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Geleira

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
  Nota: Para o eletrodomestico, veja Frigorifico . Para o bloco ou massa de gelo de grandes proporcoes, veja Iceberg . Para a caixa isolante utilizada para guardar alimento e bebidas, veja caixa termica .
Patagonia : geleira Perito Moreno
Peru : geleira Quelccaya e a maior area glaciar dos tropicos
Noruega : geleira de Briksdal
Bolivia : geleira de Sorata
Washington : geleira Lyman

Geleira ( portugues brasileiro ) ou glaciar ( portugues europeu ) e uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada , de varias epocas, em regioes onde a acumulacao de neve e superior ao degelo. E dotada de movimento e se desloca lentamente, em razao da gravidade , relevo abaixo, provocando erosao e sedimentacao glacial.

Ilha Ellesmere :Geleira Webber, frente a uma geleira polar fria

As geleiras ou glaciares podem apresentar extensao de varios quilometros e espessura que pode tambem alcancar a faixa dos quilometros. A neve que restou de uma estacao glacial da-se o nome de nevado (usa-se tambem o termo alemao Firn e o frances neve ). O nevado e uma etapa intermediaria da passagem da neve para o gelo. A medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo e compactado, recongelando-se os granulos num corpo unico.

O gelo das geleiras e o maior reservatorio de agua doce sobre a Terra , e perde em volume total de agua apenas para os oceanos . As geleiras cobrem uma vasta area das zonas polares mas ficam restritas as montanhas mais altas nos tropicos . Em outros locais do sistema solar , as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com as da Terra. [ 1 ]

Dentre as caracteristicas geologicas criadas pelas geleiras estao as morenas , ou moreias terminais ou frontais , mediais, de fundo e as laterais, que sao cristas ou depositos de fragmentos de rocha transportados pela geleira; os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira , que e a area onde a geleira recentemente derreteu.

Etimologia [ editar | editar codigo-fonte ]

O portugues geleira , do seculo XIX , preferivel ao castelhanismo ventisqueiro e diferentemente do galicismo glaciar , e derivado do portugues gelo (do latim gelu , 'gelo, geada, frio intenso') e o sufixo -eira , que, no caso, traduz a ideia de 'intensidade, aumento, acumulo'. O espanhol hielo , 'gelo', de 1220-1250, permite datar o portugues gelo no seculo XVI , ainda que seu primeiro registro seja o do dicionario de Antonio de Morais Silva (1813). [ 2 ]

Embora predomine na America Hispanica (principalmente na Argentina ) e no portugues europeu o galicismo glaciar , do seculo XX , o vocabulo espanhol que traduz o portugues geleira e vestiquero , do seculo XVII , derivado do espanhol viento , de fins do seculo X , do latim ventus , 'vento'.

O frances glacier , de 1572, que passou ao ingles glacier , de 1744, deriva do frances glace , latim vulgar glacia , latim glacies , 'gelo'. Palavra dos falares alpinos , o frances glacier torna-se usual a partir do seculo XVIII , quando ainda concorre com glaciere , de 1640, hoje obsoleto nesse sentido. [ 3 ] O italiano ghiacciaio e o alemao Gletscher (desde o seculo XVI ), ambos 'geleira', ganham curso no seculo XVIII como derivados do latim glacies .


Formacao [ editar | editar codigo-fonte ]

Fotografias com baixo e alto contraste da geleira Byrd . A versao de baixo contraste e similar em nivel de detalhe ao que seria visto a olho nu e quase sem os rasgos caracteristicos. A fotografia inferior utiliza um contraste aumentado para destacar as linhas de fluxo da camada de gelo e nas fendas inferiores

As geleiras se formam em areas onde se acumula mais neve no inverno que se derrete no verao. Quando as temperaturas se mantem abaixo do ponto de congelamento , a neve caida muda sua estrutura ja que a evaporacao e a recondensacao da agua causa a recristalizacao para formar granulos de gelo menores, espessos e de forma esferica. Este tipo de neve recristalizada e conhecido por nevado . A medida que a neve se acumula e se converte em nevado, as camadas mais profundas sao submetidas as pressoes cada vez mais intensas. Quando as camadas de gelo e neve tem espessuras que alcancam varias dezenas de metros, o peso e tal que a nevada comeca a desenvolver cristais de gelo maiores.

Nas geleiras, onde a fusao se da na zona de acumulo de neve, a neve pode converter-se em gelo atraves da fusao e o regelo (no periodo de varios anos). Na Antartida , onde a fusao e muito lenta ou nao existe (inclusive no verao), a compactacao que converte a neve em gelo pode demorar mil anos. A enorme pressao sobre os cristais de gelo faz que estes tenham uma deformacao plastica, cujo comportamento faz com que as geleiras se movam lentamente sob a forca da gravidade como se tratasse de um enorme fluxo de terra.

O tamanho das geleiras depende do clima da regiao em que se encontram. O equilibrio entre a diferenca do que se acumula na parte superior com respeito ao que se derrete na parte mais profunda recebe o nome de equilibrio glacial. Nas geleiras de montanha, o gelo vai-se compactando nos circos glaciarios , que nada mais sao do que depressoes em forma de nicho, de bordas escarpadas, nas altas montanhas. No caso das geleiras continentais, o acumulo acontece tambem na parte superior da geleira, mas e uma consequencia mais da formacao da escarcha branca , isto e, da passagem direta do vapor d'agua do ar ao estado solido pelas baixas temperaturas das geleiras, que pelas precipitacoes de neve. O gelo acumulado comprime-se e exerce uma pressao consideravel sobre o gelo mais profundo. Por sua vez, o peso da geleira exerce uma pressao centrifuga que provoca o empuxo do gelo ate a borda exterior da mesma onde se derrete; a esta parte e dado o nome de area de ablacao .

Formacao do gelo glaciario

Nas geleiras de vale, a linha que separa estas duas areas (a de acumulacao e a de ablacao) chama-se linha de neve ou linha de equilibrio. A elevacao destas linhas varia de acordo com as temperaturas e a quantidade de neve precipitada e e muito maior nas vertentes ou ladeiras que nas regioes de menor incidencia solar. O avanco ou retrocesso de uma geleira esta determinado pelo aumento da acumulacao ou da ablacao respectivamente. Os motivos deste avanco ou retrocesso das geleiras podem ser, obviamente, naturais ou humanas, sendo estes ultimos os mais evidentes desde 1850, pelo desenvolvimento da industrializacao ja que o efeito mais observado da mesma e a enorme producao de anidrido carbonico ou dioxido de carbono (CO²) o qual absorve grandes quantidades de agua (diretamente das geleiras proximas) para formar o acido carbonico , com o que as geleiras de vale vao retrocedendo.

E o caso das geleiras alpinas europeias , em cujas proximidades localizam-se grandes industrias que consomem grandes quantidades de combustiveis que geram esse dioxido de carbono. E as geleiras da Groenlandia e da Antartida resultam muito mais dificeis de medir, ja que os avancos e retrocessos da frente podem estar compensados por um maior ou menor acumulacao de gelo na parte superior, representando uma especie de ciclos de avancos e retrocessos que se retroalimentam mutuamente dando origem a uma compensacao dinamica nas dimensoes da geleira. Em outras palavras: uma diminuicao da altura da geleira da Antartida, por exemplo, poderia gerar um maior empuxo para fora, e ao mesmo tempo, uma maior margem para que se acumule de novo uma quantidade de gelo similar a que existia anteriormente: recordemos que esta altura (uns tres quilometros) esta determinada pelo equilibrio glaciario, que tem uma especie de teto determinado sobre o qual nao se pode acumular mais gelo pela escassa quantidade de vapor d'agua que tem o ar a mais de 3 000 metros.

A morfogenese glaciaria se da pelo processo de modificacao do relevo atraves do deposito ou vazao do gelo de determinado local, podendo inclusive alterar a estrutura e formato da rocha ou montanha.

Densidades

  • Neve fresca, assentada (entre 50 e 100 kg/ m 3 )
  • Neve fresca, bem assentada (entre 100 e 200 kg/ m 3 )
  • Neve velha (entre 200 e 400 kg/ m 3 )
  • Firn (entre 400 e 800 kg/ m 3 )
  • Gelo puro (916,7 kg/ m 3 , 0 °C)
  • Agua pura (999,97 kg/ m 3 , 4 °C)
  • Agua do mar (1'028,07 kg/ m 3 , 35 g Sal/ kg, 4 °C) [ 4 ]

Classificacao [ editar | editar codigo-fonte ]

A geleira Grindelwald Superior e o Schreckhorn , na Suica , mostrando as zonas de acumulacao e ablacao

As geleiras/glaciares classificam-se de acordo com seu tamanho e a relacao que mantem com a geografia . Sao geralmente aceitos 6 tipos de glaciares. [ 5 ]

Glaciares alpinos ou confinados [ editar | editar codigo-fonte ]

Chamam-se glaciares alpinos ou confinados os glaciares cuja morfologia depende do relevo e se encontram geralmente em montanhas ocupando o fundo dos talvegues .

Glaciar de vale [ editar | editar codigo-fonte ]

Glaciar de Aletsch

Os glaciares de vale sao a representacao classica daquilo que fazemos de um glaciar: uma bacia de alimentacao em forma de circulo aos pes de um pico montanhoso.

Exemplos de glaciares de vale:

Glaciar suspenso [ editar | editar codigo-fonte ]

O glaciar na Glacier des Grands Couloirs

O glaciar suspenso e geralmente pequeno e encontra-se so junto a parede de uma montanha, razao do termo suspenso .

Exemplos de glaciares suspensos:

Glaciar regenerado [ editar | editar codigo-fonte ]

Trata-se de um glaciar cujo cumulacao de neve depende fundamentalmente da queda dos seracs de um glaciar suspenso.

Glaciar de circulo [ editar | editar codigo-fonte ]

Trata-se de um glaciar que ocupa um circo, no sentido em que esta rodeado por montanhas , pelo que nao pode escapar dele ou entao muito pouco.

Exemplos de glaciar em circulo:

Glaciar de piemonte [ editar | editar codigo-fonte ]

E uma variedade do glaciares de vale que atinge a planicie aos pes da cadeia montanhosa, possuindo assim, e bem definida, uma zona de acumulacao e uma zona de transporte.

Exemplos de glaciares de piemonte:

Glaciar costeiro [ editar | editar codigo-fonte ]

A lingua Engabreen

Um glaciar costeiro (glaciar de mar ou lingua glaciar) e assim chamados porque a lingua do glaciar atinge o mar ou o oceano, pelo que hoje em dia so se encontram em latitudes elevadas.

Exemplos de glaciares costeiros:

Glaciares continental ou nao ou confinados [ editar | editar codigo-fonte ]

Esses glaciares sao de tal maneira extensos e espessos que o relevo tem pouca incidencia sobre a sua morfologia. Apresentam-se na forma de um imenso pacote de gelo que acaba por formar um planalto muito pouco inclinado e de onde surgem de vez em quando um nunatak , nome pelo qual e conhecido um cume rochoso na Islandia , e que formam as chamadas correntes glaciares .

Calota glaciar [ editar | editar codigo-fonte ]

Uma calota glaciar ou calota de gelo e uma massa de gelo que cobre uma area menor que 50 000  km² .

Ver artigo principal: Calota de gelo

Exemplos de calota glaciar ou calota de gelo:

Inlandsis [ editar | editar codigo-fonte ]

Um manto de gelo ou inlandsis e uma massa de gelo glaciar que cobre mais de 50 000 km² de terreno.

Ver artigo principal: Calota de gelo

So existem dois Inlandsis no mundo:

Movimento [ editar | editar codigo-fonte ]

Vista panoramica da geleira Aletsch , Suica

O gelo comporta-se como um solido quebradico ate que a pressao que tem em cima alcanca os 50 metros de espessura do gelo. Uma vez ultrapassado este limite, o gelo comporta-se como um material plastico e comeca a fluir. O gelo glaciario consiste de camadas de moleculas colocadas umas sobre as outras. As unioes entre as camadas sao mais debeis que as existentes dentro de cada camada, de modo que quando o esforco ultrapassa as forcas das ligacoes que mantem as capas unidas, estas se deslocam umas sobre as outras.

Outro tipo de movimento e o deslizamento basal do gelo. Este se produz quando a geleira inteira desloca-se sobre o terreno no qual se encontra. Neste processo, a agua de fusao contribui para o deslocamento do gelo mediante a lubrificacao. A agua liquida origina-se em decorrencia da diminuicao do ponto de fusao a medida que aumenta a pressao. Outras fontes para a origem da agua de fusao podem ser a friccao do gelo contra a rocha, o que aumenta a temperatura e por ultimo, o calor proveniente da Terra .

O deslocamento de uma geleira nao e uniforme ja que esta condicionado pela friccao e a forca de gravidade . Devido a friccao, o gelo glaciario inferior move-se mais lentamente que as partes superiores. A diferenca das zonas inferiores, os gelos umidos nos 50 metros superiores nao estao sujeitos a friccao e, portanto sao mais rigidos. Esta secao e conhecida como zona de fratura. O gelo da zona de fratura viaja em cima do gelo inferior e quando este passa atraves de terrenos irregulares, a zona de fratura cria fendas que podem ter ate 50 metros de profundidade, onde o fluxo plastico as fecha. A rimaia e um tipo especial de fenda que somente forma-se nas geleiras de anfiteatro e tem uma direcao transversal ao movimento pela gravidade da geleira. Poderia dizer-se que e uma fenda que se forma nos pontos onde se separa a neve do fundo do circo do gelo que, todavia esta bem grudado na parte superior.

Velocidade [ editar | editar codigo-fonte ]

A velocidade de deslocamento das geleiras esta determinada pela friccao. Como se sabe, a friccao faz com que o gelo do fundo movimente-se a uma velocidade menor que as partes superiores. No caso das geleiras de vales , isto tambem se aplica para a friccao das paredes dos vales , porque as regioes centrais sao as que apresentam um maior deslocamento. Isto foi confirmado em experimentos realizados no seculo XIX no que foram utilizadas estacas alinhadas em geleiras alpinas e analisou sua evolucao. Posteriormente confirmou-se que as regioes centrais tinham se deslocado por distancias maiores. Acontece exatamente o mesmo, ainda que em menor velocidade, com a agua dos rios movendo-se em seus leitos.

As velocidades medias variam. Algumas apresentam velocidades tao lentas que as arvores podem estabelecer-se entre os sedimentos depositados. Em outros casos, contudo, deslocam-se varios metros por dia. Este e o caso da geleira Byrd , uma geleira de descarga na Antartida que, de acordo com estudos de satelites , desloca-se de 750 a 800 metros por ano (uns dois metros por dia).

O avanco de muitas geleiras pode estar relacionado por periodos de avanco extremamente rapidos chamados surge . As geleiras que apresentam surges comportam-se de uma maneira normal ate que repentinamente aceleram seu movimento para depois voltar a seu estado anterior. Durante as surges, a velocidade de deslocamento e ate 100 vezes maior que sob condicoes normais. [ 6 ]

Erosao [ editar | editar codigo-fonte ]

As rochas e os sedimentos sao incorporados as geleiras por varios processos. As geleiras realizam erosoes no terreno principalmente de duas maneiras: abrasao e atrito .

Abrasao e atrito [ editar | editar codigo-fonte ]

Diagrama do atrito glaciario e a abrasao

A medida que a geleira flui sobre a superficie fraturada do leito de rocha, arrasta consigo blocos de rocha que incorpora ao gelo. Este processo conhecido como atrito , produz-se quando a agua de fusao penetra nas fendas e diaclases do leito de rocha e do fundo da geleira e se congela. Conforme a agua se expande, atua como uma alavanca que solta a rocha, levantando-a. Desta maneira que os sedimentos de todos os tamanhos passam a formar parte da carga da geleira. [ 7 ]

A abrasao ocorre quando o gelo e a carga de fragmentos rochosos deslizam sobre o leito de rocha e funcionam como um papel de lixa que alisa e pule a superficie situada abaixo. A rocha pulverizada pela abrasao recebe o nome de farinha de rocha. Esta farinha esta formada por granulos de rocha do tamanho da ordem dos 0,002 a 0,00625 mm . As vezes, a quantidade de farinha de rocha produzida e tao elevada que as correntes de agua de fusao adquirem uma cor acinzentada.

Outra das caracteristicas visiveis da erosao glaciaria sao as estrias glaciarias. Estas sao produzidas quando o gelo do fundo contem grandes blocos de rocha que marcam sulcos no leito de rocha. Cartografando a direcao das estrias pode-se determinar o deslocamento do fluxo glaciario, o qual e uma informacao de interesse no caso de antigas geleiras. [ 8 ]

Velocidade da erosao [ editar | editar codigo-fonte ]

A velocidade da erosao de uma geleira e muito variavel. Esta erosao diferenciada levada a cabo pelo gelo e controlada por quatro fatores importantes:

  1. Velocidade do movimento da geleira.
  2. Espessura do gelo.
  3. Forma, abundancia e dureza dos fragmentos de rocha contidos no gelo na base da geleira.
  4. Capacidade erosiva da superficie debaixo da geleira.

Sedimentos [ editar | editar codigo-fonte ]

Bloco erratico

Uma vez que o material solido e incorporado a geleira, pode ser transportado por varios quilometros antes de ser depositado na area da ablacao . Todos os depositos deixados pelos glaciares recebem o nome de sedimentos glaciares . Os sedimentos glaciares sao divididos pelos geologos em dois tipos distintos:

  • Materiais depositados directamente pela geleira, sendo conhecidos como tilito ou argila glaciaria.
  • Os sedimentos deixados pela agua provenientes da fusao da geleira, denominados sedimentos estratificados .

Os grandes blocos que se encontram no tilito ou livres sobre a superficie designam-se por erraticos glaciarios que sao diferentes ao leito de rocha em que se encontram (isto e, a sua litologia nao e a mesma que a rocha encaixada subjacente). Os blocos erraticos de uma geleira sao rochas soltas e portanto logo abandonadas pela corrente de gelo. O seu estudo litologico permite averiguar a trajectoria da geleira que os depositou.

Morenas ou morainas [ editar | editar codigo-fonte ]

Morenas ou morainas

O nome mais comum para os sedimentos das geleiras e o de morenas ou morainas. O termo tem origem francesa e foi atribuido por camponeses para referir-se aos rebordos e terraplanagens aluviais de sedimentos encontrados perto das bordas das geleiras nos Alpes franceses. Na geologia moderna, este termo e mais usado num sentido mais lato, porque se aplica a uma serie de formas, todas elas compostas por tilito.

Ha diferentes tipos de morenas, conforme a posicao que ocupam na geleira:

Morena terminal
Uma morena terminal e um monticulo de material removido previamente e que se deposita ao termino de uma geleira. Este tipo de morena forma-se quando o gelo esta fundindo e evaporando perto do gelo da extremidade da geleira a uma velocidade igual a que o avanco fazia adiante da geleira desde sua regiao de alimentacao. Ainda que o extremo da geleira esteja estacionario, o gelo segue fluindo depositando sedimentos como um cinturao transportador.
Morena de fundo
Quando a ablacao supera a acumulacao, a geleira comeca a retroceder; a medida que o faz, o processo de sedimentacao da cinturao transportador continua deixando um deposito de tilito em forma de planicies onduladas. Esta camada de tilito suavemente ondulada se chama morena de fundo. As morenas terminais que se depositaram durante as estabilizacoes ocasionais da frente de gelo durante os retrocessos se denominam morenas de retrocesso.
Morena lateral
As geleiras de vale produzem dois tipos de morenas que aparecem exclusivamente nos vales de montanha . O primeiro deles chama-se morena lateral. Este tipo de morena se produz pelo deslizamento da geleira produzindo severos atritos de encontro as paredes do vale em que estao confinadas; desta maneira os sedimentos se acumulam de forma paralela as laterais do vale.
Morena central
O outro tipo sao as morenas centrais. Este tipo de morenas e exclusivo das geleiras de vale e se forma quando as geleiras se unem para formar uma so corrente de gelo. Neste caso as morenas laterais se unem para formar uma franja central escura.
Morena superficial
Estao situadas na superficie da geleira.
Morena frontal
Situam-se na parte dianteira da geleira.

Transformacao do terreno [ editar | editar codigo-fonte ]

Vales glaciarios [ editar | editar codigo-fonte ]

Vista de um glaciar activo

Antes da glaciacao, os vales das montanhas tinham uma caracteristica forma de V, produzida pela erosao da agua na vertical. Contudo, durante a glaciacao esses vales alargam-se e aprofundam-se, o que da origem a criacao de um vale glaciario em forma de U. Alem do seu aprofundamento e alargamento, a geleira tambem alisa este vale gracas a erosao. Desta forma vai eliminando os esporoes de terra que estendem no vale. Como resultado desta interaccao, sao criadas falesias triangulares designadas esporoes truncados, visto que muitas geleiras aprofundam mais os seus vales do que fazem os seus pequenos afluentes .

Em consequencia, quando as geleiras acabam retrocedendo, os vales das geleiras afluentes ficam por cima da depressao glaciaria principal, e sao designados por vales suspensos. As partes do solo que foram afectadas pelo atrito e a abrasao , podem ser ocupadas pelos denominados lagos paternoster , nome originado do latim ( Pai Nosso ) que faz referencia a uma parte das contas do rosario .

Na cabeceira de uma geleira ha uma estrutura muito importante chamada de circo glaciario que tem a forma de uma grande taca com paredes escarpadas em tres lados, mas aberta no lado que desce para o vale. No circo, da-se a acumulacao do gelo. Estes comecam como irregularidades no lado da montanha e logo vao aumentando de tamanho pelo acumulo do gelo. Depois do que a geleira derrete estes circos sao ocupados por um pequeno lago de montanha designado por tarn.

As vezes, quando ha duas geleiras separadas por uma divisoria, e esta, situada entre os circos, sofre erosao, e criada uma garganta ou desfiladeiro. A esta estrutura da-se o nome de passo de montanha .

As geleiras tambem sao responsaveis pela criacao de fiordes , enseadas profundas e escarpadas que se encontram nas altas latitudes. Com profundidades que podem ultrapassar o quilometro, sao provocados pela elevacao pos-glaciaria do nivel do mar e, portanto, a medida que este aumentava, as geleiras alteravam o seu nivel de erosao.

Arestas e espigoes [ editar | editar codigo-fonte ]

Alem das caracteristicas que as geleiras criam em um terreno montanhoso, tambem e possivel encontrar cristas sinuosos de bordos agucados que recebem o nome de arestas e picos piramidais e agudos designados por espigoes.

Esses dois tracos podem ter o mesmo processo desencadeante: o aumento do tamanho dos circos produzidos pelo atrito e pela accao do gelo. No caso dos espigoes, o motivo da sua formacao sao os circos que rodeiam uma unica montanha.

As arestas surgem duma maneira similar; a unica diferenca e que os circos nao estao dispostos em circulo, mas sim em lados opostos de uma divisoria. As arestas tambem podem ser produzidas com a juncao das geleiras paralelas. Neste caso as linguas glaciarias vao estreitando as divisorias a medida que sofrem erosao e fazem o polimento dos vales adjacentes.

Rochas moutonnees [ editar | editar codigo-fonte ]

Sao formadas pela passagem da geleira, quando esta esculpe pequenas colinas a partir de protuberancias do leito de rocha. Uma protuberancia de rocha deste tipo da-se o nome de rocha moutonnee (do frances mouton ), porque se assemelham a caneiros . As rochas moutonnees sao formadas quando a abrasao da geleira alisa a suave pendente que esta na frente do gelo glaciario que se aproxima e o atrito aumenta a inclinacao do lado oposto a medida que o gelo passa por cima da protuberancia. Estas rochas indicam a direccao do fluxo da geleira.

Colinas assimetricas [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Drumlin
Drumlins

As morenas ou morainas sao as unicas formas depositadas pelas geleiras. Em determinadas areas que, em alguma ocasiao estiveram cobertas por calotas de gelo continentais, existe uma variedade especial de paisagem glaciaria caracterizada por colinas lisas, alargadas e paralelas chamadas colinas assimetricas.

As colinas assimetricas tem perfil aerodinamico e sao formadas principalmente por terreno erratico ou tilitos. A sua altura oscila entre 15 a 50 metros e podem chegar a medir ate um quilometro de comprimento. O lado mais vertical da colina esta na direccao do avanco do gelo, enquanto a pendente mais larga esta virada para a direccao da deslocacao do gelo.

As colinas assimetricas nao aparecem isoladas, pelo contrario, encontram-se agrupadas naquilo que se chama de "campos de colinas". Podemos citar o campo de Rochester , Nova Iorque , que se calcula conter cerca de 10 000 colinas.

Apesar de nao se ter a certeza como sao formadas, ao observar-se o aspecto aerodinamico, pode-se inferir que foram moldadas na zona de fluxo plastico de uma geleira antiga. Pensa-se que muitas colinas foram originadas quando as geleiras avancam sobre os detritos glaciarios previamente depositados, remodelando o material.

Sedimentos glaciarios estratificados [ editar | editar codigo-fonte ]

A agua que surge da area de ablacao afasta-se da geleira numa camada plana que transporta sedimentos finos; a medida que diminui a velocidade, os sedimentos transportados, comecam a depositar-se e entao a agua resultante da fusao comeca a originar canais anastomosados. Quando esta estrutura se forma, associada a uma calota de gelo , recebe o nome de planicie aluvial .

Esboco representando uma geleira em retracao

As planicies de aluviao so podem estar acompanhadas por pequenas depressoes conhecidas por kettles ou marmitas de gigante , ainda que seja uma forma menor de relevo que se forma nas correntes fluviais, motivo pelo qual nao se deveria considerar no sentido estrito do termo, relacionado com as geleiras, apesar de serem muito frequentes em terrenos fluvioglaciarios. As depressoes das geleiras tambem se produzem em depositos de tilitos.

As depressoes maiores produzem-se quando blocos de gelo enormes ficam presos nos sedimentos glaciarios e depois ao derreterem-se deixam buracos no sedimento, dando origem, quase sempre, a um sistema formado por numerosos lagos ligados entre si com formas alargadas e paralelas entre si, com uma direccao mais ou menos coincidente com a direccao do avanco do gelo durante as glaciacoes do Pleistoceno . E uma morfologia glaciaria muito frequente na Finlandia (que e habito chamar-se "o pais dos 10 000 lagos"), no Canada e em alguns estados dos Estados Unidos da America , como Alasca , Wisconsin e Minnesota . A amplitude destas depressoes geralmente nao ultrapassa os dois quilometros, excepto no Minnesota e mais alguns lugares, ainda que em alguns casos cheguem a alcancar os 50 quilometros de diametro. As profundidades oscilam entre os 10 e os 50 metros.

Depositos em contato com o gelo [ editar | editar codigo-fonte ]

Quando uma geleira diminui o seu tamanho ate chegar a um ponto critico, o fluxo detem-se e o gelo para. Entretanto, as aguas de fusao que correm por cima, no interior e por baixo do gelo, deixam depositos de sedimentos estratificados . Por isso, a medida que o gelo vai-se derretendo, vai deixando depositos estratificados em forma de colinas, terracos e cumulos. Este tipo de deposito e conhecido como deposito em contacto com o gelo.

Quando estes depositos tem a forma de colinas com encostas empinadas ou monticulos sao designados por kames . Alguns kames sao formados quando a agua de fusao deposita sedimentos atraves de aberturas no interior do gelo. Noutras situacoes, so sao a consequencia de deltas ate o exterior do gelo, produzidos pela agua de fusao.

Quando o gelo glaciario ocupa um vale, podem formar-se terracos ou Kames ao longo dos lados do vale.

Um terceiro tipo de depositos formado em contacto com o gelo e caracterizado por sinuosas cristas longas e estreitas compostas essencialmente por areia e gravilha . Algumas destas cristas tem alturas que superam os 100 metros e o seu comprimento ultrapassa os 100 quilometros. Trata-se dos eskers , cristas depositadas por rios de aguas de fusao que correm por baixo de uma massa de gelos glaciarios que avancam lentamente.

Estes rios servem de fuga para a agua de fusao que forma a geleira em contacto com o solo e ocupam uma especie de grutas muito largas por baixo do glaciar. A origem destas colinas alargadas encontra-se na capacidade de arrasto de sedimento entre o gelo (que e muito maior) e a agua: no leito destes rios subterraneos vao-se acumulando materiais arrastados pela geleira que a agua nao e capaz de continuar a transporta-los. Por esse motivo, os eskers sao colinas alargadas por onde passaram os rios internos de uma geleira. Sao muito frequentes na Finlandia e apresentam sempre a mesma direccao no mesmo sentido do deslocamento da geleira.

A glaciacao do Quaternario [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1821 , um engenheiro suico , Ignaz Venetz , apresentou um artigo em que sugeria a presenca de rasgos caracteristicos da paisagem glaciaria a distancias consideraveis dos Alpes . Esta ideia foi negada por outro cientista suico, Louis Agassiz , mas quando Louis tentou demonstrar a nao validade da teoria de Ignaz, na verdade acabou por acreditar nas afirmacoes do seu colega e outros que o seguiram, como De Saussure, Esmark e Charpentier. De facto, um ano mais tarde na sua expedicao com Charpentier (1836), Agassiz colocou a hipotese de ter existido um periodo glacial que teria tido efeitos generalizados e de longo alcance. A sua contribuicao para a chamada Teoria glacial consolidou o seu prestigio como naturalista.

Com o passar do tempo e gracas ao desenvolvimento do conhecimento geologico, comprovou-se que existiram varios periodos de avanco e retracao das geleiras e que as temperaturas existentes na terra eram muito diferentes das actuais.

Estabeleceu-se uma divisao quadrupla para a glaciacao quaternaria para a America do Norte e Europa . Estas divisoes foram baseadas principalmente no estudo dos depositos glaciares. Na America do Norte, cada uma destas quatro etapas foi denominada pelo estado em que se encontravam os depositos correspondentes a essa epoca. Por ordem de seu aparecimento temos: Nebraskan, Kansan, Illinoisan e Wisconsinan. Esta classificacao foi desenvolvida e melhorada gracas ao estudo detalhado dos sedimentos do fundo oceanico. Como os sedimentos do fundo oceanico, ao contrario dos continentais, nao estao afectados por descontinuidades estratigraficas, sao especialmente uteis para determinar os ciclos climaticos do planeta.

Desta forma, as divisoes identificadas passaram a ser umas vinte e a duracao de cada uma delas e aproximadamente de 100 000 anos. Todos estes ciclos estao situados no que se conhece como a glaciacao quaternaria.

Durante o seu auge, o gelo deixou a sua marca em quase 30 % da superficie continental, cobrindo por completo cerca de 10 milhoes de quilometros quadrados da America do Norte, 5 milhoes de quilometros quadrados da Europa e 4 milhoes de quilometros quadrados da Siberia . A quantidade de gelo glaciario no Hemisferio Norte foi o dobro da do Hemisferio Sul . Isto e justificado por no Hemisferio Sul o gelo nao podia cobrir mais do que o territorio do que o antartico .

Na actualidade e aceite que a glaciacao comecou ha 2 ou 3 milhoes de anos, definindo o que se designa por Pleistoceno .

Alguns efeitos do periodo glacial quaternario [ editar | editar codigo-fonte ]

Os efeitos do periodo glaciar Quaternario sao bem evidentes. Sabe-se que especies de animais e plantas foram obrigadas a emigrar enquanto que outras conseguiram adaptar-se. Apesar de tudo, a evidencia mais importante e o actual levantamento sofrido pela Escandinavia e America do Norte . Sabe-se que, por exemplo, a baia de Hudson durante os ultimos mil anos elevou-se cerca de 300 metros. O motivo desta ascensao e devido ao equilibrio de isostasia . Esta teoria sustenta que quando uma massa como uma geleira se sobrepoe a superficie terrestre, esta vai-se afundando pela pressao, mas quando a geleira se derrete, a crosta terrestre comeca a elevar-se ate a sua posicao original, ou seja, volta ao seu nivel de equilibrio, ao libertar-se do peso da propria geleira. A este processo de voltar ao sistema inicial chama-se movimento eustatico.

Pressão de uma calota de gelo sobre a crosta terrestre
Pressao de uma calota de gelo sobre a crosta terrestre

Causas das glaciacoes [ editar | editar codigo-fonte ]

Apesar do conhecimento adquirido durante os ultimos anos, ainda se sabe pouco sobre as causas das glaciacoes .

As glaciacoes generalizadas foram raras na historia da Terra . Sem duvida, a Idade do gelo no Pleistoceno nao foi o unico evento de glaciacao ja que se pode identificar depositos denominados por tilitas, uma rocha sedimentar formada quando se litifica o tilito glaciario.

Estes depositos encontrados em estratos de diferentes idades, apresentam caracteristicas similares como fragmentos de rocha estriada, algumas sobrepostas a superficies do leito de rocha polida e estriada ou associadas com arenitos e conglomerados que mostram tracos de depositos na planicie aluvial.

Identificaram-se dois episodios glaciares Pre-Cambriano , o primeiro ha cerca de 2000 milhoes de anos e o segundo ha cerca de 600 milhoes de anos. Alem disso, em rochas do Paleozoico tardio, de uma antiguidade por volta de 250 milhoes de anos, encontrou-se um registo bem documentado de uma epoca glaciar anterior.

Ainda existem ideias divergentes acerca dos factores determinantes das glaciacoes, sendo as hipoteses mais importantes: a tectonica de placas e as variacoes da orbita terrestre .

Tectonica de placas [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Tectonica de placas
As placas tectonicas da Terra foram cartografadas na segunda metade do seculo XX

Como as geleiras so podem se formar sobre terra firme, a ideia da tectonica de placas sugere que a evidencia de glaciacoes anteriores se encontra presente em latitudes tropicais, visto que a derivacao das placas tectonicas transportou os continentes desde latitudes tropicais ate regioes mais proximas dos polos. A evidencia de estruturas glaciares na America do Sul , Africa , Australia e na India confirmam esta ideia, devido a saber-se que experimentaram um periodo glaciar perto do final do Paleozoico ha cerca de 250 milhoes de anos. [ 9 ]

A ideia de que as evidencias de glaciacoes encontradas em latitudes medias estao intimamente relacionadas com a deslocacao das placas tectonicas e foi confirmada com a ausencia de tracos glaciares no mesmo periodo para as latitudes mais altas da America do Norte e Eurasia , o que indica, como e obvio, que as suas localizacoes eram muito diferentes das actuais. Por outro lado, no arquipelago de Svalbard nas exploracoes de minas de carvao , tambem serve para confirmar a ideia da deslocacao das placas tectonicas, visto que ai, nesse arquipelago, nao existe vegetacao suficiente que explique esses veios de carvao mineral.

As mudancas climaticas tambem estao relacionadas com as posicoes dos continentes, que variaram em conjunto com a deslocacao das placas tectonicas e que, alem disso, afectou os padroes das correntes oceanicas que por seu lado provocaram alteracoes na transmissao de calor e humidade. Como os continentes se deslocam muito devagar (cerca de dois centimetros por ano) semelhantes alteracoes climaticas provavelmente ocorreram em periodos de milhoes de anos.

Variacoes na orbita terrestre [ editar | editar codigo-fonte ]

Devido a deslocacao das placas tectonicas ser muito lenta, esta explicacao nao pode ser utilizada para explicar a alternancia entre climas glaciares e interglaciares que se deu durante o Pleistoceno . Por este motivo, os cientistas acreditam que tais oscilacoes climaticas do Pleistoceno devem estar ligadas a variacoes da orbita terrestre. Esta hipotese foi formulada pelo jugoslavo Milutin Milankovitch e se baseia na premissa de que as variacoes da radiacao solar que atingem a Terra constituem um factor fundamental no controlo do clima terrestre.

O modelo e baseado em tres elementos:

  1. Variacoes na excentricidade da orbita da Terra a volta do Sol
  2. Alteracoes na inclinacao, ou seja, as variacoes no angulo formado pelo eixo com o plano da orbita terrestre, e
  3. A flutuacao do eixo da Terra, conhecido como precessao dos equinocios .

Apesar das condicoes do modelo de Milankovitch nao parecerem justificar grandes alteracoes na radiacao incidente, nao ha duvida que a alteracao se faz sentir como se pode observar pelo contrates das estacoes do ano .

Um estudo dos sedimentos marinhos que continham certos micro-organismos climaticamente sensiveis ha cerca de meio milhao de anos, foram comparados com estudos da geometria da orbita da terra e o resultado foi contundente: As alteracoes climaticas estao estreitamente relacionadas com os periodos de inclinacao, precessao e excentricidade da orbita da Terra.

Na generalidade, com os dados recolhidos, pode-se afirmar que a tectonica de placas so e aplicavel para periodos de tempo muito longos, enquanto que a proposta de Milankovitch, apoiada por outros trabalhos ajusta-se as alternancias periodicas dos episodios glaciares e interglaciares do Pleistoceno. Deve-se ter em conta que estas proposicoes ainda estao sujeitas a criticas. Contudo, nao se sabe com uma certeza absoluta se nao ha outros factores envolvidos a considerar.

Geleira Perito Moreno ( Argentina )

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. ≪Kargel, J.S. et al.: Martian Polar Ice Sheets and Mid-Latitude Debris-Rich Glaciers, and Terrestrial Analogs , Third International Conference on Mars Polar Science and Exploration, Alberta, Canada, October 13-17, 2003 (pdf 970 Kb)≫ (PDF)  
  2. Antonio de Morais Silva (1922). Diccionario da Lingua Portuguesa . 2 8 ed. Rio de Janeiro: Officinas da S.A. Litho-Typographia Fluminense. 1762 paginas  
  3. D.P. Simpson (1979). Cassell's Latin Dictionary 5 ed. Londres: Cassell Ltd. 883 paginas. ISBN   0-304-52257-0  
  4. Kaye, G.W.C. e Laby, T.H. (1978); In: Tables of Physical and Chemical Constants, and some Mathematical Functions, 14th ed., Longman.
  5. ≪Glaciers et langues glaciaires≫ (em frances)   - Mar. 2013
  6. ≪T. Strozzi et al.: The Evolution of a Glacier Surge Observed with the ERS Satellites (pdf, 1.3 Mb)≫ (PDF)  
  7. ( Erosion y transporte de un glaciar en Strahler 1997:470)
  8. ( Erosion y transporte de un glaciar en Strahler 1997:470-471)
  9. ≪C.D. Ollier: Australian Landforms and their History , National Mapping Fab, Geoscience Australia≫ . Consultado em 29 de abril de 2008 . Arquivado do original em 8 de agosto de 2008  

Leituras adicionais [ editar | editar codigo-fonte ]

  • Benn, Douglas I.; Evans, David J. A. (1999). Glaciers and Glaciation . [S.l.]: Arnold  
  • Bennett, M. R.; Glasser, N. F. (1996). Glacial Geology: Ice Sheets and Landforms . [S.l.]: John Wiley & Sons  
  • Derruau, Max (1991). El sistema de erosion glacial. Em Geomorfologia . Secao 3, capitulo 2. 2ª ed. Barcelona: Ariel. ISBN   0-521-82808-2  
  • Hambrey, Michael (1994). Glacial Environments . [S.l.]: University of British Columbia Press, UCL Press  
  • Hambrey, Michael; Alean, Jurg (2004). Glaciers 2ª ed. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN   0-521-82808-2  
  • Kaser, Georg; Henry Osmaston (2001). Tropical Glaciers . [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN   0-521-63333-8  
  • Knight, Peter G (1999). Glaciers . Cheltenham: Nelson Thornes. ISBN   0-7487-4000-7  
  • Mattern, Joanne; Henry Osmaston (2004). Antartida: El glaciar mas grande del mundo . [S.l.]: The Rosen Publishing Group. ISBN   0-8239-6874-X  
  • Strahler, Arthur N.; Henry Osmaston (1960). ≪26≫. Landforms made by glaciers. Em Physical Geography . Nova Iorque: John Wiley and Sons. ISBN   0-8239-6874-X  
  • Walley, Robert (1992). Introduction to Physical Geography . [S.l.]: Wm. C. Brown Publishers  
  • W. S. B. Paterson (1994). Physics of Glaciers 3ª ed. [S.l.]: Pergamon Press  

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]