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Guerra Russo-Georgiana ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Guerra Russo-Georgiana

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Guerra Russo-Georgiana
Conflito georgiano-osseta
e Conflito georgiano-abecasio

Localizacao da Georgia (incluindo a Abcasia e a Ossetia do Sul) e da parte russa do Caucaso do Norte
Data 7 de Agosto ? 12 de Agosto de 2008 [ 1 ]
Local Ossetia do Sul , Abecasia , Georgia
Desfecho Vitoria russa, sul-osseta e abecasia
Mudancas territoriais Georgia perde o controle sobre partes da Abecasia (25%) e Ossetia do Sul (40%) que anteriormente detinha.
Beligerantes
Geórgia Georgia Rússia Russia
Ossétia do Sul Ossetia do Sul
Abecásia Abecasia
Comandantes
Geórgia Mikheil Saakashvili (comandante supremo) [ 6 ]
Geórgia Lado Gurgenidze (primeiro-ministro)
Geórgia Davit Kezerashvili (Ministro da Defesa) [ 6 ]
Geórgia Alexandre Lomaia (Conselho de Seguranca Nacional)
Geórgia Zaza Gogava (Chefe do Estado-Maior Conjunto)
Geórgia David Nairashvili (Comandante da Forca Aerea)
Geórgia Mamuka Kurashvili (forcas de paz) [ 7 ]
Geórgia Vano Merabishvili (Ministro da Administracao Interna)
Rússia Dmitry Medvedev (comandante supremo)
Rússia Vladimir Putin (primeiro-ministro)
Rússia Anatoly Serdyukov (ministro da Defesa)
Rússia Vladimir Boldyrev
(Forcas Terrestres)
Rússia Anatoly Khrulyov (58ª Exercito) (aprisionado) [ 8 ]

Rússia Vyacheslav Borisov (76ª divisao aerotransportada) [ 9 ]
Rússia Marat Kulakhmetov (forcas de paz) [ 10 ] [ 11 ]
Rússia Sulim Yamadayev (Batalhao de Vostok)
Rússia Vladimir Shamanov (na Abecasia)


Ossétia do Sul Eduard Kokoity (comandante supremo)
Ossétia do Sul Vasiliy Lunev (Ministerio da Defesa) [ 12 ]
Ossétia do Sul Anatoly Barankevich (Ministerio da Defesa e Emergencias)
Abecásia Sergei Bagapsh (comandante supremo)
Abecásia Anatoly Zaitsev (Ministerio da Defesa) [ 13 ]
Forcas
Geórgia Na Ossetia do Sul: 10 000 ? 12 000 soldados
Total: 18 000 soldados,
10 000 reservistas [ 14 ]

2 000 soldados no Iraque no momento, [ 15 ] retornaram brevemente para o fim do conflito

810 forcas policiais especiais. [ 16 ]
Rússia Na Ossetia do Sul:
70 000 soldados [ 17 ]
Na Abecasia:
9 000 soldados

Ossétia do Sul 2 900 soldados regulares
Abecásia 5 000 soldados regulares [ 18 ]
Baixas
Geórgia Georgia:

Militares [ 19 ] [ 20 ]
169 mortos, 947 feridos, oito desaparecidos, 42 capturados [ 21 ]

Policia [ 20 ]
11 mortos, tres desaparecidos, 227 feridos
Rússia Russia:

67 mortos, 283 feridos, tres desaparecidos, 12 capturados [ 22 ]
Ossétia do Sul Ossetia do Sul :
cerca de 150 mortos [ 23 ] (incluindo voluntarios), numero desconhecido de feridos, 41 capturados [ 21 ]
Abecásia Abecasia:

1 morto, 2 feridos [ 24 ]
Vitimas civis :

Ossetia do Sul : 136 civis e 26 militares de acordo com a Russia, 365 de acordo com a Ossetia do Sul [ 25 ] [ 26 ] [ 27 ]
Georgia : 224 civis mortos e 15 desaparecidos, 542 feridos [ 20 ] [ 20 ]


Refugiados:
Pelo menos 158 mil civis deslocados [ 28 ] (incluindo 30 mil ossetianos do sul que se mudaram para Ossetia do Norte , na Russia, e 56 mil georgianos a partir de Gori , Georgia e 15.000 georgianos da Ossetia do Sul pela ACNUR que se mudaram para a Georgia incontestada). [ 29 ] [ 30 ] Estimativa do coordenador da Georgia para os Assuntos Humanitarios: pelo menos 230 mil. [ 31 ] [ 32 ] [ 33 ]

A Guerra Russo-Georgiana (tambem conhecida como Guerra na Ossetia do Sul em 2008 , Guerra dos Cinco Dias ou Guerra de Agosto ) foi um conflito armado ocorrido em agosto de 2008 entre a Georgia de um lado, e a Russia e os separatistas da Ossetia do Sul e da Abecasia , do outro.

A Guerra da Ossetia do Sul de 1991-1992 entre georgianos e ossetas havia deixado um pouco mais da metade da Ossetia do Sul sob o controle de facto de um governo apoiado pela Russia nao reconhecido internacionalmente. [ 34 ] [ 35 ] A maior parte dos georgianos da Ossetia do Sul permaneceram sob o controle da Georgia (distrito de Akhalgori , e a maioria das aldeias vizinhas a Tskhinvali ), com uma forca de paz conjunta da Georgia, da Ossetia do Norte e da Russia presente nos territorios. Uma situacao similar existia na Abecasia apos a Guerra na Abecasia de 1992-1993 .

As tensoes escalaram durante os meses de verao de 2008. Bombardeios por separatistas ossetas contra aldeias georgianas comecaram logo em 1 de agosto , atraindo uma resposta pontual das forcas de paz da Georgia e de outros combatentes ja existentes na regiao. [ 36 ] A Georgia lancou uma ofensiva militar de grande escala contra a Ossetia do Sul durante a noite de 7 para 8 de agosto, em uma tentativa de recuperar o territorio; [ 37 ] declarando que estava respondendo aos ataques contra suas forcas de paz e aldeias da Ossetia do Sul, e que a Russia estava movendo unidades nao pertencentes a manutencao da paz para o pais. A Georgia capturou com sucesso a maior parte de Tskhinvali em poucas horas. A Russia reagiu, com a implantacao de unidades do 58ª Exercito Russo e das Tropas Aerotransportadas na Ossetia do Sul um dia depois, e lancou ataques aereos contra as forcas georgianas na Ossetia do Sul e em alvos militares e logisticos na Georgia. A Russia reivindicou que estas acoes foram uma intervencao humanitaria necessaria a imposicao da paz . [ 38 ] [ 38 ] [ 39 ] [ 40 ]

As forcas russas e ossetas lutaram contra as tropas georgianas na Ossetia do Sul ao longo de quatro dias; os combates mais pesados ocorreram em Tskhinvali. Em 9 de agosto , as forcas navais russas supostamente bloquearam uma parte da costa da Georgia e desembarcaram fuzileiros navais na costa da Abecasia. [ 41 ] A marinha georgiana tentou intervir, mas foi derrotada em uma batalha naval. As forcas russas e abecases e abriram uma segunda frente, atacando o Vale de Kodori , mantido pela Georgia. [ 42 ] As forcas georgianas colocaram apenas uma resistencia minima, e as forcas russas invadiram posteriormente bases militares na Georgia ocidental. Apos cinco dias de intensos combates na Ossetia do Sul, as forcas georgianas recuaram, permitindo que os russos entrassem no territorio incontestado da Georgia e, temporariamente, ocupam as cidades de Poti , Gori , Senaki e Zugdidi . [ 43 ]

Atraves da mediacao pela presidencia francesa da Uniao Europeia , as partes chegaram a um acordo preliminar de cessar-fogo em 12 de agosto , assinado pela Georgia em 15 de agosto , em Tbilisi e pela Russia em 16 de agosto , em Moscou . Varias semanas apos a assinatura do acordo de cessar-fogo, a Russia comecou a retirar a maioria de suas tropas do territorio incontestado da Georgia. No entanto, as autoridades ocidentais insistem que as tropas nao retornaram para a linha onde estavam estacionadas antes do inicio das hostilidades, conforme descrito no plano de paz. [ 44 ] [ 45 ] As forcas russas permanecem estacionadas na Abecasia e na Ossetia do Sul no ambito de acordos bilaterais com os governos correspondentes. [ 46 ]

Antecedentes [ editar | editar codigo-fonte ]

Destruicao na Ossetia, 2008.

A Republica Socialista da Georgia declarou sua independencia da Uniao Sovietica em 1991 quando esta estava se dissolvendo . Em meio a este pano de fundo, uma guerra estourou entre a Georgia e zonas controladas por separatistas no antigo Oblast Autonomo da Ossetia do Sul . Esse oblast nao era de facto reconhecido pela comunidade internacional como independente, mas eram apoiados pela Russia . Apos este conflito, uma forca de paz conjunta feito pela Georgia, Russia e Ossetia foi mantida no territorio. Uma situacao similar aconteceu na Abecasia , onde os separatistas abecasios travaram uma guerra entre 1992 e 1993 . Apos a eleicao de Vladimir Putin na Russia em 2000 e uma mudanca de poder na Georgia por um lider pro- Ocidente em 2003, a relacao entre russos e georgianos comecou a se deteriorar, levando a uma crise diplomatica em abril de 2008, com a Russia anunciando que removia todas as sancoes economicas impostas a Abecasia em 1996 e estabeleceu relacoes diretas com as autoridades separatistas na Abecasia e na Ossetia do Sul. [ 36 ] [ 47 ] [ 48 ] [ 49 ]

Em 1 de agosto de 2008, separatistas ossetas do sul comecaram a bombardear vilas georgianas, instigando respostas esporadicas pelas autoridades de Tiblissi . [ 50 ] Ataques de artilharia de separatistas pro-Russia romperam o acordo de cessar-fogo de 1992 , que estipulava que este tipo de armamento nao podia ser implantado na zona de conflito. [ 51 ] [ 52 ] Quando o presidente georgiano Mikheil Saakashvili anunciou um cessar-fogo unilateral na noite de 7 de agosto de 2008, [ 53 ] [ 54 ] [ 55 ] uma nova onda de ataques da Ossetia do Sul a aldeias da Georgia seguiu-se. [ 56 ] Isso levou o governo georgiano a declarar uma operacao militar para "restaurar a ordem constitucional" [ 57 ] e entao o exercito georgiano avancou sobre as zonas de conflito na Ossetia do Sul antes da meia noite de 7 de agosto, numa acao que precipitou o conflito. [ 58 ] Os soldados da Georgia focaram seus avancos contra Tskhinvali , uma fortaleza separatista, tomando-a em questao de horas.

Reacoes internacionais [ editar | editar codigo-fonte ]

O Conselho de Seguranca das Nacoes Unidas , convocado urgentemente pela Russia, nao conseguiu chegar a nenhuma declaracao.

Os Estados Unidos e a Uniao Europeia , entre outros, pediam uma solucao pacifica.

A Russia justificou o envio de blindados sob a alegacao de que pretendia defender as populacoes e cidadaos russos da Ossetia do Sul, havendo registros de, pelo menos, 10 mortos e 30 feridos do lado russo. A Russia acusou mesmo as forcas de paz das tropas georgianas de atacarem companheiros russos.

No dia 9 de agosto de 2008 , o Conselho de Seguranca da ONU nao chegou a acordo para tomar uma decisao. Os Estados Unidos afirmaram em 10 de Agosto que se a Russia prosseguir a ofensiva na Georgia, as relacoes entre os dois paises poderao ser afetadas. [ 59 ] Os Estados Unidos afirmaram ainda que iriam propor uma resolucao ao Conselho de Seguranca para condenar a ofensiva russa, segundo Richard Grenell , porta-voz da delegacao dos EUA na ONU. [ 59 ]

A guerra [ editar | editar codigo-fonte ]

Militares russos em um blindado BMP-2 durante a guerra.

Luta em Tskhinvali [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Batalha de Tskhinvali

No dia 7 de agosto de 2008, militares georgianos lancaram um pesado bombardeio terrestre contra a Ossetia. [ 60 ] No dia seguinte, a Georgia lancou uma grande ofensiva militar . [ 61 ] Entre 10 000 e 11 000 soldados georgianos se concentraram para a investida. [ 62 ] [ 63 ] Os ataques georgianos focaram a regiao ao redor de Tskhinvali , a capital da Ossetia do Sul . [ 64 ] A ofensiva em si contra a cidade nao foi tao bem sucedida, com tropas da Georgia sendo repelidas perto do vilarejo de Kvaysa. Homens da 3ª Brigada de infantaria entao investiram contra a area de Eredvi e tomaram varias posicoes chave. Conforme os georgianos iam avancando, a resistencia de milicias ossetas aumentava. [ 64 ] Tanques, blindados (como o Otokar Cobra ) e avioes (como o Sukhoi Su-25 ) georgianos bombardeavam posicoes inimigas alem de Tskhinvali, investindo contra essa estrategica regiao. Encabecados pelas forcas especiais, o exercito da Georgia invadiu a cidade e encontraram feroz resistencia. [ 65 ] O intenso combate e o bombardeio deixou a area em ruinas. Uma base de civis russos na regiao foi atacada tambem e pelo menos 10 deles foram mortos. [ 66 ] Em resposta, o governo de Moscou enviou varias tropas para a fronteira. [ 67 ] Autoridades russas afirmaram inicialmente que pelo menos 2 000 pessoas foram mortas em Tskhinvali durante a luta, [ 68 ] porem o numero seria mais tarde revisado para baixo, com apenas 162 mortes confirmadas. [ 69 ]

A 8 de agosto, aeronaves russas iniciaram um bombardeio contra tropas georgianas, mas suspenderam suas missoes depois que comecaram a sofrer perdas devido ao fogo antiaereo. [ 70 ] As 10h da manha, as tropas da Georgia alcancaram o centro de Tskhinvali. Contudo, tiveram de recuar logo depois, devido a intensa barragem de artilharia russa e tambem por seus avioes. [ 6 ] [ 71 ] Os militares georgianos entao foram forcados a deter seu avanco e comecaram a sofrer baixas, especialmente por causa das aeronaves da Russia. [ 64 ]

Um blindado georgiano destruido em Tskhinvali.

Na virada do dia 8 para 9 de agosto, tropas russas lancaram sua primeira grande ofensiva da guerra, passando pelo tunel de Roki e pelas montanhas. Os russos sofreram muito com falta de organizacao e nao conseguiram unir suas forcas iniciais sob um unico proposito. [ 72 ] A luta em Tskhinvali reascendeu com combates entre tropas terrestres russas e georgianas. Os soldados russos nao conseguiram avancar devido a resistencia enfrentada, porem os georgianos tiveram de recuar. [ 72 ] O tenente-general Anatoly Khrulyov levou entao seus combatentes para frente, com o proposito de tomar a cidade, mas foram emboscados por forcas especiais da Georgia e sofreram muitas baixas. O proprio general foi ferido na perna. [ 73 ] As tropas georgianas recomecaram suas ofensivas, avancando por Tskhinvali, empurrando as forcas inimigas para tras, mas sofrendo muitas baixas no processo. [ 72 ] No dia 10, contudo, reforcos russos, apoiados por milicianos ossetas, contra-atacaram, forcando o recuo dos georgianos. No dia seguinte, quase todas as tropas da Georgia haviam recuado da Ossetia. [ 72 ] Eles, contudo, tentaram se reagrupar e investiram contra a cidade mais tres vezes, porem as brigadas russas conseguiram repelir os ataques, especialmente devido ao seu vasto poder aereo. [ 6 ]

A batalha por Tskhinvali durou tres dias e tres noites, e custou centenas de vidas. Apesar dos russos terem repelido os ataques georgianos, as perdas sofridas impediu que a vitoria fosse completa. [ 74 ] Dias depois, forcas russas avancaram para a Georgia. Os georgianos recuaram da Ossetia e se reagruparam nos arredores de Gori . [ 72 ]

Ocupacao de Gori [ editar | editar codigo-fonte ]

A bandeira georgiana tremula em meio as ruinas da cidade de Gori.

A cidade de Gori fica proxima a fronteira da Ossetia e a 25 km de Tskhinvali. [ 75 ] O exercito georgiano utilizava a regiao como base para sua incursao no territorio osseta e por isso foi bombardeado incessantemente pela forca aerea russa . [ 76 ] [ 77 ] As bases militares em Gori foram atingidas pela primeira vez a 9 de agosto. [ 78 ] O governo georgiano afirmou que pelo menos 60 civis morreram nos ataques. Nos dias seguintes, milhares de civis comecaram a deixar a regiao. [ 79 ] A 12 de agosto, foi confirmado que colunas de soldados russos iniciaram uma marcha contra Gori. Autoridades da Georgia ordenaram que suas tropas recuassem para defender a capital do pais, Tbilisi . [ 80 ] Avioes russos bombardearam o distrito central de Gori, matando um jornalista holandes e ferindo varios outros reporteres estrangeiros. Ate mesmo um hospital militar georgiano (que tinha uma bandeira da Cruz Vermelha) foi bombardeado. [ 81 ] [ 82 ]

Em 13 de agosto, apos rejeitar um pedido de cessar-fogo de autoridades georgianas, as forcas russas ocuparam Gori. [ 83 ] No dia seguinte, o comandante das tropas russas afirmou que seu exercito controlava toda a regiao. Os soldados russos entao comecaram a pilhar as bases militares abandonadas pelos georgianos para pegar qualquer equipamento deixado para atras. [ 84 ] Apos negar ajuda ajuda humanitaria para os civis em Gori, o governo russo permitiu a entrada de mantimentos para os necessitados. [ 85 ]

A 22 de agosto, as forcas russas se retiraram de Gori. [ 86 ] Policiais e militares georgianos reentraram na cidade no dia seguinte. [ 87 ]

Expansao dos combates [ editar | editar codigo-fonte ]

O navio russo Mirazh , no mar negro, proximo a costa da Georgia.

A luta acabou nao se restringindo a Ossetia do Sul, se expandindo para a regiao da Abecasia . Combates navais na area foram reportados entre embarcacoes da Georgia e da Frota do Mar Negro russa teriam terminado com um navio georgiano afundado. [ 88 ] A 11 de agosto, tropas de paraquedistas russas lancaram-se no territorio abecasio, alcancando Senaki e cercaram a cidade de Poti . [ 40 ] [ 89 ]

Os combates na regiao entao se intensificaram, com as forcas georgianas na area sendo bombardeadas pelo ar. [ 90 ] A 9 de agosto, milicianos abecasios e soldados russos iniciaram entao uma ofensiva contra o vale de Kodori, que era controlado pela Georgia desde o comeco da decada de 1990. [ 91 ] Tres dias depois, os soldados georgianos comecaram a deixar a regiao. [ 92 ] As baixas durante esta batalha foram pequenas para ambos os lados. [ 93 ]

Ocupacao de Poti [ editar | editar codigo-fonte ]

Enquanto o avanco russo na Ossetia do Sul e na Abecasia ia relativamente bem, Moscou resolveu intensificar suas incursoes na costa da Georgia. Navios de guerra russos avancaram para confrontar a marinha georgiana no mar negro , convergindo sobre a estrategica cidade de Poti , em 10 de agosto de 2008. [ 91 ] No dia seguinte, autoridades confirmaram que tropas terrestres russas haviam entrado no municipio. [ 94 ] A 13 de agosto, militares russos ja ocupavam a cidade e teriam afundado manualmente seis embarcacoes da Georgia. [ 95 ] [ 96 ] No dia 19, foi reportado que os russos haviam capturado 21 soldados georgianos e cinco veiculos Humvee , e entao os levou ate Senaki, numa base militar capturada. [ 97 ] Naquele momento, estava claro que a guerra nao caminhava bem para a Georgia e sua economia ja comecava a sentir os reflexos do conflito. [ 98 ]

Bombardeio de Tbilisi [ editar | editar codigo-fonte ]

Militares georgianos.

Desde o inicio da guerra, a cidade de Tbilisi (capital da Georgia) e seus arredores foram bombardeados pela forca aerea da Russia. Em 8 de agosto, o ministerio do interior georgiano reportou que cacas russos haviam bombardeado a base aerea de de Vaziani, proximo da capital. [ 99 ] [ 100 ] Outra base militar georgiana foi bombardeada em Marneuli , matando tres civis. [ 101 ] O centro de Tbilisi tambem foi atingido, assim como o aeroporto internacional de cidade. [ 102 ] A importante fabrica de construcao de equipamentos militares de JSC Tbilaviamsheni foi bombardeada duas vezes e uma estacao de radar perto da cidade tambem foi atingida no dia seguinte. [ 103 ]

Negociacoes e retirada russa [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 8 de agosto, no comeco do conflito, a Uniao Europeia e os Estados Unidos expressaram apoio para que uma delegacao conjunta negociasse um cessar-fogo. [ 104 ] Tres dias depois, uma tentativa de firmar uma resolucao no Conselho de Seguranca da ONU falhou. [ 105 ] A Russia negava qualquer possibilidade de paz ate que a Georgia retirasse suas tropas da Ossetia do Sul e renunciasse o uso da forca para manter a regiao sob seu controle. [ 106 ] Em 12 de agosto, o governo russo aprovou um plano de paz de seis pontos firmado com autoridades europeias. [ 107 ] A Georgia endossou o acordo e o cessar-fogo, encerrando (ao menos no papel) a guerra. [ 108 ]

Em 17 de agosto, apos ter conquistado seus objetivos, o presidente Medvedev anunciou a retirada das forcas russas para o dia seguinte. [ 109 ] Comecou entao as trocas de prisioneiros. [ 110 ] Ao anoitecer do dia 22 de agosto, boa parte das tropas russas ja havia recuado; contudo, postos de controle continuavam em Gori e na regiao proxima a Abecasia e a Ossetia. Outros dois postos continuavam operando em Poti . [ 111 ] Militares da Russia se retiraram de Igoeti em 23 de agosto e entao a policia georgiana adentrou em Gori. [ 112 ] Em 13 de setembro, soldados russos aceleraram a sua retirada do oeste da Georgia. Seus postos de controle em Poti, Senaki e Khobi tambem foram abandonados. [ 113 ] A 9 de outubro, foi a vez dos militares se retiraram das zonas de ocupacao na Abecasia e na Ossetia do Sul, com seu controle passando para observadores da ONU. [ 114 ] Em dezembro, a retirada em Perevi continuou. Um contingente de 500 soldados russos reocupariam a regiao logo depois, ameacando escalar a violencia na area novamente. [ 115 ] Contudo, a 18 de outubro de 2010, as forcas russas evacuaram boa parte da Ossetia do Sul, e os militares georgianos reassumiram suas oposicoes. [ 116 ]

O entao presidente da Russia, Dmitry Medvedev , e o entao presidente frances, Nicolas Sarkozy , apos as negociacoes de paz.

Em 9 de setembro 2008, foi anunciado que tropas russas permaneceriam ocupando alguns pontos estrategicos da Ossetia. Segundo o entao ministro das relacoes exteriores russo, Sergey Lavrov , a presenca militar do seu pais na Abecasia e na Ossetia do Sul era necessaria para impedir que a Georgia voltasse a reivindicar a area. [ 117 ] Em novembro, fora estimado que havia pelo menos 3 700 militares russos na regiao. [ 118 ] Em agosto de 2010, a Russia deslocou baterias de misseis S-300 pela Abecasia , e outros sistemas de defesa aereo foram movidas para a Ossetia do Sul. [ 119 ] Segundo autoridades britanicas, isso seria uma violacao do acordo multilateral de paz. [ 44 ]

A Georgia oficialmente considera a Ossetia do Sul e a Abecasia como "territorios ocupados" militarmente pela Russia. [ 120 ] Em 2010, a Lituania se tornou o primeiro pais europeu a reconhecer a ocupacao da regiao. [ 121 ] Em 2014, com a escalada da tensao entre a Ucrania e a Russia, o entao Secretario de Estado americano , John Kerry , afirmou que a continua presenca militar russa no norte da Georgia era uma violacao do cessar-fogo. [ 122 ]

Em vermelho claro, areas da Georgia onde ha presenca militar russa.

A Russia em 26 de agosto de 2008 decide formalmente reconhecer a independencia das duas regioes separatistas ( Ossetia do Sul e Abecasia ), causando forte desgaste diplomatico principalmente com o Ocidente. [ 123 ] Em represalia a isso, a Georgia rompeu relacoes diplomaticas com Moscou, fazendo com que a situacao piorasse ainda mais no conflito entre os dois paises. [ 124 ]

Analises [ editar | editar codigo-fonte ]

Politicas [ editar | editar codigo-fonte ]

Esta guerra acabou por deteriorar as relacoes da Russia com o Ocidente, de uma forma nao vista desde o fim da guerra fria quase duas decadas antes. Eventos posteriores, em relacao a Siria e a Ucrania escalariam as dificuldades e a tensao diplomatica. [ 125 ]

Militares [ editar | editar codigo-fonte ]

Georgia [ editar | editar codigo-fonte ]

Analises feitas por especialistas russos afirmam que, desde antes da crise comecar, a Georgia ja planejava uma incursao militar na Ossetia, mobilizando tropas, tanques e reservistas. O plano, segundo especialistas americanos, nao foi tao bem executado. Havia pouca comunicacao entre as unidades militares georgianas e o governo subestimou a resistencia das milicias locais. Porem, o fato mais importante era que a Georgia nao esperava uma reacao militar russa em larga escala e por isso nao se prepararam. [ 64 ]

Especialistas, tanto russos quanto ocidentais, ao mesmo tempo que reconheceram o mal preparo das forcas georgianas, [ 126 ] elogiaram sua capacidade de defesa anti-aerea. Seus sistemas de interceptacao (como os lancadores de misseis 9K37 Buk e Tor ) conseguiram derrubar varias aeronaves russas, como os jatos Tu-22 e Su-25 . [ 127 ] Analistas militares tambem apontaram que os soldados da Georgia tinham "vontade", mas faltava-lhes equipamentos decentes. Seus oficiais eram bem capacitados, mas com pouca ou nenhuma experiencia (os melhores soldados georgianos estavam em servico no Afeganistao). [ 128 ] A resposta do governo do presidente Saakashvili tambem foi considerada fraca. [ 129 ]

Russia [ editar | editar codigo-fonte ]

Soldados russos do Batalhao Vostok combatendo na Georgia.

Segundo especialistas, o Centro de Comando e controle e Inteligencia das forcas russas nao fizeram um bom trabalho durante a guerra. A falta de comunicacao e equipamentos obsoletos atrapalharam seu desempenho. A maioria das melhores unidades militares russas estavam na fronteira com a Europa, com as demais tropas nao recebendo prioridade na reposicao de material. Avioes nao tripulados acabaram sendo pouco ou nada utilizados, fazendo que o reconhecimento do terreno fosse feito por aeronaves comuns. Com a resistencia anti-aerea georgiana sendo mais forte que a antecipada, isso acabou debilitando um pouco a capacidade russa de reagir a adversidades imprevistas. [ 130 ] Segundo o analista Konstantin Makienko, foi totalmente inesperada a incapacidade da poderosa forca aerea russa de estabelecer superioridade aerea durante a guerra. [ 70 ]

Os problemas de comunicacao tambem geraram fogo amigo, com unidades russas em terra nao conseguindo identificar os proprios avioes no ceu e abrindo fogo contra eles. [ 64 ] Havia confusao e dificuldades de interacao entre o comando do Distrito Militar do Norte do Caucaso e a forca aerea. [ 131 ] As forcas navais russas, contudo, tiveram uma excelente performance. [ 132 ] As divisoes blindadas atuando na Abecasia, junto com a infantaria, se saiu melhor do que no restante do pais e a abertura da segunda frente atrapalhou a capacidade de resposta georgiana. [ 131 ]

Apesar dos problemas, o planejamento do Estado-maior russo foi muito elogiado, especialmente na maneira como implementou os planos arquitetados. [ 61 ] Analistas da revista Reuters elogiaram tambem as habilidades das forcas terrestres russas, mas salientou que eles nao foram tao bem assim. [ 133 ] Ao contrario do que aconteceu na guerra contra a Chechenia no ano 2000, a maioria dos militares russos que lutaram na Georgia eram conscritos e nao soldados de carreira. O general Vladimir Boldyrev afirmou que, realmente, a falta de profissionalismo dos conscritos atrapalhou a conducao do conflito. [ 134 ] Segundo o jornalista americano Roger McDermott, a imprensa russa, supostamente manipulada pelo Estado, escondeu as falhas da operacao e tentou vender a ideia de que a guerra foi executada de maneira perfeita. [ 131 ] Algumas unidades do exercito teriam reclamado pela falta de suprimentos e municao, alem da dificuldade de reabastecimento. [ 135 ]

Perdas [ editar | editar codigo-fonte ]

Segundo uma analise da Reuters , as forcas georgianas perderam uma enorme quantidade de equipamentos durante o conflito. [ 136 ] Avioes, navios, tanques e sistemas de defesa antiaereo foram destruidos pela aviacao russa. De acordo com oficiais russos, 65 blindados da Georgia foram capturados e pelo menos tres Su-25s e dois L-29s foram abatidos. [ 137 ] Helicopteros Mi-24 e Mi-14 georgianos foram destruidos no solo por soldados russos. Foi estimado que o total de perdas militares da Georgia ficou em US$ 250 milhoes de dolares em equipamentos. [ 138 ] O ministerio da defesa georgiano estimou que 170 militares de seu pais morreram no conflito. [ 139 ]

A Georgia, alem de perdas territoriais, tambem sofreu danos a sua infraestrutura interna.

Em 2009, o chefe do estado-maior russo, Nikolai Makarov, afirmou que a Georgia estava se rearmando, mas nao mencionou se os Estados Unidos estavam envolvidos nisso. De acordo com Makarov, as forcas armadas georgianas ja estavam mais fortes naquele momento do que antes do conflito. [ 140 ]

Foi estimado que 67 soldados da Russia, 36 milicianos ossetas e ao menos 1 militar abecasio foram mortos em combate. [ 22 ] O governo russo nunca divulgou informacoes oficiais de suas perdas, mas estima-se que suas forcas possam ter perdido entre seis e doze avioes e um punhado de helicopteros, alem de pelo menos quarenta blindados, incluindo tres tanques de guerra e cerca de vinte outros veiculos blindados leves, alem de outros 32 veiculos militares. Outros blindados foram avariados seriamente ou perdidos em acidentes. Durante um combate, as forcas georgianas destruiram 25 dos 30 veiculos de uma unidade militar russa comandada pelo general Anatoly Khrulyov . [ 141 ] Os militares russos nao tiveram perdas notaveis na area de artilharia, defesa aerea ou forcas navais. [ 142 ] De acordo com o Nezavisimaya Gazeta , uma revista russa, foi estimado que o total de perdas russas girou em torno de 12,5 bilhoes de rublos, na epoca, em termos de equipamentos. [ 143 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. President of Russia Dimitry Medvedev signed a plan to resolve the Georgian?South Ossetian conflict, based on the six principles previously agreed on , kremlin.ru . Accessed 2009-08-16. Archived 2009-08-21.
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Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]