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Esmalte (heraldica)

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No ambito da heraldica , um esmalte constitui uma das coloracoes ou padroes aplicados as diversas partes de um brasao .

As regras para a definicao, representacao e descricao dos esmaltes constituem um dos principais aspetos da heraldica. Apenas e permitido o uso de um numero limitado de esmaltes, que se subdividem em tres classes: os metais (ouro e prata), as cores (vermelho, azul, verde, preto e purpura) e as peles ou forros (arminho e veiros). Algumas tradicoes heraldicas, admitem esmaltes adicionais nao tradicionais, tais como o alaranjado ou o sanguinho. A heraldica tambem admite o uso muito excecional da cor natural na representacao de pessoas, animais, vegetais e elementos artificiais, a qual e referida como "de sua propria cor" ou de "carnacao" conforme o caso.

Na heraldica, originalmente tanto o termo "esmalte" como "cor" se referiam aos nao metais e nao peles. A necessidade de existir um termo generico que incluisse tambem os metais e as peles, levou a que alguns heraldistas escolhessem um deles como tal. A escolha do termo nao e contudo universal, existindo portanto obras de heraldica onde e utilizado termo "cor", para designar todas as coloracoes e padroes, inversamente usando-se o termo "esmalte" para designar apenas os nao metais e nao peles. Ha ainda heraldistas que usam o termo "cor" ou "esmalte" para designar todas as coloracoes que nao as peles. [ 1 ]

Lei heraldica [ editar | editar codigo-fonte ]

A lei heraldica define as regras a que deve obedecer o uso dos esmaltes no brasonamento de armas. Dita a mesma que:

As armas do Reino de Jerusalem , brasonadas como de prata, uma cruz de Jerusalem de ouro , constituem o mais famoso exemplo de armas a inquirir , por infringirem a lei heraldica.
  1. Salvo as ressalvas indicadas a seguir, nao podem sobrepor-se metais a metais, cores a cores e peles a peles;
  2. Um metal e um esmalte justapostos em partes iguais podem sobrepor-se a metais, a cores ou a peles;
  3. As pequenas partes complementares de uma figura (como a lingua de um leao ou o bico de uma aguia) podem ser de metal sobre metal ou de cor sobre cor;
  4. As figuras de sua cor e as de carnacao (coloracoes naturais) podem sobrepor-se a metais, a cores e a peles. O uso destas coloracoes naturais deve contudo ser muito excecional e apenas quando indispensavel, uma vez que e considerado uma ma pratica heraldica;
  5. As quebras e as diferencas podem ser de cor sobre cor;
  6. As pecas brocantes de qualquer esmalte podem sobrepor-se a metais, a cores e a peles;
  7. Segundo alguns heraldistas, a cor purpura tem o privilegio de poder sobrepor-se a outras cores.

Quando as armas infringem a lei heraldica por terem sido criadas antes da sua codificacao ou por uma razao propositada (como a comemoracao de um feito especial) sao chamadas "armas a inquirir". Se as razoes atras referidas nao se verificam, a infracao da lei heraldica torna-as "armas falsas".

Um artificio que permite a colocacao de certas pecas honrosas de metal em campo de metal e de cor em campo de cor, sem infringir a lei heraldica, e considera-las como ocupando o mesmo plano do campo. As pecas nesta situacao dizem-se "cosidas". [ 1 ] [ 2 ]

Terminologia [ editar | editar codigo-fonte ]

Brasonamento de esmaltes [ editar | editar codigo-fonte ]

No brasonamento de esmaltes sao usados alguns vocabulos e expressoes especificas, incluindo:

  1. Cosido - diz-se da peca honrosa de metal em campo de metal ou de cor em campo de cor. O cosido permite nao infringir a lei heraldica uma vez que parte do principio de que a peca nao carrega o campo, mas ocupa o mesmo plano deste;
  2. Um no outro - expressao que indica que, num campo em que cada particao principal esta carregada com pecas, estas tem os esmaltes das particoes, mas alternados;
  3. Entrecambado - vocabulo que indica que uma peca assente num campo de dois esmaltes e dos dois mesmos esmaltes, mas alternados com os do campo;
  4. Pleno - diz-se do campo quando e de um unico esmalte sem qualquer peca;
  5. Sombra - e a silhueta de uma figura no campo, determinada pela sua linha de contorno, tendo por esmalte o mesmo do campo.

Alguns heraldistas atribuem o mesmo significado ao um no outro e ao entrecambado usando-os de forma indiferenciada para ambas as definicoes referidas acima. [ 1 ] [ 3 ]

Designacoes nao vernaculas dos esmaltes [ editar | editar codigo-fonte ]

Em algumas tradicoes heraldicas, e utilizada uma terminologia propria, nao vernacula , que utiliza palavras essencialmente de origem normanda para designar certos elementos do brasao, terminologia essa que inclui tambem termos especificos para os esmaltes. Como exemplo, os termos argent , or , gules e azur sao usados para designar respetivamente a prata, o ouro, o vermelho e o azul. Tendo origem na heraldica francesa, esta terminologia e tambem usada na heraldica britanica e catala. Nas heraldicas de tradicao espanhola e neerlandesa, esta terminologia e apenas usada para as cores, usando-se o lexico vernaculo para os metais.

Contudo, esta terminologia propria nunca ou raramente e utilizada em outras tradicoes heraldicas, onde o seu uso chega a ser considerado como uma afetacao ou falta de erudicao. Sao estes os casos das heraldicas de tradicao portuguesa, italiana, alema e sueca, no ambito das quais se da primazia ao uso dos termos comuns das linguas locais. [ 4 ]

Representacao dos esmaltes [ editar | editar codigo-fonte ]

Liberdade artistica [ editar | editar codigo-fonte ]

Na maioria das tradicoes heraldicas, nao existem tonalidades fixas para a representacao dos esmaltes nos brasoes de armas. Fica assim a liberdade do artista escolher representar o verde como mais escuro ou mais claro, bem como o vermelho como mais profundo ou mais brilhante. O artista tambem tem a liberdade de preferir representar o ouro como dourado ou como amarelo, bem como representar a prata como prateado ou como branco. Importa contudo que a forma de representar o esmalte nao o faca confundir-se com um esmalte distinto. Assim por exemplo, o vermelho nao deve ter um tom tao profundo que o faca confundir-se com o purpura, bem como nao deve ser tao claro que o faca confundir-se com o alaranjado (nas tradicoes heraldicas onde esta cor e admitida). Por outro lado, no mesmo brasao ou em brasoes representados em conjunto, e considerada uma boa pratica representar cada um dos esmaltes sempre do mesmo tom. [ 5 ]

Alguns heraldistas procuraram contudo indicar diretrizes para a escolha das tonalidades dos esmaltes, frequentemente justificadas pela necessidade de uma representacao que se adeque as respetivas simbologias. Assim, por o vermelho simbolizar valor, intrepidez e combatividade deveria ser representado num tom vivo. Ja o azul, por simbolizar realeza, majestade e soberania, deveria ser representado num tom profundo. [ 1 ] [ 3 ]

Modernamente, a necessidade da representacao heraldica em formato digital, tem levado a propostas de padronizacao dos tons dos esmaltes no ambito dos varios modelos de cor , como o RGB e o CMYK .

Representacao monocromatica [ editar | editar codigo-fonte ]

Quando nao e possivel a reproducao das coloracoes originais, os simbolos heraldicos tem que ter uma representacao monocromatica ( preto sobre fundo branco ). Atualmente a forma mais convencional para tal e atraves de um sistema de hachura (do frances hachure ), que consiste em representar os esmaltes por um conjunto de pontos e linhas.

A necessidade de se ter de representar ocasionalmente armas de forma monocromatica surgiu quase desde o inicio da heraldica. A abordagem inicial consistiu em assinalar o campo, as pecas e as figuras do brasao com letras ou abreviaturas que identificavam os respetivos esmaltes.

A proliferacao de obras impressas durante a primeira metade do seculo XVII , associada as dificuldades e custo da impressao a cores, obrigou contudo ao desenvolvimento de sistemas de representacao monocromatica mais praticos que o uso de letras e abreviaturas. Tendo como intencao primaria a impressao e a gravacao, o sistema que acabou por ter uma aceitacao mais generalizada e de se tornar o padrao foi o desenvolvido pelo padre jesuita e heraldista Silvestre Petra Sancta, originalmente publicado em 1638 e que se baseia na tecnica artistica da hachura.

Pelo metodo de Petra Sancta, usado nas representacoes monocromaticas na lista de esmaltes abaixo, cada metal e cor e identificado por pontos ou por linhas com uma determinada disposicao. Assim, a prata e representada por um campo vazio enquanto que o ouro e representado por um campo polvilhado de pontos. O vermelho e representado por linhas verticais, o azul por linhas horizontais e o negro por uma combinacao de linhas verticais e horizontais. Linhas diagonais dispostas em banda representam o verde, enquanto linhas diagonais em contrabanda representam a purpura.

Petra Sancta apenas se preocupou com a representacao monocromatica dos dois metais e cinco cores tradicionais da heraldica. No entanto, face a necessidade de representar esmaltes adicionais admitidos em certas tradicoes heraldicas, outros heraldistas desenvolveram formatos para aquelas, continuando a basear-se em conjugacoes de pontos, linhas verticais, horizontais e diagonais, bem como em linhas tracejadas. [ 6 ]

Lista de esmaltes [ editar | editar codigo-fonte ]

Os esmaltes sao divididos em tres classes: metais, cores e peles.

Metais [ editar | editar codigo-fonte ]

Tradicionalmente, a heraldica admite apenas dois metais: o ouro e a prata.

Nome Representacao
( cores / preto e branco )
Pedra simbolica Corpo celeste Nomes alternativos Observacoes
Amarelo , topazio, jalde
Em bandeiras, usa-se o tradicionalmente termo "amarelo" e nao "ouro" por aquelas serem feitas de tecido e nao de metal
Branco , argante, arjante, argento
Em bandeiras, usa-se tradicionalmente o termo "branco" e nao "prata" por aquelas serem feitas de tecido e nao de metal

Cores [ editar | editar codigo-fonte ]

Tradicionalmente, a heraldica admite apenas como cores: o vermelho, o azul, o verde, a purpura e o negro. A purpura e considerada uma cor ambigua por alguns tratadistas, que por isso nao a sujeitam a regra de nao poder carregar outra cor. Por outro lado, a purpura nao e admitida em algumas tradicoes heraldicas.

Nome Representacao
( cores / preto e branco )
Pedra simbolica Corpo celeste Nomes alternativos Observacoes
Goles , gules , rubi, sanguinho
O termo "sanguinho" e tambem ocasionalmente usado para designar uma cor nao tradicional, de tom mais escuro que o vermelho tradicional.
Blau , azure , safira, celester
Sinople , sinopla , vert , esmeralda
Ametista, jacinto
Sable , preto
Alguns heraldistas antigos consideravam o negro uma representacao do ferro e consequentemente o classificaram como metal.

Peles [ editar | editar codigo-fonte ]

Existem duas peles ou forros principais na heraldica: o arminho e os veiros. A partir destas, podem ser criadas varias derivacoes.

Nome Representacao
( cores / preto e branco )
Pedra simbolica Corpo celeste Nomes alternativos Observacoes
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Representado por um fundo de prata semeado de mosquetas (pontos de arminho). Se o fundo e de preto e as mosquetas sao de prata, trata-se de um contra-arminho . Se sao usados esmaltes diferentes da prata e negro, trata-se de um arminhado ou contra-arminhado
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Representacao estilizada da pele de um esquilo-da-siberia , alternando os fragmentos de pele azul do dorso com os de pele branca do ventre do animal. Quando se verifica a inversao dos esmaltes prata e azul das tiras pares, tem-se um contraveiros . Se sao usados esmaltes diferentes da prata e azul, trata-se de um veirado ou contraveirado

Outros esmaltes [ editar | editar codigo-fonte ]

Para alem dos metais, cores e peles tradicionais admitidos quase universalmente por todas as tradicoes heraldicas, ocasionalmente sao usados outros esmaltes adicionais, cuja aceitacao e limitada.

Entre os esmaltes adicionais figuram as coloracoes naturais, usadas para representar figuras naturais ou artificiais de forma naturalistica. A mais generica e a que e brasonada como de sua propria cor . Uma figura pode ser assim brasonada e sem mais detalhe se a sua coloracao natural nao for ambigua. Se existir ambiguidade, associado ao brasonamento de sua propria cor deve ser especificada a cor ou tom especifico da figura. Para o caso especifico da coloracao natural de uma pessoa de pele clara, existe o brasonamento de carnacao , normalmente representado como cor de rosa claro. As coloracoes naturais nao estao sujeitas a regra da nao sobreposicao de metais sobre metais e cores sobre cores. O seu uso deve contudo ser evitado por ser considerado ma pratica heraldica. Assim, a boa pratica heraldica seria a transformacao de uma coloracao natural no esmalte heraldico mais semelhante, como por exemplo a representacao de um tronco de arvore por vermelho ou negro, em vez de castanho.

Algumas tradicoes heraldicas permitem o uso de outros esmaltes nao tradicionais, que nao tem necessariamente como objetivo a representacao de coloracoes naturais. O mais comum e o alaranjado, usado em varias tradicoes heraldicas, como a francesa, a catala, a britanica e a sul-africana. O bronze, o cor de rosa e a cor de couro sao usados pela heraldica canadense. O ocre e usado pela heraldica sul-africana. A heraldica britanica permite o uso do morado, do sanguinho e da sepia, com alguns heraldistas a classificarem estes esmaltes como "nodoas" ( stains em ingles ), com base no mito de que os mesmos serviriam de marca de difamacao.

Nome Representacao
( cores / preto e branco )
Pedra simbolica Corpo celeste Nomes alternativos Observacoes
De sua propria cor
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Representa a coloracao natural de seres vivos, elementos minerais ou figuras artificiais, mesmo que essa coloracao natural se encontre entre os esmaltes heraldicos.
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Representa a coloracao natural de uma pessoa de pele clara. Usado frequentemente na heraldica de tradicao latina.
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Aurora
Usado sobretudo na heraldica francesa, mas tambem em outras heraldicas como a catala e a sul-africana.
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Usado heraldica britanica, onde e classificado como "nodoa".
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Usado na heraldica britanica, onde e classificado como "nodoa". O termo "sanguinho" tambem foi usado por alguns heraldistas como designacao alternativa do esmalte "vermelho".
Tenne , leonado, castanho, marron , pardo
Usado ocasionalmente em algumas heraldicas da Europa Continental. Na heraldica de tradicao britanica, o tenne representa-se da cor laranja , sendo classificado como "nodoa".
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Usado frequentemente na heraldica italiana, onde serve para representar o ceu de sua cor . E tambem usado ocasionalmente na heraldica britanica, sobretudo para simbolizar a aeronautica .
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Cendree , cinzento
Usado ocasionalmente na heraldica francesa. Na heraldica alema e frequentemente considerado o mesmo esmalte que o "ferro".
Ferro
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Aco
Usado ocasionalmente na heraldica da Europa Central e Oriental. E por vezes considerado o mesmo esmalte que o "cinza". Por outro lado, ocasionalmente "ferro" e "aco" sao tratados como esmaltes distintos.

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias [ editar | editar codigo-fonte ]

  1. a b c d NOBREGA, Artur Vaz-Osorio da, Compendio Portugues de Heraldica de Familia , Lisboa: Mediatexto, 2003
  2. LINHARES, Miguel, "A disposicao dos metais ou cores e como podem discernir as armas falsas das verdadeiras" in Apontamentos de Heraldicas , 2021
  3. a b MATTOS, Armando. Manual de Heraldica Portuguesa . Nova Edicao [ed.2]. Porto: Livraria Fernando Machado, 1941.
  4. LINHARES, Miguel, "O Esmalte" em Apontamentos de Heraldica
  5. PASTOUREAU, Michel, Heraldry: An Introduction to a Noble Tradition . Abrams Discoveries. Harry N. Abrams, 1997
  6. FOX-DAVIES, Arthur Charles, A Complete Guide to Heraldry , Nova Iorque: Dodge Publishing, 1909


Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

  • ALVARES, Julio Olmedo; VALLES, Joaquim Diaz. Heraldica I . Cidad Real (Espanha): Perea ediciones ilustrativa, 1989.
  • ANDRADE, Pedro Baltazar de. Heraldica: Ciencia y arte de los blasones . Barcelona: Editorial Fama, 1954. Los esmaltes o colores del escudo 42-54.
  • GHEUSI, P.-B. Capitulo iV emaux de l’ecu d’armes p.25-31. In._____. Le Blason Heraldique : Manuel Nouveu de l’art heraldique de la ciencia du blason da la polychromie feodale. D’apres les regles du moyen age. Paris: Librairie de Firmin-Didot Et Clo, 1892.
  • LIMA, ALBERTO. Ciencia e arte Heraldica : como os heraldos compunham e interpretavam as armas e distintivos da nobresa. In. PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL. Revista de Educacao Publica. v.IX, n.41-44 (jan-dez). Rio de Janeiro: Secretaria Geral de Educacao e Cultura, 1953. Pag. 13-51.
  • LINHARES, Miguel, Apontamentos de Heraldica
  • TOSTES, Vera Lucia Brottel. Principios de Heraldica (1ª ed.). (M. Imperial, Ed.) Petropoles, Rio de Janeiro, Brasil: Fundacao MUDES. (1983).
  • PEREYRA, Alejandro de Armengol y de. Los esmaltes. p.50-60. In._____. Heraldica . Barcelona-Buenos Aires: Editorial Labor, 1933. (Coleccion Labor: Biblioteca de Iniciacao Cultural, Seccion VI ? Ciencias Historicas nº 320).
  • POLIANO, Luiz Marques. ESMALTES: Cores. Metais, couros e forros. In._____. Heraldica . Sao Paulo: GRD; Rio de Janeiro: Instituto Municipal de Arte e Cultura-RIO-ARTE, 1986. p.24-34
  • SOUSA, Manuel de, As Origens dos Apelidos das Familias Portuguesas , Ed. SporPress, Mem Martins, 2003
  • ZARAZAGA-BERENDER, Jorge de. LOS ESMALTES. p.29?39. In._____. Que es la heraldica . Buenos Aires: EDITORIAL COLUMBA (La Tecnica Impressora S.A.C.I), 1969. (COLECCION ESQUEMAS Nº99).

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]