Isabel II
(
Madrid
,
10 de outubro
de
1830
?
Paris
,
9 de abril
de
1904
), tambem conhecida como
Isabel, a dos Tristes Destinos
[
1
]
e
a Rainha Castiza
[
2
]
foi a
Rainha da Espanha
de 1833 ate sua deposicao em 1868. Ela chegou ao trono ainda crianca, porem sua sucessao foi contestada pelos
carlistas
, que recusavam-se a reconhecer uma mulher como soberana, levando as
Guerras Carlistas
. Depois de um reinado conturbado ela foi deposta na
Revolucao de 1868
, formalmente abdicando do trono em 1870. Seu filho
Afonso XII
tornou-se rei em 1874.
Em 1829, o entao rei espanhol
Fernando VII
ja havia contraido tres matrimonios ? com a princesa napolitana
Maria Antonia de Bourbon-Duas Sicilias
em 1802, com a infanta Dona
Maria Isabel de Portugal
em 1816 e com a princesa
Maria Josefa da Saxonia
em 1819. Todavia, nenhuma de suas previas esposas foram capazes de gerar um herdeiro saudavel para o trono hispanico.
[
3
]
Entao, pela quarta vez, ainda em 1829, na data de 11 de dezembro de 1829, Fernando VII casou-se pela quarta vez com sua sobrinha a princesa de
Maria Cristina de Bourbon-Duas Sicilias
. O casal teve duas filhas: Isabel (futura Isabel II) e a infanta Dona
Luisa Fernanda
.
Nesta altura, na Espanha ainda vigorava a
lei salica
, introduzida na Espanha por
Filipe V
, que proibia a sucessao feminina ao trono ? apesar dos esforcos do rei
Carlos IV
em revogar tal lei, que chegou ate mesmo a ser ratificada pelas Cortes em 1789, devido aos acontecimentos conturbados das
Guerras Revolucionarias Francesas
e posteriores
Guerras Napoleonicas
, a lei nao chegou a ser promulgada.
Entretanto, ainda em 1830 o rei promulgou a
Pragmatica Sancao
, para que a filha primogenita ? e nao seu irmao, o infante Dom
Carlos Maria Isidro da Espanha
, conde de Molina, pudesse herdar o trono.
Por sua vez, o infante Dom Carlos nao reagiu bem a promulgacao da Sancao, contestando-a e reafirmando a sua posicao como legitimo herdeiro da coroa espanhola. Tal ruptura no ambiente familiar seria levada aos campos de batalha e compeliria a Espanha a violentas
guerras civis
? conhecidas como
Guerras Carlistas
, os conflitos liderados pelo infante contra a governacao de sua sobrinha tiveram grande destaque na reestruturacao da politica espanhola no
seculo XIX
.
[
7
]
Nascida em 10 de outubro de 1830 no
Palacio Real de
Madrid
, membro da
Casa de Bourbon
, Maria Isabel Luisa de Bourbon e Bourbon-Duas Sicilias era a filha primogenita do rei espanhol
Fernando VII
e da sua quarta esposa, e sobrinha,
Maria Cristina das Duas Sicilias
.
Isabel ascendeu ao trono com apenas treze anos de idade, apos a morte do pai em 1833. Fernando, previamente, havia promulgado a
Pragmatica Sancao
, que abolia a
lei salica
e, consequentemente, revogava a proibicao de mulheres de ascenderam ao torno. Tal ato levou a insurreicao do infante Dom
Carlos Maria Isidro da Espanha
, conde de Molina, irmao mais novo de Fernando e, portanto, de acordo com a previa lei salica, herdeiro ao trono.
[
3
]
A insurreicao resultaria nas
Guerras Carlistas
.
Devido a pouco idade de Isabel, uma regencia, encabecada por sua mae Dona Maria Cristina, foi criada para governar em seu lugar ate que atingisse a maioridade; a regencia de Isabel II persistiria por uma decada, de 1833 ate 1843 - encabecada de 1833 ate 1840 por Dona Maria Cristina e de 1840 ate 1843 pelo
General Espartero
.
Apenas dois meses apos a morte do marido, Dona Maria Cristina casou-se com seu amante,
Agustin Fernando Munoz y Sanchez
(futuro Duque de Riansares), entao um sargento da guarda real. Durante todo o periodo regencial a rainha-regente escondeu suas seguidas gravidezes, inaceitaveis para seu papel sendo uma rainha-viuva.
[
3
]
Todavia, devido a estas escandalosas gravidezes, que eram objeto de contestacao pelos apoiadores de Dom Carlos Maria Isidro, Maria Cristina foi substituida como regente pelo
General Espartero
, que conservaria o seu cargo ate Isabel II atingir a maioridade, em 1843.
[
3
]
Isabel foi mal-educada; sua mae estava muito ocupada com o seu novo marido e filhos e os tutores de Isabel eram, em sua maioria, politicos que nao estavam interessados em conceder a jovem soberana uma educacao esmerada. Por ser muito jovem os politicos tomaram todas as redias do poder.
[
3
]
Os principais tutores da jovem rainha foram Agustin Arguelles, o professor Jose Vicente Ventosa e musicista Francisco Frontela e, entre estes tutores estavam Salustiano Olozaga, considerado um competente jurista. Isabel II recebeu uma educacao para uma mulher da epoca - assuntos politicos nao eram abordados, apenas assuntos domesticos, religiao, idiomas e musica.
[
3
]
O Conde de Romanones apontou que, aos dez anos de idade, a jovem rainha sabia ler pouco, escrever, conhecia pouca matematica e era mal-educada em relacao a
etiqueta
a mesa.
[
3
]
Paradoxalmente, foram estes mesmo tutores os responsaveis pela descoberta da vida sexual por Isabel - Olozaga foi acusado de
desflorar
a rainha, Ventosa foi expulso do palacio acusado de ser amante da rainha e Frontela, tambem apontado como um amante, foi condecorado com a
Ordem de Carlos III
.
[
3
]
A natureza passional e generosa de Isabel II fizeram dela uma atrativa potencial amante.
Em 1843, Isabel foi declarada maior com apenas treze anos de idade; e a questao de seu casamento se tornou uma questao de Estado e ate mesmo das demais cortes europeias, que nao desejavam desbalancear aliancas de poder pre-estabelecidas, iniciaram discussoes acerca do futuro casamento da soberana espanhola. A mae de Isabel, Maria Cristina, propos o seu irmao o
Conde de Trapani
ou
Leopoldo de Saxe-Coburgo-Kohary
, primo da rainha
Vitoria do Reino Unido
, como possiveis pretendentes a mao de Isabel, mas ambos foram rejeitados. O rei frances
Luis Filipe I
, que ha muito vinha tentando intervir nas politicas espanholas, propos dois de seus filhos,
Henrique, Duque de Aumale
ou
Duque de Montpensier
, este ultimo acabaria por se casar com a irma mais nova de Isabel. Alguns partidos espanhois propuseram
Carlos Luis de Bourbon e Braganca
, filho do infante
carlista
Carlos Maria Isidro da Espanha
, que abdicou de suas pretensoes ao trono afim de facilitar essa possivel alianca, mas Isabel recusou, apoiada por partidos liberais, que iniciariam a
Segunda Guerra Carlista
.
[
3
]
Por fim, o candidato escolhido como seu marido foi o seu primo-irmao o infante
Francisco de Assis da Espanha
, considerado
homossexual
, fraco e um futuro marido que nao interferiria em assuntos de Estado. Conhecido como Paquita, Dona Paquita, Paquita Natillas ou Paquito Mariquito,
[
9
]
sua homossexualidade era conhecida tanto pela familia como pelo povo. Corriam versos em Madrid: "
Isabelona, tan frescachona, y don Paquito, tan mariquito…
". Posteriormente, Isabel comentaria acerca do marido: "
O que eu poderia esperar de um homem que na noite de nupcias veste-se com mais renda do que eu.
"
[
10
]
Em 10 de outubro de 1846 em Madrid, numa cerimonia de casamento dupla, casaram-se Isabel com Francisco de Assis e a irma mais nova de Isabel, a infanta Luisa Fernanda com Antonio, Duque de Montpensier, filho mais novo do rei frances Luis Filipe I.
[
3
]
O casamento foi um desastre desde o inicio. Isabel estava enfadada com os habitos do marido,
[
3
]
abertamente homossexual.
[
11
]
O casal imediatamente se separou e somente voltariam a compartilhar leito apos a intervencao do General Narvaez, do confessor de Isabel, o Arcebispo Antonio Maria Claret, e do proprio
Papa Pio IX
.
[
3
]
Apesar do casamento infeliz o casal teve doze filhos, dos quais somente cinco chegaram a idade adulta.
[
12
]
Todavia, a paternidade dos filhos de Isabel, ou boa parte deles, nao e atribuida a Francisco de Assis, mas a muitos dos amantes da rainha.
[
3
]
A vida privada de Isabel escandalizou tanto a corte quando a sociedade espanhola. A rainha tendia a ir para a cama as cinco da tarde e somente despertava as tres da tarde do dia posterior. Seu primeiro amante "oficial" foi o General Francisco Serrano, quem Isabel apelidou-o como "bonito general" e escandalizou a corte o fato de Isabel o seguir atraves dos suburbios de Madrid.
[
3
]
Outros amantes conhecidos eram o cantor Jose Mirall, o compositor Emiliano Arrieta, o Coronel Gandara, o Marques Manuel Lorenzo de Acuna, o Capitao Jose Maria Arana, cuja paternidade da
primeira filha
de Isabel e creditada-a, o Capitao Enrique Puig Molto, aparentemente pai do futuro rei
Afonso XII da Espanha
, o General O'Donnell, que foi removido de seu "oficio" pela influencia de membros conservadores do clero que se aproximaram da soberana.
Enquanto isso, Francisco de Assis tambem matinha seus amantes, entre eles o seu amigo de longa data Antonio Ramon Meneses, com quem viveu o resto de sua vida. Tanto os amantes de Isabel como os de Francisco eram naturalmente aceitos pela corte, que, assim como outras cortes europeias, estava acostumada com a relacao monarca e amantes. Francisco de Assis ate mesmo recebeu grandes quantias de dinheiro para, supostamente, reconhecer os filhos de Isabel. Estipula-se um milhao de
reais
para cada crianca nascida.
[
3
]
Todavia, apesar de possuirem amantes, tanto Isabel como Francisco eram religiosos. Francisco chegou ate mesmo a conspirar contra o parlamento espanhol em favor de clerigos na politica e favoreceu figuras da
Igreja Catolica
. Entre os confessores do consorte estavam o Confessor Padre Fulgencio, e a Irma Patrocinio, que exercia influencia em ambos soberanos.
[
3
]
Enquanto Francisco de Assis residia no
Palacio Real de Riofrio
com seu circulo de amancebados, Isabel vivia separada no
Palacio Real de Madrid
com seu proprio sequito. Ate mesmo com a queda da monarquia em 1868, Isabel e seu marido viveram vidas separadas no exilio em Paris; Isabel vivia no conhecido "Palacio de Castela" com o seu amante Marfori, antigo Ministro da Marinha e, posteriormente,
com um sevilhano casado, Jose Ramiro de la Puente, capitao de artilharia, adido a embaixada espanhola.
Uma das caracteristicas do reinado de Isabel II seriam os numerosos
golpes militares
. Houve sete anos somente de guerra carlista. A Rainha-mae (regente ate 1849 por disposicao testamentaria do pai, assessorada por Conselho de Governo integrado por um cardeal, nobres, militares e magistrados) renunciou
1840
em favor de
Baldomero Espartero
.
Em 22 de abril de 1834 assinou-se o
Tratado da Quadrupla Alianca
entre Espanha, Portugal, Inglaterra e Franca. A Espanha foi ajudada por Franca e Portugal na 1ª guerra carlista contra o conde de Molina, Dom Carlos (1833-1840) em que triunfaram os liberais no Convenio de Vergara, apesar da continuacao da luta por Cabrera. Grande anarquia imperava, pedia-se a supressao dos conventos, e o chefe de Governo
Juan Alvarez Mendizabal
(de setembro de 1835 a maio de 1836) atendeu. Em 1836 subiram ao poder os moderados.
[
18
]
O seu cunhado, o duque de Montpensier, tinha intencoes quanto ao trono, conspirava sem cessar para colocar nele a esposa. Por se meter em assuntos de Estado, terminou exilado varias vezes durante o instavel reinado de Isabel.
[
19
]
A rainha, apos quatro decadas, foi afinal deposta pelo povo em 1868. A Revolucao Militar Republicana de 17 de setembro de 1868, que os espanhois chamaram
La Gloriosa
,
ate pensara na Infanta Luisa para a coroa mas a Espanha se cansara da sorte instavel do reino, de ter um monarca incapaz de restaurar a gloria nacional.
[
19
]
[
20
]
O seu reinado foi marcado por intrigas, rumores de escandalos, perturbacoes civis, grande instabilidade politica.
A familia real foi exilada do pais basco, onde veraneava, para a Franca, entrando em Pau no final de setembro de 1868, protegidos por
Eugenia de Montijo
. Em
Paris
, radicaram-se Isabel II e seus filhos. Na atual Avenida Kleber numero 19 ela comprou no mesmo ano a mansao que batizou "Palacio de Castela", antigo hotel particular do colecionador Basilewski, pagando cerca de dois milhoes de francos. Ali se ergue o Hotel Majestic, comprado pelo Estado em 1939.
Renunciou ao trono em Paris em
25 de junho
de
1870
em favor do filho, o principe das Asturias. Durante sete anos, a Espanha havia tentado achar um sucessor para os Bourbons afastados. Poucos principes europeus se arriscaram. No final, os proprios politicos que a exilaram foram ve-la em Paris. Isabel II nao podia obter restauracao, mas seu unico filho parecia a escolha adequada. Em
1874
, o Principe das Asturias recebeu a oferta do trono vago da mae, ao qual ascenderia como
Afonso XII
em
1875
. Pela segunda vez em sete decadas, os Bourbons eram restaurados.
[
21
]
[
22
]
Isabel, pouco popular na Espanha, continuou na Franca, onde faleceu aos 73 anos de idade, em 1904.
- 10 de outubro de 1830 ? 29 de setembro de 1833:
Sua Alteza Real
, a Princesa das Asturias
- 29 de setembro de 1833 ? 25 de junho de 1870:
Sua Majestade
, a Rainha
- no exilio: 25 de junho de 1870 ? 10 de abril de 1904: Sua Majestade, a Rainha Isabel II de Espanha
A forma de tratamento e o titulo completo da monarca foram "Sua Majestade Catolica, Dona Isabel II, Pela graca de Deus, e pela Constituicao da monarquia espanhola, Rainha da Espanha".
Nacionais
:
Estrangeiras
:
Referencias
- ↑
La de los tristes destinos Perez Galdos y los Episodios Nacionales en las Bibliotecas de los Archivos Estatales
site oficial do Ministerio da Cultura e Esporte de Esapnha
- ↑
Vanity Fair (10 de outubro de 2020):
≪Isabel II de Espana: la reina que tuvo 12 hijos sin consumar su matrimonio≫
- ↑
a
b
c
d
e
f
g
h
i
j
k
l
m
n
o
p
EDMUNDO FAYANAS,
La reina ninfomana, Isabel II de Espana
,
Nuevatribuna.es. Consultado em 8 de junho de 2019.
- ↑
Iribarren, Jose Maria (1949).
Historias y costumbres: coleccion de ensayos
. [S.l.]: Institucion Principe de Viana. p. 175
- ↑
Luz, Pierre (1937).
Isabel II, Reina de Espana,
. [S.l.]: Juventud. p. 121.
ISBN
9788426155047
- ↑
EDMUNDO FAYANAS
Francisco de Asis de Borbon, el cornudo rey consorte
Nuevatribuna.es. Consultado em 12 de abril de 2022.
- ↑
≪Pagina 2 - Jose Maria Zavala: [≪Estoy seguro de que los Principes de Asturias intentaran tener un hijo varon≫
20minutos.es. 30 de abril de 2007. Consultado em 8 de junho de 2019.
- ↑
Campo, Carlos Robles do (2009).
≪Los Infantes de Espana tras la derogacion de la Ley Salica (1830)≫
(PDF)
(12). Anales de la Real Academia Matritense de Heraldica y Genealogia. pp. 329?384.
ISSN
1133-1240
. Consultado em 19 de agosto de 2019
- ↑
Granados Loureda, 2010, pp. 156-157.
- ↑
Thomas, Hugh (1976).
La guerra civil espanola: 1936-1939, Volume 1 Dimensiones Hispanicas.
Grijalbo. p. 35.
ISBN 8425306930
. ≪Esta curiosa etapa finalizou em 1868, quando a rainha Isabel, que era uma ninfomana, foi destronada por Prim≫. Consultado em 8 de junho de 2019.
- ↑
Maria Zavala, Jose (2013).
La maldicion de los Borbones: De la locura de Felipe V a la encrucijada de Felipe VI.
Volume 1032 de
OBRAS DIVERSAS
. Random House Mondadori. pp. versao online sem layout.
ISBN 9788401346675
. ≪Pensamos por um momento, em Isabel II, quem, segundo o professor titular da catedra de Psiquiatria da Universidade Central da Venezuela, Francisco Herrera Luque, era ninfomana≫.
- ↑
Vazquez Garcia, 2010, pp. 28-29.
- ↑
Lorenci, Miguel (23 de novembro de 2011).
≪Isabel II no fue una ninfomana≫, asegura la ganadora del Nacional de Historia≫
. El Correo. Consultado em 8 de junho de 2019.
- ↑
Vilches Garcia, Jorge (2001).
Progreso y libertad : el Partido Progresista en la revolucion liberal espanola
. Madrid: Alianza Editorial. pp. 37?38.
ISBN
84-206-6768-4
.
OCLC
48638831
- ↑
a
b
El Duque de Montpensier. La ambicion de reinar
. Carlos Ros. Ed. Castillejo. Sevilla. 2000
- ↑
Espana y la Guerra de 1870
. 3 Vols. Javier Rubio. Biblioteca Diplomatica Espanola. Madrid. 1989
- ↑
Este artigo incorpora texto (em ingles) da
Encyclopædia Britannica
(11.ª edicao), publicacao em
dominio publico
.
- ↑
Darde, Carlos (1996).
La Restauracion, 1875-1902. Alfonso XII y la regencia de Maria Cristina
. Madrid: Historia 16.
ISBN 84-7679-317-0
.
- ↑
Campo, Carlos Robles do (2009).
≪Los Infantes de Espana tras la derogacion de la Ley Salica (1830)≫
(PDF)
.
Anales de la
Real Academia Matritense de Heraldica y Genealogia
(12). pp. 329?384.
ISSN
1133-1240
. Consultado em 19 de agosto de 2019
- ↑
Genealogia de la dinastia Borbon:
http://genealogy.euweb.cz/capet/capet42.html#FdA
- ↑
Genealogia de la dinastia Borbon:
http://genealogy.euweb.cz/capet/capet42.html
- ↑
≪Queen Isabel (Isabella) II of Spain and her family≫
. forum.alexanderpalace.org
. Consultado em 23 de setembro de 2015
- ↑
, VV. AA., Boletin de la Real Academia de la Historia, Tomo CLXXVI, Cuaderno I, 1979, Real Academia de la Historia, Madrid, Espana, paginas = 211 & 220, espanol, 6 de junio de 2010 Information Containing the Orders and Decorations received by Isabella II of her European tour after her coming of age to reign as Queen
- ↑
≪Photographic image≫
(JPEG)
.
Ggomsite.net
. Consultado em 23 de maio de 2017
- ↑
≪Image: Isabel-II_1858.jpg, (456 × 800 px)≫
. 3.bp.blogspot.com
. Consultado em 23 de setembro de 2015
- ↑
≪Photographic image≫
.
Almendron.com
. Consultado em 23 de maio de 2017
. Arquivado do
original
(JPG)
em 27 de janeiro de 2017
- ↑
≪Image: isabel_ii_de_espac3b1a.jpg, (800 × 1290 px)≫
.
Hipnosnews.files.wordpress.com
. Consultado em 23 de setembro de 2015
- ↑
≪Isabella wearing the Portuguese orders on one sash≫
(JPG)
.
Gogmsite.com
. Consultado em 23 de maio de 2017
- ↑
Chisholm, Hugh
, ed. (1911). ≪
Ferdinand VII. of Spain
≫.
Encyclopædia Britannica
(em ingles)
11.ª
ed.
Encyclopædia Britannica, Inc.
(atualmente em
dominio publico
)
- ↑
Ortuzar Castaner, Trinidad.
≪Maria Cristina de Borbon dos Sicilias≫
.
Diccionario biografico Espana
(em espanhol).
Real Academia de la Historia
- ↑
Genealogie ascendante jusqu'au quatrieme degre inclusivement de tous les Rois et Princes de maisons souveraines de l'Europe actuellement vivans
[
Genealogy up to the fourth degree inclusive of all the Kings and Princes of sovereign houses of Europe currently living
] (em frances). Bourdeaux: Frederic Guillaume Birnstiel. 1768. p. 9.
- ↑
Genealogie ascendante jusqu'au quatrieme degre inclusivement de tous les Rois et Princes de maisons souveraines de l'Europe actuellement vivans
[
Genealogy up to the fourth degree inclusive of all the Kings and Princes of sovereign houses of Europe currently living
] (em frances). Bourdeaux: Frederic Guillaume Birnstiel. 1768. p. 96.
- ↑
Chisholm, Hugh
, ed. (1911). ≪
Francis I. of the Two Sicilies
≫.
Encyclopædia Britannica
(em ingles)
11.ª
ed.
Encyclopædia Britannica, Inc.
(atualmente em
dominio publico
)
- ↑
Navarrete Martinez, Esperanza.
≪Maria de la O Isabel de Borbon≫
.
Diccionario biografico Espana
(em espanhol).
Real Academia de la Historia
- ↑
≪Antepassados de Isabel II de Espana (La de los tristes destinos)≫
. Consultado em 30 de junho de 2019
- Atienza, Juan G. “Isabel II: la reina caprichosa”. La esfera de los libros. Madrid. 2005
- Burdiel, Isabel. “Isabel II: un perfil inacabado”. 1998.
- Burdiel, Isabel. “Isabel II. NO se puede gobernar inocentemente”. Espasa Calpe. Madrid. 2004.
- Isabel Burdiel (2010). Isabel II. Una biografia. Madrid: Taurus.
ISBN 978-84-30607952
.
- Isabel Burdiel (eld.), Espana. La construccion nacional (1830/1880), Fundacion Mapfre. Madrid, 2012.
ISBN 9788430608218
.
- Isabel Burdiel (2012). Los Borbones en pelota. Zaragoza: Institucion Fernando el Catolico.
ISBN 978-84-9911-196-4
.
- Comellas, Jose Luis. “Isabel II. Una reina y un reinado”. Ariel, Barcelona. 1999.
ISBN 9788434466111
- Comellas, Jose Luis. “Politica y administracion de la Espana isabelina”. Narcea. Madrid. 1972.
- Espadas Burgos, Manuel. “La Espana de Isabel II”. Historia 16. Madrid. 2004.
- Fayanas Escuer, Edmundo. “Isabelle II. Nymphomane couronnee”. Histoire point de vue, nº 16. Decembro 2013. Parizo.
- Fontana, Josep. “La epoca del liberalismo”. Critica-Marcial Pons. Barcelona. 2007.
ISBN 978-84-8432-876-6
.
- Juan Francisco Fuentes, El fin del Antiguo Regimen (1808-1868). Politica y sociedad, Sintesis. Madrid, 2007.
ISBN 9788497565158
.
- Gonzalez Doria, Fernando. “Memorias de Isabel II”. Bitacora. Madrid. 2010.
- Granados Loureda, Juan Antonio. “Breve historia de los Borbones”. Ediciones Nowtilus. 2010.
- Llorca, Carmen. “Isabel II y su tiempo”. Istmo. Alcoy. 1984.
ISBN 9788470901423
- La Blanchetai, Pierre H. “Isabelle II, reine d’Espagne”. Plon. Parizo. 1934.
- Luard, Rene. “Isabel II de Espana”. Juventud. Barcelona. 1958.
- Luz, Pierre de. “Isabel II, reina de Espana, 1830-1904”. Juventud. Barcelona. 1937.
- Medio, Dolores. “Biografia de Isabel II”. Suc de Rivadeneira. Madrid. 1966.
- Moreno Echeverria, J.M. “Isabel II, biografia de una Espana en crisis”. Ediciones 29. Madrid. 1973.
- Juan Sisinio Perez Garzon, ed. (2004). Isabel II: los espejos de la reina. Marcial Pons.
ISBN 9788495379764
.
- Puga, Maria Teresa. “El matrimonio de Isabel II en la politica de su tiempo”. Aunsa. Pamplona. 1964.
- Rico, Eduardo G. “La vida y la epoca de Isabel II”. Planeta. Barcelona. 1999.
- Maria Cruz Romeo kaj Maria Sierra (eld.), La Espana Liberal (1833-1874), Marcial Pons/PUZ. Madrid, 2014.
ISBN 9788415963561
.
- Rueda, German. “Isabel II”. Arlanza. Madrid. 2001.
- Candelaria Saiz Pastos kaj Javier Vidal Olivares, El fin del Antiguo Regimen (1808-1868). Economia, Sintesis. Madrid, 1999.
ISBN 9788477389132
.
- Rafael Serrano Garcia, El fin del Antiguo Regimen (1808-1868). Cultura y vida cotidiana, Sintesis. Madrid, 1999.
ISBN 9788477389149
.
- Vazquez Garcia. “Figuras femeninas de la desviacion sexual. Espana, 1850-1920”. Madrid. 2010.
- Vilches, Jorge. “Isabel II. Imagenes de una reina”. Sintesis. Madrid. 2007.
ISBN 8497564650
.
- J.L. Comellas,
Isabel II
, Barcellona 1999.
- T. Aronson,
I Borbone e la corona di Spagna
, Milano 1966.
- A. Drago,
I Borbone di Spagna e Napoli
, Mondadori, Milano 1972.