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Livre-comercio

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Livre-comercio ou livre-cambismo e um modelo de mercado no qual a troca de bens e servicos entre paises nao e afetada por restricoes do estado . Livre-cambismo e contrario ao protecionismo , que e a politica economica que pretende restringir o comercio entre paises. As trocas podem ser restringidas pela aplicacao de taxas e tarifas alfandegarias , quotas e subsidios as subvencoes ou subsidios as exportacoes, legislacao e leis antidumping ; esta politica economica visa proteger a industria nacional em detrimento da concorrencia estrangeira. De acordo com a lei da vantagem comparativa , o sistema de comercio livre permite que os parceiros comerciais obtenham ganhos com o comercio mutuos. O exemplo maximo e dado pela Gra-Bretanha , no seculo XIX .

Desenvolvimento [ editar | editar codigo-fonte ]

Num sistema de comercio livre, os precos sao um reflexo da verdadeira oferta e procura e sao a unica causa determinante da alocacao de recursos . Comercio livre e diferente de outras formas de politica comercial, nas quais a reparticao dos bens e servicos entre os paises e determinada por precos artificiais que podem ou podem nao refletir a verdadeira natureza da oferta e da procura. Estes precos artificiais sao o resultado de politicas comerciais protecionistas , com as quais os governos intervem no mercado atraves de ajustes aos precos e de restricoes sobre a oferta. Estas intervencoes governamentais tanto podem aumentar como diminuir o custo de bens e servicos, para os consumidores e produtores. Tais intervencoes incluem subsidios , impostos e tarifas ; barreiras nao-tarifarias tais como legislacao regulatoria e quotas de importacao ou mesmo acordos comerciais intergovernamentais, como o Tratado Norte-Americano de Livre Comercio (NAFTA) e Tratado de Livre Comercio entre Estados Unidos e America Central (CAFTA) (ao contrario dos seus titulos formais), ou qualquer intervencao governamental no mercado resultantando em precos artificiais.

Por sua vez uma zona de livre-comercio e uma associacao que possibilita a livre circulacao de mercadorias com reduzidas taxas alfandegarias ; e resultado de acordo mutuo entre os paises envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses paises. Nao inclui a livre circulacao de pessoas. Um exemplo e o NAFTA ( North American Free Trade Agreement , ou Acordo norte-americano de livre comercio), que reune Canada , Estados Unidos e Mexico . A maioria das nacoes sao hoje membros da Organizacao Mundial do Comercio OMC , uma instituicao que surgiu com o objetivo de proporcionar e regulamentar o livre comercio entre as nacoes participantes. [ 1 ] O livre-comercio tambem e almejado no ambito do Espaco Economico Europeu e no Mercosul . No entanto, a maioria dos governos ainda impoe, em maior ou menor grau, algumas politicas protecionistas que se destinam a apoiar o emprego local, como a aplicacao de tarifas as importacoes ou subsidios as exportacoes. [ 2 ]

O livre-comercio foi defendido pelas Colonias do sul dos EUA por nao complicar as trocas necessarias de produtos entre o sul da America Anglo-Saxonica e a Inglaterra . Alem disso, a Inglaterra procurou combater os entraves corporativos e monopolistas .

Em 2018, o Brasil foi considerado o 153º entre 180 paises com menos liberdade economica. [ 3 ]

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

Era inicial [ editar | editar codigo-fonte ]

David Ricardo

A nocao de um sistema de comercio livre abrangendo varios estados soberanos originou-se de forma rudimentar na Espanha Imperial do seculo XVI. [ 4 ] O jurista americano Arthur Nussbaum observou que o teologo espanhol Francisco de Vitoria foi "o primeiro a estabelecer as nocoes (embora nao os termos) de liberdade de comercio e liberdade dos mares". [ 5 ] Francisco fez o caso sob os principios do jus gentium . [ 5 ] No entanto, foram dois primeiros economistas britanicos, Adam Smith e David Ricardo , que mais tarde desenvolveram a ideia de livre comercio em sua forma moderna e reconhecivel.

Economistas que defendiam o livre comercio acreditavam que o comercio era a razao pela qual certas civilizacoes prosperavam economicamente. Por exemplo, Smith apontou o aumento do comercio como sendo a razao para o florescimento nao apenas das culturas mediterraneas, como Egito , Grecia e Roma , mas tambem de Bengala ( India Oriental ) e China . A Holanda prosperou muito depois de se livrar do dominio imperial espanhol e seguir uma politica de livre comercio. [ 6 ]

Na literatura [ editar | editar codigo-fonte ]

O valor do livre comercio foi observado e documentado pela primeira vez em 1776 por Adam Smith em A Riqueza das Nacoes , escrevendo: [ 7 ]

E a maxima de cada mestre prudente de uma familia, nunca tentar fazer em casa o que lhe custara mais para fazer do que comprar. [...] Se um pais estrangeiro pode nos fornecer uma mercadoria mais barata do que nos mesmos pode faze-la, melhor compra-la com alguma parte dos produtos da nossa propria industria, empregada de uma maneira em que temos alguma vantagem. [ 8 ]

Essa afirmacao usa o conceito de vantagem absoluta para apresentar um argumento em oposicao ao mercantilismo , a visao dominante em torno do comercio na epoca que sustentava que um pais deveria ter como objetivo exportar mais do que importa e, assim, acumular riqueza. [ 9 ] Em vez disso, argumenta Smith, os paises poderiam ganhar cada um produzindo exclusivamente os bens para os quais sao mais adequados, negociando entre si conforme necessario para fins de consumo. Nesse sentido, nao e o valor das exportacoes em relacao ao das importacoes que e importante, mas o valor dos bens produzidos por uma nacao. No entanto, o conceito de vantagem absoluta nao aborda uma situacao em que um pais nao tem vantagem na producao de um determinado bem ou tipo de bem. [ 10 ]

Essa deficiencia teorica foi abordada pela teoria da vantagem comparativa. Geralmente atribuida a David Ricardo , que a expandiu em seu livro de 1817 Sobre os Principios de Economia Politica e Tributacao , [ 11 ] defende o livre comercio baseado nao na vantagem absoluta na producao de um bem, mas nos custos de oportunidade relativos de producao. Um pais deve se especializar em qualquer bem que possa produzir ao menor custo, negociando esse bem para comprar outros bens de que necessita para consumo. Isso permite que os paises se beneficiem do comercio mesmo quando nao possuem uma vantagem absoluta em nenhuma area de producao. Embora seus ganhos com o comercio possam nao ser iguais aos de um pais mais produtivo em todos os bens, eles ainda estarao em melhor situacao economica com o comercio do que estariam sob um estado de autarquia . [ 12 ] [ 13 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. ≪Organizacao Mundial do Comercio (OMC)≫ . InfoEscola . Consultado em 13 de marco de 2018  
  2. DANTAS, Tiago. Equipe Brasil Escola. Disponivel em http://www.brasilescola.com/economia/protecionismo.htm
  3. ≪Country Rankings≫ . Consultado em 2 de marco de 2018  
  4. Giovanni Arrighi (1994). The Long Twentieth Century: Money, Power, and the Origins of Our Times . [S.l.]: Verso. ISBN   978-1859840153  
  5. a b Arthur Nussbaum (1947). A concise history of the law of nations . [S.l.]: Macmillan Co.  
  6. Appleby, Joyce (2010). The Relentless Revolution: A History of Capitalism . New York: W. W. Norton & Company. ISBN   978-0393068948  
  7. Bhagwati, Jagdish (2002). Free Trade Today . [S.l.]: Princeton University Press. p. 3  
  8. Smith, Adam (13 de outubro de 2020). The Wealth of Nations (em ingles). [S.l.]: Knopf Doubleday Publishing Group  
  9. Pugel, Thomas (2007). International Economics (em ingles). [S.l.]: McGraw-Hill Companies,Incorporated. p. 33  
  10. Pugel, Thomas (2007). International Economics (em ingles). [S.l.]: McGraw-Hill Companies,Incorporated. p. 34  
  11. Ricardo, David (1821). ≪ " On Foreign Trade " ≫. On the Principles of Political Economy, and Taxation (em ingles). [S.l.]: John Murray  
  12. Bhagwati, Jagdish N. (12 de outubro de 2003). Free Trade Today (em ingles). [S.l.]: Princeton University Press. p. 1  
  13. Pugel, Thomas (2007). International Economics (em ingles). [S.l.]: McGraw-Hill Companies,Incorporated. pp. 35?38,40  


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