한국   대만   중국   일본 
Antonio Alexandre de Oliveira ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Antonio Alexandre de Oliveira

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Antonio d'Oliveira
Antonio d'Oliveira na primeira comunhao de tres filhos, 1911.
Nascimento 02 de maio de 1873
Arouca , Portugal
Morte 26 de janeiro de 1926
Arouca , Portugal
Nacionalidade Portugal portuguesa
Progenitores Mae: Maria Rosa de Jesus (1840-1896)
Pai: Alexandre Jose de Oliveira (1843(?)-1921)
Conjuge Cecilia da Conceicao Jesus; Henriqueta Gomes Beato
Ocupacao Farmaceutico , diretor de jornal
Religiao Catolico

Antonio Alexandre de Oliveira ( Arouca , 2 de maio de 1873 ? Arouca , 26 de janeiro de 1926 ) foi um farmaceutico portugues , fundador e diretor do semanario “A Voz de Portugal” [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] , primeiro jornal de Arouca.

Biografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Antonio d'Oliveira em 26-06-1896 - 23 anos

Filho do lavrador Alexandre Jose de Oliveira (1843(?)-1921) e de sua mulher Maria Rosa de Jesus (1840-1896), Antonio de Oliveira iniciou os estudos primarios em Arouca aos 11 anos, tendo terminado aos 13. Em 6 de Fevereiro de 1887, com 13 anos, partiu para o Porto para iniciar o curso pratico de farmacia . Entre finais de 1889 e finais de 1891 esteve em Paredes do Bairro, em Anadia . De seguida partiu para Grandola , onde esteve ate 1895. Fez estudos de liceu no Porto , Aveiro e Lisboa . Foi para Coimbra em finais de 1895 estudar farmacia, tendo realizado o “Exame de Pharmacia” no “Dispensatorio Pharmaceutico da Universidade” em 20 de abril de 1896, que o habilitou como farmaceutico. Em Coimbra, tornou-se amigo de Egas Moniz e do fadista Hilario , que lhe ofereceu uma guitarra sua, ainda existente.

Antonio d'Oliveira - foto jornal, 1907

Teve como mulheres Cecilia da Conceicao Jesus, de Grandola, e Henriqueta Gomes Beato, de Manhouce, das quais teve um total de 16 filhos, tendo dois morrido antes dos dois anos de idade.

Carimbo - farmaceutico

Regressou a Arouca em finais de 1896, onde abriu a Pharmacia Oliveira, na Praca da Vila, aos 23 anos, onde desenvolveu medicamentos para varias doencas, tendo recebido em 1908 um premio da Academia Physico-Chimica de Palermo , em Italia e sido constituido seu membro honorario, por merito cientifico e filantropico. Em junho de 1904, com 31 anos, fundou o jornal independente “A Voz de Portugal” [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] , de que era proprietario e diretor, tendo recebido nessa qualidade, em 1907, um premio internacional em Madrid .

Foi preso politico em 1919, tendo sido libertado em 27/03/1919 por ordem de Adelino Gomes Moreira, Administrador do Concelho de Arouca: “E posto em liberdade o preso politico Antonio Alexandre de Oliveira”. Morreu com danos cerebrais na sequencia de agressao violenta, executada, por razoes politicas, por elementos da Guarda Nacional Republicana , em 20 de janeiro de 1926.

Pensamento [ editar | editar codigo-fonte ]

Primeira Medalha de Physico-Chimica, 1908

Monarquico e catolico . Foi no seu jornal um acerrimo defensor da democracia e da liberdade de imprensa . Foi objeto de varios processos-crime por abuso de liberdade de imprensa por artigos criticos publicados em A Voz de Portugal .

Defendeu repetidamente a emancipacao da mulher e a igualdade de direitos: “Escravisada pelo homem arvorado em legislador, a principio pelo direito da forca, depois por uma rotineira eguista” (Nº 5, 02/07/1904) [ 1 ] ; “a mulher tambem ha de triumphar, ha de resurgir da sua escravidao e mandar, legislar, orar nos parlamentos, dirigir os municipios, os districtos e os governos”; “Eis a breve trecho o que e e o que, principalmente, deve ser a mulher: puramente egual ao homem. Tem a mesma alma, o mesmo coracao, a mesma intelligencia, as mesmas carnes. Porque nao hade compartilhar dos mesmos direitos e das mesmas obrigacoes?” (Nº 14, 03/09/1904) [ 1 ]

Editorial: A Mulher

Criticou a politica colonial por “descarada exploracao” dos “indigenas”: “Em vez de fazer prosperar as colonias, longe de tentar o seu progresso e aumento, procurando desenvolver a habilidade ou aptidoes dos indigenas, porque as possuem apesar de todas as declamacoes em contrario, transformaram-n’as em vasto campo de descarada exploracao de que se procura tirar todo o lucro possivel, do qual simplesmente beneficia um limitadissimo numero de individuos ou entidades” (Nº 15, 10/09/1904) [ 1 ]

Medalha Grand Premio - Madrid

Distincoes [ editar | editar codigo-fonte ]

Recebeu, em 31 de dezembro de 1907, o “GRAN PREMIO” do “Concurso Internacional en Madrid”, da “Sociedad General de Exposiciones y Concursos”, “por sus trabajos literarios como Director proprietario del periodico ≪ A Voz de Portugal ≫”.

Enquanto farmaceutico, foi agraciado, em 8 de janeiro de 1908, por “Merito Cientifico e Filantropico”, com a Medalha de Primeira Classe e titulo de Socio Honorario da ≪Academia Physico-Chimica Itallianna≫ de Palermo (ativa entre 1850 e o final da Grande Guerra).

Referencias