한국   대만   중국   일본 
Dialectos portugueses  - Registos sonoros
The Wayback Machine - https://web.archive.org/web/20060829130843/http://www.instituto-camoes.pt:80/cvc/hlp/geografia/som6.html


ficheiro com 422 kb


Localiza??o das Amostras - Grava??es do Grupo de Varia??o do Centro de Lingu?stica da Universidade de Lisboa  -  Registos Sonoros


Dialectos portugueses setentrionais:

transmontanos e alto-minhotos

Perafita 1

INF = Informante

INQ = Inquiridor

 

INQ Ent?o, fale-nos l? da matan?a.

INF Como?

INQ Fale-nos l? da matan?a.

INF Ah! Primeiro, pois chama-se pessoal para pegar nos porcos. Mas ? uma trabalheira. Eles, coitadinhos, a gente cria-os e depois v?-os assim morrer ? viol?ncia; ? triste. (?) Eu, fugia! Eu n?o os queria ver (?) agarrar, coitadinhos. A gente, (? vezes), chamava-os para o quintal: "Andai c?, coitadinhos". Eles, ent?o, deitavam-se ao p? da gente: "ah, ah, ah". (?) A gente ranhava-os e eles ent?o abriam as pernas. Quando eles vinham para os matarem, n?o era preciso andar atr?s deles. Eu chamava s?: "Pequerruchos, pequerruchos, pequerruchos". E eles ent?o vinham para o quintal. Chegavam (?)? Mas os homens n?o estavam l?; tinham que estar (?) que ele os porcos n?o os vissem. Agarrava logo um numa perna, outro noutra, outro no rabo, outro (?) nas orelhas ? toca para cima do banco. ?s vezes, (ele) at? botava pouco sangue, porque aquilo era de s?bito. E depois, com uns alguidares, a gente botava-lhe sal, um bocadinho de alho, folha de loureiro, (?) uma espiguinha de centeio, que era (?) para o sangue tomar melhor. Depois a gente tinha j? os potes da ?gua a ferver; ia-se para cima, porque eles ao depois, d?s que est?o os porcos j? mortos, tratam (?) de lavar um lado, n?o ?? Quando o viram para o outro lado, tem que a gente vir com um prato (?) de sangue cozido e (?) uma caneca de vinho e uns copos num prato, para eles comerem o bocado de sangue cozido e a pinga. Depois lavavam o outro? Quando lavasse o outro lado, tornavam a beber, mas j? n?o comiam sangue. Depois, ia-se pendurar, penduravam-se at? alguns aqui, outros em baixo. Cheg?mos a matar aos quatro.

 

© Instituto Camões, 2002