Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Merito

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
  Nota: Nao confundir com Ordem da Torre e Espada , ordem historica monastico-militar.
Ordem Militar da Torre e Espada
Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Merito
Descricao
Pais Portugal Portugal
Outorgante Presidente da Republica
Criacao 1459
Tipo Ordem Militar
Motto Valor, Lealdade e Merito
Elegibilidade Por meritos excecionalmente distintos em orgaos de soberania ou no comando de tropas em campanha;
Heroismo militar ou civico;
Abnegacao e sacrificio pela Patria ou pela Humanidade.
Estado Ativa
Organizacao
Grao-Mestre Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
Chanceler Jaime Gama
Graus Grande-Colar (GColTE)
Gra-Cruz (GCTE)
Grande-Oficial (GOTE)
Comendador (ComTE)
Oficial (OTE)
Cavaleiro (CvTE)
Agraciados Relacao de Membros
Membros Titulares
Membros Honorarios
Hierarquia
Inferior a Nenhuma
Superior a Medalha de Valor Militar
Fita

A Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Merito e a mais elevada ordem honorifica de Portugal , tendo sido criada pelo rei D. Afonso V em 1459. [ 1 ] [ 2 ] Foi renovada por D. Joao VI , enquanto Principe-Regente , em 13 de maio de 1808 e por D. Pedro IV , tambem enquanto Regente do Reino , em 28 de julho de 1832. Foi a unica ordem honorifica que se manteve sempre ativa, mesmo no periodo de 1910 a 1917-18 quando as restantes ordens militares foram extintas. Atualmente e concedida por Decreto do Presidente da Republica . [ 2 ]

A Ordem Militar da Torre e Espada e uma das ordens honorificas mais antigas e exclusivas da Europa . Apenas pode ser outorgada por meritos excecionalmente distintos em orgaos de soberania ou no comando de tropas em campanha ; por heroismo militar ou civico; ou por abnegacao e sacrificio pela Patria ou pela humanidade . [ 3 ]

A Ordem Militar da Torre e Espada tem 6 graus: Grande-Colar (grau especial), Gra-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. No caso de feitos heroicos em campanha a condecoracao e outorgada com palma . O grau de Grande-Colar e outorgado ex officio (isto e independentemente de agraciamento) aos antigos Presidentes da Republica Portuguesa no fim do seu mandato e, excepcionalmente, a Chefe de Estado estrangeiros com especial ligacao a Portugal . [ 4 ]

O Grao-Mestre da Ordem, usando como insignias o Grande-Colar, e, tal como nas demais ordens honorificas portuguesas , por inerencia o Presidente da Republica , cargo exercido desde 2016 pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa . [ 5 ]

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Ordem da Torre e Espada

Origens [ editar | editar codigo-fonte ]

A Ordem da Torre e Espada ou simplesmente Ordem da Espada (posteriormente chamada Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada) e uma ordem militar portuguesa fundada por D. Afonso V em 1459, constituindo, desde o seu inicio, a mais alta ordem de cavalaria do Reino de Portugal .

Pretendia assemelhar-se a Mais Nobre Ordem da Jarreteira e a Ordem do Tosao de Ouro , pelo que se tornou a mais ilustre e importante ordem nacional. Assemelhava-se a estas e distinguia-se das demais, Ordem de Cristo , Ordem de Avis , Ordem de Santiago e Ordem de Malta por, ao contrario destas, nao ser uma ordem territorial e senhorial, [ 6 ] mas apenas uma ordem militar de cavalaria a antiga, com um caracter honorifico , como uma especial graca regia que aproximava os seus agraciados do poder real, tal como as suas contrapartes inglesa e borgonhesa.

Segundo o Dr. Antonio do Valle-Domingues, esta ordem foi instituida por D. Afonso V para condecorar os cavaleiros que fossem as conquistas ou cruzada do Norte de Africa e que estes seriam sempre apenas vinte e sete, correspondentes ao mesmo numero de anos da sua idade de entao.

Conta-se que a sua simbologia e mito teve origem na seguinte lenda: "Havia na capital da Mauritania, na cidade de Fez, uma torre em cujo capitel estava uma espada enterrada ate metade e dizia-se que ela seria tirada por um principe, que a conquistaria, e que nesse dia tomaria para si toda a regiao e imperio". [ 7 ]

Cavaleiros Fundadores [ editar | editar codigo-fonte ]

Aquando da sua criacao em 1459 a Ordem Militar da Torre e Espada teve 27 cavaleiros fundadores, o Rei como Grao-Mestre, o Principe Herdeiro e mais 25 cavaleiros: [ 7 ] [ 8 ] [ 9 ]

Reformas [ editar | editar codigo-fonte ]

No sentido de agraciar os mais relevantes servicos, tanto dos seus vassalos como de ilustres estrangeiros, nomeadamente os ingleses e outros que, por nao serem catolicos, nao podiam ser agraciados com as demais Ordens Militares, o Principe Regente D. Joao (futuro D. Joao VI ), em nome de sua mae a rainha D. Maria I , em 13 de maio de 1808, estando no Brasil , decide renovar esta Ordem para melhor servir a Casa Real Portuguesa . [ 10 ] [ 11 ]

A Ordem foi mais tarde reformulada por D. Pedro IV , ja como regente em nome de sua filha, a rainha D. Maria II , por alvara de 28 de julho de 1832, durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). Nesta reforma, a Ordem adquire o novo nome de “A antiga e muito nobre Ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito” e uma vez mais se destacam, como motivos para obtencao da Ordem, “o merecimento pessoal, assinalado feito de armas, ou de coragem ou de devocao civica”. [ 10 ]

Motivos de concessao [ editar | editar codigo-fonte ]

A Ordem Militar da Torre e Espada apenas pode ser conferida em tres casos: [ 3 ]

  • Por meritos excecionalmente distintos no exercicio das funcoes dos cargos supremos dos orgaos de soberania ou no comando de tropas em campanha.
  • Por feitos excecionais de heroismo militar ou civico.
  • Por atos ou servicos excecionais de abnegacao e sacrificio pela Patria ou pela Humanidade.

Graus [ editar | editar codigo-fonte ]

O Presidente da Republica e por inerencia Grao-Mestre de todas as ordens honorificas portuguesas . Os Presidentes da Republica, aquando do final do mandato, recebem ex officio (isto e sem necessidade de ato de agraciamento) o grau de Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada. [ 5 ]

Tal como nas restantes ordens , a Ordem Militar da Torre e Espada tem duas categorias de membros: titulares e honorarios. Sao titulares os cidadaos portugueses agraciados com a Ordem, sendo honorarios os cidadaos estrangeiros e as instituicoes e localidades nacionais ou estrangeiras condecoradas. [ 12 ]

A Ordem inclui seis graus, em ordem decrescente de preeminencia: [ 4 ]

O grau de Grande-Oficial foi criado em 1896, sendo hierarquicamente alocado entre os graus de Gra-Cruz e Comendador. Posteriormente, em 1939, foi criado o grau de Grande-Colar, grau maximo da Ordem. [ 13 ]

Quando a condecoracao se destine a galardoar feitos heroicos em campanha militar e concedida com palma :

Tal como nas demais ordens honorificas portuguesas , o titulo de Membro-Honorario (MHTE) pode ser atribuido a instituicoes e localidades. [ 14 ]

Para alem dos cidadaos nacionais tambem os cidadaos estrangeiros podem ser agraciados com esta Ordem. [ 15 ] [ 16 ]

Durante um breve periodo, entre 26 de setembro de 1917 e 6 de dezembro de 1918, a Ordem esteve organizada em 4 graus: 1ª Classe, 2ª Classe, 3ª Classe e 4ª Classe. Com o retomar da hierarquia tradicional em 1918, por Decreto do Presidente Sidonio Pais , foi aplicada a seguinte correspondencia: 1ª Classe ? Gra-Cruz, 2ª Classe ? Grande-Oficial, 3ª Classe ? Oficial e 4ª Classe ? Cavaleiro. [ 17 ] [ 18 ]

Insignias [ editar | editar codigo-fonte ]

Sao insignias da Ordem Militar da Torre e Espada o colar, a banda, a placa e a medalha. Sao ainda insignias da Ordem a miniatura e a roseta. [ 19 ]

Distintivo [ editar | editar codigo-fonte ]

Distintivo da Ordem Militar da Torre e Espada.

O distintivo da Ordem Militar da Torre e Espada e uma estrela de cinco pontas de esmalte branco perfilada de ouro, assente sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde perfilada e frutada de ouro, tendo entre as duas pontas superiores uma torre de ouro e iluminada de azul, sendo a estrela carregada, ao centro, de um circulo de ouro com uma espada de esmalte azul, posta em faixa sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde e realcada de ouro, tudo envolvido por coroa circular de esmalte azul filetada de ouro, com a legenda "Valor, Lealdade e Merito", em letras maiusculas de ouro. No reverso, ao centro e em campo de esmalte azul, o escudo nacional, circundado da legenda "Republica Portuguesa", em letras maiusculas de ouro.

A cor da Ordem e o azul ferrete.

Colar [ editar | editar codigo-fonte ]

Ao grau de Grande-Colar pertence um colar formado, alternadamente, por torres de ouro e iluminadas de azul, e espadas de esmalte azul dispostas sobre coroas de carvalho de esmalte verde perfiladas e frutadas de ouro, suspensas em corrente dupla dourada. Ao centro, sobre duas espadas de esmalte azul cruzadas e suportada por dois dragoes de ouro, uma torre do mesmo metal e iluminada de azul. O colar tem pendente o distintivo da Ordem, com a torre coberta.

Aos graus de Gra-Cruz, Grande-Oficial, Comendador e Oficial cabe um colar de ouro esmaltado formado por espadas de esmalte azul, dispostas sobre coroas de carvalho de esmalte verde perfiladas e frutadas, e torres iluminadas de azul, encadeados alternadamente, tendo pendente o distintivo da Ordem, com a torre coberta.

Aos cavaleiros e damas cabe um colar de prata esmaltada, no restante identico aos colares dos graus de Gra-Cruz a Oficial.

Banda [ editar | editar codigo-fonte ]

A banda, reservada aos graus de Grande-Colar e Gra-Cruz, e de seda azul ferrete, posta a tiracolo da direita para a esquerda, tendo pendente sobre o laco o distintivo.

Placa [ editar | editar codigo-fonte ]

Aos graus de Grande-Colar, Gra-Cruz e Grande-Oficial cabe uma placa pentagonal de ouro esmaltado, em raios abrilhantados, carregada de uma estrela da Ordem, com uma torre, coberta, de ouro e iluminada de azul, entre as duas pontas superiores.

Aos Comendadores e outorgada uma placa pentagonal de prata esmaltada, no restante identica a dos graus superiores.

Medalha [ editar | editar codigo-fonte ]

Os oficiais e cavaleiros usam uma medalha com o distintivo suspenso de fita azul ferrete, com fivela dourada. No caso dos oficiais dispoe de uma roseta da cor da fita sobre a fivela.

As senhoras agraciadas usam laco em vez de medalha. O laco dispoe de roseta no no para o grau de oficial, sendo simples para as damas.

Miniatura e roseta [ editar | editar codigo-fonte ]

Sao ainda insignias da Ordem a miniatura e a roseta.

A miniatura, identica para todos os graus, consta do distintivo em miniatura suspenso de uma pequena fita de seda azul ferrete.

A roseta, da cor da Ordem, tem as seguintes diferencas: roseta filetada interiormente de ouro para Grande-Colar, roseta com galao de ouro para Gra-Cruz, roseta com galao de ouro e prata para Grande-Oficial, roseta com galao de prata para Comendador, roseta singela para Oficial e fita sem roseta para Cavaleiro ou Dama.

Uso de insignias [ editar | editar codigo-fonte ]

Os condecorados com a Ordem Militar da Torre e Espada podem usar tantas insignias quantos os graus que lhes tiverem sido concedidos.

Aos militares condecorados com a Ordem e permitido o uso das insignias respetivas, em passeio, com qualquer uniforme. [ 19 ]

Honras militares [ editar | editar codigo-fonte ]

Os agraciados com a Ordem Militar da Torre e Espada, sejam militares ou civis, tem direito as seguintes honras militares (se nao tiveram outras superiores): [ 19 ]

  • Grande-Colar e Gra-Cruz ? general
  • Grande-Oficial ? coronel
  • Comendador ? tenente-coronel
  • Oficial ? major
  • Cavaleiro ou Dama ? alferes

Heraldica [ editar | editar codigo-fonte ]

Colar heraldico da Ordem.

As personalidades, instituicoes e localidades agraciadas com a Ordem Militar da Torre e Espada tem direito ao uso do colar heraldico da Ordem nos respectivos brasoes de armas ou insignias.

O colar heraldico da Ordem e formado por espadas de esmalte azul, dispostas sobre coroas de carvalho de esmalte verde perfiladas e frutadas, e torres de ouro iluminadas de azul, encadeados alternadamente, tendo pendente o distintivo da Ordem, com uma estrela de cinco pontas de esmalte branco perfilada de ouro, assente sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde perfilada e frutada de ouro, tendo entre as duas pontas superiores uma torre de ouro e iluminada de azul, sendo a estrela carregada, ao centro, de um circulo de ouro com uma espada de esmalte azul, posta em faixa sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde e realcada de ouro, tudo envolvido por coroa circular de esmalte azul filetada de ouro, com a legenda "Valor, Lealdade e Merito", em letras maiusculas de ouro.

As cidades e as instituicoes militares condecoradas com a Ordem usam tradicionalmente o respectivo colar heraldico nos seus brasoes de armas.

Conselho [ editar | editar codigo-fonte ]

Como Chanceler do Conselho das Antigas Ordens Militares , que inclui a Ordem Militar da Torre e Espada, foi nomeado em 2016 o antigo Presidente da Assembleia da Republica Jaime Gama , [ 20 ] tendo sido reconduzido em 2021. [ 21 ] Jaime Gama sucedeu ao General Vasco Rocha Vieira , que exerceu as funcoes de Chanceler de 2011 a 2016. [ 22 ]

Membros presentes da Ordem [ editar | editar codigo-fonte ]

A Ordem Militar da Torre e Espada e presentemente constituida por 19 membros: 13 titulares e 6 honorarios.

Grao-Mestre [ editar | editar codigo-fonte ]

Grau Membro Idade Investidura
Grande-Colar Doutor Marcelo Rebelo de Sousa , Presidente da Republica 75 9 de marco de 2016

Membros Titulares [ editar | editar codigo-fonte ]

Grau Membro Idade Alvara Outorgante
Grande-Colar Portugal General Antonio Ramalho Eanes , 16.º Presidente da Republica 89 9 de marco de 1986 ex officio
Portugal Doutor Anibal Cavaco Silva , 19.º Presidente da Republica 84 9 de marco de 2011 ex officio
Portugal Doutor Marcelo Rebelo de Sousa , 20.º Presidente da Republica 75 9 de marco de 2021 ex officio
Gra-Cruz Portugal General Vasco Rocha Vieira , Governador de Macau 84 18 de dezembro de 2015 Cavaco Silva
Oficial com palma Portugal Coronel Antonio Ribeiro da Fonseca 75 6 de julho de 1973 Americo Thomaz
Portugal Coronel Fernando Lobato de Faria 87 6 de julho de 1973 Americo Thomaz
Portugal Coronel Tirocinado Raul Folques 84 9 de outubro de 2015 Cavaco Silva
Oficial Portugal Major-General Jose Ramos Lousada 85 2 de junho de 1969 Americo Thomaz
Portugal Coronel Orlando Gomes de Amaral 91 28 de junho de 1972 Americo Thomaz
Portugal Alferes Antonio do Casal Martins 73 20 de junho de 1973 Americo Thomaz
Portugal Major-General Heitor Hamilton Almendra 91 15 de marco de 1985 Ramalho Eanes
Portugal Helder Costa Almeida 71 22 de julho de 1998 Sampaio
Cavaleiro com palma Portugal Sargento-Mor Manuel Martins Teixeira 83 31 de maio de 1971 Americo Thomaz

Membros Honorarios [ editar | editar codigo-fonte ]

Grau Membro Idade Alvara Outorgante
Grande-Colar Espanha Rei Juan Carlos I de Espanha 86 11 de setembro de 2000 Sampaio
Espanha Rei Filipe VI de Espanha 56 28 de novembro de 2016 Rebelo de Sousa
Reino Unido Rei Carlos III do Reino Unido 75 15 de junho de 2023 Rebelo de Sousa
Gra-Cruz Brasil Fernando Collor de Mello , Presidente do Brasil 74 2 de julho de 1991 Soares
Brasil Doutor Fernando Henrique Cardoso , Presidente do Brasil 92 6 de novembro de 2002 Sampaio
Brasil Luiz Inacio Lula da Silva , Presidente do Brasil 78 5 de marco de 2008 Cavaco Silva

Oficios [ editar | editar codigo-fonte ]

Chanceler: Jaime Gama
Secretario-Geral: Ana Cristina Batista
Os titulares dos oficios nao sao membros da Ordem mas exercem funcoes no ambito da mesma.

Grandes-Colares [ editar | editar codigo-fonte ]

Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada

O Grande-Colar e o mais alto grau da Ordem Militar da Torre e Espada e constitui a maxima honra outorgavel no ambito das Ordens Honorificas Portuguesas . E usado pelo Presidente da Republica enquanto Grao-Mestre da Ordem. E reservado ex officio aos Antigos Presidentes da Republica . Foi ainda outorgado a titulo excepcional a Chefes de Estado estrangeiros com uma especial ligacao a Portugal .

Grao-Mestre [ editar | editar codigo-fonte ]

Grandes-Colares Titulares [ editar | editar codigo-fonte ]

Grandes-Colares Honorarios [ editar | editar codigo-fonte ]

Lista de cidades condecoradas [ editar | editar codigo-fonte ]

As seguintes cidades portuguesas foram condecoradas com a Ordem Militar da Torre e Espada, refletindo quase todas (excepto a das Caldas da Rainha, que mantem o brasao da Rainha D. Leonor ) a homenagem no seu brasao municipal:

Brasao Cidade Grau Alvara Concessor Ref.
Lisboa
Gra-Cruz
19200603
3 de junho de 1920
Antonio Jose de Almeida
[ carece de fontes ? ]
Comendador
19190510
10 de maio de 1919
Joao do Canto e Castro
[ carece de fontes ? ]
Porto
Gra-Cruz
18370114
14 de janeiro de 1837
D. Maria II
[ 23 ]
Oficial
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Angra do Heroismo
Gra-Cruz
18370112
12 de janeiro de 1837
D. Maria II

[ 25 ]

Aveiro
Oficial
19190315
15 de marco de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 26 ]
Chaves
Oficial
19190315
15 de marco de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 26 ]
Mirandela
Oficial
19190315
15 de marco de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 26 ]
Coimbra
Oficial
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Santarem
Oficial
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Evora
Oficial
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Braganca
Oficial
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Elvas
Oficial
19300203
3 de fevereiro de 1930
Oscar Carmona
[ carece de fontes ? ]
Alcobaca
Dama
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Caldas da Rainha
Dama
19190426
26 de abril de 1919
Joao do Canto e Castro
[ 24 ]
Ovar
Dama
19190628
28 de junho de 1919
Joao do Canto e Castro
[ carece de fontes ? ]
Amarante
Dama
19251125
25 de novembro de 1925
Manuel Teixeira Gomes
[ carece de fontes ? ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. Forjaz, Jorge Eduardo de Abreu Pamplona (2012). Merces Honorificas do Seculo XX (1900-1910) . Lisboa: Guarda-Mor. p. 96. 634 paginas  
  2. a b ≪Historia da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Merito≫ . Grao-Mestre das Ordens Honorificas Portuguesas . Consultado em 13 de janeiro de 2015  
  3. a b Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas. ≪Ordem Militar da Torre e Espada≫  
  4. a b ≪Lei n.º 5/2011 : Lei das Ordens Honorificas Portuguesas.≫ (pdf) . Diario da Republica Eletronico, 1.ª serie ? N.º 43. 2 de fevereiro de 2011. pp. 1254?1255 . Consultado em 23 de maio de 2014  
  5. a b Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas. ≪Grao-Mestre≫  
  6. PINHO, Antonio Brandao de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasoes Autarquicos Portugueses . Lisboa: Chiado Editora. 426 paginas . Consultado em 28 de agosto de 2017  
  7. a b A Torre e Espada para o piloto Nascimento Costa, por Antonio do Valle-Domingues, A Voz, 18 de marco de 1961
  8. Sousa, Antonio Caetano , Historia Genealogica da Casa Real Portuguesa, Tomo III, p. 7
  9. “Era limitada a 27 pessoas. Os primeiros galardoados foram: o rei, o principe D. Joao; os duques de Beja, Viseu e Braganca; o marques de Vila Vicosa ; os condes de Odemira, Vila Real, Monsanto, Marialva, Atouguia e Viana; o prior do Crato, D.  Vasco de Ataide ; D. Fernando (futuro duque de Guimaraes e Braganca), D.  Joao (futuro marques de Montemor ) e D. Afonso (futuro Conde de Faro ); D. Afonso de Vasconcelos (futuro duque de Penela ), sobrinho do rei: D. [[Pedro de Meneses, 1.º Conde de Cantanhede|]] (futuro conde de Cantanhede ); O almirante D. Nuno Vaz de Castelo Branco|Nuno Vaz de Castel-Branco; O marechal D. Fernando Coutinho ; Rodrigo Afonso de Melo (futuro Conde de Olivenca ); o mordomo-mor, D. Alvaro de Sousa; D. Fernando de Meneses ; [ desambiguacao necessaria ] Alvaro Pires de Tavora; Vasco Martins Chichorro; D. Fernando de Almada [ desambiguacao necessaria ] (futuro conde de Avranches ); e Leonel de Lima (futuro visconde de Vila Nova de Cerveira ). ? Nova Historia de Portugal, Portugal na Crise dos Seculos XIV e XV, por A. H. de Oliveira Marques , Lisboa: Presenca, 1987, 1987, p. 261.
  10. a b Olimpio de Melo. Ordens Militares Portuguesas e outras Condecoracoes . [S.l.]: Imprensa Nacional. 16 paginas  
  11. Decreto: Sendo da mais alta preeminencia dos augustos soberanos, reis, e imperadores a accao de crear novas ordens de cavallaria, com que possao remunerar os mais relevantes servicos, assim dos seus vassallos, como de illustres estrangeiros, que nao tiverem outro premio, que lhes seja equivalente, senao o da honra. ≫, Rainha D. Maria I, Impressao Regia Lisboa, Portugal, 1808
  12. Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas. ≪Membros das Ordens≫  
  13. Diario do Governo (2 de maio de 1939). ≪Decreto n.º 29567≫  
  14. ≪Membros Honorarios≫ . Sitio oficial da Presidencia da Republica Portuguesa . Consultado em 13 de agosto de 2011  
  15. ≪Cidadaos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas≫ . Resultado das buscas dos nomes indicados depois de seleccionada "Liberdade" na opcao "Ordem". Sitio oficial da Presidencia da Republica Portuguesa . Consultado em 23 de maio de 2014  
  16. ≪Cidadaos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas≫ . Resultado das buscas dos nomes indicados depois de seleccionada "Liberdade" na opcao "Ordem". Sitio oficial da Presidencia da Republica Portuguesa . Consultado em 5 de maio de 2014  
  17. Diario do Governo (26 de setembro de 1917). ≪Decreto n.º 3386≫  
  18. Diario do Governo (6 de dezembro de 1918). ≪Decreto n.º 5030≫  
  19. a b c Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas. ≪Graus e Insignias da Ordem Militar da Torre e Espada≫  
  20. Manuel Carlos Freire (14 de marco de 2016). ≪Jaime Gama nomeado chanceler das ordens militares≫ . Diario de Noticias . Consultado em 18 de marco de 2017  
  21. Alvaras 18/2021, 19/2021 e 20/2021, de 16 de setembro
  22. Maria Luiza Rolim; Agencia Lusa (18 de julho de 2011). ≪Ferreira Leite nova chanceler do Conselho das Ordens Nacionais≫ . Consultado em 19 de marco de 2017 . Copia arquivada em 8 de outubro de 2012  
  23. Legislacao Regia (1837). ≪Decreto de 14 de Janeiro de 1837≫  
  24. a b c d e f g Diario do Governo (10 de Maio de 1919). ≪Decreto nº 5.664≫  
  25. Legislacao Regia (1837). ≪Decreto de 12 de janeiro de 1837≫  
  26. a b c Diario do Governo (15 de Marco de 1919). ≪Decreto nº 5262≫