Tito Augusto de Morais
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Tito Augusto de Morais.
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Nascimento
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11 de fevereiro de 1880
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Morte
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13 de julho de 1963
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Cidadania
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Portugal
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Ocupacao
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politico
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Premios
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- Gra-Cruz da Ordem Militar de Avis
- Official da Ordem da Torre e Espada
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Tito Augusto de Morais
OTE
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GOA
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GCA
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MOCE
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MCC
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MV
(
Peso da Regua
,
Peso da Regua
, 11 de Fevereiro de 1880 ?
Lisboa
, 13 de Julho de 1963) foi um militar e politico republicano portugues.
[
1
]
Filho do
Engenheiro Agronomo
Manuel do Carmo Rodrigues de Morais e de sua mulher Palmira Adelaide Baptista.
[
1
]
Fez o curso da
Escola Naval
em 1901, tendo viajado com a
Marinha Portuguesa
ate 1905. Recebeu dois louvores, um deles do rei D.
Carlos I
, pelos estudos e planos hidrograficos que apresentou para os portos da
Beira
, em
Mocambique
, e de
Mocamedes
, em
Angola
. Depois de participar nas operacoes de pacificacao em
Angoche
, em 1903, foi promovido a
segundo-tenente
, o que o levou a exercer os cargos de adjunto a Majoria General (1904) e de adjudante da Direccao dos Servicos Maritimos (1904) e da I Divisao do Corpo da Marinha (1909).
Em 1910, militante activo do
Partido Republicano Portugues
, ficaria nos anais da insurreicao militar de
4
e
5 de Outubro
, desempenhando um papel proeminente na margem do
Rio Tejo
, na tomada do quartel dos marinheiros em
Alcantara
, no assalto aos
paiois
e no comando do navio de guerra Sao Rafael, que bombardeou o
Palacio das Necessidades
. Com o golpe de Estado, o Governo Provisorio promoveu-o, por distincao, a
capitao-tenente
(1910); com o passar dos anos seria sucessivamente promovido a
capitao de mar e guerra
(1925), a
contra-almirante
(1930) e a
vice-almirante
[
1
]
(1937).
A par da carreira militar, o novo regime tambem convocou Tito Morais para funcoes politicas. Desde logo como
deputado
, eleito por
Ponte de Lima
a
Assembleia Constituinte
, em
1911
, de onde saiu aprovada a
Constituicao de 1911
; mais tarde, em
1913
, seria membro da Camara do Senado, em regime de substituicao. Chamado depois para as funcoes de chefe de gabinete do ministro da Marinha (1912-1913), foi sendo sucessivamente nomeado para cargos na
Administracao Publica
: capitao do Porto de
Setubal
(1913); chefe dos servicos da Marinha e capitao dos Portos da
India
(1913); chefe dos servicos da Marinha do Estado da India (1925); director-geral militar das Colonias (1928); presidente do Tribunal Militar da Marinha (
1930
); director 1.º comandante da Escola Naval (1932); presidente do Conselho Superior de Disciplina da
Armada Portuguesa
(
1941
); presidente da Comissao de Dominio Publico Maritimo (
1947
).
Foi ainda
Ministro da Marinha
do governo de
Jose Relvas
(
1919
) e governador-geral do
Estado da India
(
1926
).
Obteve varias condecoracoes: Comendador da
Ordem Militar de Sao Bento de Avis
(1919);
Distinguished Services Medal
, Marine Services (
Estados Unidos da America
)
[
1
]
(1923); Oficial da
Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Merito
[
1
]
de
Portugal
(29 de Maio de 1926);
[
2
]
Grande-Oficial da
Ordem Militar de Sao Bento de Avis
(1926);
Ordem Nacional da Legiao de Honra
(
Franca
) e Gra-Cruz da
Ordem Militar de Sao Bento de Avis
[
1
]
de
Portugal
(14 de Novembro de 1935),
[
2
]
e foi condecorado com a
Medalha da Vitoria
, a
Medalha Comemorativa das Campanhas
, Legenda: no Mar, a
Medalha Militar de Ouro de Comportamento Exemplar
, a
Medalha de Sobreviventes da Republica
em 1910, etc.
[
1
]
Casou com Carolina de Antas de Loureiro de Macedo (8 de Julho de 1881 - ?), filha de
Alfredo de Antas da Cunha e Brito Lopes de Macedo
e de sua mulher Capitolina Maria de Almeida de Loureiro, bisneta do 1.°
Barao de Sao Jose de Porto Alegre
, casada primeira vez em Dezembro de 1902 sem geracao com Antonio Maria de Noronha Cordeiro Feio (12 de Setembro de 1879 - 25 de Dezembro de 1909), sobrinho-bisneto do 1.º
Visconde das Fontainhas
, da qual teve dois filhos e uma filha:
[
1
]
Referencias