No final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o primeiro-ministro garantiu que
a gratuitidade dos medicamentos com receita médica avança logo após a publicação do decreto
.
Luís Montenegro assegura ainda que os pensionistas e reformados
“adquirem logo os medicamentos“ sem ser necessário avançarem com
qualquer valor em dinheiro.
O Ministério da Saúde
já contactou as farmácias “para que estejam preparadas para ato imediato”
à publicação do decreto, a medida entrar em vigor.
Aumento do Complemento Solidário para Idosos
Dedicado a aprovar medidas para os pensionistas e reformados com baixos
rendimentos, a reunião do Governo aprovou mais duas medidas.
O valor do complemento solidário para idosos vai passar, a partir de junho,
dos atuais 550 euros para 600 euros
. Um aumento para
cerca de 145 mil pensionistas e reformados
e que também vai mexer com todos os outros que recebem uma reforma entre os 550 euros e os 600 euros. Isto porque estes pensionistas vão poder candidatar-se ao complemento solidário para idosos.
O primeiro-ministro insiste ainda no objetivo de colocar o complemento solidário nos 820 euros, até ao final da legislatura ou antes “assim as condições económicas o permitam”.
O cálculo dos rendimentos
A terceira medida aprovada para “os pobres dos mais pobres”
elimina o rendimento dos filhos dos candidatos para aceder ao complemento solidário para idosos
.
De acordo com o primeiro-ministro, “
a partir de agora os rendimentos contemplados para as candidaturas são exclusivamente” os rendimentos dos idosos
. Uma medida que também entra em vigor logo após a publicação do decreto em Diário da República.