Usuario(a) : Ares Alivisatos/Testes

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Silvana Bahia
Silvana Bahia 2019
Nascimento
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileira
Etnia Afro-brasileira
Educacao Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de Sao Paulo
Ocupacao Co-diretora executiva de Olabi, ativista

Silvana Bahia e uma ativista afro-brasileira.

Educacao [ editar | editar codigo-fonte ]

Silvana Bahia , que prefere o apelido Sil, tem mestrado em cultura e territorialidades pela Universidade Federal Fluminense e faz pesquisas com um grupo que se chama o Grupo de Arte e Inteligencia Artificial da Universidade de Sao Paulo [ 1 ] . Alem disso, ela faz pesquisas de Politicas e Economia da Informacao e Comunicacao na Universidade Federal do Rio de Janeiro [ 1 ] [ 2 ] .

Igualmente, a pagina da web de AS/COA descreve como Bahia estava num painel de lideres femininas intitulado “Mulheres Brasileiras em STEM.” Neste painel, ela defende a necessidade da diversidade racial e da diversidade de genero nas empresas de tecnologia no Brasil e no mundo todo [ 3 ] .

Trabalho profissional [ editar | editar codigo-fonte ]

Silvana Bahia aprendeu sobre programacao na Rodada Hacker, onde conheceu a sua mentora, Stefania Paola, que lhe ensinou ainda mais. Comecou a trabalhar em Olabi como porta-voz da organizacao [ 4 ] [ 5 ] . Ela percebeu que nao havia ninguem que se parecesse com ela no campo da tecnologia. Inspirada por grupos em Sao Paulo que promoviam mulheres na tecnologia, Silvana Bahia quis iniciar um grupo dedicado a promocao das mulheres negras e indigenas na tecnologia. Foi por isso que ela fundou o Preta Lab [ 6 ] . Apos mais de dois anos e meio, Preta Lab trabalhou em muitos projetos que promovem este objetivo, incluindo a publicacao de perfis profissionais de mulheres negras e indigenas em tecnologia para inspirar outras [ 4 ] .

Ativismo [ editar | editar codigo-fonte ]

De acordo com uma entrevista ao Futuro das Coisas, Silvana Bahia diz que quer um Brasil onde todas as pessoas tenham acesso a recursos basicos como a educacao, independentemente da sua proveniencia [ 7 ] . A tecnologia que usamos diariamente, que tem um enorme impacto nas escolhas que fazemos, nao e neutra. Quando a tecnologia so e desenvolvida por pessoas pertencentes a uma raca e classe, pode aumentar os efeitos do racismo e do classicismo. A “tecnologia e a linguagem do seculo 21” e por conseguinte Bahia quer aumentar a diversidade dos que desenvolvem a tecnologia [ 8 ] .

Na experiencia dela, Bahia notou que nao havia rostos como o dela na tecnologia, embora a tecnologia seja uma parte enorme de todas as nossas vidas. Para mudar isso, ela iniciou uma campanha onde fez dez videos com dez mulheres negras e indigenas que tem papeis em diferentes aspectos da tecnologia [ 9 ] . Ela queria mostrar a meninas e mulheres que existem outras como elas nestes campos. Ela diz que se mulheres negras e indigenas nao tem um exemplo, nao vao pensar que este mundo e para si [ 9 ] .

Ideias principais [ editar | editar codigo-fonte ]

Numa entrevista com Lenne Ferreira de INCITI (Pesquisa e Inovacao para as Cidades), Bahia falou sobre o fato de que o racismo e o machismo sao questoes sociais de destaque no Brasil e no mundo [ 7 ] . Como um resultado, o campo de tecnologia e dominado pelos homens jovens, brancos, e da classe media. Por isso, ela propoe que e necessario que existam organizacoes sociais como PretaLab para poder criar diversidade neste campo muito importante [ 7 ] . Bahia trabalhou e continua trabalhando para melhorar esses problemas sociais por meio de seu trabalho como ativista, jornalista, cineasta, e professora [ 10 ] .

A Fundacao Kone, financiou a Alianca de Ativistas de Midia Anti-racismo (conhecido como ARMA em ingles) [ 10 ] . Esta alianca organizou um programa de residencia de tres meses no Helsinki na Finlandia para Bahia e ela Bahia trabalhou com a cineasta afro-brasileira Yasmin Thayna no curta-metragem KBELA, sobre o cabelo das mulheres afro-brasileiras [ 10 ] . Como resultado desta experiencia, Bahia viu a falta de representacao das mulheres negras e indigenas no campo de tecnologia e inovacao. Assim sendo, ela queria apoiar este grupo marginalizado e fazer um mundo e ambiente mais diverso e inclusivo. Ela especialmente tinha o objetivo de inspirar as mulheres e meninas negras e indigenas que queriam estudar e trabalhar no campo da tecnologia, mas nao o fizeram por causa da falta de representacao [ 11 ] .

Referencias

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

Categoria:Ativistas do brasil