Antonio, Prior do Crato

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Antonio I
Prior do Crato
Antonio, Prior do Crato
Rei de Portugal e Algarve (disputado)
Reinado 24 de julho de 1580
25 de agosto de 1580
Antecessor(a) Henrique I
Sucessor(a) Filipe I
 
Nascimento 20 de marco de 1531
  Lisboa , Portugal
Morte 26 de agosto de 1595  (64 anos)
  Paris , Franca
Descendencia Ver Descendencia
Casa Avis
Pai Luis de Portugal, Duque de Beja
Mae Violante Gomes
Religiao catolicismo

D. Antonio, Prior do Crato ( Lisboa , 20 de marco de 1531 ? Paris , 26 de agosto de 1595 ), mais conhecido pelo cognome de o Prior do Crato (e, mais raramente, como o Determinado , o Lutador ou o Independentista , pela enfase posta no recobro da independencia de Portugal ), era filho natural do infante D. Luis e neto de Manuel I , tendo sido um dos pretendentes ao trono portugues durante a crise sucessoria de 1580 . [ 1 ] Foi aclamado rei de Portugal, na ilha Terceira nos Acores , mas nunca foi realmente rei.

Antecedentes [ editar | editar codigo-fonte ]

Antonio era filho do infante D. Luis (1506 ? 1555), e como tal neto do rei D. Manuel I. A sua mae chamava-se Violante Gomes, de alcunha a Pelicana , e pertencia ao povo. [ 1 ] Alguns autores afirmam que seria uma crista-nova ou judia , como se convencionou chamar, pela qual o infante D. Luis se deixara fascinar e com quem teria casado em segredo. [ 2 ]

Foi precisamente em virtude de ser conhecido como um bastardo e filho de crista-nova , embora esta ultima afirmacao nao se possa ter por verdadeira, que a sua pretensao ao trono foi considerada invalida; ademais o seu pai fora tambem Prior da Ordem do Crato (o que o impedia de contrair matrimonio valido sem que antes obtivesse dispensa papal).

A sua infancia foi confiada aos frades do convento da Costa , junto a Guimaraes , seguindo depois, em 1548, para o convento de Santa Cruz de Coimbra . Ai, em 5 de maio de 1551, fez o grau de licenciado em artes na Universidade de Coimbra , e a seguir vais receber licoes de teologia de Frei Bartolomeu dos Martires em Evora [ 2 ] . So depois e que entrou para a Ordem dos Hospitalarios , cujo prior era o seu pai. [ 3 ] Em 1574 foi governador da praca norte-africana de Tanger e em 1578 acompanhou o rei D. Sebastiao na campanha em Marrocos .

Feito prisioneiro na batalha de Alcacer-Quibir , conta-se que conseguiu a libertacao com recurso a astucia: Quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. Joao que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena merce que tinha obtido do papa , e que a perderia se nao voltasse ate 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertacao em troca de um pequeno resgate.

Pretensao ao trono [ editar | editar codigo-fonte ]

Quando regressou a Portugal em 1578, D. Antonio reclamou o trono. Pretensao essa que acabou por lhe ser negada por nao ser reconhecido como filho legitimo, acabando por ser aclamado o seu tio D. Henrique . [ carece de fontes ? ]

A 23 de Novembro de 1579, uma carta regia retira a D. Antonio a nacionalidade portuguesa; os seus bens sao confiscados e e expulso do reino. Era conhecida a antipatia do cardeal que foi encarregado em Evora da sua educacao e se empenhou para que este seguisse a vida eclesiastica.

Cardeal D. Henrique

Em Janeiro de 1580, estando reunidas as Cortes em Almeirim , nas quais se esperava designar um herdeiro para o trono portugues, faleceu o velho cardeal D. Henrique. Uma Junta Governativa , constituida por cinco governadores, assumiu a regencia do reino.

O trono portugues era entao disputado por diversos pretendentes. Entre eles, destacavam-se a duquesa de Braganca , D. Catarina , Filipe II de Espanha e o proprio Prior do Crato. O mais legitimo herdeiro seria a duquesa, mesmo sendo mulher, ja que descendia de D. Manuel por via masculina; Filipe II, por seu turno, era um estrangeiro e descendente de D. Manuel por via feminina; quanto a D. Antonio, embora fosse tambem neto por via masculina, pesava sobre ele a suposta bastardia.

Filipe, no entanto, conseguiu subornar os grandes do reino com o ouro vindo das Americas , e a coroa comecou a pender favoravelmente para o seu lado. Para estes, a ideia de uma uniao pessoal com a Espanha seria altamente proveitosa para Portugal , que estava a passar um mau momento economico.

D. Antonio procurou, pois, seduzir o povo para a sua causa, a semelhanca da situacao vivida durante a crise de 1383-1385 . Tal como nesse periodo, tambem o rei de Castela invocara argumentos de natureza familiar para herdar o trono portugues; tambem entao, D. Joao , Mestre de Avis , filho ilegitimo do rei D. Pedro I , apresentou uma candidatura que acabou por sair vencedora nas Cortes de Coimbra de 1385 e foi ratificada por Aljubarrota .

Reinado como regente [ editar | editar codigo-fonte ]

Angra do Heroismo : em primeiro plano, a Se Catedral; ao fundo a Fortaleza de Sao Joao Baptista

A 24 de Julho de 1580, durante a preparacao para a esperada invasao espanhola, D. Antonio foi aclamado rei de Portugal pelo povo, no castelo de Santarem . D. Antonio pedira ao povo que o aclamasse apenas regedor e defensor do reino, mas ja o povo rejubilava. E aclamado tambem em Lisboa, Setubal e em numerosos outros lugares. [ 1 ] No entanto, um mes mais tarde, a 25 de Agosto, as suas forcas sao derrotadas na batalha de Alcantara pelas do duque de Alba .

Tendo sobrevivido ao combate, D. Antonio foge para o Norte, com as tropas de Sancho de Avila a persegui-lo ate Viana do Castelo . Durante 6 meses, de Novembro de 1580 ate Maio do ano seguinte, vive homiziado no seu ≪reino≫, abrigando-se quer em mosteiros quer em casas de partidarios devotados. De Junho a Setembro de 1581 esta em Inglaterra , na corte de Isabel I , procurando ali em vao auxilio militar, e em seguida dirige-se a Franca, onde o encontra. [ 1 ] Em 1582 esta na ilha Terceira , [ 4 ] nos Acores , que havia tomado o seu partido e de onde continuou a governar. Era reconhecido apenas localmente, de modo que, em Portugal Continental e na Madeira, o poder passou a ser exercido por Filipe II de Espanha, reconhecido oficialmente pelas Cortes de Tomar de 1581 como Filipe I de Portugal. Iniciava-se, na historia de Portugal , a Dinastia Filipina .

D. Antonio desembarcou na vila de Sao Sebastiao, ao inves de no porto de Angra, tendo marchado por terra ate aos portoes de Sao Bento nesta cidade. Ali era esperado por Cipriao de Figueiredo , pelo conde de Torres Vedras , por Manuel Silva e outras personalidades locais. A sua chegada, as fortificacoes de Angra salvaram, o mesmo tendo feito as guarnicoes, com seus mosquetes e arcabuzes . Ficou hospedado no Convento de Sao Francisco e, posteriormente, no palacio do marques de Castelo Rodrigo . Na ilha, visitou a baia da Salga e a baia da Praia (atual Praia da Vitoria ). Frequentou ainda o Convento da Esperanca , cujas religiosas tambem o apoiavam.

De imediato determinou reforcar as defesas de Angra, face a iminencia de um ataque espanhol e a accao dos corsarios, tendo contado para tal com o incondicional apoio de Dona Violante do Canto , inclusive financeiro. Ainda com relacao as financas, cunhou moeda ? um acto tipico de soberania e realeza. Por essas razoes, aqueles ja mencionados autores nao hesitaram em considera-lo o derradeiro principe da Casa de Avis , ao inves do cardeal D. Henrique , e o decimo oitavo rei de Portugal .

Em Julho de 1580, D. Antonio ja havia escrito a rainha de Franca , Catarina de Medici , uma carta pedindo auxilio . Na ilha Terceira, em 1581, regista-se a primeira tentativa de desembarque de tropas espanholas, dando origem a batalha da Salga , onde os Espanhois foram completamente derrotados. Participaram neste combate os escritores Cervantes e Lope de Vega .

Finalmente em 1583, quando D. Antonio ja ali nao se encontrava, [ 5 ] forcas espanholas muito superiores, sob o comando de D.  Alvaro de Bazan , (vencedor da batalha de Lepanto ), logram dominar a ilha apos violentos combates.

Apos a derrota de suas forcas nos Acores, D. Antonio instalou-se em Franca ? inimigo tradicional dos Habsburgos de Espanha ? onde se exilou.

Exilio e morte [ editar | editar codigo-fonte ]

Retrato do 3.º duque de Alba , por Ticiano

Depois de alguns meses, onde andou escondido em casas de amigos e mosteiros , D. Antonio viajou ate a Inglaterra , congregando tambem o auxilio da rainha Isabel I , que se tornara tambem inimiga figadal da Espanha. O auxilio seria prestado ao longo de varios anos, como durante os planos de D. Antonio em tomar Lisboa a Julho de 1589, a troco de facilidades no Brasil e Acores, e ajuda na luta contra a casa da Austria .

Atacou Lisboa a 3 de Junho de 1589 com o exercito ingles que o auxiliava pela Porta da Trindade e Portas de Santa Catarina , fazendo grande destruicao e pondo fogo a todos os edificios exteriores a muralha. [ 6 ] Porem, a armada inglesa , comandada pelo famoso almirante Francis Drake foi atacada de peste e retirou-se. D. Antonio, desembarcado em Peniche e ja a caminho de Lisboa, que contava com o apoio popular, viu assim fracassada a sua tentativa de tomar a cidade, bem guarnecida pelos espanhois. O povo, com medo e desinteressado, nao reagiu, e D. Antonio seria obrigado a partir novamente para o exilio . Ha noticia tambem de uma tentativa de desembarque ao largo do Cabo de Sao Vicente , que viria a fracassar.

D. Antonio acabou por perder os meios economicos. Os diamantes que trouxera do reino para o exilio foram sendo gastos gradualmente. O ultimo e o melhor foi adquirido por M. de Sancy, de quem foi comprado por Sully e mais tarde incluido nas joias da coroa inglesa. Nos seus ultimos dias viveu com uma pequena pensao oferecida por Henrique IV da Franca .

Continuou ainda a lutar ate ao fim da sua vida pela restauracao da independencia do seu pais. Nao chegaria a assistir ao fim do dominio filipino . D. Joao, neto da sua prima, a duquesa D. Catarina de Braganca , seria aclamado como rei D. Joao IV apos o golpe vitorioso de 1 de Dezembro de 1640 . Desapareceu assim, proscrito e esquecido, o ultimo principe de Avis .

D. Antonio, prior do Crato, morreu em Paris , em 1595, deixando varios filhos, esses sim ilegitimos, o que a partida lhes dificultaria sustentar as pretensoes paternas. A sua descendencia foi vastissima, conta centenas de descendentes ate a actualidade. Radicados fundamentalmente na Holanda , Belgica e Suica , curiosamente nao houve mais sangue deste principe que brotasse em Portugal .

Para alem dos documentos que publicou para defender a sua causa, D. Antonio foi o autor do Panegyrus Alphonsi Lusitanorum Regis ( Coimbra , 1550), e de um cento dos Salmos , Psalmi Confessionales ( Paris , 1592). Esta obra foi traduzida para a lingua inglesa com o titulo The Royal Penitent by Francis Chamberleyn ( Londres , 1659), e para a lingua alema com o titulo Heilige Betrachtungen ( Marburg , 1677).

D. Antonio, na hora extrema, pediu que os seus ossos fossem trasladados para Alenquer, e os sepultassem no coro do convento de S. Francisco. O seu filho D. Manuel tambem manifestou este desejo, porem nao se cumpriram as suas ultimas vontades. Foi sepultado no convento grande dos franciscanos em Paris, mas o coracao ficou depositado no convento da Ave-Maria, da ordem de Santa Clara, na mesma cidade de Paris. [ 2 ]

Legitimidade de D. Antonio [ editar | editar codigo-fonte ]

Infante D. Luis, Duque de Beja , pai de D. Antonio
Filipe I de Portugal (II de Espanha)

Ja antes de Alcacer Quibir, [ carece de fontes ? ] e com grande acuidade depois, a questao e recorrente e nunca foi encerrada. D. Antonio foi o 18.º rei de Portugal ?

Um estudo recente tenta demonstrar que D. Antonio era filho legitimo do Infante D. Luis , filho de D. Manuel I por Violante Gomes. Nele vem reproduzido um assento da Se de Evora , de 15 de Junho de 1544, descoberto por Luis de Mello Vaz de Sao Payo, no qual um baptizando e filho de uma escrava "de Pero Gomes, sogro do Infante D. Luis". [ 7 ] O autor do estudo argumenta que "nao podemos crer que o cura da Se chamasse sogro ao pai da manceba do Principe, mesmo que com ele vivesse maritalmente". [ 7 ] Tambem refere que este assento "fornece o nome, que nao vimos mencionado em nenhuma outra fonte, do pai de Violante Gomes". [ 7 ]

Justica seja feita, ja em 1917 o Visconde de Faria nomeava o pai da Bela Pelicana como Pedro Gomes, nao hesitando tambem em afirmar que D. Antonio "era filho do casamento secreto de D. Luis, duque de Beja, com Violante Gomes, filha de Pedro Gomes". [ 8 ] Nao menciona a fonte em que se baseia, mas podera ser a mesma que esta guardada no Arquivo de Evora.

Faria sustenta que o casamento fora secreto por ser morganatico , mas que a familia real reconhecia D. Antonio como um dos seus membros, vistos os cargos e prerrogativas que os seus tios, D. Joao III e cardeal D. Henrique, lhe concederam. Quanto a sua mae Violante Gomes, nao era judia como com alguma conveniencia se disse. Pertenceria a pequena nobreza , catolica , tendo abandonado o mundo, com o consentimento de seu marido, e professado na Ordem de Sao Bernardo , morrendo ainda jovem no Mosteiro de Almoster .

Podera concluir-se assim [ quem? ] que D. Antonio podia suceder a D. Sebastiao , por preceder na linha sucessoria ao cardeal . E que entao fora o rei legitimo, entre o fatidico 4 de Agosto de 1578 ate a aclamacao do seu tio D. Henrique, a 28 desse mesmo mes. Enredado nos interesses imperiais dos Austrias, o cardeal D. Henrique pressionou o papa a pronunciar-se pela ilegitimidade do sobrinho. Mas o proprio Gregorio XIII veio a revogar aquela sua declaracao. [ carece de fontes ? ]

Afirmando sempre a legitimidade sustentada no casamento de seus pais, o prior do Crato deveria ser rei apos a morte do tio, a 31 de Janeiro de 1580, fazendo-se aclamar a 19 de Junho. De pouco lhe valeu a sua legitimidade ante as tropas do duque de Alba , e as intrigas sustentadas pelo opulento Filipe II, que ja se impusera ao titubeante cardeal-rei, e agora comprava adeptos desde Madrid a Lisboa . Fugindo para Franca em 1581, as sucessivas manobras deste desventurado neto de D. Manuel para retomar o pais foram infrutiferas.

"Face a evidencia descoberta por Vaz de Sampaio quanto a questao da legitimidade, parece sustentavel elencar D. Antonio entre os reis de Portugal. Mais do que isso, importa corrigir esse erro propositado na sua genese e repisado ao longo dos seculos."

Titulos, estilos, e honrarias [ editar | editar codigo-fonte ]

Titulos e estilos [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1531 ? 19 de Julho de 1580: Dom Antonio de Avis
  • 19 de Julho de 1580 ? 25 de Agosto de 1580: Sua Alteza Real , O Rei de Portugal e dos Algarves ( em pretensa )
  • 25 de Agosto de 1580 ? 17 de Maio de 1581: Sua Alteza Real , O Rei de Portugal e dos Algarves nos Acores ( em pretensa )
  • 17 de Maio de 1581 ? 26 de Agosto de 1595: Sua Alteza Real , O Rei Titular D. Antonio de Portugal ( em pretensa )

D. Antonio reivindicava o estilo oficial de:

Pela Graca de Deus, Antonio I, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquem e d'Alem-Mar em Africa, Senhor da Guine e da Conquista, Navegacao e Comercio da Etiopia, Arabia, Persia e India, etc.

Descendencia [ editar | editar codigo-fonte ]

D. Antonio deixou varios filhos ? todos nascidos de aventuras galantes, uma vez que nunca casou. O celibato era, alias, uma das obrigacoes dos cavaleiros de Malta: [ 9 ]

  • D. Manuel de Portugal , o primogenito; [ 9 ]
  • D. Cristovao de Portugal, nascido em Tanger por Abril de 1573; [ 9 ]
  • D. Dinis de Portugal, monge de Cister no Mosteiro de Valbuena; [ 9 ]
  • D. Joao de Portugal, que ≪morreu moco, sem estado≫; [ 9 ]
  • D. Filipa de Portugal, que foi freira em Lorvao e, depois, em Avila; [ 9 ]
  • D. Luisa de Portugal, que foi freira em Tordesilhas, onde tambem professaram mais duas filhas de D. Antonio, cujos nomes se desconhecem. [ 9 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. a b c d Serrao, Joaquim Verissimo (1963), ≪Antonio, D., Prior do Crato (1531-1595)≫, in: Serrao, Joel , Dicionario de Historia de Portugal , ISBN   9726611601 , I , Lisboa: Iniciativas Editoriais, pp. 157?158  
  2. a b c Antonio (D.)., Portugal - Dicionario Historico, Corografico, Heraldico, Biografico, Bibliografico, Numismatico e Artistico, Volume I, pags. 603-606, Joao Romano Torres - Editor, Edicao em papel, 1904-1915, Manuel Amaral, Edicao electronica 2000-2012 [ fonte confiavel? ]
  3. Pinho, Antonio Brandao de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasoes Autarquicos Portugueses . Lisboa: Chiado Editora. 426 paginas . Consultado em 28 de agosto de 2017  
  4. Mattoso, Jose, Historia de Portugal , vol. 3; Rio de Mouro, Sintra: Editorial Estampa, s/data; ISBN 972-33-1084-8 , p. 562.
  5. Saraiva, Jose Hermano, Historia de Portugal , vol. 2; Toledo: Publicacoes Alfa SARL, 1983; p.563.
  6. Moreira 1838 , p. 339.
  7. a b c D. Antonio Prior do Crato e outros cavaleiros da Ordem do Hospital de Sao Joao , Luis de Mello Vaz de Sao Payo (1997)
  8. Descendencia de D. Antonio, Prior de Crato , Visconde de Faria, 3.ª edicao
  9. a b c d e f g Lencastre, Isabel (2012). Bastardos Reais: Os filhos ilegitimos dos Reis de Portugal . Lisboa: Oficina do Livro. pp. 84?85  

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Antonio, Prior do Crato

Precedido por
Diogo Lopes da Franca
Governador de Tanger
1574-15/08/1574
Sucedido por
Duarte de Meneses, 14.º vice-rei da India