O
sandalo
(
Santalum album
) e uma
arvore
originaria da
India
e outras partes da
Asia
. Atualmente, tambem e plantada em outros lugares do mundo, em especial na
America
. A sua
madeira
e conhecida por seu entalhe para
esculturas
e porque, dela, se obtem
oleos
volateis que sao usados em
perfumaria
. Tanto o oleo extraido do sandalo quanto o perfume que e fabricado a partir do oleo tambem recebem o nome de "sandalo".
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O sandalo originario da India e a que produz a melhor madeira e os melhores oleos aromatizantes. As
especies
que sao cultivadas no resto do mundo nao sao tao proximas a especie indiana, porem tambem recebem o nome de "sandalo" e sua madeira e, tambem, aromatica.
Na India, o sandalo e uma arvore sagrada, e o governo a tem declarado como "propriedade nacional" para preserva-la da depredacao a qual tem sido exposta. So e permitido o seu corte quando o exemplar possuir mais de trinta anos, momento em que naturalmente comeca a morrer. Um tronco do sandalo demora 25 anos para adquirir um diametro de 6 centimetros.
"Sandalo" se originou do
sanscrito
xandana
atraves do
persa
xandal
, do
arabe
sandal
e do
grego medio
sandalon
.
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]
A madeira do sandalo, quando recem-cortada, apresenta coloracao amarela, porem, com o tempo, adquire uma coloracao marrom mais escura. Quando seca, nao se racha; e de facil tratamento em
carpintaria
e
fumega
com facilidade. E uma madeira
dura
, de
densidade
950 quilogramas por metro cubico, que seca lentamente, e e resistente a
fungos
e
insetos
.
Os
oleos
obtidos da
destilacao
da casca da madeira, do seu miolo e das
raizes
sao utilizadas em
perfumaria
.
E usado em rituais como aromatizante (
incenso
) para alcancar a harmonia espiritual.
A madeira pode ser usada para produzir
esculturas
, caixas,
pentes
para ornar cabelos e outros objetos pequenos. Tambem e muito utilizada na confeccao do
japamala
, o
rosario
hindu
utilizado para
meditacao
, ascensao espiritual e protecao energetica.
Referencias
- ↑
a
b
FERREIRA, A. B. H.
Novo Dicionario da Lingua Portuguesa
. 2ª edicao. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 545.