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Cotia

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
  Nota: Para outros significados, veja Cotia (desambiguacao) .
  Nota:  Nao confundir com Cutia .
Cotia
   Municipio do Brasil   
Simbolos
Bandeira de Cotia
Bandeira
Brasão de armas de Cotia
Brasao de armas
Hino
Gentilico cotiano [ 1 ]
Localizacao
Localização de Cotia em São Paulo
Localizacao de Cotia em Sao Paulo
Localizacao de Cotia em Sao Paulo
Cotia está localizado em: Brasil
Cotia
Localizacao de Cotia no Brasil
Mapa
Mapa de Cotia
Coordenadas 23° 36' 14" S 46° 55' 08" O
Pais Brasil
Unidade federativa Sao Paulo
Regiao metropolitana Sao Paulo
Municipios limitrofes Oeste : Ibiuna
Noroeste : Sao Roque e Vargem Grande Paulista
Norte : Itapevi , Jandira e Carapicuiba
Nordeste : Osasco
Leste : Sao Paulo
Sudeste : Itapecerica da Serra , Embu das Artes e Taboao da Serra
Sul : Sao Lourenco da Serra
Distancia ate a capital 34  km [ 2 ]
Historia
Fundacao 2 de abril de 1856 (168 anos)
Administracao
Prefeito(a) Rogerio Franco ( PSD , 2021 – 2024)
Caracteristicas geograficas
Area total [ 3 ] 323,891 km²
Populacao total (est. IBGE / 2019 [ 4 ] ) 249 210 hab.
Densidade 769,4 hab./km²
Clima subtropical  ( Cfb )
Altitude 853 m
Fuso horario Hora de Brasilia ( UTC?3 )
CEP 06700-000 ate 06729-999
Indicadores
IDH ( PNUD / 2010 [ 5 ] ) 0,780 ? alto
 ? Posicao SP: 66°
PIB ( IBGE / 2020 [ 6 ] ) R$ 14 039 984 mil
 ? Posicao BR: 82º
PIB per capita ( IBGE / 2016 [ 6 ] ) R$  47 033,14
Sitio cotia.sp.gov.br ( Prefeitura )
cotia.sp.leg.br ( Camara )

Cotia e um municipio brasileiro do Estado de Sao Paulo , Microrregiao de Itapecerica da Serra , na Zona Sudoeste da Regiao Metropolitana de Sao Paulo , em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 [ 7 ] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Regiao Metropolitana de Sao Paulo (PDUI) . [ 8 ] A populacao estimada em 2019 e de 249.210 habitantes [ 9 ] [ 10 ] e sua area e de 323,89 km², o que resulta em densidade demografica de 620,6 hab/km². Localiza-se as margens do rio Cotia, afluente do Rio Tiete .

O municipio esta constituido pela sede e pelo distrito de Caucaia do Alto , tendo sido seus antigos distritos de Jandira , Itapevi e Vargem Grande Paulista (originalmente denominado Raposo Tavares) desmembrados para a constituicao de novos municipios. [ 11 ] [ 12 ]

Etimologia [ editar | editar codigo-fonte ]

O nome da cidade e derivado da palavra “koty”, que no idioma m’bya (guarani) significa “ponto de encontro”, e que resultou nas antigas versoes Coty, Cuty, Cutia, Acutia, Acotia (usadas em varias localidades brasileiras no periodo colonial) e na atual designacao Cotia, referida com a letra "o" somente apos sua elevacao a municipio, em 1906. [ 13 ]

Caracteristicas gerais [ editar | editar codigo-fonte ]

Mapa
Regiao do centro historico de Cotia

Cotia chegou a ser conhecida como " Cidade das Rosas ", em virtude da Fazenda Roselandia (fundada em 1933), uma antiga fazenda de cultivo e comercializacao de rosas e outras especies de flores, que atualmente encontra-se em fase de loteamento para a construcao de um condominio horizontal, [ 14 ] o que acarretou a perda do significado dessa designacao.

Cotia e hoje um dos municipios mais ricos e desenvolvidos da regiao a qual pertence, apesar da desigualdade socio-economica que o caracteriza. Tem recebido a expansao dos bairros residenciais da Regiao Metropolitana de Sao Paulo na direcao oeste e, apesar da predominancia de bairros constituidos por moradores de baixa renda, possui muitos condominios, entre eles alguns luxuosos, principalmente na regiao nobre da Granja Viana .

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

O Caminho de Pinheiros e o Caminho da Cutia [ editar | editar codigo-fonte ]

Caminho das Tropas na "Carta corografica dos limites do Estado de Minas Gerais com o de Sao Paulo" (1766) ( Arquivo Publico Mineiro ).

O povoado que deu origem a entao conhecida como Freguesia da Cutia foi originalmente instalado na confluencia do Rio Cotia com o Caminho do Peabiru (pre-cabralino), rebatizado pelos jesuitas de Caminho de Sao Tome (seculo XVI), e depois conhecido como Caminho das Tropas (colonial), inicialmente como aldeamento indigena, mas tambem como ponto de parada entre a Vila de Sao Paulo de Piratininga e o oeste da Capitania de Sao Vicente . A antiguidade do Caminho do Peabiru e sua utilizacao no periodo colonial e atestada por referencias historicas e pela quantidade de casas e fazendas que foram estabelecidas ao longo desse trajeto ja na primeira metade do seculo XVII, algumas delas remanescentes e tombadas pelo IPHAN , como a Casa do Butanta , o Sitio do Mandu , o Sitio do Padre Inacio , o Sitio Santo Antonio [ 15 ] e outras depois de Sao Roque .

Caminho das Tropas no "Guia de Caminhantes", de Anastacio Santana (1817) ( Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ).

O trecho do antigo Caminho do Peabiru que passou a ser usado pelos novos habitantes da Vila de Sao Paulo em direcao ao oeste foi primeiramente denominado, em portugues, de Caminho de Pinheiros ou Caminho dos Pinheiros: vindo do litoral, passava pela parte baixa da atual Praca da Se (o Largo da Se, nos seculos XVIII e XIX), prosseguia pelas atuais Rua Direita, Largo da Misericordia, Rua Jose Bonifacio, Largo da Memoria, Rua Quirino de Andrade, Rua da Consolacao , Avenida Reboucas e Rua dos Pinheiros, Praca Joao Nassar, Rua Paes Leme e Rua Butanta. [ 16 ] [ 17 ] O Peabiru incluia a travessia de barco em um vau do Rio Grande (atual Rio Pinheiros ), na altura da atual Ponte Bernardo Goldfarb , e prosseguia rumo as regioes das atuais Cotia, Sao Roque , Sorocaba e Itapetininga , passando em local proximo a Casa do Butanta , sede de uma fazenda do seculo XVII. Esse caminho pre-cabralino foi posteriormente apropriado e explorado pelos bandeirantes (seculo XVII) e pelos tropeiros (seculos XVIII e XIX), passando a ser conhecido com o nome de Caminho do Sertao, Caminho das Tropas , Caminho de Cotia, Caminho de Sorocaba e outras designacoes, dependendo de cada trecho. O trecho Sao Paulo - Itapetininga do Caminho das Tropas foi posteriormente retificado e convertido na Estrada Sao Paulo-Parana (a partir de 1922) e na atual Rodovia Raposo Tavares (a partir de 1954).

Caminho das Tropas em detalhe do mapa "Brazil" (1844), de John Arrowsmith.

Mapas da segunda metade do seculo XVIII ja indicam o Caminho das Tropas , ainda que com pouca precisao, como a Carta corografica dos limites do Estado de Minas Gerais com o de Sao Paulo (1766). Um dos mais antigos mapas que representam com maior precisao as estradas e caminhos entre os atuais estados de Sao Paulo e Parana e o Guia de Caminhantes , de Anastacio Santana (1817), [ 18 ] porem dezenas de mapas, ao longo do seculo XIX, enfatizaram os troncos principais do Caminho das Tropas , que iam de Sao Paulo a Castro (passando por Cotia, Sao Roque e Sorocaba ) e dai a Lapa , rumo a Santa Catarina e Rio Grande do Sul .

Uma carta de 23 de fevereiro de 1880, assinada na Freguesia da Consolacao por Francisco Antonio de Paula Cepelos e mais 69 agricultores e lavradores da cidade de Sao Paulo e da Vila da Cutia, solicitou a Assembleia Legislativa Provincial de Sao Paulo o reparo da Estrada Geral de Sao Paulo ao Parana, especialmente no trecho ate a Vila da Cutia. Os detalhes dessa carta ajudam a compreender a configuracao dessa estrada, na qual as tropas eram obrigadas a pagar um pedagio (na epoca denominado “taxa de barreira”) em pontos especificos com porteiras, sendo essa a origem do nome do bairro cotiano do Portao:

" Ilustrissimos Excelentissimos membros da Assembleia Provincial.
Os abaixo assinados, lavradores e agricultores deste municipio e do da Cutia, vem respeitosamente pedir a Vossas Excelentissimas a decretacao de uma quota, no proximo orcamento, para os reparos, ou antes, reconstrucao da estrada que da capital leva ao sul da provincia e ao norte do Parana, especialmente na parte compreendida entre a freguesia da Consolacao e a Vila da Cutia. Como nao ignora esta respeitavel Assembleia, e por essa estrada que transitam as tropas que vem da feira de Sorocaba com direcao a diversas provincias, deixando nao pequena renda para os cofres provinciais.
Por ai passa tambem, tendo pago a taxa de barreira no lugar proprio, todo o gado que vem para o consumo da capital, Santos, etc.
E essa, ainda, a via de comunicacao por onde sao transportados os generos alimenticios consumidos nesta grande cidade.
Uma estrada de tao grande trafego acha-se em estado lamentavel, em consequencia das grandes chuvas, achando-se caidas ou em estado de iminente ruina quase todas as pontes.
Urge tomar providencias em ordem a remover o embaraco com que lutam o comercio e a pequena lavoura, proporcionando-lhes faceis e comodos meios de transporte.
Estas consideracoes e outras que nao escaparam a perspicacia dos ilustres deputados, fazem esperar do seu reconhecido patriotismo a satisfacao de uma necessidade tao urgente, qual e o concerto da estrada da capital a Cutia, votando fundos, que nao excederao de quatrocentos reis, para fim tao importante. " [ 19 ]

O Caminho de Cotia foi desativado com o inicio da construcao da Estrada Sao Paulo-Parana em 1922, porem seu tracado foi integrado aos bairros entre Sao Paulo e Cotia, sendo assinalado nos mapas antigos e reconhecivel nos mapas atuais.

A Aldeia de Koty [ editar | editar codigo-fonte ]

A administracao portuguesa da regiao oeste da Capitania de Sao Vicente foi iniciada em 12 de outubro de 1580, com a concessao nessa data, pelo capitao-mor Jeronimo Leitao, de sesmaria , no sitio de Carapicuiba , aos indios da Aldeia de Pinheiros (fundada em 1560). Pouco depois, foram doadas aos jesuitas a fazenda de Carapicuiba em 1615 e a sesmaria M’boy ( Embu ) em 1624, que fizeram parte dos 12 aldeamentos indigenas da Capitania (depois Provincia) de Sao Paulo: Pinheiros , Carapicuiba (desativada em 1698), Barueri , Sao Miguel , M'Boy , Itariri (fundado em 1837), Sao Joao Batista (fundado em 1843), Piraju (fundado em 1860), Queluz , Itaquaquecetuba , Escada e Tijuco Preto (fundado em 1865). [ 20 ]

A partir de 1603 iniciaram-se as bandeiras de apresamento dos indigenas e, consequentemente, a guerra entre jesuitas e bandeirantes (escravizadores de indigenas), e em 1628, a bandeira de Manuel Preto , com cem paulistas e 2 mil indigenas auxiliares (na qual engajou-se o portugues Raposo Tavares ) percorreu o braco principal do antigo caminho indigena do Peabiru (que ligava a regiao da Vila de Sao Vicente aos atuais Parana e Paraguai ), rumo as reducoes jesuiticas do Guayra , com a finalidade de captura de indios , tipo de acao que os historiadores do seculo XIX passaram a denominar "desbravamento". [ 21 ] Ao longo desse caminho foram estabelecidas varias aldeias e povoados indigenas ou mesticos, ja na primeira metade do seculo XVII, que nos periodos seguintes deram origem a freguesias, vilas e cidades do oeste paulista, como Cotia, Sao Roque , Sorocaba , Itapetininga , Castro e outras.

Desde a primeira metade do seculo XVII ja existiam fazendas e residencias rurais no oeste paulista (como a Casa do Butanta , o Sitio do Padre Inacio , o Sitio do Mandu e o Sitio Santo Antonio , este ultimo pelo bandeirante Fernao Paes de Barros em cerca de 1640) e as primeiras vilas da regiao foram instituidas em 1657 ( Sao Roque ) e 1661 ( Sorocaba ). A Aldeia de Koty (posteriormente tambem chamada de Coty, Cuty, Cutia, Acutia e Acotia) foi estabelecida em meados do seculo XVII, nao como aldeamento jesuitico, tal como havia ocorrido com as aldeias de Pinheiros , Carapicuiba e M’boy ( Embu ), mas como nucleo indigena ( carijo ) "protegido" por um fazendeiro (o coronel Antonio Vieira Tavares), que explorava o trabalho dos aldeoes. Sua criacao parece ter alguma relacao com o fim da guerra entre Pires e Camargos (1640-1680), que ate entao havia dificultado os projetos de aldeamento na regiao.

A Aldeia de Koty foi instalada em alguma das varias colinas que existem na confluencia entre o Rio Cotia e o Caminho do Peabiru (provavelmente a ponte da atual Rua Ladislau Retti sobre o Rio Cotia ), que ja havia se tornado rota bandeirante no seculo XVII (futuro Caminho das Tropas nos seculos XVIII e XIX), nas proximidades da atual Estrada Fernando Nobre (regiao dos atuais km 28,0 a 29,5 da Rodovia Raposo Tavares ). O bairro do Caiapia tem sido apontado como o local da Aldeia de Koty, porem o cruzamento do Caminho das Tropas (em sua ultima configuracao conhecida, ao redor de 1900) com o Rio Cotia ocorre no bairro ao lado do Caiapia, o Jardim do Rio Cotia.

Ainda que nao haja informacoes historicas suficientes sobre a fazenda na qual foi construida a casa do Sitio do Mandu , e possivel supor que esta teve alguma relacao com a Aldeia de Koty e mesmo que esta aldeia tenha sido originalmente fixada nas dependencias dessa fazenda (e que seu proprietario, a epoca, tenha sido Antonio Vieira Tavares), a semelhanca do que ocorreu em outras vilas do oeste paulista, como Sao Roque . De acordo com John Monteiro, nesse local ja existia cultura de trigo desde a decada de 1620, e era conhecido com esse nome desde a primeira metade do seculo XVII, pois em vereanca de 18 de junho de 1633, a Camara de Sao Paulo referiu-se a incidentes entre lavradores e padres da Companhia de Jesus , nas terras de "Cuty" e "Caraquapucuiba".

Em 8 de setembro de 1662 foi instalada, na Aldeia de Koty, e sob a protecao do coronel Antonio Vieira Tavares, segundo o sistema de povoamento e "protecao" de indigenas entao vigente, uma capela curada dedicada a Nossa Senhora do Monte Serrate , cujos vestigios arqueologicos infelizmente nunca foram encontrados e talvez tenham sido definitivamente perdidos com a urbanizacao e construcao de fabricas nessa regiao. Manuel Eufrasio de Azevedo Marques informa, nos Apontamentos historicos, geograficos, biograficos, estatisticos e noticiosos da provincia de Sao Paulo (1879), que o local em que havia sido instalada a capela de Nossa Senhora do Monte Serrate , correspondia, em 1876, ao sitio de Antonio Manoel Vieira, mas ainda nao se sabe ao certo a localizacao desse sitio.

Cotia ja era paroquia em 1684, quando foi visitada pelo Bispo do Rio de Janeiro , Dom Jose de Barros Alarcao e, em 1686, possuia 405 habitantes, ainda nas proximidades do Rio Cotia. Em funcao do mau estado da capela, Dom Jose de Barros Alarcao ordenou, em sua visita, que a mesma fosse derrubada e que seus pertences fossem transferidos para a Itu (vila desde 1657).

A instalacao da Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate na Aldeia de Koty reforca a conexao com a Aldeia e depois Vila dos Pinheiros , na qual tambem foi erigida uma Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate, e que mantem essa devocao ate o presente: em funcao do transito de bandeirantes e tropeiros no Caminho das Tropas e depois nas estradas sobre o mesmo estabelecidas, Cotia e Pinheiros mantiveram estreita relacao desde o seculo XVII (e que existe ate o presente, em funcao de sua ligacao pela Rodovia Raposo Tavares ). [ 22 ] [ 23 ] [ 24 ] [ 25 ] [ 26 ] [ 27 ] [ 28 ]

A Freguesia da Cutia [ editar | editar codigo-fonte ]

Arraial de Cotia em detalhe do "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do seculo XVIII) ( Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ).

No inicio do seculo XVIII, o coronel Estevao Lopes de Camargo doou terras para a construcao de uma nova capela no alto da colina na qual atualmente se encontra a matriz (em configuracao semelhante a de outras vilas portuguesas instaladas sobre colinas, como a propria Vila de Sao Paulo ), alguns quilometros adiante no Caminho das Tropas (na regiao dos atuais km 33 a 34,5 da Rodovia Raposo Tavares ), que posteriormente iriam sediar o novo povoado da Cutia. Por decisao do coronel Estevao Lopes de Camargo e do padre Mateus de Lara Leao, com apoio dos bandeirantes Fernao Dias Paes Leme e Gaspar de Godoi Moreira, a nova Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate foi inaugurada em 8 de setembro de 1713, com a entrada solene da padroeira no altar mor (que ate entao estava na Vila de Itu ). [ 13 ] [ 29 ] O assento da posse do Padre Mateus de Laya Leao, no mais antigo livro de Tombo de Cotia ( Arquivo da Curia Metropolitana de Sao Paulo ), datado de 1713 (uma corrosao no documento indica a possibilidade de a data ser 1703, adotada por alguns autores), e a principal fonte sobre o translado de Cotia para o sitio atual, informando que o "protetor" do novo povoado, de acordo com o sistema vigente, era o coronel Estevao Lopes de Camargo (e que o protetor da antiga Aldeia de Koty havia sido Antonio Vieira Tavares):

Freguesia da Cutia, em detalhe do mapa de 1750, intitulado "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, Sao Paulo, ate o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" ( Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ).

Matheus de Lara Leao, capelao curado pelo ilustrissimo Sr. D. Francisco de Sao Hieronimo, tomei posse desta Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate, mudada para este lugar de parte deserta por conveniencia dos moradores, e fregueses da dita capela, que sempre foram, e nela me fez entrega um dos protetores mais devoto e zeloso, Estevao Lopes de Camargo, toda a fabrica nova da dita Igreja, excepto a antiga, que a levou o protetor antigo Antonio Vieira Tavares para a Vila de Itu, por ordem do Reverendo Visitador Manoel da Costa Cordeiro (como constava in scriptos) e so ficou a imagem com sua casa despida; e como tal, me entregou o dito protector tudo novo de sua custa, e de algumas esmolas dos devotos, que assim o pediram com animo de sustentarem capelao com seu ordenado, para bem de suas almas, por estarem em parte remota, e de toda a dita fabrica faco aqui assento neste presente livro para que conste assim destas causas, que tenho recebido, como das mais que a dita Igreja competem, que aqui se farao assento delas; do que o Ilustrissimo Senhor Bispo ordenara o que for servido. Cutia, na mesma capela ut supra, aos nove de setembro. Ano de mil sete centos e tre [ze] . Mateus de Lara Leao. " [ 30 ]

A Matriz de Cotia, ao longo dos seculos XVIII e XIX, teve tres irmandades (Rosario, Irmandade do Santissimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceicao), que realizavam sepultamentos no interior dessa igreja, no seu cemiterios e em outras capelas da freguesia (pratica encerrada quando da construcao do primeiro cemiterio municipal de Cotia, iniciado em 1856). O novo povoado da Cutia, nessa epoca, passou a reunir uma pequena quantidade de casas, em torno da atual praca da matriz, dando origem a Freguesia da Cutia em 1723, que passou a recebeber visitadores eclesiasticos, inicialmente da Diocese do Rio de Janeiro e, a partir de 1745, da Diocese de Sao Paulo. O primeiro visitador da Diocese de Sao Paulo que visitou a freguesia da Cutia em 21 de dezembro de 1759, Miguel Dias Ferreira, determinou "assoalhar ou ladrilhar o corpo da igreja, pois se acha indecente, com muita poeira e muitos buracos, de sorte que mais parece uma estrebaria de brutos que a Casa de Deus". [ 31 ] Na visita realizada em 1º de janeiro de 1768 (documento localizado e transcrito pelo pesquisador Paulo Castagna ), o visitador Antonio Jose de Abreu registrou os mais antigos costumes culturais dos habitantes dessa freguesia:

Freguesia da Cutia em detalhe do "Mapa de parte de Sao Paulo, Parana e Santa Catarina" de cerca de 1800 ( Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ).

" E detestavel o caso dos batuques e dancas desonestas de homens com mulheres e umas indecentes festas que se costumam fazer em casas particulares a Sao Goncalo, Santa Rita e outros santos, que mais servem de fomento da luxuria que de louvor aos mesmos santos, que festejam com senhores dancas e excessos no comer e beber, de que reza-lhes gravissimas ofensas a Deus, pela demasia da gula e outras desenvolturas que a modestia cala e ninguem ignora. E porque se nao podem permitir semelhantes abusos proprios da gentilidade e injuriosos a religiao catolica que professamos, por isso recomendo muito ao Reverendo Paroco que nesta materia lhe encarrego gravemente a consciencia, que procure lancar fora dos limites desta freguesia esta desenvoltura, e constam ela, o que deve indagar exatamente que em alguma casa, se fazem semelhantes festas ou dancas de homens com mulheres, ainda que seja nas ocasioes dos pochiroes, condenara ao dono da dita casa em tres mil reis e a cada um dos que assistir ou entrar em semelhantes folguedos em seiscentos e quarenta reis, que tudo aplico para a Fabrica desta Igreja e, alem disto, lhes advertira que incorrem em excomunhao maior ipso facto, imposta na Pastoral [de 03/11/1727] do Excelentissimo Senhor Bispo defunto Dom Frei Antonio de Guadalupe ." [ 32 ]

Freguesia da Cutia em detalhe do "Mappa chorographico da provincia de San Paulo" de Daniel Pedro Muller (1841) ( Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ).

A Freguesia da Cutia passou a figurar em mapas da regiao a partir da segunda metade do seculo XVIII, como no mapa de 1750 intitulado "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, Sao Paulo, ate o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina", no "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do seculo XVIII), no "Mapa de parte de Sao Paulo, Parana e Santa Catarina" do inicio do seculo XIX e no "Mappa chorographico da provincia de San Paulo" de Daniel Pedro Muller (1841), todos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro . [ 33 ]

Os dados populacionais da Freguesia da Cutia antes do seculo XIX sao raros, imprecisos e ainda pouco estudados. De acordo com as informacoes atualmente disponiveis, a freguesia possuia 912 habitantes em 1736, 1.735 habitantes em 1766 e 1.825 habitantes em 1786. O Almanaque Historico-Literario do Estado de Sao Paulo para 1897, na interessante tabela “Populacao de Sao Paulo em 1794” indica, para a “Companhia da Ordenanca da Cutia” (uma das 28 unidades administrativas da entao Capitania de Sao Paulo), um total de 323 pessoas (sendo 145 homens e 178 mulheres; 206 livres e 117 escravos), dados que provavelmente refletem a populacao urbana da Freguesia da Cutia em 1794. [ 34 ] O “Quadro estatistico da Provincia de Sao Paulo”, sob ordens do Marechal de Campo Daniel Pedro Muller, por indicacao da Assembleia Legislativa, de 1836, registra, em Cotia, 3.770 habitantes, constituidos de 17% de escravos e 83% de cidadaos livres, o que da uma dimensao do seu restrito desenvolvimento populacional e economico ate essa fase.

Da Vila da Cutia ao municipio de Cotia [ editar | editar codigo-fonte ]

A Freguesia de Cutia foi elevada, pela Lei Provincial n.º 7, de 2 de abril de 1856, a Vila da Cutia (com essa mesma ortografia). [ 35 ] Em oficio de 3 de janeiro de 1857, a Camara Municipal de Sao Paulo comunicou a instalacao da nova Camara da Vila da Cutia em 3 de janeiro desse ano, dando posse ao seu primeiro presidente, o vereador eleito Jose de Araujo Novaes. [ 36 ]

O Almanaque Paulistano de 1856 (para 1857) indica, na recem instalada Vila da Cutia, que contava com 4.125 habitantes, a existencia de 1 agencia do correio, 1 vigario colado, 1 professor de primeiras letras e 7 eleitores. [ 37 ] Ja o Almanaque da Provincia de Sao Paulo de 1873 (para 1873) registra, em meio aos 5.024 habitantes da Vila da Cutia, o nome do presidente da camara municipal e dos 6 vereadores, 1 vigario, 1 sacristao, 1 subdelegado, 3 suplentes de subdelegado, 2 escrivaes, 4 juizes de paz, 8 eleitores, 8 suplentes de eleitores, 1 capitao, 1 tenente e 1 alferes da 3ª Companhia Avulsa da Guarda Nacional (com 140 pracas), 1 capitao, 1 capitao adido e 2 tenentes adidos da Reserva (com 120 pracas), 1 agente da agencia do correio, 1 inspetor da instrucao primaria, com 4 professores publicos (1 em Cotia, 1 em "Itaqui", 1 em “Carapucuiba” e 1 em “Varzea Grande”), 1 professora publica e 1 professor publico aposentado, 6 fazendeiros (que se dedicavam ao gado vacum e cavalar, cultura de milho e feijao), 2 comerciantes de lojas de fazendas, 8 negociantes de secos e molhados, 2 alfaiates, 1 carpinteiro, 1 ferreiro, 1 mestre de musica, 1 padeiro e 2 pedreiros, registrando ainda, mas sem indicacao dos nomes, a existencia de 5 guardas da policia local, 504 escravos matriculados na Provincia de Sao Paulo (conforme a Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871). [ 38 ]

O Primeiro Codigo de Posturas da Vila da Cutia foi redigido em sua Camara Municipal em 25 de fevereiro de 1858, em funcao da criacao da vila em 1856 (com 57 artigos). Pela Resolucao nº 57, de 28 de abril de 1874, a Assembleia Legislativa Provincial de Sao Paulo mandou publicar e executar executar o Segundo Codigo de Posturas da Camara Municipal de Vila da Cutia (com 118 Artigos), [ 39 ] ampliados pela Resolucao nº 136, de 8 de junho de 1886 da Assembleia Provincial, que mandou publicar e executar o Terceiro Codigo de Posturas da Camara Municipal da Vila da Cutia (com 167 Artigos), [ 40 ] modificado e ampliado no Quarto Codigo de Posturas da Camara Municipal da Vila da Cutia (com 252 Artigos), publicado pela Resolucao nº 167, de 21 de maio de 1889 da Assembleia Provincial de Sao Paulo, [ 41 ] alterado pela Resolucao nº 78, de 28 de agosto de 1890. [ 42 ]

Apos a proclamacao da Republica, em lugar da Camara foi nomeada uma Intendencia, a 20 de fevereiro de 1890. Em 19 de dezembro de 1906, por meio da Lei Estadual nº 1.030, foi elevada a categoria de municipio, com o atual nome de Cotia. Embora ja existente como aldeia em meados do seculo XVII (com a primeira Capela de Nossa Senhora do Monte Serrate inaugurada em 8 de setembro de 1662), foi adotada, como data de "fundacao" da cidade, o dia de elevacao da freguesia a vila (2 de abril de 1856), em funcao da constituicao de sua primeira Camara Municipal. [ 22 ] [ 23 ] [ 24 ] [ 25 ] [ 26 ] [ 27 ] [ 28 ] [ 43 ] [ 44 ]

Arruamento e urbanizacao de Cotia [ editar | editar codigo-fonte ]

O arruamento de Cotia, no seculo XVIII, foi iniciado entre o Caminho das Tropas (que deu origem as ruas Batista Cepelos/Senador Feijo) e o entroncamento com o caminho para a Aldeia de Barueri (atual Rua Nelson Ranieri), que deu origem as atuais Rua Dois de Abril, Rua Dez de Janeiro e Estrada Velha de Itapevi II (que eram unidas entre si antes da construcao da alca norte da Rodovia Raposo Tavares ). No entroncamento entre o Caminho das Tropas e o Caminho de Barueri foi instalada a Capela do Monte Serrate, formando a atual Praca da Matriz. As ruas posteriormente abertas no arraial, talvez ja no seculo XIX, foram provavelmente as ruas Presciliana de Castro Pedroso, Benedita Barreiro Vitor e o prolongamento da Dez de Janeiro/Lopes Camargo ate a Travessa Joaquim Horario Pedroso.

O setor urbano de Cotia, no seculo XIX, nao deve ter ultrapassado o limite dessas ruas, construidas ao redor do Largo da Matriz. Em 1858 a recem inaugurada Camara Municipal da Cutia solicitou a Assembleia Provincial Legislativa de Sao Paulo a designacao de uma quota para a construcao de uma murada destinada a evitar o desmoronamento do morro do Largo da Matriz, murada essa que deve ter sido removida quando da construcao da atual murada que sustenta esse morro.

A entrada principal de Cotia, antes do seculo XX, era a Avenida Nossa Senhora de Fatima, que no centro historico deriva-se na Rua Senador Feijo, e que remonta ao periodo de formacao da Freguesia da Cutia, pois trata-se da continuacao da Estrada Velha de Cotia e da Estrada do M'Boi, caminhos bem mais antigos que a Estrada Sao Paulo-Parana (1922), posteriormente convertida na Rodovia Raposo Tavares . A Estrada Sao Paulo-Parana criou uma nova entrada de Cotia, posteriormente convertida na Avenida Professor Jose Barreto, cuja ligacao com a estrada foi interrompida quando da construcao da nova alca de acesso ao centro de Cotia da na Rodovia Raposo Tavares na decada de 1980 (por essa razao a parte final da Avenida Professor Jose Barreto termina em um barranco sobre a nova alca de acesso a Cotia).

O primeiro cemiterio municipal de Cotia (hoje denominado Cemiterio Municipal Central Velho), cujos grandes limites sao a Avenida Nossa Senhora de Fatima e a Rua Ovidio Antonio Passos, foi construido justamente no Caminho de Cotia ou Caminho das Tropas (hoje Avenida Nossa Senhora de Fatima), apos as sucessivas proibicoes, ao longo do seculo XIX, de sepultamentos em igrejas e capelas. Em oficio de 4 de fevereiro de 1856 ao Reverendo Anacleto Jose Ribeiro Coutinho, Vigario Geral do Bispado de Sao Paulo (pouco antes da elevacao a Vila da Cutia), a Camara Municipal de Sao Paulo determinou que este ordenasse a Paroquia da Cutia a construcao do Cemiterio Publico da Freguesia, a custa da fabrica da paroquia. [ 45 ] O cemiterio foi sendo construido nas decadas seguintes e passou a contar com novas fontes de financiamento, incluindo a Camara Municipal da Cutia e a Provincia de Sao Paulo . Pela Resolucao nº 35, de 13/04/1886, a Provincia de Sao Paulo criou o lugar de zelador do cemiterio da Vila da Cutia e fixou os seus vencimentos, bem como os do secretario da camara, procurador e porteiro, [ 46 ] enquanto o primeiro Codigo de Posturas da Camara Municipal da Vila da Cutia, publicado pela Resolucao nº 136, de 8 de junho de 1886 da Assembleia Provincial, estabeleceu o primeiro conjunto de normas municipais sobre os sepultamentos e uso do cemiterio publico. [ 40 ] Em 1890, o governador do Estado de Sao Paulo, Prudente Jose de Moraes Barros , informou em seu relatorio ao presidente da Republica, Deodoro da Fonseca , que o cemiterio municipal da Cutia era obra antiga e ja liquidada. [ 47 ] A atual capela do Cemiterio Municipal Central Velho foi concluida em 1916 (conforme data na fachada) e deve ter substituido menor capela menor e mais antiga, construida ainda no seculo XIX.

O "Mapa da Regiao de Itapevi a Cotia", do Instituto Geografico e Geologico (1963), [ 48 ] um dos mais antigos mapas conhecidos da cidade, ja indica dois novos focos de urbanizacao alem do centro historico: o primeiro desses novos bairros, situado aproximadamente entre os atuais Cemiterio Municipal Central Velho, Terminal Metropolitano e o Ginasio de Esportes, estava circunscrito entre a antiga Estrada Sao Paulo-Parana (atual Rodovia Raposo Tavares ) e as atuais Avenida Professor Manuel Jose Pedroso, Rua Monsenhor Ladeira e Rua Jose Augusto Pedroso, correspondendo a atual Vila Sao Francisco de Assis. O segundo desses novos bairros estava circunscrito entre a antiga Estrada Sao Paulo-Parana e as atuais ruas Professor Manuel Jose Pedroso/Jorge Caixe/Rua dos Bandeirantes e Primo Batistoni, correspondendo a atual Vila Santo Antonio do Portao.

Os demais bairros do distrito-sede de Cotia (portanto a grande maioria dos atuais bairros cotianos) foram construidos a partir da decada de 1960 e estao associados a fase industrial do municipio e o consequente aumento de sua populacao e de sua densidade demografica nesse periodo. A legislacao municipal de Cotia referente a denominacao de vias publicas ajuda a compreender a cronologia de instalacao dos novos bairros, como o Decreto Municipal nº 850, de 20 de junho de 1975, que da denominacao de vias publicas no Jardim Nomura (bairro que urbanizou a area entre a Vila Sao Francisco de Assis e a Vila Santo Antonio do Portao), o Decreto Municipal nº 953, de 18 de fevereiro de 1976, que da denominacao de vias publicas no Jardim Sao Joaquim, e o Decreto Municipal nº 1329, de 14 de marco de 1979, que da denominacao de vias publicas de diversos bairros de Cotia. A partir de 1981 a legislacao cotiana e abundante na denominacao de novas ruas e de novos bairros, refletindo o grande aumento populacional e de residencias no municipio, como consequencia direta de sua fase industrial a partir da decada de 1960, e consequencia indireta de sua fase agricola da primeira metade do seculo XX.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate (no centro de Cotia), REFORMADA em 1910-1911

Divisoes territoriais e administrativas do municipio de Cotia [ editar | editar codigo-fonte ]

Em divisao administrativa do ano de 1911, o municipio de Cotia estava constituido como distrito-sede e, pela Lei nº 1.471, de 19/10/1920, foi criado o distrito de Itapevi , anexado ao municipio de Cotia. [ 49 ] Em divisao referente ao ano de 1933, o municipio estava constituido de dois distritos, Cotia e Itapevi , assim permanecendo em divisoes territoriais datadas de 31/12/1936 e 31/12/1937. Em 1931, havia sido inaugurada a Estacao Caucaia da Estrada de Ferro Sorocabana (entre os trechos Mairinque-Santos) e, por ser a estacao mais alta do ramal ferroviario (com 936 metros de altitude), foi designada como “Caucaia do Alto”, o que favoreceu a criacao, pelo Decreto-lei Estadual nº 14.334, de 30/11/1944, do distrito de Caucaia do Alto , anexado ao municipio de Cotia.

Pela Lei Estadual nº 233, de 24/12/1948, foi criado o distrito de Jandira , com terras desmembradas do distrito de Itapevi, e anexado ao municipio de Cotia. Em divisao territorial datada de 01/07/1950, o municipio estava constituido de quatro distritos, Cotia, Caucaia do Alto , Itapevi e Jandira, assim permanecendo em divisao territorial datada de 01/07/1955. Pela Lei Estadual nº 5.285, de 18/02/1959, foi desmembrado do municipio de Cotia o distrito de Itapevi, assim elevado a categoria de municipio. Em divisao territorial datada de 01/07/1960, o municipio estava constituido de tres distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Jandira. Pela Lei Estadual nº 8.092, de 28/02/1964, foi desmembrado do municipio de Cotia o distrito de Jandira, assim elevado a categoria de municipio. Sob a mesma Lei Estadual, foi criado no antigo bairro da Varzea Grande o distrito de Raposo Tavares e incorporado ao municipio de Cotia.

Em divisao territorial datada de 31/12/1968, o municipio de Cotia estava constituido de tres distritos: Cotia, Caucaia do Alto e Raposo Tavares . Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23/12/1981, foi desmembrado, do municipio de Cotia, o distrito de Raposo Tavares, para constituir o novo municipio de Vargem Grande Paulista . Em divisao territorial datada de 01/06/1995, o municipio de Cotia estava constituido de dois distritos, Cotia e Caucaia do Alto , assim permanecendo na divisao territorial de 2009. [ 44 ] [ 50 ]

Historia economica do municipio de Cotia [ editar | editar codigo-fonte ]

As maiores fontes sobre o a historia economica de Cotia, ainda que escassas e referentes quase somente a primeira metade do seculo XX, sao a Enciclopedia dos Municipios Brasileiros , do Conselho Nacional de Geografia e Conselho Nacional de Estatistica (v.28, 1957, p. 267-269) [ 51 ] e a a pequena monografia Cotia , de Fernando Pereira Cardim (da Diretoria de Documentacao e Divulgacao do CNE), publicada pelo IBGE em 1964. [ 44 ] Para o seculo XIX os dados sao bastante escassos, sendo encontrados principalmente nos Almanaques da Provincia de Sao Paulo e nos jornais paulistas do periodo. No Almanaque da Provincia de Sao Paulo de 1873 (para 1873) e mencionada a criacao do gado vacum e cavalar, e a cultura de milho e feijao. [ 38 ] A partir das informacoes conhecidas, e possivel saber que a economia de Cotia, nos seculos XVIII e XIX era principalmente de subsistencia, mas com algum excedente destinado ao comercio, principalmente para a capital e as freguesias e vilas do oeste paulista.

Passagem por Cotia (no distrito de Itapevi ) da Estrada de Ferro Sorocabana , inaugurada em 1875.

Paralelamente, Cotia foi usada como centro de abastecimento de agua da capital desde o final do seculo XIX: tres anos apos a inauguracao da caixa de abastecimento de agua no Alto da Consolacao em 1878, a cargo Companhia Cantareira (em frente a atual rua Piaui), comecavam a chegar aguas da Serra da Cantareira, do Cabucu, e do Rio Cotia . Em 1902, o engenheiro Teodoro Sampaio indicou os mananciais hidricos de Cotia como estrategicos para o abastecimento de agua na capital paulista, sinalizando a possibilidade do aprofundamento da aducao do Rio Cotia , que seria iniciada na decada seguinte e continua a ser importante para a capital na atualidade. [ 52 ]

Na entrada do seculo XX, Cotia era um povoado com cerca de 5 mil habitantes e ainda mantinha economia e espaco urbano restritos e com poucas mudancas ao longo do seculo XIX. Apesar da instalacao, junto a antiga Estrada Cotia-Barueri (uma parte da qual e hoje a Estrada da Roselandia), da Estacao Cotia (hoje municipio de Itapevi ) da Estrada de Ferro Sorocabana (fundada em 1870 e inaugurada em 1875), que aumentou o transito de moradores entre as cidades pelas quais passava a ferrovia, Cotia perdeu muitos habitantes para outras regioes, no periodo de 1874 a 1920, em funcao da exaustao da terra, decorrente da falta de tecnologia agricola eficiente. A ferrovia acarretou o inicio da decadencia do ciclo dos muares , gerando uma crise economica em Cotia que somente seria superada pelas novas tecnologias agricolas e de distribuicao trazidas pelos imigrantes japoneses no seculo XX. Estevam de Almeida Prado deixou em 1926 o seguinte testemunho da pobreza dessa fase de subsistencia, que somente seria alterada com a fase agricola relacionada a imigracao japonesa:

Producao de batatas em Cotia, indicada no Mapa Agricola do Estado de Sao Paulo (1908), pela Sociedade Nacional de Agricultura (Brasil).
" Cotia, sede do municipio de igual nome e portanto expoente maximo de sua civilizacao, e uma cidade atrasadissima, nada se adiantando de 200 anos para ca. Seus predios sao na maioria de taipas e nos mostram em seu estilo e aspecto a sua remota construcao. Na epoca em que foram feitos, podia ser que higienicamente eram bons (para o adiantamento higienico da epoca), mas atualmente nada valem sob este ponto de vista. Com o atraso da educacao sanitaria do seu povo, como temos visto, e com a falta de higiene local, deduzimos que o campo era bastante apto para que a variola ali florescesse e produzisse seus amargos frutos, se isso nao aconteceu foi somente devido a presteza e energia com que o servico sanitario tomou as necessarias providencias "

De acordo com Fernando Pereira Cardim (1964) [ 44 ] e com Ricardo Bezerra de Souza (s.d.), o primeiro acentuado crescimento economico de Cotia deve-se a producao e distribuicao, nos estados de Sao Paulo e Rio de Janeiro, da “batata de Cotia” (batata inglesa), introduzida na regiao por agricultores japoneses em 1913, porem o cultivo da batata em Cotia ja era assinalado no Mapa Agricola do Estado de Sao Paulo , da Sociedade Nacional de Agricultura, em 1908. [ 53 ] De acordo com com Ricardo Bezerra de Souza, o ano de 1913 marca nao exatamente o inicio do cultivo de batatas pelos imigrantes japoneses em Cotia, mas o afluxo de agricultores japoneses dissidentes do violento regime de trabalho nas fazendas de cafe do Vale do Paraiba . Uma estrategia importante no cultivo da batata foi a importacao de sementes e tuberculos da Argentina, Holanda, Alemanha e Franca, estimulada pela Diretoria da Inspecao e Fomento Agricola do Ministerio da Cultura, a qual resultou em um grande incremento da producao, na decada de 1920, como atestou o Diario Nacional de 6 de marco de 1929: " Em Cotia, onde a batata e cultivada em grande escala pelos lavradores japoneses, a producao, em 1928, atingiu 160.000 sacos de 60 quilos, tendo alcancado o produto o preco medio de 40$000 por saco, perfazendo, pois, o total de 6.400:000$000 ". [ 54 ]

Mapa de Sao Paulo em 1910, destinado a captacao de imigrantes para o trabalho agricola no Estado

O Almanaque d’O Estado de S. Paulo para 1916 indica a producao em Cotia, nesse ano, de milho, arroz, fumo, cana e batatas. [ 55 ] Em 1929, o Presidente do Estado de Sao Paulo, Julio Prestes de Albuquerque , em relatorio ao Presidente da Republica, Washington Luis , declarou:

" Nao havendo nenhum campo de cooperacao para cultura da batata, tem o governo providenciado para a isencao dos direitos aduaneiros e desenvolvido a fiscalizacao do emprego das batatas importadas para sementes. Essa cultura esta extraordinariamente desenvolvida nos arredores de S. Paulo. No municipio de Cotia atingiu as 200.000 sacas em 1928 e vai se desenvolvendo em todos os municipios vizinhos. E uma cultura util e remuneradora. Um agricultor japones, em Cotia, auxiliado pelo governo apenas na isencao dos direitos aduaneiros, para a importacao e transporte das sementes, numa area de cerca de 8 alqueires, correspondentes a 20 hectares, obteve uma colheita no valor de 100.000$000. " [ 56 ]

Esse desenvolvimento (facilitado pela construcao da Estrada de Ferro Sorocabana ) foi responsavel pela ampliacao das atividades agricolas na regiao e resultou na criacao da Cooperativa Agricola de Cotia em 1927 (ativa ate 1987), um dos maiores empreendimentos agricolas do Brasil no seculo XX, cujas primeiras instalacoes comerciais no municipio foram no bairro do Moinho Velho, e externas ao municipio foram construidas no Largo da Batata (bairro de Pinheiros , Sao Paulo), que herdou esse nome justamente pela comercializacao do principal produto cultivado em Cotia, [ 57 ] seguidas pelos 90 outros depositos regionais, como os galpoes da Avenida Kenkiti Shimomoto, no bairro do Jaguare , em Sao Paulo . [ 58 ] Na decada de 1950 os principais produtos agricolas de Cotia eram tomate, batata, cebola e uva. [ 51 ]

Instalacoes da Cooperativa Agricola de Cotia no Largo da Batata (bairro de Pinheiros , Sao Paulo ), onde os agricultores de Cotia comercializavam batatas e outros produtos.

O desenvolvimento agricola do municipio provocou seu primeiro aumento populacional acentuado, em meados do seculo XX: enquanto o Censo de 1950 indica que 83% dos habitantes de Cotia ainda viviam na zona rural, Fernando Pereira Cardim indica que a variacao populacional, de 1950 para 1960, foi de 238% (920 para 3.113 habitantes) no distrito-sede de Cotia, de 59% negativos (351 para 145 habitantes) no distrito de Caucaia do Alto e de 76% (630 para 1.110 habitantes) no distrito de Jandira. O censo de 1960 registrou, em Cotia, 17.906 pessoas em 3.469 domicilios, sendo 13.125 pessoas em 2.522 domicilios no distrito-sede (76% na zona rural), 2.734 pessoas em 536 domicilios no distrito de Caucaia do Alto (95% na zona rural) e 2.047 pessoas em 411 domicilios no distrito de Jandira (46% na zona rural). [ 44 ]

O segundo grande aumento populacional de Cotia, na segunda metade do seculo XX (ainda em continuidade no presente), bem mais acentuado que o anterior e com forte incremento da densidade demografica , foi o resultado de varios fatores, mas principalmente da mudanca do perfil predominante de trabalho na regiao, de agricola para industrial: o municipio ja contava com 81 estabelecimentos industriais empregando 1.497 operarios em 1956, segundo a Enciclopedia dos Municipios Brasileiros , [ 51 ] e com 25 fabricas, 37 unidades escolares e 131 estabelecimentos comerciais em 1961, segundo Fernando Pereira Cardim. [ 44 ] O encerramento das atividades da Cooperativa Agricola de Cotia em 1987 e a drastica diminuicao do cultivo da uva em Sao Roque no final do seculo XX, [ 59 ] aliados ao aumento do numero de fabricas de pequeno, medio e grande porte em Cotia (e, posteriormente em Vargem Grande Paulista ), sao indicios dessa mudanca na regiao. Cotia saltou do 121º municipio brasileiro mais populoso no Censo de 1950 (com estimativa para o 173º municipio em 1946) para o 38º municipio brasileiro mais populoso no Censo de 2010 (com estimativa para o 33º municipio em 2018).

Outros fatores, no entanto, participaram do aumento populacional de Cotia na segunda metade do seculo XX, como o crescimento da oferta de empregos na capital, aliada ao desenvolvimento do transporte terrestre na Regiao Metropolitana de Sao Paulo , a imigracao de pessoas procedentes de diversas regioes brasileiras e a criacao dos primeiros condominios horizontais da regiao, destinados inicialmente a residencias de campo, e posteriormente a populacao excedente da capital, que manteve trabalho em Sao Paulo e transferiu seu domicilio para Cotia, fenomeno que ocorreu tambem nos municipios vizinhos, como Osasco , Barueri , Itapevi , Vargem Grande Paulista , Itapecerica da Serra e outros. [ 60 ] A populacao registrada, no ultimo censo (2010), foi de 201.150 pessoas, com densidade demografica de 620,81 hab/km², enquanto a populacao estimada em 2017 foi de 237.750 pessoas, para uma area territorial de 323,994 km² e densidade demografica de 733,81 hab/km², numeros que exibem o forte crescimento populacional e, sobretudo, da densidade demografica nos ultimos anos. [ 61 ] [ 62 ]

O IBGE possui dados estatisticos completos para o municipio de Cotia somente a partir do censo de 2010, que nao permitem uma analise mais detalhada da fase anterior, mas que auxiliam a compreender parte das caracteristicas do periodo industrial do municipio que caracterizam suas caracteristicas predominantes na atualidade. [ 62 ]

Rodovia Raposo Tavares [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Rodovia Raposo Tavares
Inicio da "Estrada para Cotia", no atual bairro do Butanta , em 1913

Desde a fase de predominancia agricola, o municipio de Cotia passou a ter estreita relacao com a situacao da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), construida sobre a Estrada Sao Paulo - Parana (BR-2) inaugurada em 1922, inicialmente no trecho Sao Paulo -Cotia- Sao Roque (justamente a principal regiao agricola nas imediacoes da capital), estabelecida sobre a Estrada de Cotia ou Caminho das Tropas (inicio do seculo XVIII a cerca de 1930), anteriormente rota bandeirante (seculo XVII), por sua vez estabelecida sobre o antigo Caminho do Peabiru (pre-cabralino).

A conexao da Vila de Pinheiros com a primitiva Estrada de Cotia era feita, nos seculos XVII a XIX, pelas atuais Praca Jorge de Lima (Praca da Paineira) e Rua Reacao, mas com a urbanizacao dos antigos bairros do Botequim, Barreira e Pirajussara (posteriormente anexados ao bairro do Butanta ), surgiram outras conexoes: a Planta do Distrito do Butanta em 1913, por exemplo, indica a entrada da Estrada de Cotia pela atual Avenida Professor Francisco Morato (antiga Estrada do Botequim), virando 90 graus a direita pela atual Rua Sapetuba e prosseguindo na atual Rodovia Raposo Tavares .

Em 1954, o trecho Sao Paulo - Itapetininga da antiga Estrada Sao Paulo-Parana (BR-2) recebeu o nome de Rodovia Raposo Tavares e comecou a ser asfaltado, possibilitando o trafego rodoviario decorrente do ciclo industrial que se iniciava nesse periodo, em funcao da parcial desativacao da rede ferroviaria brasileira ao longo do seculo XX. [ 63 ] Ate a decada de 1960, a Rodovia Raposo Tavares passava por um trecho urbano complementar asfaltado no centro da cidade, [ 44 ] porem na duplicacao de 1978 foi construido um desvios da rodovia ao norte do centro, em regiao na epoca rural, entre os atuais km 31 e 36, tendo sido instalados nesse trecho, na primeira decada do seculo XXI, a Casa do Usuario e, posteriormente, o Posto Policial de Cotia.

A duplicacao do trecho de Cotia e Vargem Grande da Rodovia Raposo Tavares em 2002-2004, que coincidiu com a conclusao do trecho oeste do Rodoanel , pouco depois da inauguracao da Avenida Escola Politecnica (em 2001), refletem o acrescimo, aos fatores precedentes, da expansao imobiliaria na regiao, que absorveu e segue absorvendo parte significativa da populacao que trabalha em Sao Paulo : [ 64 ] estudo do geografo Danilo Volochko em 2002 concluiu que “48% dos moradores do Residencial Valle Verde Cotia vinham de bairros como Capao Redondo, Pirituba e Brasilandia; a outra metade vinha de cidades da regiao metropolitana, principalmente Osasco , Cotia e Carapicuiba ”. [ 60 ] Paralelamente, a ampliacao da Rodovia Raposo Tavares dividiu a cidade de Cotia ao meio.

Rodovia Raposo Tavares , na regiao da Granja Viana , em Cotia

Desde as ultimas decadas do seculo XX, muitos residentes em Cotia trabalham em Sao Paulo , o que gera um intenso trafego de veiculos e congestionamentos constantes na Rodovia Raposo Tavares . Parte desses condominios foram criados como bolsoes residenciais, e algumas ruas antes publicas foram convertidas em particulares. Geralmente, com excecao do servico de coleta de lixo, todo o trabalho de manutencao de ruas (seguranca, recapeamento, etc.), em tais condominios, e feito por empresas privadas. O modelo recebe criticas por supostamente infringir o direito de ir e vir , por privatizar espacos publicos e por impor o pagamento de mensalidades aos moradores; por outro lado, e utilizado por proporcionar maior seguranca as ruas internas dos condominios. [ 65 ] A partir da decada de 2010, a tendencia em Cotia foi a criacao de condominios horizontais, com casas de metragens relativamente pequenas e voltadas para o publico de padrao medio, geralmente oriundo das Zonas Sul e Leste da cidade de Sao Paulo . [ 66 ]

Imigracao japonesa [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1906, a Companhia Imperial de Emigracao Niponica enviou ao Brasil os tecnicos Ryu Myzuno e Teijiro Suzuki para verificarem as areas rurais paulistas disponiveis a recepcao de agricultores. Em 1907 o Estado de Sao Paulo assinou um acordo para receber, ate 1910, o numero de 3 mil imigrantes japoneses, incluindo a cidade de Cotia como um dos municipios contemplados. O primeiro navio com imigrantes japoneses (o Kasato Maru ) aportou em Santos em 18 de junho de 1908 com 781 passageiros, entre os quais estavam os primeiros imigrantes japoneses que passaram a residir em Cotia e que iniciaram a fase agricola do municipio, com o plantio da batata. [ 67 ]

A partir do aumento do afluxo dos imigrantes japoneses em Cotia, em 1913, e fundada em 1916, no bairro do Moinho Velho, a Associacao da Comunidade Japonesa, que la estabelece a primeira escola agricola do Brasil. [ 68 ] A escola do Moinho Velho formou centenas de alunos, tendo a lingua e a cultura niponicas como base do aprendizado, alem das materias do ensino brasileiro. [ 69 ] O impacto da imigracao japonesa em Cotia, alem das transformacoes sociais e culturais, proporcionou o primeiro grande incremento economico do municipio, com reflexos em outras regioes brasileiras. De acordo com a Enciclopedia dos Municipios Brasileiros , do Conselho Nacional de Geografia e Conselho Nacional de Estatistica (v.28, 1957):

" A propria natureza das correntes emigratorias produziu influencia profunda na expansao do seu progresso. Cotia, embora tao proxima de Sao Paulo, esteve estagnada durante tantos anos em razao de se considerar seu solo sem qualidades para uma agricultura lucrativa. A colonia japonesa desmentiu esse conceito, realizando um trabalho notavel. Hoje Cotia e uma cooperativa de grande producao a se espraiar ate ao Vale do Paraiba, com um extenso cultivo de verduras e legumes. " [ 51 ]

Kasato Maru , o navio que desembarcou 781 imigrantes japoneses no Porto de Santos em 1908.

Varias acoes oficiais do municipio celebraram a imigracao japonesa em Cotia. No mandato do Prefeito Ivo Mario Isaac Pires (1964-1968), foi assinado um Tratado de Geminacao (amizade) entre a cidade japonesa de Ino, K?chi ( Provincia de Kochi ) e Cotia, ratificado pela Lei nº 32, de 5 de Maio de 1966. [ 70 ] [ 71 ] A maior homenagem, no entanto, foi a Praca Japonesa de Cotia (tambem conhecida como Jardim Japones ou Praca da Amizade), projetada pelo arquiteto Motoi Tsuboshi e inaugurada em 1988 para celebrar os 80 anos da imigracao japonesa no Brasil, foi originalmente denominada Praca da Amizade Ino-Cotia, em referencia ao Tratado de Geminacao Ino-Cotia de 1966. [ 72 ]

Construida entre a Rua da Gloria e a Rodovia Raposo Tavares , a Praca Japonesa de Cotia foi abandonada apos as obras de duplicacao da Rodovia Raposo Tavares entre 2002-2004 e acabou sendo parcialmente destruida entre 2016-2017 para a construcao do prolongamento da Marginal da Rodovia Raposo Tavares . [ 73 ] Marcos semelhantes existem nas proximidades de Cotia: em 1967 a Cooperativa Agricola de Cotia doou ao Instituto de Biociencias da Universidade de Sao Paulo um jardim japones (restaurado em 2018), destinado a celebrar a imigracao japonesa no oeste paulista [ 74 ] [ 75 ]

Pela Lei nº 1.383, de 11 de setembro de 2006 a Prefeitura de Cotia instituiu a Semana da Cultura Japonesa, integrada ao Calendario de Eventos do Municipio.

A imigracao japonesa em Cotia e tema de inumeros trabalhos academicos, a comecar pelo artigo "Propriedades de japoneses na regiao de Cotia" ( Boletim Paulista de Geografia , Sao Paulo, n. 9, p. 38-59, 1951) de Emilia da Costa Nogueira e Francisca M. Nunes, [ 68 ] contando atualmente com varias dissertacoes de mestrado e teses de doutorado sobre o assunto.

Praca Japonesa de Cotia

Cooperativa Agricola de Cotia [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Cooperativa Agricola de Cotia

Os imigrantes japoneses receberam pequenos lotes de terra e sua sobrevivencia dependia de sua producao. Logo perceberam que o maior problema nao era a producao em si, porem sua comercializacao. Por essa razao foi criada, em 1927, a Cooperativa Agricola de Cotia (na epoca com o nome Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada de Produtores de Batata em Cotia S/A,), uma das maiores experiencias brasileiras do genero no seculo XX. Inicialmente, a Cooperativa Agricola de Cotia (CAC) comercializava apenas batatas, porem com o tempo foram sendo introduzidos dezenas de outros itens agricolas, especialmente frutas, ovos, graos, aves, hortalicas, cha, algodao e legumes. De acordo com o pesquisador Gustavo Takeshy Taniguti, ao encerrar suas atividades, em 1987, a CAC atuava em 15 estados, possuia 15 mil associados, alem de dez cooperativas ligadas a central e 90 depositos regionais, totalizando o faturamento anual de 760 milhoes de dolares. [ 76 ] [ 77 ]

Patrimonio historico, artistico, cultural e ambiental [ editar | editar codigo-fonte ]

Legislacao fundamental [ editar | editar codigo-fonte ]

A legislacao municipal de Cotia contempla as diversas formas de patrimonio publico, principalmente em sua Lei Organica de Cotia (16 de dezembro de 2011), no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Economico e Social do Municipio de Cotia (Lei Complementar nº 72, de 2 de janeiro de 2007) no Plano Municipal de Cultura de Cotia (Lei Ordinaria nº 1698, de 14 de dezembro de 2011), no Plano Diretor Municipal de Turismo (Lei Ordinaria nº 2.035, de 4 de setembro de 2018), no Plano de Zoneamento e normas para Usos, Parcelamento e Ocupacao do Solo do Municipio de Cotia (Lei Complementar nº 95, de 24 de junho de 2008), no Plano Municipal de Saneamento (Lei Complementar nº 117, de 12 de maio de 2010) e no estabelecimento do Conselho Municipal de Cultura (Lei Ordinaria nº 1525, de 20 de agosto de 2009), do Conselho Municipal Ambiental - COMAM (Lei Ordinaria nº 1771, de 27 de junho de 2013), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental e Rural - COMDAR (Lei Ordinaria nº 1507, de 5 de junho de 2009), do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Lei Ordinaria nº 1153, de 28 de dezembro de 2001) e da Politica Municipal de Educacao Ambiental (Lei Ordinaria nº 1780, de 25 de setembro de 2013).

A Lei Organica de Cotia (16 de dezembro de 2011) estabelece, no Art. 4º, inciso e-XXII, que cabe ao municipio de Cotia, entre outros, “promover a protecao do patrimonio historico cultural local, observada a legislacao e acao fiscalizadora federal e estadual” e, no Art. 191, que “O Poder Publico pesquisara, identificara, protegera e valorizara o patrimonio cultural municipal, atraves do Conselho de Defesa do Patrimonio Historico, Arqueologico, Artistico e Turistico do Municipio na forma que a lei estabelecer.” O Art. 193 determina que “A lei estimulara, mediante mecanismos especificos, os empreendimentos privados que se voltem a preservacao e a restauracao do patrimonio cultural, bem como incentivara os proprietarios de bens culturais tombados, que atendam as recomendacoes de preservacao do patrimonio cultural.” O Art. 190, por sua vez, especifica que “Constituem patrimonio cultural municipal, os bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referencias a identidade, a acao e a memoria dos diferentes grupos formadores da sociedade nos quais se incluem: I - as formas de expressao; II - as criacoes cientificas, artisticas e tecnologicas; III - as obras, objetos, documentos, edificacoes e demais espacos destinados as manifestacoes artistico-culturais; IV - os conjuntos urbanos e sitios de valor historico, paisagistico, artistico, arqueologico, paleontologico, ecologico e cientifico.”

Em relacao ao patrimonio ambiental, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Economico e Social do Municipio de Cotia (Lei Complementar nº 72, de 2 de janeiro de 2007) estabelece que a politica urbana de Cotia tem por objetivo, entre outros (Art. 7º, inciso IV) "preservar, recuperar e aproveitar adequadamente:  a) o meio ambiente natural e construido; b) o patrimonio cultural, historico, artistico, paisagistico e turistico; c) as areas de relevado interesse ambiental, areas de protecao aos mananciais, areas de preservacao permanente, Reserva Florestal do Morro Grande, Parque Tizo, Parque das Nascentes, bem como a area localizada dentro do Municipio de Cotia da A.P.A. de Itupararanga." O mesmo Plano Diretor, no Art. 4º, determina que "A propriedade, para que cumpra sua funcao social, deve inciso XI “preservar os patrimonios ambiental, cultural, historico, paisagistico e turistico”, enquanto o Art. 17 estatui que "No macro-zoneamento, as acoes tem como objetivos inciso III “a preservacao do patrimonio natural, historico, arqueologico, paisagistico e turistico”.

Em relacao ao patrimonio historico, artistico, cultural, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Economico e Social do Municipio de Cotia (Lei Complementar nº 72, de 2 de janeiro de 2007) estabelece, no Art. 111, que sao diretrizes de protecao da memoria e do patrimonio cultural, entre outros (inciso VI) “proteger o patrimonio cultural, por meio de pesquisas, inventarios, registros, vigilancia, tombamento, desapropriacao, outras formas de acautelamento e o incentivo a cultura dos imigrantes de nossa cidade e preservacao definidas em lei” e, no Art. 114, que “O Poder Publico Municipal garantira a preservacao, atualizacao, ampliacao e divulgacao da documentacao e dos acervos que constituem a memoria e o patrimonio cultural da Cidade, bem como das paisagens naturais, construcoes notaveis e sitios arqueologicos.” O Art. 110 estatui que a Politica Municipal de Cultura visa, entre outros (inciso V) “garantir a preservacao do patrimonio historico do municipio e desenvolver politica de gestao de informacao historico-cultural do Municipio” e inciso IX “promover e apoiar iniciativas destinadas a suprir o mercado de trabalho dos recursos humanos necessarios a preservacao e a difusao do patrimonio cultural” e o Art. 81, inciso VIII, determina que sao objetivos da politica do turismo, entre outros, “Contribuir para a construcao e difusao da memoria e identidade da comunidade, por meio de protecao ao patrimonio ambiental, historico, urbanistico e paisagistico, utilizando-o como meio de desenvolvimento sustentavel”.

De acordo com o Plano Diretor Municipal de Turismo (Lei Ordinaria nº 2.035, de 4 de setembro de 2018), Art. 5º, "Constituem diretrizes do Plano Diretor Municipal de Turismo: I - abordagem sistematica e interinstitucional do planejamento e gestao do turismo; II - participacao da sociedade civil e da iniciativa privada para o desenvolvimento do turismo; III - reconhecimento, resgate e valorizacao da historia, cultura e identidade local para o desenvolvimento do turismo; IV - sustentabilidade, protecao e promocao do patrimonio historico, artistico e ambiental para o turismo."

O Plano de Zoneamento e normas para Usos, Parcelamento e Ocupacao do Solo do Municipio de Cotia (Lei Complementar nº 95, de 24 de junho de 2008), em consonancia com o Plano diretor de 2007, estabelece entre outros, como objetivos do zoneamento, de acordo com o Art. 10, inciso XII, "valorizar e proteger o patrimonio cultural". No Art. 2º, inciso III, o Plano de Zoneamento estatui que o Municipio deve assegurar, entre outros, “a preservacao, protecao e recuperacao do meio ambiente urbano e cultural”, e no Art. 2º, inciso IV, deve assegurar "a criacao e manutencao de areas de especial interesse historico urbanistico ambiental, turistico e de utilizacao publica", enquanto no Art. 6º, inciso II determinam que o macrozoneamento e o zoneamento devem “designar as unidades de conservacao ambiental, paisagistica e cultural e outras areas protegidas por lei, distinguindo as de preservacao permanentes das temporarias e suas condicoes de uso”. No Art. 7º, inciso III, o Plano estabelece que os objetivos do macro zoneamento devem assegurar, entre outros, "a preservacao do patrimonio natural, historico, arqueologico, paisagistico e turistico". O Plano de Zoneamento tambem divide as zonas do municipio por caracteristicas predominantes, estabelecendo, no Art. 12, inciso IX, a "Zona de Interesse Historico e Cultural - ZIHC" e definindo, no Art. 22, que “A Zona de Interesse Historico e Cultural - ZIHC abrange areas com potencial turistico a ser dinamizado, permitindo uso nao residencial de comercio e servicos, com niveis de baixa incomodidade, como recurso de viabilizacao a preservacao dos elementos de interesse historico, cultural, arqueologico e/ou arquitetonico.”

Regiao do centro historico de Cotia: Rua Batista Cepelos, vendo-se, ao fundo, a Praca da Matriz

A criacao dos Conselhos Municipais Ambiental (COMAM), de Desenvolvimento Ambiental e Rural (COMDAR) e do Meio Ambiente, alem do estabelecimento de uma Politica Municipal de Educacao Ambiental (Lei Ordinaria nº 1780, de 25 de setembro de 2013) sao acoes legislativas progressistas do municipio em relacao a esse assunto. Outras leis do municipio de Cotia sao importantes para a preservacao, pesquisa e difusao do patrimonio historico, artistico, cultural e ambiental, como a Lei Ordinaria nº 574, de 22 de abril de 1993, que dispoe sobre incentivo fiscal para realizacao de projetos Culturais, no ambito do Municipio de Cotia. O avanco legislativo de Cotia tem propiciado um pequeno ressurgimento cultural no municipio, estando os maiores desafios na realizacao pratica dos objetivos e metas estabelecidas.

Casas bandeiristas [ editar | editar codigo-fonte ]

O municipio abriga duas importantes casas bandeiristas do seculo XVII, o Sitio do Mandu e o Sitio do Padre Inacio (ambas tombadas pelo IPHAN e pelo CONDEPHAAT ), a primeira delas provavelmente relacionadas a fundacao da Aldeia de Cotia no seculo XVII e a segunda ao novo povoado de Cotia em 1713.

Centro historico e casario antigo [ editar | editar codigo-fonte ]

Na transicao do periodo agricola para o periodo industrial, o centro historico de Cotia ainda possuia uma configuracao muito proxima a do seculo XIX, com casario antigo, principalmente nas ruas Batista Cepelos/Senador Feijo e Dez de Janeiro/Lopes Camargo/Jose Barreto, como se observa em fotografias das decadas de 1950 e 1960 divulgadas pelo IBGE . [ 43 ] A casa nº 108 da Rua Batista Cepelos possui na fachada o ano de 1915. Varias dessas casas ainda existem, infelizmente sem protecao por orgao publico patrimonial e algumas em avancado estado de degradacao.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate [ editar | editar codigo-fonte ]

Nave, altar-mor, altares colaterais e pulpitos da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia, construidos pelo entalhador portugues Bartholomeu Teixeira Guimaraes ou algum de seus discipulos, em fins do seculo XVIII

Embora a Igreja Matriz de Cotia tenha sido inaugurada em 1713, somente em 1749 o visitador da diocese de Sao Paulo, Miguel Dias Ferreira, que “reclamava das mulheres de Cotia, que comiam e falavam muito alto dentro da Matriz da vila, alem de deixarem canas e cascas de frutas sujando o chao da igreja”, mandou “assoalhar ou ladrilhar o piso da igreja, entao de terra batida”. [ 31 ] [ 78 ] O arquiteto Mateus Rosada, apos ampla pesquisa sobre as igrejas paulistas dos periodos colonial e imperial, atribuiu o retabulo-mor e colaterais da Matriz de Cotia ao entalhador portugues (radicado na Capitania de Sao Paulo ) Bartholomeu Teixeira Guimaraes (Lugar do Passal, c.1738 ? Itu , 1806) ou a algum de seus discipulos, em fins do seculo XVIII. Esse mesmo pesquisador localizou “obras com caracteristicas proximas as de Bartholomeu Teixeira Guimaraes” em dezenove altares de dez igrejas em sete localidades: Sao Paulo , Sorocaba , Cotia, Santos , Aparecida , Itu (todas no Estado de Sao Paulo ) e Viamao ( RS ). [ 78 ]

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate, cujo primeiro edificio foi concluido em 1713, [ 79 ] passou por varias reformas ao longo dos seculos XVIII e XIX. A Assembleia Legislativa Provincial de Sao Paulo recebeu solicitacoes de verba para reparos, manutencao da igreja e provimentos religiosos em 1839 ( ver documento manuscrito no arquivo historico da ALESP ), “para promover a reedificacao que o estado ruinoso da igreja muito reclamava, por causa de um raio que destruiu a torre e frontispicio completamente”, e em 1889, para “retelhamento da igreja matriz da paroquia, com a reforma indispensavel no respectivo madeiramento, a fim de completar-se o servico preciso a conservacao de outros, feitos no mesmo templo, que necessariamente sofrerao com a falta de retelhamento ou conserto do referido telhado, como reclama o respectivo paroco”.

Medalhao do teto da nave da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate

Uma das reformas mais significativas da Matriz de Cotia foi realizada sob a supervisao de Antonio Paoni e Marcolino Pinto de Queiroz, a partir de um contrato firmado em 25/02/1910 com o paroco Aurelio Fraissat, por 650 mil reis, passando por nova reforma em 1911, dirigida por Antonio Paoni. [ 30 ] [ 80 ] [ 81 ] [ 82 ] As intervencoes de 1910-1911 mantiveram boa parte das paredes originais de taipa, alem do altar, nichos laterais e pulpitos que existiam no seculo XIX (substituindo a estrutura de madeira dos nichos laterais por alvenaria), mas nao foi preservada a pintura do teto da nave, tendo sido pintado, no novo teto, o medalhao de Nossa Senhora do Monte Serrate e o Menino Jesus . A torre, cujos materiais e estilo destoam do corpo principal da igreja, foi acrescida na reforma de 1833 ou de 1910.

A ultima grande reforma foi supervisionada em 1979 por Jose Torrezani e executada por Domingos Sochiarelli. [ 30 ] A matriz anda possui algumas imagens antigas, apesar da maioria ser de meados do seculo XX. Uma Nossa Senhora da Penha e uma Santana Mestra, ambas antigas e de pedra sabao, foram furtadas na decada de 1990 e nunca recuperadas. Foi para esta igreja que o entao mestre de capela da Catedral de Sao Paulo, Andre da Silva Gomes (1752-1844), escreveu em 1823 a Missa concertada com violinos, quatro vozes e acompanhamento" [ 83 ] Na pagina de rosto do manuscrito autografo do autografo do Arquivo da Curia Metropolitana de Sao Paulo ), o compositor indicou: "para cantar-se pela primeira vez na noite de Natal na Igreja da Freguesia da Cutia".

Convento, paroquias e capelas [ editar | editar codigo-fonte ]

A Basilica menor de Nossa Senhora do Rosario de Fatima dos Arautos do Evangelho .

Somam-se ao patrimonio historico e artistico de Cotia algumas construcoes notaveis do seculo XX, como o Carmelo do Imaculado Coracao de Maria e de Santa Teresinha do Menino Jesus (fundado em 13 de fevereiro de 1947 na Chacara Sao Joao e Graca e transladado para a Avenida Joaquim Barreto, 162, em 24 de novembro de 1949), [ 84 ] [ 85 ] [ 86 ] a Paroquia de Santo Antonio da Granja Viana (tanto a antiga, de 1949, quanto a recente, de 2004), [ 87 ] a Paroquia de Santo Antonio e Nossa Senhora do Carmo do Portao, [ 82 ] a Capela dos Pires, a Paroquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceicao de Caucaia do Alto , [ 88 ] o Pequeno Cotolengo de Dom Orione (ou Orionopolis Paulista, fundado em 1961), a Sociedade Beneficente Sao Camilo (que ocupa terreno cedido pela prefeitura de Cotia em comodato pelo espaco de 90 anos, por meio da Lei Ordinaria nº 43, de 4 de julho de 1966), o Templo Zu Lai (maior templo budista da America Latina ), o templo budista tibetano Odsal Ling e a Basilica menor de Nossa Senhora do Rosario de Fatima dos Arautos do Evangelho .

Festas religiosas e musica sacra [ editar | editar codigo-fonte ]

Desde os seculos XVIII e XIX, praticavam-se, na freguesia e vila de Cotia, as principais festas catolicas anuais, com destaque para a festa da padroeira Nossa Senhora do Monte Serrate , que continua a ser celebrada ate o presente. [ 44 ] [ 89 ] Entre os mais antigos testemunhos artisticos cotianos relacionados ao catolicismo estao os entalhes da igreja matriz (final do seculo XVIII) e a "Missa concertada com violinos, quatro vozes e acompanhamento" [ 83 ] de Andre da Silva Gomes (1752-1844), escrita em 1823 "para cantar-se pela primeira vez na noite de Natal na Igreja da Freguesia da Cutia" (manuscrito autografo do Arquivo da Curia Metropolitana de Sao Paulo ), possivelmente associado ao centenario da elevacao de Cotia a freguesia. [ 90 ] De acordo com a Enciclopedia dos Municipios Brasileiros , na decada de 1950 ainda eram praticados na cidade as congadas, caiapos, tranca-fita e danca de Sao Goncalo (a maioria extintas), alem da festa da padroeira em setembro e do Divino em maio. Ainda sao celebradas em Cotia a Festa do Divino ( Pentecostes ), [ 91 ] a Congada de Sao Benedito. [ 92 ] Tambem e conhecida a Romaria de Caucaia do Alto ate Pirapora do Bom Jesus , realizada na regiao em abril, desde 1940. [ 93 ] Pela Lei nº 1.383, de 11 de setembro de 2006, a Prefeitura de Cotia instituiu a Semana da Cultura Japonesa, integrada ao Calendario de Eventos do Municipio.

Bandas de musica [ editar | editar codigo-fonte ]

As antigas bandas de sopros que existiram em Cotia nos seculos XIX e XX ja foram extintas. Uma das mais conhecidas foi a Corporacao Musical Imaculada Conceicao, do bairro da Cachoeira, em Caucaia do Alto , fundada no final da decada de 1920 e extinta na decada de 1970. [ 94 ] [ 95 ]

Patrimonio cultural imaterial protegido [ editar | editar codigo-fonte ]

Cotia declarou Patrimonio Cultural Imaterial do Municipio a Congada de Sao Benedito (Lei Ordinaria nº 1.823, de 2014) [ 96 ] e a Romaria de Caucaia do Alto a Pirapora do Bom Jesus (Lei Ordinaria nº 1.824, de 2014). [ 97 ] Por meio da Lei Ordinaria nº 1.576, de 2010, foi incluido no calendario oficial de eventos e de programacoes do municipio a festa de Corpus Christi , [ 98 ] em data ja considerada feridado municipal (juntamente com a Sexta-feira Santa ) pela Lei Ordinaria nº 5, de 1967. [ 99 ]

Patrimonio arquitetonico perdido [ editar | editar codigo-fonte ]

Uma parte consideravel do patrimonio arquitetonico de Cotia ja foi perdido (especialmente o casario dos seculos XVIII e XIX ao redor da Praca da Matriz e as primeiras capelas) e varias construcoes antigas seguem ameacadas pela expansao imobiliaria. A antiga Roselandia, criada em 1933 pelos alemaes de Erfurt (e irmaos) Kurt e Hans Boettcher (que promoveram a Festa das Rosas desde 1958), esta sendo transformada em condominio horizontal. [ 14 ] Em 2018 foi demolida a antiga capela e outras construcoes historicas do Sitio do Padre Miguel, para a instalacao do condominio horizontal Terra Nobre Granja Viana, no km 37 da Rodovia Raposo Tavares [ 100 ] e uma das ultimas instalacoes da antiga Cooperativa Agricola de Cotia, na altura do km 27 da Rodovia Raposo Tavares (bairro do Moinho Velho), sera demolido para a construcao de mais um galpao de uma grande empresa. [ 101 ] Outras construcoes historicas rurais e urbanas de Cotia poderao ter o mesmo destino.

Patrimonio ambiental [ editar | editar codigo-fonte ]

Passaro Pœcilotriccus plumbeiceps , na Reserva do Morro Grande .

O municipio de Cotia possui uma situacao contraditoria em relacao ao patrimonio ambiental, pois ao mesmo tempo que conta com varias areas de mananciais e de relevado interesse ambiental, como a Reserva Florestal do Morro Grande , o Parque Tizo, o Parque das Nascentes e a area cotiana da A.P.A. de Itupararanga, apresenta niveis intensos de crescimento populacional, exploracao imobiliaria e ampliacao do parque industrial, ao lado de uma cultura predatoria e de pequeno desenvolvimento em projetos e em educacao ambiental. A devastacao de areas verdes com pequenos niveis de preservacao tem sido intensa e constante no municipio, acarretando uma degradacao ambiental que tem se acentuado nas ultimas decadas, em funcao da expansao populacional, imobiliaria e industrial do municipio. [ 102 ] [ 103 ] [ 104 ] [ 105 ] [ 106 ] [ 107 ] [ 108 ] [ 109 ]

Apesar do avanco da legislacao ambiental cotiana a partir de 2007 e da instituicao do Conselho Municipal Ambiental (COMAM), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental e Rural (COMDAR) e do Conselho Municipal do Meio Ambiente, o desmatamento autorizado de baixo nivel de preservacao tem sido muito frequente, gerando constantes reportagens, protestos e contestacoes por parte da populacao. [ 110 ] [ 111 ] Alem da falta de uma cultura de preservacao ambiental, os fatores acima tem acarretado a transformacao de muitas antigas areas agricolas em condominios horizontais com pouco ou sem qualquer espaco para vegetacao, alem da poluicao da maior parte dos rios do municipio (incluindo a area nobre da Granja Viana) e de um baixo nivel de arborizacao urbana, que extinguiram a pesca na regiao vem comprometendo sensivelmente as condicoes ambientais do municipio. [ 109 ] [ 112 ]

Projetos de Lei, como o de nº 21/2018, de autoria do vereador Paulinho Lenha ( PSB ), que obriga estabelecimentos comerciais a nao mais fornecerem canudos plasticos, aprovado na Camara de Cotia (a proibicao passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2019) [ 113 ] e o de nº 62/2018, de autoria do vereador Edson Silva ( PRB ), que proibe a soltura de fogos de artificios na cidade (e segue em tramitacao no Legislativo de Cotia) [ 114 ] [ 115 ] sao avancos importantes do municipio, mas que dependem do monitoramento e fiscalizacao, e de inumeras e continuas acoes praticas para proporcionarem resultado significativo.

Personalidades [ editar | editar codigo-fonte ]

Busto de Manuel Batista Cepelos (Cotia, 1872 ? Rio de Janeiro, 1915)

A historia de personalidades (historia personalista) costuma ser muito refutada entre historiadores de formacao conceituada (desde a escola dos Annales, movimento historiografico do seculo XX), pois consiste na maior parte das vezes em valorizar demais algumas personalidades em detrimento de outras, sem relacionar com o contexto e base de fontes historicas mais amplas. Afinal, por que um padre que pediu para pintar a igreja e foi mencionado em documento do governo e mais importante do que o Sr. Jose que trabalhava no bar ou rancho, ou do que o primeiro professor publico de Cotia, Antonio Barreto ou a primeira professora publica Maria Joanna do Sacramento? Tudo e uma questao de perspectiva e a historia personalista tende a supervalorizar as personalidades ligadas a politica e economia, ou seja, em geral homens e de classes sociais mais abastadas. Para nao haver injusticas, e interessante citar apenas algumas pessoas muito conhecidas por sua ligacao com Cotia e que fazem parte da historia nacional:

Economia [ editar | editar codigo-fonte ]

A economia da cidade e bem variada, tendo como destaque os setores industrial e agricola.

No setor industrial localizado ao longo da Rodovia Raposo Tavares e seus arredores, os produtos mais importantes sao de materiais eletricos, quimicos , ceramicos , brinquedos , texteis , explosivos , alimentos , vinho , aguardente e maquinas agricolas.

Na agricultura merecem destaque a batata , tomate , milho , feijao , alho e frutas diversas, sendo a maioria proveniente de Caucaia do Alto . A avicultura tambem e desenvolvida no municipio .

Em 2014, o municipio dispunha de 1.200 empresas licenciadas (micro, pequenas, medias e prestadores de servicos) e, ate o 1º trimestre de 2015, tinha 6.186 microempreendedores individuais . [ 116 ]

 Parque CEMUCAM (Cotia).
Parque CEMUCAM (Cotia)

Turismo [ editar | editar codigo-fonte ]

Casa do Sitio do Mandu (seculo XVII).
Casa do Sitio do Padre Inacio (seculo XVII).
Templo Zu Lai (inaugurado em 2003), o maior templo budista da America Latina.

Geografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Topografia [ editar | editar codigo-fonte ]

O terreno e acidentado e possui predominancia de vales e montanhas. A altitude maxima do municipio e de 1.074 m acima do nivel do mar, registrada na Serra de Itatuba. [ 119 ]

Clima [ editar | editar codigo-fonte ]

O clima do municipio, como em toda a Regiao Metropolitana de Sao Paulo , e o subtropical. A temperatura media anual e de 17,8 °C (cerca de 1 °C abaixo da temperatura media de Sao Paulo ), sendo julho o mes mais frio (media de 14,3 °C) e menos chuvoso (media de 45 mm), janeiro o mes mais chuvoso (250 mm) e fevereiro o mes mais quente (media de 22,9 °C). O indice pluviometrico anual e de 1.540 mm.

Dados climatologicos para Cotia
Mes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura maxima media ( °C ) 25,5 25,5 24,8 23,1 21,1 20,2 19,9 20,9 21,9 22,6 23,8 24,6 22,82
Temperatura media (°C) 20,7 20,9 20,1 18,2 16,1 14,9 14,3 15,4 16,6 17,7 19 19,8 17,80
Temperatura minima media (°C) 16 16,3 15,5 13,4 11,1 9,6 8,8 9,9 11,3 12,8 14,2 15,1 12,83
Precipitacao ( mm ) 250 231 176 84 71 58 45 49 83 141 147 205 1 540
Fonte : Climate-Data.org [ 120 ]

Hidrografia [ editar | editar codigo-fonte ]

  • Rio Cotia que corta o Municipio
  • Rio Sorocamirim que divide o Municipio com Ibiuna
  • Rio das Gracas
  • Ribeirao da Ressaca que divide o Municipio com Itapecerica da Serra .
  • Ribeirao da Vargem Grande, que da origem a Vargem Grande ("varzea grande") e nome do municipio de Vargem Grande Paulista
  • Corrego Moinho Velho que nasce no Municipio de Embu e atravessa o bairro do mesmo nome e desagua no Rio Cotia.
  • Corrego Vermelho
  • Corrego Pununduva
  • Represa Pedro Beicht localizada na Reserva do Morro Grande e e responsavel pelo abastecimento de agua de Cotia e municipios vizinhos.
  • Represa da Graca localizada na Reserva do Morro Grande e tambem abastece a regiao de Cotia.
  • Cachoeira Furquim
  • Cachoeira Rincao
  • Ribeirao das Pedras - Contribuinte do rio Cotia, o ribeirao das Pedras tem origem nas nascentes da Granja Carolina, recebe contribuicao de corregos advindos de nascentes do Morro dos Macacos, e corre paralelo a Rodovia Raposo Tavares , entre os quilometros 29,0 a 31,5 da SP-270 , sentido Sao Paulo-interior. Manancial historico do municipio de Cotia, ali foi feita uma das primeiras captacoes de agua do municipio com bomba movida a vapor, que abastecia um chafariz central.

Distritos e bairros [ editar | editar codigo-fonte ]

Distrito-sede [ editar | editar codigo-fonte ]

  • Granja Viana
  • Parque Rincao
  • Bairro do Portao
  • Jardim Rio Cotia
  • Jardim Sabia
  • Centro
  • Atalaia
  • Jardim Sao Miguel
  • Morro Grande
  • Caputera
  • Parque Miguel Mirizola
  • Moradas de Santa Fe
  • Jardim Petropolis
  • Jardim Sandra
  • Jardim Lavapes das Gracas
  • Mirante da Mata
  • Jardim Isis
  • Panorama
  • Sao Paulo II
  • Jardim Belizario
  • Jardim Barbacena
  • Parque Santa Rita de Cassia
  • Bairro Santa Isabel

Distrito de Caucaia [ editar | editar codigo-fonte ]

Demografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Dados do Censo 2010 [ 121 ] [ 122 ]

Populacao total : 201.150

  • Urbana: 148.987
  • Rural: 50.000
    • Homens: 98.455
    • Mulheres: 102.695

Densidade demografica (hab./km²): 554,8

Mortalidade infantil ate 1 ano (por mil): 15,00

Expectativa de vida (anos): 71,69

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,13

Taxa de alfabetizacao : 86,95%

Indice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,826

  • IDH-M Renda: 0,786
  • IDH-M Longevidade: 0,778
  • IDH-M Educacao: 0,813

Censos, contagens e estimativas da Populacao [ editar | editar codigo-fonte ]

Populacao de Cotia
Ano Categoria Metodo Total da categoria Posicao no Brasil Distrito-sede de Cotia Distrito de Caucaia do Alto Distrito de Itapevi Distrito de Jandira Distrito de Raposo Tavares
1686 Aldeia Contagem 405
1736 Freguesia Contagem 912
1766 Freguesia Contagem 1.735
1786 Freguesia Contagem 1.825
1822 Freguesia Censo [ 123 ] 1.101
1827 Freguesia Censo [ 123 ] 1.123
1836 Freguesia Contagem 3.770
1856 Vila Contagem 4.125
1872 Vila Censo 5.024 73º
1886 Vila Estimativa 7.517 65º
1890 Vila Censo 6.346 91º
1900 Vila Censo 4.982 142º
1910 Municipio Estimativa 9.500 121º
1916 Municipio Estimativa 7.418 159º
1920 Municipio Censo 9.340 139º
1925 Municipio Estimativa 10.847 146º
1929 Municipio Estimativa 13.781 161º
1934 Municipio Censo Paulista 11.547 161º 350
1937 Municipio Estimativa 12.345 171º
1940 Municipio Censo 11.387 188º 2.793
1946 Municipio Estimativa 14.694 173º 8.793 1.593 4.308
1950 Municipio Censo 18.487 121º 10.250 1.968 4.794 1.475
1958 Municipio Estimativa 24.659 88º
1960 Municipio Censo 17.906 150º 13.125 2.734 2.047
1966 Municipio Estimativa 17.936 156º
1970 Municipio Censo 30.924 84º 21.278 4.564 5.082
1978 Municipio Estimativa 46.029 66º
1980 Municipio Censo 62.952 55º 47.505 5.670 9.777
1985 Municipio Estimativa 77.827 52º
1991 Municipio Censo 107.453 44º 91.018 16.435
1996 Municipio Contagem 126.956 42º 10.6914 20.042
2000 Municipio Censo 148.987 42º 121.888 27.099
2007 Municipio Contagem 172.823 43º
2010 Municipio Censo 201.150 38º 170.513 30.637
2018 Municipio Estimativa 244.694 33º

Eleitorado [ editar | editar codigo-fonte ]

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

Durante o governo imperial, vigorou no Brasil o sistema eleitoral censitario nao-secreto (instituido pela Constituicao de 1824 e modificado principalmente pelas Instrucoes de 4 de maio de 1842, pelo Decreto nº 157, de 4 de maio de 1842, pela Lei nº 387, de 19 de agosto de 1846, pelo Decreto nº 842, de 19 de setembro de 1855 e pelo Decreto nº 2.675, de 20 de outubro de 1875, que instituiu o titulo de eleitor ), no qual os eleitores paroquiais deveriam alistar-se, comprovando, entre outros requisitos, bens ou a renda minima estipulada, para votar nos juizes de paz e vereadores das camaras municipais e dos deputados das assembleias provinciais e, de forma indireta, na eleicao imperial de 1º grau, destinada a escolher os candidatos a eleitores provinciais, os quais deveriam comprovar bens ou a renda minima ainda maior que a anterior, para votar na eleicao de 2º grau, finalmente destinada a escolher os candidatos ao Senado e a Camara dos Deputados do Imperio. [ 124 ] O Almanaque Paulistano de 1856 (para 1857) indica, para a recem elevada Vila de Nossa Senhora do Monte Serrate da Cutia, a existencia de 7 eleitores, dentre os seus 4.125 habitantes (o Almanaque informa apenas a populacao urbana, de cerca de 2.400 habitantes). [ 37 ] Ja o Almanaque da Provincia de Sao Paulo de 1873 (para 1873) registra, em meio aos 5.024 habitantes da Vila da Cutia, a quantidade de 8 eleitores. [ 20 ] Apos a reforma eleitoral pelo Decreto nº 3.029, de 9 de janeiro de 1881, que instituiu o voto direto, o Decreto nº 6 do Governo Provisorio, de 19 de novembro de 1889, outorgou o direito de voto a “todos os cidadaos brasileiros, no gozo dos seus direitos civis e politicos, que souberem ler e escrever”, regulamentado pelo Decreto nº 511, de 23 de junho de 1890. [ 124 ] De acordo com esse novo sistema, Cotia passou a ter em 1890, em meio aos seus 6.346 habitantes, um total de 248 eleitores alistados. Para o sistema eleitoral instituido pela Constituicao de 1891 e regulamentado pela Lei n. 35, de 26 de janeiro de 1892, a Vila da Cutia possuia, em 1898, um total de 278 eleitores, [ 123 ] para uma populacao que, em 1900, chegaria a 4.982.

Atualidade [ editar | editar codigo-fonte ]

Os dados das eleicoes de 1945 ao presente estao sendo progressivamente disponibilizados no Repositorio de Dados Eleitorais do TSE , segundo o qual, Cotia passou de 120.813 eleitores em 2012, para 149.207 eleitores em 2014, e para 168.031 eleitores em 2018. [ 125 ] [ 126 ] [ 127 ]

Transportes [ editar | editar codigo-fonte ]

Rodovias [ editar | editar codigo-fonte ]

Ferrovias [ editar | editar codigo-fonte ]

Cotia na Sub-Regiao Sudoeste (em roxo) da Regiao Metropolitana de Sao Paulo .

Estradas rurais e vicinais [ editar | editar codigo-fonte ]

Transporte Publico [ editar | editar codigo-fonte ]

Terminal Rodoviario

Empresas responsaveis

  • A Viacao Raposo Tavares (antiga Viacao Danubio Azul) e a empresa operadora do transporte municipal. A mesma empresa e responsavel pela maior quantidade de linhas do transporte intermunicipal da cidade, juntamente com o consorcio Intervias . Todas as linhas que ligam Cotia a Sao Paulo sao operadas por essa empresa.
  • A Viacao Miracatiba opera na linha 239 que liga Cotia a Itapecerica da Serra , passando por Embu .
  • A Viacao Osasco e responsavel pelas linhas que vao de Cotia ate Osasco , Barueri , Carapicuiba , Jandira e Itapevi .
  • A Benfica BBTT opera a linha 468, do Terminal Cotia ate o Residencial Burle Marx em Santana de Parnaiba , passando por Itapevi e pelo bairro de Alphaville, em Barueri e a linha 489, que parte de Itapevi para Embu , passando pelo Terminal Cotia. [ 129 ]
  • A ETT Carapicuiba opera a linha 260 que liga Cotia a partir do km 30 da Rodovia Raposo Tavares ate o bairro de Alphaville , em Barueri , passando por Carapicuiba , sendo a principal ligacao dos bairros proximos a rodovia (entre os km 19 e 30) ate Alphaville e Carapicuiba.

Comunicacoes [ editar | editar codigo-fonte ]

A cidade era atendida pela Telecomunicacoes de Sao Paulo (TELESP) , [ 130 ] que construiu a centrais telefonicas utilizadas ate os dias atuais. Em 1998 essa empresa foi privatizada e vendida para a Telefonica , [ 131 ] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo [ 132 ] para suas operacoes de telefonia fixa.

Periodicos e informativos [ editar | editar codigo-fonte ]

Cotia publicou periodicos fisicos ate o inicio do seculo XXI, como o jornal niponico Nippak (desde 1916), a Gazeta de Cotia (desde 1975), o Jornal D'Aqui (desde 1979), o Jornal da Cidade e A Bazuca . Na era digital, a maior parte dos informativos cotianos passou a ser divulgados online, como:

  • Gazeta de Cotia
  • Jornal Noticias de Cotia e Regiao
  • Cotia Todo Dia
  • Folha de Cotia
  • Jornal D'Aqui
  • Jornal Tabloide
  • Jornal da Raposo
  • Jornal Noticias de Cotia
  • Granja News
  • Site da Granja Viana
  • Site Cotia 24horas
  • Cotia & Cia
  • CotiaNet
  • Portal Viva Cotia
  • SP Noticias
  • Encontra Cotia
  • Radio Comunitaria -Cidade das Rosas FM - atual Radio Max FM

Cidades-irmas [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Outros projetos Wikimedia tambem contem material sobre este tema:

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

Galeria de imagens [ editar | editar codigo-fonte ]

Imagens do municipio de Cotia
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Centro de Cotia
Centro de Cotia 
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Vista geral de Cotia
Vista geral de Cotia 
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Vista geral de Cotia
Vista geral de Cotia 
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Sitio Moinho velho em Cotia
Sitio Moinho velho em Cotia 
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Galpoes da Cooperativa Agricola de Cotia no bairro do Jaguare (Sao Paulo)
Galpoes da Cooperativa Agricola de Cotia no bairro do Jaguare (Sao Paulo) 
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Centro de Formacao de Atletas Laudo Natel pertencente ao Sao Paulo Futebol Clube
Centro de Formacao de Atletas Laudo Natel pertencente ao Sao Paulo Futebol Clube 
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Prefeitura de Cotia
Prefeitura de Cotia 
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Camara Municipal de Cotia
Camara Municipal de Cotia 
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Vista de Cotia
Vista de Cotia 
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Rodovia Raposo Tavares vista da Praca da Matriz
Rodovia Raposo Tavares vista da Praca da Matriz 
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Fauna de Cotia
Fauna de Cotia 
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Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia 

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