2013. [ 47 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

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Referencias

  1. ARON 1984
  2. CHANTHAM HOUSE. ≪About the Chantam House≫ (em ingles)  
  3. ≪Historico≫ . Instituto de Relacoes Internacionais - PUC-Rio (em ingles) . Consultado em 7 de dezembro de 2017  
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