Stepan Shaumian

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Stepan Shaumian
Stepan Shaumian
Nascimento 13 de outubro de 1878
Tiflis , Imperio Russo
Morte 20 de setembro de 1918  (39 anos)
Krasnovodsk , Russia Sovietica
Alma mater Universidade Humboldt de Berlim
Ocupacao Politico e revolucionario
Filiacao Partido Comunista da Uniao Sovietica
Cargo Comissario Extraordinario para o Caucaso

Stepan Georgevich Shaumian (em russo : Степан Георгиевич Шаумян ; em armenio/armenio : ?????? ????????? , Step’an Shahumyan ; 1 de outubro de 1878 ? 20 de setembro de 1918) foi um revolucionario e politico bolchevique ativo em todo o Caucaso . [ 1 ] Era da etnia armenia e seu papel como lider da Revolucao Russa em sua regiao lhe valeu o apelido de "Lenin do Caucaso", uma referencia ao lider da bolchevique Vladimir Lenin . [ 2 ]

Fundador e editor de varios jornais e revistas, e mais conhecido como chefe da Comuna de Baku , um comite de vida curta nomeado por Lenin em marco de 1918 com a tarefa de liderar a revolucao no Caucaso e na Asia Ocidental . Seu mandato como lider da organizacao foi marcado por numerosos problemas, incluindo a violencia etnica entre as populacoes armenia e azeris de Baku, tentando defender a cidade contra o avanco do exercito turco e ao mesmo tempo espalhar a causa da revolucao por toda a regiao. Ao contrario de muitos outros bolcheviques da epoca, preferia resolver muitos dos conflitos que enfrentava pacificamente, em vez de com forca e terror . [ 3 ]

Era conhecido por varios apelidos, incluindo "Suren", "Surenin" e "Ayaks". [ 1 ] Quando a comuna de Baku foi eliminada do poder em julho de 1918, ele e seus seguidores, conhecidos como os 26 comissarios de Baku abandonaram a cidade, fugindo pelo mar Caspio . Ele e o resto dos comissarios foram capturados e executados pelas forcas anti-bolcheviques em 20 de setembro de 1918. [ carece de fontes ? ]

Inicio de vida [ editar | editar codigo-fonte ]

Shaumian em sua juventude
Shaumian, o segundo a esquerda, e Dzhaparidze , primeiro a direita, em 1908

Shaumian nasceu em Tiflis , Georgia, entao parte do Imperio Russo , em uma familia de comerciantes de tecidos. Estudou na Universidade Politecnica de Sao Petersburgo e na Universidade Tecnica de Riga , onde ingressou no Partido Social Democrata da Russia em 1900. Em 1905, formou-se no departamento de filosofia da Universidade Humboldt de Berlim . [ 4 ]

Comeco revolucionario [ editar | editar codigo-fonte ]

Foi preso pelo governo czarista por participar de atividades politicas estudantis no campus e exilado de volta a Transcaucasia . Foi para solo alemao, onde encontrou-se com exilados do Imperio Alemao como Lenin , Julius Martov e Gueorgui Plekhanov . Ao retornar a Transcaucasia, tornou-se professor e lider dos sociais-democratas locais em Tiflis , alem de prolifico escritor de literatura marxista . No II Congresso do Partido Operario Social-Democrata Russo de 1903, ficou do lado dos bolcheviques . Em 1907, mudou-se para Baku para liderar o significativo movimento bolchevique na cidade. Em 1914, liderou uma greve geral na cidade. A greve foi esmagada pelo Exercito Imperial e Shaumian foi detido e enviado para a prisao. Escapou no comeco da Revolucao de Fevereiro de 1917. [ carece de fontes ? ]

A Comunidade de Baku [ editar | editar codigo-fonte ]

Primeiros problemas [ editar | editar codigo-fonte ]

Stepan Shaumian em Baku en 1917

Apos a Revolucao de Outubro (que estava centrada em Sao Petersburgo/Petrogrado e Moscou e, portanto, teve pouco efeito em Baku), foi nomeado Comissario Extraordinario para o Caucaso e Presidente do Conselho do Comissariado do Povo na cidade. O governo da Comuna de Baku consistia em uma alianca de bolcheviques , Socialistas Revolucionarios de Esquerda , mencheviques e dashnaks .

Em marco de 1918 , os lideres da Comuna de Baku desarmaram um grupo de soldados do Azerbaijao, que chegou na cidade vindos de Lankaran num navio chamado Evelina para assistir ao funeral de Mamed Taghiyev, filho do milionario Zeynalabdin Taghiyev . [ 5 ] Em resposta, uma enorme multidao reuniu-se no quintal de uma das mesquitas de Baku e adotou uma resolucao exigindo a liberacao dos rifles confiscados pelos sovietes pela tripulacao do navio. A organizacao bolchevique azerbaijana Hummet tentou mediar a disputa propondo que as armas retiradas da Divisao Selvagem fossem transferidas para sua custodia. Shaumian concordou com esta proposta. Mas na tarde de 31 de marco, quando representantes muculmanos apareceram diante da lideranca sovietica de Baku para pegar as armas, foram ouvidos tiros na cidade e o comissario sovietico Prokofy Dzhaparidze recusou-se a fornecer armas e informou a lideranca dos Hummet que o " Musavat havia iniciado uma guerra politica ." [ 6 ] Embora nao tenha sido estabelecido quem disparou o primeiro tiro, os lideres da Comuna de Baku acusaram os muculmanos de iniciar as hostilidades e, com o apoio das forcas dashnak, atacaram os alojamentos muculmanos. Mais tarde, Shaumian admitiu que os bolcheviques deliberadamente usaram um pretexto para atacar seus oponentes politicos:

Precisavamos dar uma rejeicao, e aproveitamos a oportunidade da primeira tentativa de um ataque armado a nossa unidade de cavalaria e comecamos um ataque em toda a frente. Devido aos esforcos do comite sovietico e militar-revolucionario locais do exercito do Caucaso, que se mudou para ca (de Tiflis e Sarikamish), ja tinhamos forcas armadas ? cerca de 6 mil homens. O Dashnaktsutiun tambem tinha entre 3 mil e 4 mil forcas nacionais, que estavam a nossa disposicao. A participacao destes ultimos emprestou a guerra civil, ate certo ponto, o carater de um massacre etnico; no entanto, era impossivel evitar isso. Nos estavamos indo para isso deliberadamente. Os pobres muculmanos sofreram gravemente, mas agora estao se unindo aos bolcheviques e aos sovieticos. [ 7 ]

Na manha de 1 de abril de 1918, o Comite de Defesa Revolucionaria do Soviete de Baku emitiu um folheto com a mensagem:

Em vista do fato de que o partido contrarrevolucionario Musavat declarou guerra aos Sovietes de Deputados Operarios e Soldados e Marinheiros na cidade de Baku e ameacou a existencia do governo da democracia revolucionaria; Baku esta declarada em estado de sitio. [ 8 ]
Junto de seu filho Lev Shaumian

Os bolcheviques tinham apenas cerca de 6 mil soldados leais e foram forcados a procurar apoio tanto do muculmano Musavat quanto do armenio Dashnaktsutyun. O proprio Shaumian, um armenio, escolheu o ultimo. [ 9 ] Considerou os eventos de marco um triunfo do poder sovietico no Caucaso.

Segundo Firuz Kazemzadeh , o soviete da cidade provocou os eventos de marco para eliminar seu rival mais formidavel: o Musavat. No entanto, quando os lideres sovieticos procuraram a Federacao Revolucionaria Armenia em busca de assistencia contra os nacionalistas do Azerbaijao, o conflito degenerou em um massacre com os armenios matando os muculmanos, independentemente de suas filiacoes politicas ou posicao social e economica. [ 9 ] [ 10 ] As estimativas do numero de azeris e outros muculmanos massacrados em Baku e regioes vizinhas variam entre 3 mil e 12 mil. [ 5 ]

O Comite de Defesa Revolucionaria emitiu outra proclamacao no inicio de abril de 1918, que insistia em um carater antissovietico da rebeliao e culpava o Musavat e sua lideranca pelos eventos. A declaracao dos sovieticos afirmou que o Musavat planejava cuidadosamente derrubar o soviete de Baku e estabelecer seu proprio regime:

Os inimigos do poder sovietico na cidade de Baku levantaram a cabeca. A malicia e o odio com que viam o orgao revolucionario dos trabalhadores e soldados comecaram recentemente a transbordar em atividades contrarrevolucionarias abertas. A aparicao do pessoal da Divisao Selvagem, liderada por Talyshkhanov desmascarado, os eventos em Lenkoran, em Mugan e em Shemakha, a captura de Petrovsk pelo regimento do Daguestao e a retencao de remessas de graos de Baku, as ameacas de Elisavetpol, e nos ultimos dias de Tiflis, para marchar em Baku, contra o poder sovietico, os movimentos agressivos do trem blindado do Comissariado Transcaucasia em Adzhikabul e, finalmente, o comportamento ultrajante da Divisao Selvagem no navio a vapor Evelina ao atirar em camaradas ? tudo isso fala dos planos criminais dos contrarrevolucionarios agrupados principalmente em torno do partido Bek Musavat e que tinham como objetivo a derrubada do poder sovietico. [ 8 ]
Shaumian a direita

Menos de seis meses depois, em setembro, o Exercito do Isla liderado pelos otomanos de Nuri Killigil , apoiado pelas forcas azeris locais, recapturou Baku e posteriormente matou cerca de 10 a 20 mil armenios etnicos. [ 11 ] [ 12 ]

Os bolcheviques entraram em conflito com o dashnaks e os mencheviques pelo envolvimento das forcas britanicas , a que os dois ultimos deram boas-vindas. Em ambos os casos, Shaumian estava sob ordens diretas de Moscou para recusar a ajuda oferecida pelos britanicos. [ 13 ] No entanto, entendeu as consequencias de nao aceitar a ajuda britanica, incluindo um massacre adicional de armenios pelos turcos. O major Ranald MacDonell, diplomata experiente e vice-consul britanico na cidade, foi encarregado por seus superiores de convencer Shaumian a reconsiderar o apoio britanico. [ 14 ]

Conspiracoes [ editar | editar codigo-fonte ]

Busto de Stepan Shaumian em frente a Escola Stepan Shahumyan nº 1 em Ereva, Armenia

Durante o verao, MacDonell visitou pessoalmente a casa de Shaumian em Baku e os dois discutiram a questao do envolvimento militar britanico em uma conversa geralmente amigavel. Shaumian primeiro levantou o espectro do que o envolvimento britanico implicaria: "Seu general Dunsterville [chefe da forca militar aguardando ordens para entrar em Baku] esta vindo para Baku para nos expulsar?" MacDonell assegurou-lhe que Dunsterville, por ser militar, nao reivindicava nenhuma participacao politica no conflito, mas estava apenas interessado em ajuda-lo a defender a cidade. Nao convencido, o politico russo respondeu: "E voce realmente acredita que um general britanico e um comissario bolchevique seriam bons parceiros... Nao! Organizaremos nossa propria forca para lutar contra os turcos." [ 3 ]

Shaumian tinha a impressao de que os bolcheviques logo enviariam reforcos do mar Caspio para ajuda-lo, embora essa perspectiva fosse altamente improvavel. Ele havia enviado varios telegramas a Moscou exaltando as habilidades de combate de suas unidades armenias, mas advertiu que elas tambem logo seriam incapazes de deter o avanco do exercito de Enver. Com isso, a conversa de ambos terminou com a possibilidade de aceitar a ajuda britanica em troca do controle bolchevique completo sobre a forca militar, termos que os britanicos nao puderam aceitar imediatamente. [ 3 ]

As relacoes entre a Comuna de Baku e os britanicos logo chegaram a um ponto de inflexao quando a Gra-Bretanha decidiu reverter seu apoio aos bolcheviques. A intransigencia de Shaumian custou-lhe o apoio, MacDonell foi informado por um oficial britanico: "a nova politica dos governos britanico e frances era apoiar as forcas antibolcheviques.... Pouco importava se fossem czaristas ou social-revolucionarios." [ 3 ]

Nos dias anteriores, varias pessoas visitaram o diplomata, implorando pela retirada do apoio britanico a Shaumian. Muitos alegaram ser ex-oficiais czaristas oferecendo seus servicos para se rebelar contra os bolcheviques, embora o diplomata supostamente suspeitasse que fossem agentes trabalhando em nome dos bolcheviques. [ 3 ]

Expulsao [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 26 de julho de 1918, os bolcheviques foram derrotados na votacao de 259-236 no Soviete de Baku. O apoio de Shaumian diminuiu e muitos de seus principais apoiadores o abandonaram. Irritado com o resultado da votacao, anunciou que seu partido se retiraria do Soviete e da proprio Baku: "Com dor no coracao e maldicoes nos labios, nos, que viemos aqui para morrer pelo regime sovietico, somos forcados a partir." [ 3 ]

Foi formado um novo governo chefiado principalmente por russos, conhecido como Ditadura Centrocaspiana ( Diktatura Tsentrokaspiya ), quando as forcas britanicas sob o comando do general Lionel Dunsterville ocuparam a cidade no mesmo dia. [ carece de fontes ? ]

Prisao e morte [ editar | editar codigo-fonte ]

Um selo postal da URSS em homenagem a Stepan Shaumian de 1968

Em 31 de julho de 1918, os 26 Comissarios de Baku tentaram a evacuacao das tropas armadas bolcheviques navegando pelo Mar Caspio ate Astraca , mas os navios foram capturados em 16 de agosto pelos navios militares da Ditadura Centrocaspiana . Os comissarios foram presos e encarcerados em Baku. Em 28 de agosto, Shaumian e seus camaradas foram eleitos em ausencia para o Soviete de Baku. Em 14 de setembro, em meio a confusao quando Baku caiu sob as forcas turcas, ele e seus colegas comissarios escaparam ou foram libertados. Na versao mais aceita dos eventos, um grupo de bolcheviques liderado por Anastas Mikoyan invadiu a prisao e o libertou. Ele e os outros comissarios embarcaram em um navio para Krasnovodsk, onde, ao chegar, foi prontamente preso por elementos antibolcheviques liderados pelo comandante Kuhn. Kuhn entao solicitou novas ordens da "Comissao de Asgabate", liderada pelo Socialista Revolucionario Fyodor Funtikov , sobre o que deveria ser feito com eles. [ carece de fontes ? ]

Tres dias depois, o major-general britanico Wilfrid Malleson , ao saber de sua prisao, contatou o oficial de ligacao da Gra-Bretanha em Asgabate , capitao Reginald Teague-Jones , sugerindo que os comissarios fossem entregues as forcas britanicas em Mexede para serem usados como refens em troca de cidadaos britanicos mantidos pelos sovieticos. Nesse mesmo dia, Teague-Jones compareceu a reuniao do Comite em Asgabate, que teve a tarefa de decidir o destino dos comissarios. Por alguma razao, o general britanico nao comunicou o pedido de Malleson ao Comite, e mais tarde alegou que ele saiu antes de uma decisao ser tomada e nao descobriu ate o dia seguinte que o comite finalmente decidiu dar ordens para que os comissarios fossem executados. [ 15 ] [ 16 ] Na noite de 20 de setembro, Shaumian e os outros foram executados por um pelotao de fuzilamento em um local remoto entre as estacoes de Pereval e Akhcha-Kuyma na Ferrovia Transcaspiana .

Em 1956, o The Observer publicou uma carta escrita por um oficial do estado-maior britanico que relatava uma conversa que tivera com Malleson, na epoca acometido de malaria, sobre o que deveria ser feito aos comissarios. Malleson respondeu que, uma vez que o assunto nao envolvia os britanicos, eles nao deveriam se preocupar com a questao. O telegrama enviado dizia as autoridades que detinham os comissarios que se livrassem deles "como quisessem". [ 17 ] No entanto, Malleson expressou seu horror quando soube do destino final que se abateu sobre os comissarios. [ 18 ]

Reenterro [ editar | editar codigo-fonte ]

Primeiro funeral dos 26 Comissarios de Baku (a mulher chorando e a mae de Mir Hasan Vazirov )

Em janeiro de 2009, a demolicao do memorial comemorativo aos 26 Comissarios de Baku comecou e logo foi concluida pelas autoridades da cidade. Isso irritou a Armenia, ja que o publico armenio acreditava que o novo sepultamento e motivado pela relutancia dos azeris em enterrar os armenios etnicos no centro de sua capital, devido a Guerra do Alto Carabaque . [ 19 ]

Um escandalo surgiu quando a imprensa do Azerbaijao informou que apenas 21 corpos foram encontrados enterrados no parque, enquanto "Shaumian e outros quatro comissarios armenios conseguiram escapar de seus assassinos". [ 19 ] Foi negado por sua neta, Tatiana, agora morando em Moscou, que disse ao jornal russo Kommersant que era um absurdo:

E impossivel acreditar que nao foram todos enterrados. Ha um filme nos arquivos de 26 corpos sendo enterrados. Alem disso, minha avo esteve presente no reenterro. [ 19 ]

Legado [ editar | editar codigo-fonte ]

Estatua em Ereva
Casa museu de Shaumian em Stepanavan

Apos a morte de Shaumian, o governo sovietico o descreveu como um heroi caido da Revolucao Russa. [ 20 ] O relacionamento proximo dele com Lenin tambem exacerbou as tensoes ja intensificadas entre os britanicos e os sovieticos, que colocaram grande parte da culpa nos britanicos pela cumplicidade no massacre. [ 21 ]

E hoje dizemos com orgulho e amor, que o grande filho do povo armenio Stepan e tambem filho do povo azerbaijani, de todos os povos da Transcaucasia, de todos os povos multinacionais e sovieticos unidos.

Ao longo da existencia da Uniao Sovietica, Canquendi na regiao do Alto Carabaque no Azerbaijao sovietico foi renomeado como Estepanaquerte, em sua homenagem. Em 1992, a cidade de Jalaloghli na Armenia Sovietica tambem foi renomeada como Stepanavan em homenagem ao lider bolchevique, um nome que foi mantido na Armenia pos-sovietica . Ruas em Lipetsk , Ecaterimburgo , Stavropol e Rostov do Don ( Russia ), uma avenida em Sao Petersburgo , sao nomeadas em homenagem a Shaumian. Uma estatua dele erguida em 1931 fica em Ereva , capital da Armenia. [ carece de fontes ? ]

Referencias

  1. a b Arzumanyan, M. ?????????, ?????? ??????. "Yerevan, Armenian SSR, vol. viii", The Soviet Armenian Encyclopedia (em armenio/armenio : {{{1}}} ), 1982, pp. 431?34
  2. Panossian, Razmik. The Armenians: From Kings And Priests to Merchants And Commissars . Nova Iorque: Columbia University Press, 2006 p. 211; ISBN   0-231-13926-8
  3. a b c d e f Hopkirk, Peter . On Secret Service East of Constantinople: The Plot to Bring Down the British Empire , Oxford University Press, 2001; ISBN   0-19-280230-5 , pp 304?5, 322
  4. Zaev, Andrey (7 de maio de 2006). ≪ЖЕРНОВА РЕВОЛЮЦИИ. ЖИЗНЬ И СМЕРТЬ СТЕПАНА ШАУМЯНА≫ . Русско-Армянская независимая газета Ноев Ковчег . Consultado em 30 de marco de 2021  
  5. a b em armenio/armenio : ru Michael Smith, Azerbaijan and Russia: Society and State: Traumatic Loss and Azerbaijani National Memory
  6. Suny, Ronald Grigor (1993). The revenge of the past:nationalism, revolution, and the collapse of the Soviet Union . [S.l.]: Stanford University Press. p. 41?42. ISBN   0-8047-2247-1  
  7. Stepan Shahumyan. Letters 1896?1918 . Ereva: State Publishing House of Armenia, 1959, pp. 63?67.
  8. a b ( Suny 1972 , pp. 217?221)
  9. a b Alex, Marshall (2009). The Caucasus Under Soviet Rule . 12 . [S.l.]: Taylor & Francis. p. 89. ISBN   9780415410120  
  10. Firuz Kazemzadeh . The Struggle for Transcaucasia, 1917?1921. Philosophical library, 1951, p. 75
  11. Michael P. Croissant, The Armenia-Azerbaijan Conflict: Causes and Implications . Nova Iorque: Praeger, 1998, pp. 14?15 ISBN   0-275-96241-5
  12. Human Rights Watch. "Playing the 'Communal Card': Communal Violence and Human Rights" . Retrieved January 16, 2007.
  13. Fromkin, David . A Peace to End All Peace: The Fall of the Ottoman Empire and the Creation of the Modern Middle East . Nova Iorque: Owl, 1989 p. 356 ISBN   0-8050-6884-8
  14. Hopkirk. On Secret Service , p. 305
  15. C. Dobson & J. Miller The Day We Almost Bombed Moscow Hodder and Stoughton, 1986. pp 94?5
  16. Leach, Hugh. Strolling About the Roof of the World: The First Hundred Years of the Royal Society for Asian Affairs . Londres: RoutledgeCurzon, 2002 p 26; ISBN   0-415-29857-1
  17. Leach. Strolling About the Roof , pp 26?27
  18. Leach. Strolling About the Roof , p 27
  19. a b c Azerbaijan: Outcry at Commissars' Reburial, by Magerram Zeinalov and Gegham Vardanian, IWPR, 2009
  20. Panossian. The Armenians , p. 211
  21. Leach. Strolling About the Roof , p. 26
  22. Алиев Г.А. ≪Мужественный борец за дело Ленина, за коммунизм: к 100-летию со дня рождения С.Г. Шаумяна≫. Баку, 1978 г., стр. 26: ≪И сегодня мы с гордостью и любовью говорим, что великий сын армянского народа Степан ? это и сын азербайджанского народа, всех народов Закавказья, всего многонационального и единого советского народа≫).

Leitura adicional [ editar | editar codigo-fonte ]

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]