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Telescopio espacial CoRoT

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Telescopio espacial CoRoT
Descricao
Tipo Procurar por exoplanetas e estudar sismologia estelar
Operador(es) União EuropeiaESA / FrançaCNES
Identificacao NSSDC 2006-063A
Duracao da missao cerca de 2,5 anos
Propriedades
Massa 630kg
Missao
Data de lancamento 27 de dezembro de 2006 (17 anos)
Veiculo de lancamento Soyuz 2.1b
Local de lancamento CazaquistãoCosmodromo de Baikonur , Casaquistao
Fim da missao 2009
Portal Astronomia

O telescopio espacial CoRoT e um telescopio espacial que faz parte de uma missao astronomica e astrofisica que observara 120 mil estrelas dentro do disco da Via Lactea , com dois objetivos principais: [ carece de fontes ? ]

  1. Descobrir novos planetas extrassolares a partir da deteccao de transitos planetarios ;
  2. Estudar a rotacao e a conveccao nas estrelas atraves da sismologia estelar .

O CoRoT pretende ser a primeira missao cientifica a detectar planetas extrassolares do tipo terrestre alem de obter dados para uma melhor compreensao dos fenomenos da rotacao diferencial e da conveccao em estrelas. [ carece de fontes ? ]

O acronimo CoRoT (pronuncia-se "corro") vem justamente da fusao dessas tres palavras: COnveccao + ROtacao + Transitos . Mas tambem e homonimo de Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875), pintor parisiense que foi um dos grandes nomes da transicao entre o classicismo e o impressionismo nas artes plasticas , um nome adequado para uma missao que pretende pintar um novo quadro na astronomia moderna. [ carece de fontes ? ]

O projeto CoRoT foi desenvolvido pela Agencia Espacial Francesa ( CNES ), em conjunto com varios laboratorios franceses e parceiros internacionais, incluindo o Brasil . [ carece de fontes ? ]

O satelite pesa 630 kg, mede 4,1 metros de comprimento e 2,0 metros de diametro, tendo sido lancado por um foguete russo em dezembro de 2006 entrando em orbita circular polar [ carece de fontes ? ] a 896 km de altitude . O satelite porta um telescopio que, durante os dois anos e meio previstos para a duracao da missao, realizara observacoes em direcoes perpendiculares ao seu plano orbital , evitando a interferencia da luz refletida pela Terra . Durante o verao no hemisferio norte observara uma regiao do ceu perto da constelacao de Serpens . Durante o inverno no hemisferio norte observara numa regiao do ceu na direcao oposta, nas proximidades da constelacao de Monoceros . [ carece de fontes ? ]

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

O projeto do satelite CoRoT foi proposto em 1994 por cientistas e engenheiros do CNES . [ 1 ]

A missao principal do satelite era analisar pulsacoes de estrelas . [ carece de fontes ? ]

A pesquisa por planetas extrassolares era entao um objetivo secundario da missao. [ carece de fontes ? ]

Como missoes espaciais possuem um custo relativamente alto e a sismologia estelar nao e uma das areas de maior prioridade em astronomia, por diversas vezes, o projeto CoRoT foi ameacado de ser cancelado ou ter seu orcamento reduzido. [ carece de fontes ? ]

Por este motivo, a missao CoRoT adotou a pesquisa por planetas extrassolares como seu objetivo principal, ja que esta area e uma das prioridades da pesquisa na astronomia moderna e goza de grande interesse por parte do grande publico. Isto assegurou uma melhor promocao do projeto junto as autoridades governamentais e garantindo sua execucao. O estudo das pulsacoes estelares passou a ser o objetivo numero dois da missao.

O "mestre de obras" e o Centre National d´Etudes Spatiales ( CNES ), a agencia espacial francesa, que financiou cerca de 70% dos custos da missao, em cooperacao com a Agencia Espacial Europeia (ESA), a Alemanha , a Espanha , a Austria , a Belgica e o Brasil . O custo total do projeto foi de 170 milhoes de euros . O satelite foi construido pela Alcatel Alenia Space .

O CoRoT foi lancado em 27 de dezembro de 2006 por um foguete Soyuz 2.1.B do cosmodromo de Baikonur , no Cazaquistao . A missao foi projetado para durar dois anos e meio, mas em 2012 , CNES tinha estendido operacoes ate 2016 poucos dias antes da anomalia de 2 de novembro que colocou um ponto final na missao. [ 2 ] Durante a missao, o CoRoT recolheu quase 160 000 "curvas de luz" (variacao com o tempo de o brilho de uma estrela). Os alvos eram poucas estrelas brilhantes (160) observadas com grande precisao, e mais de 150 000 estrelas mais fracas para detectar um numero razoavel de planetas extrassolares, descobrir e interpretar as vibracoes de muitas estrelas, mas tambem tratar muitas outras questoes de fisica estelares tais como atividade, rotacao, sistema binario, etc. [ 3 ]

Descricao do satelite [ editar | editar codigo-fonte ]

O satelite pesa 630 kg, mede 4,1 metros de comprimento e 2,0 metros de diametro. [ carece de fontes ? ]

A energia necessaria para seu funcionamento e obtida atraves de dois paineis solares que fornecem uma potencia de 530 W . [ carece de fontes ? ]

O satelite utiliza uma plataforma Proteus, desenvolvida pela Alcatel . Sua carga util de 300 kg e composta de um telescopio refletor , afocal, com um espelho primario de 29 cm de diametro, acoplado a uma camera de grande abertura (10° de raio) contendo quatro CCDs de 2048 x 2048 pixeis cada, operando na faixa de luz visivel e cuja funcao e medir variacoes sutis que ocorrem na intensidade da luz das estrelas. [ carece de fontes ? ]

O satelite foi colocado em orbita circular polar , a 896 km de altitude , com um periodo orbital de 1 hora e 49 minutos. Este tipo de orbita, incomum para um satelite de observacao astronomica, impos inumeros problemas, sendo um desfio para a missao. A vida util minima do CoRoT e estimada em dois anos e meio. [ carece de fontes ? ]

A cada dia, serao transmitidos cerca de 900  Mb de dados para a Terra . [ carece de fontes ? ]

Propositos da missao [ editar | editar codigo-fonte ]

Durante seis meses, o CoRoT observara estrelas com magnitudes entre 4,5 e 15,5 em uma regiao do ceu na direcao do centro da galaxia . No final deste periodo, o satelite gira 180° e aponta para uma outra regiao do ceu na direcao oposta (na direcao do anticentro da galaxia ) que observara durante os seis meses seguintes. No final deste periodo, ele torna a girar 180° para repetir o ciclo de observacoes. [ carece de fontes ? ]

Nas observacoes o telescopio capta a luz vinda da direcao para onde aponta, formando uma imagem da regiao observada do ceu sobre o plano focal onde estao os quatro detectores CCDs . Cada CCD e um chip quadrado, com menos de 2 cm de lado, contendo uma matriz de 2048 x 2048 pixeis. Cada pixel funciona como um "contador de fotons", que "conta" os fotons que o atinge durante um certo periodo de tempo, chamado de "tempo de integracao". O CoRoT usa tempos de integracao de 1 segundo, 32 segundos ou 512 segundos, dependendo do proposito da medida.

No final de cada tempo de integracao, as contagens feitas pelos pixeis sao lidas pelo sistema de controle do CoRoT. Para se saber qual e a intensidade luminosa de uma estrela durante um tempo de integracao, basta somar as contagens dos pixeis sobre os quais se forma a imagem da estrela e converte-las para unidades adequadas. A curva das medidas em funcao do tempo e chamada de "curva de luz" da estrela.

Estrelas "normais" apresentam um brilho constante; suas curvas de luz sao praticamente uma linha reta. Existem estrelas , chamadas de " estrelas variaveis ", cujo brilho nao e constante e sim variavel. A variabilidade observada pode ter causas intrinsecas ou extrinsecas a estrela. Em outras palavras, ela pode ser causada por processos fisicos que estao ocorrendo no interior ou na superficie da estrela, ou por acao de algum agente externo.

Um exemplo de variabilidade com causas intrinsecas sao as pulsacoes periodicas observadas em estrelas pulsantes . O estudo dessas pulsacoes pode revelar como e o interior dessas estrelas e o que ocorre la dentro. Um exemplo de variabilidade com causas extrinsecas sao os eclipses ou os transitos planetarios que ocorrem quando um outro corpo celeste, uma outra estrela ou um planeta , passa diante da estrela observada, obstruindo sua luz.

A missao CoRoT possui dois programas cientificos principais. Um deles e o programa de "sismologia estelar" que ira estudar estrelas variaveis do tipo pulsante, mas que tambem procurara por outros tipos de estrelas variaveis , talvez tipos ainda nao conhecidos. O outro programa da missao e o programa de " exoplanetas " que procurara por planetas extrassolares, orbitando em torno das estrelas observadas. A grande ambicao do programa de exoplanetas e encontrar planetas menos massivos do que os que ja foram descobertos ate o presente, talvez, planetas com tamanho e massa similares aos da Terra .

Sismologia estelar [ editar | editar codigo-fonte ]

Uma imagem gerada por computador, mostrando o padrao de um oscilacao acustica de modo -p, tanto no interior como na superficie do Sol.

Dois dos quatro CCDs sao dedicados ao programa de sismologia estelar . Cada um eles observara cinco estrelas pulsantes durante cada periodo de cinco meses.

Estrelas sao esferas de gas ionizado, em equilibrio, sob efeito de sua propria gravidade . Sob certas condicoes, alguns tipos de estrelas podem oscilar em modos de pulsacao bem especificos de acordo com sua estrutura interna, tal como um instrumento musical ou o proprio globo terrestre. Essas pulsacoes sao causadas por mecanismos fisicos que ocorrem no interior dessas estrelas e que as tornam hidrostaticamente instaveis. As pulsacoes fazem com que o brilho da estrela sofra pequenas variacoes em relacao ao seu nivel medio. A analise dessas variacoes na luz da estrela nos permite inferir uma serie de informacoes sobre sua estrutura interna e sobre os fenomenos fisicos que ocorrem em seu interior.

Pulsacoes deste tipo foram observadas no Sol a cerca de trinta anos atras. Apesar do Sol estar tao proximo de nos comparado com as outras estrelas, as oscilacoes solares sao dificeis de serem detectadas porque sao muitissimo fracas. Mas, gracas aos estudos das oscilacoes solares, hoje sabemos como o Sol e estruturado por dentro e compreendemos melhor os fenomenos fisicos que ocorrem em seu interior e em sua superficie, alguns dos quais, afetam a vida na Terra .

A missao CoRoT pretende estender esse estudo a dezenas de outras estrelas, com massas, idades e composicoes quimicas superficiais diferentes. O desafio e bem maior, porque todas essas estrelas estao centenas de milhares ou ate milhoes de vezes mais distantes de nos que o Sol , e a luz que chega ate nos e muito mais fraca. Mas, o estudo dessas estrelas trara uma enorme quantidade de informacoes sobre a estrutura e evolucao estelar.

Um dos processos fisicos que mais interessa aos astronomos e a conveccao . A conveccao e um dos mecanismos de transporte de materia e energia que ocorrem no interior das estrelas. Sob certas condicoes de temperatura e pressao , porcoes de materia estelar em niveis mais profundos aquecem e dilatam subindo como "bolhas" para niveis mais superficiais, tal como ocorre quando a agua ferve. Atraves da conveccao , parte da energia termica produzida em camadas mais profundas da estrela e trazida a superficie. Por outro lado, a "agitacao" provocada pela conveccao tambem ajuda a misturar diferentes componentes quimicos da materia estelar.

Outro mecanismo que tambem participa do processo de mistura de materia no interior das estrelas e a rotacao . De um modo geral, as estrelas nao rotam como um corpo rigido , onde qualquer ponto sobre sua superficie ou em seu interior tem a mesma velocidade angular em relacao ao eixo de rotacao . Nas estrelas , um ponto proximo a um dos polos tem uma velocidade angular diferente de um ponto proximo ao equador. A velocidade angular tambem depende da posicao radial: um ponto sobre o plano do equador, na superficie da estrela, tem uma velocidade angular diferente de um ponto sobre o mesmo plano, mas no interior da estrela. Esse tipo de rotacao e chamada rotacao diferencial e afeta outros processos fisicos que ocorrem no interior estelar, como o processo de estratificacao interna, as pulsacoes, o comportamento magnetico, dentre outros.

A partir da analise da luz de dezenas de estrelas pulsantes , os astronomos pretendem compreender melhor como se dao esses dois processos, a conveccao e a rotacao e como eles afetam e sao afetados por outros processos fisicos ao longo da evolucao das estrelas. A parte da astronomia que estuda o interior das estrelas a partir das oscilacoes estelares e chamada de sismologia estelar ou asterosismologia .

Exoplanetas [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Exoplaneta
Sistema solar em escala. A maioria dos quase 200 exoplanetas descobertos ate 2006 (ano do lancamento do CoRoT) sao exoplanetas gigantes com tamanhos similares aos de Jupiter e Saturno . A missao CoRoT ambiciona fazer a descoberta de exoplanetas menores, inclusive de planetas rochosos, com tamanhos comparaveis com o da Terra, chamados de "planetas teluricos". (Da esquerda para a direita: o Sol, os planetas teluricos Mercurio, Venus, Terra e Marte; os planetas gigantes Saturno e Jupiter; e os planetas pequenos Urano e Netuno. O planeta anao, Plutao, aparece na extrema direita).

Os outros dois CCDs estao dedicados ao programa de pesquisa de exoplanetas.

O metodo usado pela missao CoRoT para detectar planetas extrassolares e baseado na deteccao de transitos planetarios , ou seja, na deteccao da passagem do planeta em frente da estrela em torno da qual ele orbita.

Durante sua passagem, o planeta obstrui parte da luz da estrela fazendo com que a intensidade da luz observada sofra uma pequena diminuicao em relacao ao seu nivel intensidade normal, o que aparece como depressoes em intervalos regulares na curva de luz da estrela.

Para que transitos planetarios sejam detectados, algumas condicoes precisam ser satisfeitas: (1) obviamente, a estrela observada deve ter um sistema planetario com pelo menos um planeta; (2) o plano orbital do planeta deve estar praticamente alinhado com a linha de visada do telescopio; (3) o periodo orbital deve ser suficientemente curto para que haja uma chance consideravel de que pelo menos um transito ocorra durante os cinco meses de observacao; (4) o planeta deve ser maior que um tamanho minimo, caso contrario, nao podera ser detectado.

Com se pode imaginar, apenas para uma pequena fracao das estrelas observadas essas condicoes serao satisfeitas simultaneamente. Por este motivo, um grande numero de estrelas devem ser observadas. Cerca de 10 mil estrelas (5 mil em cada CCD) serao monitoradas durante cada periodo de 5 meses da missao, totalizando 20 mil estrelas por ano, e cerca de 50 mil estrelas no final dos dois anos e meio da vida util minima prevista para o CoRoT.

O transito planetario de um planeta gasoso gigante dura algumas horas e provoca uma variacao de cerca de 1  % no brilho medido da estrela . Planetas pequenos, como a Terra provocam variacoes de ordem de 0,01 %, ou menos, muito proximas do nivel de ruido e por isto sao tao dificeis de serem detectados.

A missao CoRoT devera descobrir centenas de novos planetas gasosos gigantes, mas sera suficientemente sensivel para detectar planetas rochosos com um tamanho da ordem de duas vezes o tamanho da Terra .

Ate 26 de abril de 2024, um total geral de 5660 planetas em 4167 sistemas , com 896 sistemas tendo mais de um planeta , foram encontrados usando todos metodos de detecao.

Programas adicionais [ editar | editar codigo-fonte ]

Alem da asterosismologia e da busca de novos exoplanetas, varios outros programas em outros campos da astrofisica tambem se beneficiarao com as observacoes da missao CoRoT, como por exemplo:

Os projetos propostos pela comunidade astronomica foram examinados e selecionados pelo conselho cientifico da missao CoRoT.

Principais caracteristicas tecnicas [ editar | editar codigo-fonte ]

'
Massa total: 668 kg (antes do lancamento)
Carga util (instrumento): 300 kg
Comprimento total: 4,1 m
Diametro: 1,9 m
Potencia total disponivel: 530 W
Potencia do instrumento: 150 W
Comprimento do telescopio: 3,2 m
Tipo de telescopio: refletor, dois espelhos parabolicos
Espelho primario (diam.): 30 cm
Campo de visao: 2,8° x 2,8°
Distancia focal: 1,1 m
Precisao de apontamento: 0,2 arcsec
Primeira luz: 17 de janeiro de 2007
Capacidade de manobra: 120 m/s
Volume de telemetria: 1,5 GB /dia
Capacidade de memoria: 2 GB
Orbita: circular inercial polar
Altitude da orbita: 896 km
Perigeu: 896 km
Apogeu: 905 km
Inclinacao da orbita: 90°
Inclinacao orbital: polar
Delta V: 90 m/s
Periodo original: 103 minutos
Lancamento: 27 de dezembro de 2006
Extracao: 2007
Vida util: 2,5 anos (minimo)
Codigo Internacional: 2006-063A

Fases da missao [ editar | editar codigo-fonte ]

Cronograma [ editar | editar codigo-fonte ]

Lancamento [ editar | editar codigo-fonte ]

O foguete Soyuz 2.1.B que colocou o satelite CoRoT em orbita, foi lancado com sucesso do cosmodromo de Baikonur , no Cazaquistao , dia 27 de dezembro de 2006 as 15:32 GMT (12:23, horario de Brasilia).

O foguete foi lancado pela Agencia Espacial Russa , Roscosmos e o lancamento foi transmitido pela Internet [1] .

Poucas horas depois do lancamento, o CoRoT foi colocado em sua orbita definitiva.

Em seguida, os paineis solares foram desdobrados e o posicionamento do satelite em relacao ao Sol foi ajustado de forma a permitir uma carga maxima de eletricidade .

A seguir, foram realizados testes de posicionamento e comunicacao com as estacoes terrestres de rastreio. Tudo funcionou como previsto. O satelite foi ligado na tarde de 2 de janeiro de 2007 . Seus sistemas foram testados e mais uma vez tudo funcionou corretamente.

Os dados foram transmitidos para o centro de operacoes do CNES , em Toulouse , na Franca .

A primeira luz do instrumento esteve prevista para o dia 17 de janeiro de 2007 e a primeira imagem do ceu para o dia 18 do mesmo mes.

O satelite comecou em seguida o Initial Run de cerca de 60 dias (fevereiro-marco) e o primeiro Long Run cientifico (cerca de 5 meses) no inicio de abril de 2007 .

Primeira Luz [ editar | editar codigo-fonte ]

Dia 17 de janeiro de 2007 foi enviado o comando para abertura do diafragma (dispositivo que controla a passagem de luz em sistema otico). Minutos depois, o diafragma estava aberto. Durante a noite de 18 de janeiro de 2007 o CoRoT enviou sua primeira imagem com sucesso.

Descobertas [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 3 de maio de 2007 foi anunciado que a missao CoRoT havia descoberto um "Jupiter quente" orbitando uma estrela do tipo solar a 1500  anos-luz de distancia da Terra . Este planeta tem um raio de aproximadamente 1,78 R J (raios de Jupiter), uma massa de 1,3 M J (massas de Jupiter) e com um periodo orbital de 1,5 dias. [ 4 ] [ 5 ]

Em 20 de dezembro de 2007 , novos resultados foram divulgados, anunciando que um segundo planeta extrassolar, COROT-2b , havia sido descoberto.

Este planeta teria um raio 1,4 R J e 3,5 M J , com um periodo orbital de pouco menos de dois dias. [ 6 ]

Desde entao, varias outras descobertas de planetas extrassolares foram anunciadas pela Missao CoRoT.

Planetas extrassolares descobertos pelo CoRoT [ editar | editar codigo-fonte ]

Estrela Constelacao Ascensao reta Declinacao Mag.
aparente
Distancia
( ly )
Tipo
espectral
Planeta Massa
(M J .sin i)
Raio
(R J )
Periodo
orbital

( d )
Semieixo
maior

( UA )
Excentricidade
orbital
Inclinacao
( ° )
Ano da
descoberta
Ref.
COROT-1 Monoceros 06 h  48 m  19 s ?03° 06′ 08″ 13.6 1560 G0V b 1.03 1.49 1.5089557 0.0254 0 85.1 2007
COROT-2 Serpens 19 h  27 m  07 s +01° 23′ 02″ 12.57 930 G7V b 3.31 1.465 1.7429964 0.0281 0 87.84 2007
COROT-3 Aquila 19 h  28 m  13.265 s +00° 07′ 18.62″ 13.3 2200 F3V b 21.66 1.01 4.25680 0.057 0 85.9 2008
COROT-4 Monoceros 06 h  48 m  47 s ?00° 40′ 22″ 13.7 F0V b 0.72 1.19 9.20205 0.090 0 90 2008
COROT-5 Monoceros ? a 06 h  45 m  07 s +00° 48′ 55″ 14 F9V b 0.459 1.28 4.0384 2008
COROT-6 Aquila ? a 18 h  44 m  18 s +06° 39′ 48″ 13.9 F5V b 3.3 1.16 8.89 2009
COROT-7 Monoceros 06 h  43 m  49.0 s ?01° 03′ 46.0″ 11.668 489 G9V b <0.066 0.150 0.853585 0.0172 0 80.1 2009 [ 7 ]
COROT-8 Aquila 06 h  43 m  49.0 s -01° 03′ 46″ 11.7 490 K0V b 0.22 0.57 6.21229 2010
COROT-9 Serpens 18 h  43 m  09.0 s +06° 12′ 15″ 13.7 G3V b 0.84 1.05 95.2738 2010
COROT-10 Aquila 19 h  24 m  15 s +00° 44′ 46″ 15.22 K1V b 2.75 0.97 13.2406 2010
COROT-11 Serpens 18 h  42 m  45 s +05° 56′ 16″ 12.94 F6V b 2.33 1.43 2.99433 2010
COROT-12 Monoceros 06 h  43 m  04 s -01° 17′ 47″ 15.52 G2V b 0.917 1.44 2.828042 2010
COROT-13 Monoceros 06 h  50 m  53 s .-05° 05′ 11″ 15.04 G0V b 1.308 0.885 4.03519 2010
COROT-14 Monoceros 06 h  53 m  42 s -05° 32′ 10″ 16.03 F9V b 7.6 1.09 1.51214 2010
COROT-15 Monoceros 06 h  28 m  27.819 s +06° 11′ 10.54″ F7V b 2010 [ 8 ]
COROT-16 Scutum 18 h  34 m  06 s ?06° 00′ 09″ 15.63 2740 G5V b 0.535 1.17 5.3523 0.0618 0.33 85.01 2011 [ 9 ]
COROT-17 Scutum 18 h  34 m  47 s -06° 36′ 44 ″ 15.46 3001 G2V b 2.43 1.02 3.768125 0.0461 0 88.34 2011 [ 10 ]
COROT-18 Monoceros 06 h  32 m  41 s -00° 01′ 54″ 14.99 2838 G9 b 3.47 1.31 1.9000693 0.0295 <0.08 86.5 2011 [ 11 ]
COROT-19 Monoceros 06 h  28 m  08 s -00° 01′ 01″ 14.78 2510 F9V b 1.11 1.45 3.89713 0.0518 0.047 87.61 2011 [ 12 ]
COROT-20 Monoceros 06 h  30 m  53 s +00° 13′ 37″ 14.66 4012 G2V b 4.24 0.84 9.24 0.0902 0.562 88.21 2011 [ 13 ]
COROT-21 Monoceros 06 h  44 m  12.636 s -00° 17′ 57.06″ 16 F8IV b 2.26 1.30 2.72474 0.0417 0 86.8 2011 [ 14 ]
[ 15 ]
COROT-22 Serpens 18 h  42 m  40 s +06° 13′ 08″ 11.93 2052 G0IV b < 0.15 0.52 9.7566 0.094 < 0.6 89.4 2011
COROT-23 Serpens 18 h  39 m  08 s +04° 21′ 28″ 15.63 1956 G0V b 2.8 1.05 3.6314 0.0477 0.16 85.7 2011 [ 16 ]
COROT-24 Monoceros 06 h  47 m  41 s -03° 43′ 09″ 4413 b < 0.1 0.236 5.1134 2011
COROT-24 Monoceros 06 h  47 m  41 s -03° 43′ 09″ 4413 c 0.173 0.38 11.749 2011
COROT-27 Serpens 18 h  33 m  59.003 s +05° 32′ 18.30″ 4413 G2 b 10.39±0.55 1.01±0.04 3.58 0.048 <0.065 2013 [ 17 ]
[ 18 ]

Participacao brasileira [ editar | editar codigo-fonte ]

O projeto CoRoT esta sendo encabecado pela Franca e conta com a participacao da Alemanha , Espanha , Belgica , Austria e Brasil .

Dos 120 milhoes de euros do orcamento da missao, o Brasil entrou com cerca de 2 milhoes de euros , porem a maior contribuicao brasileira foi a antena de recepcao de dados na "Estacao de Satelites Cientificos" (ESC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( INPE ), em Alcantara , no estado do Maranhao . [ 19 ]

Esta estacao, localizada abaixo da linha do Equador , e altamente estrategica para a missao CoRoT pois aumenta significatimente a capacidade de recepcao dos dados enviados pelo satelite.

A razao disso decorre do fato do CoRoT estar em orbita circular polar a uma altitude de 826 km. Nesse tipo de orbita, o satelite passa sobre os dois polos, cruzando os hemisferios norte e sul.

Os dados cientificos coletados vao sendo armazenados na memoria do computador de bordo.

Os dados armazenados precisam ser periodicamente transmitidos a Terra , liberando espaco para novos dados.

A missao CoRoT ja contava com uma estacao de recepcao de dados no hemisferio norte , na localidade espanhola de Villafranca , proxima a Madri , para a qual pode transmitir uma parte dos dados armazenados. Sem uma estacao no hemisferio sul , o satelite nao poderia descarregar o restante dos dados, implicando em uma perda de cerca de 50% dos dados observados.

Foi a primeira vez que os astronomos brasileiros participaram da construcao de um satelite cientifico, tendo o mesmo direito de seus parceiros europeus de explorar os dados cientificos obtidos.

O principal responsavel pela participacao brasileira na missao CoRoT foi o Prof. Dr. Eduardo Janot Pacheco do Instituto de Astronomia, Geofisica e Ciencias Atmosfericas (IAG) da Universidade de Sao Paulo ( USP ) quando esteve em contato em 1999 com a principal pesquisadora da missao, Dra. Anne Baglin do Laboratoire d'Etudes Spatiales et Instrumentation Astrophysique (LESIA) do Observatorio de Paris , em Meudon , a poucos quilometros da capital francesa.

Nos anos seguintes, Janot Pacheco conseguiu convencer a comunidade cientifica da importancia da participacao do Brasil na missao CoRoT.

Juntamente com o Prof. Dr. Jose Renan de Medeiros do Departamento de Fisica Teorica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), conseguiu engajar cerca de 70 astronomos e estudantes dos principais centros de pesquisa astronomica do pais:

Cientistas brasileiros estiveram diretamente envolvidos na selecao dos alvos da missao, no desenvolvimento de software para controle do satelite, e para tratamento e analise de dados.

Missoes Similares [ editar | editar codigo-fonte ]

Missao MOST [ editar | editar codigo-fonte ]

A missao MOST foi desenvolvida pelo Canada para estudar a microvariabilidade e as oscilacoes das estrelas, de um modo muito parecido como a missao CoRoT o faz. O MOST consiste em um pequeno satelite, com tamanho e formato de uma valise de 65 cm x 65 cm e 30 cm de profundidade, contendo um pequeno telescopio refletor e uma camera com dois detectores CCDs .

Enquanto um dos CCDs faz medidas fotometricas da luz das estrelas, o outro capta imagens que sao usadas para manter o satelite corretamente orientado.

O foguete que colocou o satelite em orbita foi lancado em outubro de 2003 e logo em seguida o MOST entrou em operacao.

Embora o objetivo principal da missao MOST seja o estudo de estrelas variaveis atraves da sismologia estelar , ela tambem ira procurar por evidencias de exoplanetas gigantes.

Missao Eddington [ editar | editar codigo-fonte ]

A Agencia Espacial Europeia (ESA) pretendia lancar ao espaco em 2008 , um satelite contendo quatro telescopios , cada um com um espelho primario de 60 cm de diametro conectado a uma camera CCD . O satelite era parte da missao Eddington que, tal como a missao CoRoT, teria como objetivo estudar a estrutura interna das estrelas atraves da asterosismologia e procurar por exoplanetas . Durante os dois primeiros anos da missao, cada um dos quatro telescopios observaria em torno de 50 mil estrelas durante intervalos de um a tres meses.

Ao todo seriam monitoradas 200 mil estrelas . Os dados fotometricos colhidos permitiriam a deteccao de frequencias de oscilacao estelar com uma precisao de 0,1  uHz a 0,3uHz.

Durante os tres anos seguintes, a missao Eddington iria observar continuamente 100 mil estrelas em uma unica regiao do ceu, com o objetivo de descobrir novos exoplanetas por meio da deteccao de transitos planetarios . Os instrumentos da missao seriam suficientemente sensiveis para detectar pequenos planetas rochosos, do tipo terrestres, com periodos orbitais de ate um ano. A missao Eddington chegou a ser aprovada pela ESA em maio de 2002 , mas em 2003 a agencia foi obrigada a cancelar a missao devido a problemas orcamentarios.

Missao Kepler [ editar | editar codigo-fonte ]

A NASA lancara em 2008 o telescopio espacial Kepler que observara durante quatro anos continuos as 100 mil estrelas mais brilhantes do ceu, sendo capaz de detectar planetas rochosos pequenos do tamanho da Terra e com periodos orbitais da ordem de um ano. Em outras palavras, o missao Kepler sera capaz de detectar planetas similares a Terra , orbitando ao redor de estrelas similares ao Sol , com um raio orbital , similares aos da Terra .

Missao Darwin [ editar | editar codigo-fonte ]

Quando os astronomos ja tiverem descoberto um bom numero de exoplanetas , entao poderao procurar por sinais de vida .

A Agencia Espacial Europeia (ESA) pretende continuar a pesquisa iniciada pelo CoRoT na segunda decada do seculo XXI, atraves da missao Darwin, um novo projeto espacial que colocara em orbita oito satelites cada um portando um telescopio .

O principal objetivo da missao Darwin sera encontrar lugares mais provaveis para o desenvolvimento de vida, pelo menos como a conhecemos.

A missao Darwin fara observacoes em infravermelho , porque a vida na Terra deixa suas marcas em nossa atmosfera nesses comprimentos de onda.

A atividade biologica na Terra produz gases que se difundem em nossa atmosfera.

Por exemplo, as plantas produzem oxigenio e animais expelem dioxido de carbono e metano .

Quando a luz da estrela em torno da qual o planeta orbita passa atraves de sua atmosfera, esta absorve certos comprimentos de onda da luz passante, na faixa do infravermelho. A analise espectral dessa luz mostra informacoes sobre a composicao quimica da atmosfera do planeta.

A frota de oito espaconaves observara 1000 das mais proximas estrelas, procurando por planetas rochosos e analisando suas atmosferas, em busca de evidencias de possivel vida.

Missao Espacial de Interferometria [ editar | editar codigo-fonte ]

Apos a missao Kepler , a NASA pretende lancar em 2009 a Space Interferometry Mission ou SIM .

O instrumento principal desta missao e um interferometro , composto por tres telescopios , que sera usado para medir a distancia de algumas centenas de estrelas proximas, com uma precisao 100 vezes maior do que se consegue atualmente. A medida precisa da distancia de uma estrela possibilita uma determinacao tambem mais precisa de seus parametros fisicos, tal como a temperatura superficial efetiva, o brilho real, a massa estelar, bem como a composicao quimica superficial.

Atraves da interferometria , o SIM podera medir pequenas perturbacoes na posicao das estrelas, resultantes do movimento reflexo devido ao movimento orbital de exoplanetas .

Os instrumentos sao suficientemente sensiveis para detectar a presenca de planetas tao pequenos quanto a Terra , bem como planetas gigantes gasosos mais distantes, alvos potenciais para uma outra missao da NASA , o Terrestrial Planet Finder .

Ao contrario da missao CoRoT, o SIM usara a astrometria como tecnica de deteccao de exoplanetas .

Terrestrial Planet Finder [ editar | editar codigo-fonte ]

A missao Terrestrial Planet Finder ( TPF ), que poderia ser traduzida como "Cacador de Planetas Terrestres", e o nome de uma futura missao espacial da NASA que estudara todos os aspectos dos exoplanetas : desde de sua formacao e desenvolvimento em discos de poeira e gas ao redor de estrelas recem formadas ate as caracteristicas dos planetas orbitando ao redor de estrelas proximas.

A TPF fara um levantamento estatistico da distribuicao de massa e tamanhos dos exoplanetas, bem como estudara a possibilidade de vida sobre suas superficies.

Wide Field Infrared Explorer [ editar | editar codigo-fonte ]

O Wide Field Infrared Explorer ou WIRE, e um caso interessante. O WIRE e um satelite colocado em orbita em 1999 e projetado originalmente para fazer um levantamento por quatro meses do ceu inteiro, procurando especialmente por galaxias starburst e por protogalaxias brilhantes. Um acidente fez com que a tampa que protegia o telescopio de poeira e da luz solar fosse ejetada, o que fez com que o sistema de resfriamento dos detectores infravermelhos ficasse exposto a luz solar e o fluido de refrigeracao evaporasse. As operacoes do satelite foram entao re-planejadas: a camera a bordo para seguimento de estrelas passou a ser utilizada no monitoramento continuo e por longo tempo de estrelas brilhantes, com o objetivo de detectar e observar estrelas variaveis e procurar por transitos de grandes objetos (possiveis exoplanetas diante das mesmas).

Referencias

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Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]