Vilanova Artigas

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Vilanova Artigas
Vilanova Artigas
Nome completo Joao Batista Vilanova Artigas
Nascimento 23 de junho de 1915
Curitiba , Parana , Brasil
Morte 12 de janeiro de 1985  (69 anos)
Sao Paulo , SP , Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Escola Politecnica da Universidade de Sao Paulo
Movimento Moderno- Escola Paulista
Obras notaveis
Premios Premio Auguste Perret (1985)

Joao Batista Vilanova Artigas ( Curitiba , 23 de junho de 1915 ? Sao Paulo , 12 de janeiro de 1985 ) foi um arquiteto , engenheiro , urbanista e professor universitario brasileiro cuja obra e associada ao movimento arquitetonico conhecido como Escola paulista . [ 1 ] [ 2 ]

Formado engenheiro-arquiteto pela Escola Politecnica da Universidade de Sao Paulo (Poli/USP), em 1937, Artigas e considerado um dos principais nomes da historia da arquitetura de Sao Paulo , seja pelo conjunto de sua obra ai realizada, seja pela importancia que teve na formacao de toda uma geracao de arquitetos. [ 3 ]

Biografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Descendente de italianos e uruguaios , [ 4 ] Artigas nasceu na capital paranaense em 1915. Foi o primeiro filho de Alda Vilanova e Brasilio Artigas. Em 1922, seu pai morre prematuramente e a familia se mudou para Teixeira Soares , no Parana , onde sua mae comeca a trabalhar como professora. Nesta cidade ele faz o antigo curso primario. Em 1927 foi admitido no curso secundario do Gymnasio Paranaense, momento em que a escola experimenta uma reforma de ensino baseada em teorias modernas. [ 5 ]

O arquiteto Vilanova Artigas (a esquerda, com um bastao) explicando o projeto do Parque Cecap para autoridades, 1973. A direita (em pe e de oculos), o arquiteto Fabio Penteado . Arquivo Publico do Estado de Sao Paulo .

Em 1931, prestou o vestibular para a Escola de Engenharia do Parana, mas no final de 1933 se transferiu para a Escola Politecnica da Universidade de Sao Paulo a fim de estudar arquitetura, a epoca uma especializacao do curso de engenharia civil. Ainda estudante, Artigas se envolveu com um grupo de artistas de vanguarda (dentre os quais o pintor Alfredo Volpi ) conhecido como Grupo Santa Helena , devido ao seu constante interesse pela atividade do desenho , tema cujo estudo viria a se tornar um dos elementos mais presentes em sua obra. [ 5 ]

Em 1936, fazia estagio no escritorio de Oswaldo Bratke e Carlos Botti e ao mesmo tempo frequentava o curso livre de desenho com modelo vivo da Escola de Belas Artes de Sao Paulo. No ano seguinte, teria aulas de modelo vivo nos atelies do Grupo Santa Helena, onde conheceu sua futura esposa, Virginia Camargo, alem de artistas como Francisco Rebolo, Fulvio Pennacchi, Mario Zanini, Aldo Bonadei, entre outros. Neste mesmo ano se graduou engenheiro-arquiteto pela Poli/USP. [ 5 ]

Participou em 1939 do concurso de anteprojetos para o Paco Municipal de Sao Paulo, onde se classificou em segundo lugar junto de Gregori Warchavchik . No escritorio de Warchavchik, conhece Jacob Ruchti , com quem passa a estudar a obra do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright , que influencia alguns de seus primeiros trabalhos. Participou neste mesmo ano da segunda exposicao da Familia Artistica Paulista. [ 5 ]

Carreira [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1940 torna-se professor da Escola Politecnica, atuando como segundo adjunto da cadeira de estetica, composicao geral e urbanismo I e II da Poli/USP. Em 1942 mudou-se com Virginia (com quem se casou no ano seguinte) para um apartamento no Edificio Guarany, obra de Rino Levi no centro de Sao Paulo. E deste ano tambem o projeto de sua primeira residencia, a Casinha. Por meio da convivencia com o arquiteto Luis Saia e com a Familia Artistica Paulista, conhece o escritor Mario de Andrade . No ano seguinte foi fundado o departamento de Sao Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Artigas foi eleito primeiro-secretario da organizacao. [ 5 ]

Inspirado pelos movimentos em prol da autonomia do campo da arquitetura em relacao ao da engenharia, em 1944 desmancha sua sociedade com Duilio Marone e monta um escritorio proprio como profissional liberal. No ano seguinte, participou do Primeiro Congresso Brasileiro de Arquitetos, promovido em Sao Paulo pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB) e associou-se a Sociedade Amigos da Cidade no mesmo ano. [ 5 ]

No ano seguinte partiu para os Estados Unidos por um ano, com bolsa da Fundacao Guggenheim para estudar arquitetura moderna, ao mesmo tempo em que projetava o Edificio Louveira. De volta ao Brasil, participou da criacao da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo) em 1948. [ 5 ] [ 6 ]

FAU [ editar | editar codigo-fonte ]

Artigas fez parte do grupo de professores que deu origem a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo (FAU). Fundada em 1948, a nova faculdade surgiu a partir do curso de engenheiro-arquiteto da Poli. Seu fundador e primeiro diretor foi o Professor Luiz Ignacio de Anhaia Mello . Artigas foi o responsavel pela reforma curricular implantado na decada de 1960 que redefiniria o perfil de profissional formado por aquela escola. [ 5 ]

Junto do arquiteto Carlos Cascaldi , tambem foi o responsavel pelo projeto do edificio da nova faculdade localizado na Cidade Universitaria Armando de Salles Oliveira que leva seu nome e sintetiza seu pensamento arquitetonico. A reforma curricular desenhada por Artigas foi tambem importante ao definir uma seria de novas possibilidades de pratica e atuacao profissional aos novos arquitetos, associando a eles areas como o desenho industrial e a programacao visual , a partir da crenca de que tal profissional deveria participar ativamente no desenvolvimento de todos os processos industriais requeridos pelo projeto nacional-desenvolvimentista entao em voga no pais. [ 5 ]

Vista interna do predio da FAU\USP

No mesmo ano de fundacao da FAU, passou a atuar como professor tanto da FAU quanto da Poli. E deste ano o projeto para as instalacoes do Museu de Arte Moderna de Sao Paulo (MAM) e participa de sua fundacao. Nasceu tambem seu primeiro filho, Julio. Em 1949 projetou e construiu ao lado da primeira casa, a Casinha, a segunda residencia da familia. [ 5 ]

Em 1950 participou do conselho de redacao da revista Fundamentos , com os escritores e jornalistas Aparicio Torelly , Astrojildo Pereira e Graciliano Ramos , o artista Clovis Graciano , o fisico e critico de arte Mario Schenberg e o arquiteto Oscar Niemeyer , entre outros. Neste mesmo ano nasceu sua segunda filha, Rosa. [ 5 ]

Pela revista Fundamentos , em 1951, publicou o artigo "Le Corbusier e o Imperialismo", no qual critica o sistema Modulor criado pelo arquiteto franco-suico Le Corbusier . Ao padronizar os sistemas de medidas, o principio facilitava, de acordo com Artigas, a dominacao dos Estados Unidos sobre os paises menos desenvolvidos. [ 5 ]

Publicou seu primeiro livro em 1952. Intitulado Os Caminhos da Arquitetura Moderna , no qual busca argumentos para combater o “realismo socialista”, linha de pensamento proposta pelos comunistas para o campo da arte, e a arquitetura de Le Corbusier e Frank Lloyd Wright. Participou da Excursao Internacional de Arquitetos pela Paz, em Varsovia , na Polonia , onde seria fundada a Uniao Internacional. [ 5 ]

Foi membro da comissao organizadora do IV Congresso Nacional de Arquitetura, por ocasiao do IV Centenario de Sao Paulo, em 1953. Junto dos arquitetos Plinio Croce e Lina Bo Bardi , participa da Comissao Organizadora de Exposicoes Permanentes de Trabalhos de Arquitetos do IAB/SP. Passou quase dois meses na Uniao Sovietica como atividade de militancia pelo Partido Comunista do Brasil. Os ultimos numeros da revista Fundamentos circularam neste periodo. Neste mesmo ano, venceu o concurso para a construcao do Estadio do Morumbi . [ 5 ]

Em 1956, participou do concurso para o plano piloto de Brasilia. Projetou a Casa Olga e Sebastiao Baeta Henriques, em Sao Paulo. Com a convivencia ao lado de artistas concretistas Artgias elabora uma nova linguagem em sua arquitetura. No ano seguinte, foi um dos redatores, pela IAB, da proposta de nova legislacao para a regulamentacao da profissao de arquiteto. Tambem pela IAB participou da criacao do Fundo Estadual de Construcoes Escolares (Fece) de Sao Paulo, parte do Plano de Acao do governo Carvalho Pinto . [ 5 ]

Em 1961, comeca os estudos para o projeto do predio da FAU, na Cidade Universitaria e no ano seguinte e designado para elaborar a proposta de reforma do ensino da instituicao. Seus planos sao interrompidos pela ditadura militar . [ 5 ]

Ditatura militar [ editar | editar codigo-fonte ]

Apos o golpe militar em 1964, Artigas foi detido por ordem do comandante do Inquerito Policial Militar (IPM) da USP, juntamente com outros professores, como Mario Schenberg e Florestan Fernandes . Alvo de outro processo, referente a sua militancia no PCB, foi obrigado a se exilar em Montevideu , no Uruguai . No ano seguinte retornaria ao Brasil e viveria na clandestinidade na casa de amigos ate a obtencao do direito de responder ao processo em liberdade. [ 5 ] [ 7 ]

Em 1968 foi realizado na FAU um forum de avaliacao da reforma de 1962. O encontro gerou propostas de modificacao da estrutura de ensino e levou a uma ruptura entre os grupos liderados por Artigas e Sergio Ferro. Embora tenha vivido no Brasil na decada de 1970 , foi impedido de atuar plenamente pelo regime. Seu retorno a faculdade se daria apenas em 1979, fruto do processo de anistia instaurado no pais a partir daquele ano, e foi celebrado pelos alunos. [ 7 ]

O predio da FAU ficaria pronto apenas em 1969, sendo inaugurado com a realizacao do vestibular. Artigas e outros professores de universidades brasileiras sao aposentados compulsoriamente por forca do Ato Institucional Nº 5 (AI-5). No ano seguinte, participou da Reuniao de Especialistas sobre a Formacao do Arquiteto, promovida pela Organizacao das Nacoes Unidas para a Educacao, a Ciencia e a Cultura (Unesco), em Zurique . Em 1972, recebeu o Premio Jean Tschumi outorgado pela UIA aos profissionais dedicados ao ensino de arquitetura e urbanismo em Varna , Bulgaria . [ 7 ]

Em 1974 nasceria seu primeiro neto, filho de Julio, Pedro e no ano seguinte a segunda neta, Manuela. Em 1978, montou um atelie na Casinha, onde fabricava brinquedos e desenha com os netos. [ 7 ]

Ultimos anos [ editar | editar codigo-fonte ]

Apos a aprovacao da Lei da Anistia, em 1979, alunos e professores da FAU/USP realizam a mostra Caderno dos Riscos do Edificio da FAU, que tem o objetivo de convencer a direcao da faculdade a reintegrar os professores compulsoriamente aposentados em 1969. Artigas retornaria a universidade em 1980, mas na condicao de auxiliar de ensino, cargo inicial da carreira universitaria. [ 5 ]

Em 1983, a congregacao da FAU nao aprovou reabilitacao de seu cargo de professor titular, causando protestos e apoio de outras instituicoes e de amigos. No ano seguinte, Artigas foi obrigado a prestar um concurso para recuperar o cargo de professor titular da FAU/USP. O tema sorteado para a sua arguicao foi A Funcao Social do Arquiteto. [ 5 ]

Artigas lecionou na FAUUSP ate sua morte, em 1985, ano em que lhe foi atribuido o cargo de professor titular. Ironicamente, neste periodo de redemocratizacao, foi professor da disciplina Estudos de Problemas Brasileiros, criada pela ditadura militar e imposta pelo regime as faculdades brasileiras como instrumento de controle ideologico. Durante este curso, subverteu o programa classico da disciplina e levou a FAU diversas personalidades do mundo artistico, politico e cultural, intelectuais de esquerda que tambem haviam sido perseguidos pelo regime, entre eles o pintor Aldemir Martins , o ator Juca de Oliveira e o entao cardeal-arcebispo de Sao Paulo D. Paulo Evaristo Arns . [ 5 ] [ 8 ]

Morte [ editar | editar codigo-fonte ]

Artigas estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein , na capital paulista, e morreu em 12 de janeiro de 1985 , aos 69 anos. Sua esposa, Virginia, nao queria que o velorio ocorresse no predio da FAU. Ela acreditava que Artigas morreu de desgosto pela forma como foi tratado pela comunidade universitaria no momento de sua reintegracao. O velorio ocorreu no salao da Camara Municipal, pelas maos de um vereador do PCB que nao sabia quem era o homenageado. [ 9 ] [ 10 ]

Obras [ editar | editar codigo-fonte ]

Casa Elza Berquo, 1967.

Em Sao Paulo/SP [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1942 - "Casinha", residencia construida para o proprio arquiteto no bairro de Campo Belo
  • 1944 - Conjunto de quatro casas da rua Sampaio Vidal, situado na Rua Sampaio Vidal no 558, 564, 570, 578 - Jardim Paulistano, Pinheiros [ 11 ]
  • 1946 - Edificio Louveira , no bairro de Higienopolis Painel de Francisco Rebolo
  • 1952 - Estadio do Morumbi
  • 1956 - Residencia Olga Baeta
  • 1958 - Casa Rubens de Mendonca (Casa dos Triangulos)
  • 1958 - Edificio Tabafer, no bairro de Pinheiros
  • 1961 - Garagem de barcos do Santa Paula Iate Club
  • 1962 - Colegio XII de Outubro, no Alto da Boa Vista
  • 1961-1969 - Edificio-sede da FAU-USP , na Cidade Universitaria da Universidade de Sao Paulo
  • Placa Painel Decorativo Hall Social do Edificio Ipe - Rua Capitao Pinto Ferreira, 33 - Jardim Paulista/SP

Em Guarulhos/SP [ editar | editar codigo-fonte ]

Em Itanhaem/SP [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1959 - Escola de Itanhaem

Em Ponta Grossa/PR [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1949 - Residencia Alvaro Correia de Sa [ 12 ]

Em Londrina/PR [ editar | editar codigo-fonte ]

Em Curitiba/PR [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1946 - Dupla residencia para seus irmaos
  • 1945 - Hospital Sao Lucas
  • 1953 - Casa Joao Luiz Bettega
  • 1975-1977 - Residencia Niclevicz

Em Jau/SP [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1971 - Estadio Zezinho Magalhaes nao realizado
  • 1973 - Estacao Rodoviaria
  • 1973 - Centro Educacional (atual Escola Tulio)
  • 1973 - Edificio do Paco Municipal (Prefeitura) nao realizado
  • 1975 - Balneario I
  • 1975 - Balneario II [nao realizado]
  • 1976 - Conjunto Habitacional Joao da Velha (atual Jardim Jorge Atalla)
  • 1977 - Hotel Municipal [nao realizado]
  • 1978 - Passarela da Rua Procopio Junqueira

Em Marilia/SP [ editar | editar codigo-fonte ]

  • 1976 - Conjunto Habitacional CECAP Maria Izabel

Publicacoes [ editar | editar codigo-fonte ]

  • ARTIGAS, Joao Batista Vilanova. Caminhos da Arquitetura. Sao Paulo: Editora LECH, 1981.
  • ARTIGAS, Joao Batista Vilanova. A Funcao Social do Arquiteto. Sao Paulo: Nobel, 1989.
  • ARTIGAS, Joao Batista Vilanova. Caminhos da Arquitetura. Sao Paulo: Cosac Naify, 2004.

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. ≪Joao Batista Vilanova Artigas≫ . Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil . Consultado em 4 de Fevereiro de 2016  
  2. ≪Centenario do arquiteto Vilanova Artigas e marcado por lancamentos≫ . Portal G1/Jornal Nacional . Consultado em 4 de Fevereiro de 2016  
  3. ≪Memoria: o legado de Vilanova Artigas≫ . Casa vogue . Consultado em 4 de Fevereiro de 2016  
  4. ≪Arquiteto Vilanova Artigas trabalhou entre a razao e emocao≫ . Guarulhos Web . 23 de junho de 2015 . Consultado em 14 de abril de 2023  
  5. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t ≪Vilanova Artigas≫ . Enciclopedia itaucultural . Consultado em 4 de fevereiro de 2016  
  6. ≪Biografia: Vida e Obra de Vilanova Artigas≫ . Historia da Arquitetura . Consultado em 7 de marco de 2022  
  7. a b c d ≪Cem anos de Joao Batista Vilanova Artigas, pensador, educador e arquiteto≫ . Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Sao Paulo . Consultado em 4 de Fevereiro de 2016  
  8. Zueleide Casagrande de Paula (ed.). ≪Joao Batista Vilanova Artigas, a edificacao do ser e do fazer: um dialogo entre Historia e Arquitetura≫ . Patrimonio e Memoria . Consultado em 7 de marco de 2022  
  9. Rosa Artigas (ed.). ≪O dia em que Artigas virou luz≫ . Vitruvius . Consultado em 7 de marco de 2022  
  10. Romullo Baratto (ed.). ≪30 anos sem Artigas≫ . ArchDaily . Consultado em 7 de marco de 2022  
  11. ≪Tombamento das obras do arquiteto Vilanova Artigas≫ (PDF) . Prefeitura de Sao Paulo . Consultado em 7 de marco de 2022  
  12. Migliorini, Jeanine. ≪Pilotis e Pans de Verres sob a Otica Bourdiana: Um Estudo sobre a Arquitetura Modernista no Espaco Urbano de Ponta Grossa - PR≫ (pdf). UEPG . Consultado em 30 de maio de 2015  
  13. Coordenadoria do Patrimonio Cultural do Estado do Parana. ≪ESPIRAIS DO TEMPO≫ (PDF) . patrimoniocultural.pr.gov.br . Consultado em 30 de maio de 2015  

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

  • ARTIGAS, Joao Batista Vilanova; Caminhos da arquitetura ; Sao Paulo: Cosac e Naify, 2004. ISBN   8575033530
  • DUDEQUE, Ira Taborda; Espirais de Madeira: uma historia da arquitetura de Curitiba ; Sao Paulo: Studio Nobel, 2001. ISBN   8585445963
  • KAMITA, Masao; Vilanova Artigas ; Sao Paulo: Cosac e Naify, 2000. ISBN   8575030280
  • TAGLIARI, Ana; PERRONE Rafael; FLORIO, Wilson; Vilanova Artigas - Projetos residenciais nao construidos; Sao Paulo: Annablume, 2017. ISBN 9788539108640

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

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