Revolucao de 25 de Abril de 1974

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Revolucao dos Cravos

Populares em festa num carro de combate , em Lisboa
Periodo 25 abril 1974 ; ha 50 anos
Local   Portugal
Causas
Caracteristicas Golpe de estado , revolucao nao violenta
Resultado
Participantes do conflito
MFA Estado Novo
Lideres
Baixas
4 civis mortos pela PIDE

A Revolucao de 25 de Abril , tambem conhecida como Revolucao dos Cravos, Revolucao de Abril [ 1 ] ou apenas por 25 de Abril , [ 2 ] refere-se a um evento da historia de Portugal resultante do movimento politico e social, ocorrido a 25 de abril de 1974 , que depos o regime ditatorial do Estado Novo , [ 3 ] vigente desde 1933 , [ 4 ] e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantacao de um regime democratico e com a entrada em vigor da nova Constituicao a 25 de abril de 1976 , marcada por forte orientacao socialista . [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ]

Esta acao foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forcas Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitaes [ 8 ] que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. [ 1 ] [ 9 ] Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicacoes corporativistas como a luta pelo prestigio das forcas armadas, [ 10 ] acabando por atingir o regime politico em vigor. [ 11 ] Com reduzido poderio militar e com uma adesao em massa da populacao ao movimento, a reacao do regime foi praticamente inexistente e infrutifera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa , atingidos pelas balas da DGS . [ 12 ]

O movimento confiou a direcao do pais a Junta de Salvacao Nacional , que assumiu os poderes dos orgaos do Estado. [ 13 ] A 15 de maio de 1974, o General Antonio de Spinola foi nomeado Presidente da Republica. O cargo de primeiro-ministro seria atribuido a Adelino da Palma Carlos . [ 14 ] Seguiu-se um periodo de grande agitacao social, politica e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionario em Curso) , marcado por manifestacoes, ocupacoes, governos provisorios, nacionalizacoes [ 15 ] e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975 . [ 16 ] [ 17 ]

Estabilizada a conjuntura politica, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituicao democratica, que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleicoes legislativas da nova Republica. Na sequencia destes eventos foi instituido em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade".

Contexto [ editar | editar codigo-fonte ]

Estado Novo [ editar | editar codigo-fonte ]

Na sequencia do golpe militar de 28 de maio de 1926 , foi instaurada em Portugal uma ditadura militar que culminaria na eleicao presidencial de Oscar Carmona em 1928. Foi durante o mandato presidencial de Carmona, periodo que se designou por " Ditadura Nacional ", que foi elaborada a Constituicao de 1933 e instituido um novo regime autoritario-ditatorial de inspiracao fascista ? "o Estado Novo ". [ 18 ] [ 19 ] Antonio de Oliveira Salazar passou entao a controlar o pais atraves do partido unico designado por " Uniao Nacional ", ficando no poder ate lhe ter sido retirado por incapacidade em 1968, na sequencia de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesoes cerebrais. Foi substituido por Marcello Caetano , [ 20 ] que pos em pratica a Primavera Marcelista e dirigiu o pais ate ser deposto no dia 25 de abril de 1974.

Durante o Estado Novo, Portugal foi sempre considerado como um pais governado por uma ditadura [ 21 ] [ 22 ] pela oposicao ao regime, [ 23 ] pelos observadores estrangeiros e ate mesmo pelos proprios dirigentes do regime. Durante o Estado Novo existiam eleicoes, que nao eram universais e eram consideradas fraudulentas pela oposicao.

O Estado Novo tinha como policia politica a PIDE (Policia Internacional de Defesa do Estado), versao renovada da PVDE (Policia de Vigilancia e Defesa do Estado), que mais tarde foi reconvertida na DGS (Direccao-Geral de Seguranca). A policia politica do regime, que recebeu formacao da Gestapo e da CIA , tinha como objectivo censurar e controlar tanto a oposicao como a opiniao publica em Portugal e nas colonias. [ 24 ]

Na visao historica dos ideologos do regime, o pais teria de manter uma politica de defesa, de manutencao do ultramar, numa epoca em que os paises europeus iniciavam os seus processos de descolonizacao progressiva. Apesar de seria contestacao nos foruns mundiais, como na ONU , Portugal manteve a sua politica irredentista , endurecendo-a a partir do inicio dos anos 1960, face ao alastramento dos movimentos independentistas em Angola , na Guine e em Mocambique . [ 3 ]

Economicamente, o regime manteve uma politica de condicionamento industrial que protegia certos monopolios e certos grupos industriais e financeiros (a acusacao de plutocracia e frequente). O pais permaneceu pobre ate a decada de 1960 , sendo consequencia disso um significativo acrescimo da emigracao . [ 25 ] Contudo, e durante a decada de 60 que se notam sinais de desenvolvimento economico com a adesao de Portugal a EFTA . [ 26 ]

O mito do "orgulhosamente sos" [ editar | editar codigo-fonte ]

A Guerra do Ultramar , um dos precedentes para a revolucao.

No inicio da decada de setenta mantinha-se vivo o ideario salazarista. [ 27 ] Continuavam os ideologos do regime a alimentar o mito do ≪orgulhosamente sos≫, [ 28 ] coisa que todos entendiam, num pais periferico [ 29 ] [ 30 ] marcado pelo isolamento rural: estar ali e ter-se orgulho nisso eram valores, algo merecedor de respeito. Mesmo em plena Primavera Marcelista , Marcello Caetano , que sucedeu a Salazar no inicio da decada (em 1970, ano da morte do ditador), nao destoa. Sentindo o mesmo, age a seu modo, governa em isolamento, faz o que pode, mas um dia vira em que ja nada pode fazer.

Qualquer tentativa de reforma politica era impedida pela propria inercia do regime e pelo poder da sua policia politica ( PIDE ). [ 31 ] Nos finais de decada de 1960, o regime exilava-se, envelhecido, num ocidente de paises em plena efervescencia social e intelectual. Em Portugal cultivam-se outros ideais: defender o Imperio pela forca das armas. O contexto internacional [ 32 ] era cada vez mais desfavoravel ao regime salazarista/marcelista. No auge da Guerra Fria , as nacoes dos blocos capitalista e comunista comecavam a apoiar e financiar as guerrilhas das colonias portuguesas, numa tentativa de as atrair para a influencia americana ou sovietica. A intransigencia do regime e mesmo o desejo de muitos colonos de continuarem sob o dominio portugues atrasaram o processo de descolonizacao: no caso de Angola e Mocambique, um atraso forcado de quase 20 anos.

A guerra colonial [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Guerra Colonial Portuguesa

Portugal mantinha lacos fortes e duradouros com as suas colonias africanas, [ 33 ] [ 34 ] quer como mercado para os produtos manufaturados portugueses quer como produtoras de materias-primas para a industria portuguesa. Muitos portugueses viam a existencia de um imperio colonial como necessaria para o pais ter poder e influencia continuos. Mas o peso da guerra, o contexto politico e os interesses estrategicos de certas potencias estrangeiras inviabilizariam essa ideia. [ 35 ] [ 36 ]

Apesar das constantes objecoes em foruns internacionais, como a ONU, Portugal mantinha as colonias [ 37 ] considerando-as parte integral de Portugal e defendendo-as militarmente. O problema surge com a ocupacao unilateral e forcada dos enclaves portugueses de Goa , Damao e Diu , em 1961.

Em quase todas as colonias portuguesas africanas ? Mocambique, Angola, Guine, Sao Tome e Principe e Cabo Verde ? surgiam entretanto movimentos independentistas, que acabariam por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. Estas guerrilhas nao foram facilmente contidas, tendo conseguido controlar uma parte importante do territorio, apesar da presenca de um grande numero de tropas portuguesas que, mais tarde, seriam em parte significativa recrutadas nas proprias colonias.

Os varios conflitos [ 38 ] forcavam Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma grande parte do orcamento do Estado na administracao colonial e nas despesas militares. A administracao das colonias custava a Portugal um pesado aumento percentual anual no seu orcamento e tal contribuiu para o empobrecimento da economia portuguesa: o dinheiro era desviado de investimentos infraestruturais na metropole. Ate 1960 o pais continuou relativamente fragil em termos economicos, o que aumentou a emigracao para paises em rapido crescimento e de escassa mao de obra da Europa Ocidental, como Franca ou Alemanha . O processo iniciava-se no fim da Segunda Guerra Mundial . [ 25 ] [ 39 ]

O estado do pais [ editar | editar codigo-fonte ]

A economia cresceu bastante, em particular no inicio da decada de 1950. Economicamente, o regime mantinha a sua politica de Corporativismo , o que resultou na concentracao da economia portuguesa nas maos de uma elite de industriais. [ 26 ] A informacao circulava e a oposicao bulia. [ 40 ] [ 41 ] A guerra colonial tornava-se tema forte de discussao e era assunto de eleicao para as forcas antirregime. Portugal estava muito isolado do resto do mundo. Muitos estudantes e opositores viam-se forcados a abandonar o pais para escapar a guerra, a prisao e a tortura.

Anos 1970 [ editar | editar codigo-fonte ]

Em fevereiro de 1974, Marcello Caetano e forcado pela velha guarda do regime a destituir o general Antonio de Spinola e os seus apoiantes. Tentava este, com ideias de indole federalista tornadas celebres num livro publicado pelo proprio intitulado Portugal e o Futuro [ 42 ] (em que tambem afirmava a impossibilidade de vencer militarmente a Guerra do Ultramar), modificar o curso da politica colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa.

Conhecidas as divisoes existentes no seio da elite do regime, o MFA decide levar adiante um golpe de estado. O movimento nasce secretamente em 1973. Nele estao envolvidos certos oficiais do exercito que ja conspiravam. [ carece de fontes ? ]

Revolucao dos Cravos [ editar | editar codigo-fonte ]

Preludio [ editar | editar codigo-fonte ]

Monumento em Grandola .

A primeira reuniao clandestina de capitaes foi realizada em Bissau , em 21 de agosto de 1973. Uma nova reuniao, em 9 de setembro de 1973 no Monte Sobral ( Alcacovas ), da origem ao Movimento das Forcas Armadas . No dia 5 de marco de 1974 e aprovado o primeiro documento do movimento: Os Militares, as Forcas Armadas e a Nacao , [ 43 ] que e posto a circular clandestinamente. No dia 14 de marco o governo demite os generais Spinola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forcas Armadas , alegadamente por estes se terem recusado a participar numa cerimonia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsao dos dois Generais foi o facto de o primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, Portugal e o Futuro , no qual, pela primeira vez, uma alta patente advogava a necessidade de uma solucao politica para as revoltas separatistas nas colonias e nao uma solucao militar.

No dia 24 de marco, a ultima reuniao clandestina dos capitaes revoltosos decide o derrube do regime pela forca. Prossegue a movimentacao secreta dos capitaes ate ao dia 25 de abril. [ 44 ] A mudanca de regime acaba por ser feita por accao armada. [ 45 ]

25 de abril de 1974 [ editar | editar codigo-fonte ]

≪Viva a Liberdade≫, pintura mural

No dia 24 de abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instala secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha , em Lisboa . As 22h55m e transmitida a cancao E depois do Adeus , de Paulo de Carvalho , pelos Emissores Associados de Lisboa , emitida por Joao Paulo Diniz. Este e um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeia a tomada de posicoes da primeira fase do golpe de estado. O segundo sinal e dado a 00h20m, quando a cancao Grandola, Vila Morena de Zeca Afonso e transmitida pelo programa Limite , da Radio Renascenca , [ 46 ] [ 47 ] que confirma o golpe e marca o inicio das operacoes. O locutor de servico nessa emissao e Leite de Vasconcelos , jornalista e poeta mocambicano . Ao contrario de E Depois do Adeus , que era muito popular por ter vencido o Festival RTP da Cancao , Grandola, Vila Morena fora ilegalizada, pois, segundo o governo, fazia alusao ao comunismo. [ 48 ]

O golpe militar do dia 25 de abril tem a colaboracao de varios regimentos militares que desenvolvem uma acao concertada. No Norte, uma forca do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Regiao Militar do Porto . Estas forcas sao reforcadas por forcas vindas de Lamego . Forcas do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras . Forcas do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reage, e o ministro da Defesa ordena a forcas sediadas em Braga para avancarem sobre o Porto, no que nao e obedecido, dado que estas ja tinham aderido ao golpe.

A Escola Pratica de Cavalaria, que parte de Santarem , cabe o papel mais importante: a ocupacao do Terreiro do Paco . As forcas da Escola Pratica de Cavalaria sao comandadas pelo entao Capitao Salgueiro Maia . O Terreiro do Paco e ocupado as primeiras horas da manha. Salgueiro Maia move, mais tarde, parte das suas forcas para o Quartel do Carmo onde se encontra o chefe do governo, Marcello Caetano , que ao final do dia se rende, exigindo, contudo, que o poder seja entregue ao General Antonio de Spinola , que nao fazia parte do MFA, para que o "poder nao caisse na rua". Marcello Caetano parte, depois, para a Madeira , rumo ao exilio no Brasil .

No rescaldo dos confrontos morrem quatro pessoas, quando elementos da policia politica ( PIDE/DGS ) disparam sobre um grupo que se manifesta a porta das suas instalacoes na Rua Antonio Maria Cardoso , em Lisboa . [ 49 ]

Rescaldo [ editar | editar codigo-fonte ]

Mural na Chamusca , com uma dedicatoria ao 25 de Abril.

No dia 26 de abril, forma-se a Junta de Salvacao Nacional , [ 50 ] [ 51 ] [ 52 ] constituida por militares, que dara inicio a um governo de transicao. [ 44 ] O essencial do programa do MFA e, em sintese, resumido no programa dos tres Ds: D emocratizar, D escolonizar, D esenvolver.

Entre as medidas imediatas da revolucao conta-se a extincao da policia politica (PIDE/DGS) e da Censura. [ 53 ] Os sindicatos livres e os partidos sao legalizados. No dia seguinte, a 26 de abril, sao libertados os presos politicos da Prisao de Caxias [ 54 ] e de Peniche . [ carece de fontes ? ] Os lideres politicos da oposicao no exilio voltam ao pais nos dias seguintes. [ 55 ] Passada uma semana, o 1.º de maio e celebrado em plena liberdade nas ruas, pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa juntam-se cerca de um milhao de pessoas. [ carece de fontes ? ]

Manifestacao do 25 de Abril de 1983 na cidade do Porto [ carece de fontes ? ]

Portugal passara por um periodo conturbado de cerca de dois anos, comummente designado por Processo Revolucionario em Curso (PREC), em que se confrontam faccoes de esquerda e direita, por vezes com alguma violencia, sobretudo em acoes organizadas no Norte. Sao nacionalizadas grandes empresas, "saneados" quadros importantes e levadas ao exilio personalidades identificadas com o Estado Novo , gente que nao partilha da visao politica que a revolucao prescreve. Consumam-se varias conquistas da revolucao". Acabada a guerra colonial, durante o PREC as colonias africanas e de Timor-Leste tornam-se independentes. [ 56 ]

Finalmente, no dia 25 de abril de 1975, tem lugar as primeiras eleicoes livres para a Assembleia Constituinte , ganhas pelo PS . [ 57 ] Na sequencia dos trabalhos desta assembleia e elaborada uma nova Constituicao, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. [ 58 ] A constituicao e aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS . [ 59 ]

Forma-se o I Governo Constitucional de Portugal , [ 57 ] chefiado por Mario Soares (23 de setembro de 1976). Ramalho Eanes , militar em Angola no 25 de Abril, o sisudo oficial que adere ao Movimento das Forcas Armadas fora de horas, o extemporaneo general que na televisao se esconde por tras de uns oculos de sol, ganha as presidenciais de 27 de junho de 1976 . Segue-se o fim do Processo Revolucionario em Curso e um periodo de estabilizacao politica.

Legado [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 25 de Abril de 1999, 25 anos apos o 25 de Abril de 1974 e inaugurada a praca 25 de Abril em Lisboa
Pintura mural , onde se le E preciso salvar Abril
Coro da Casa da Achada e populares cantam cancao Grandola, Vila Morena , de Zeca Afonso, em 25 de abril de 2023, em Lisboa

A Revolucao dos Cravos continua a dividir a sociedade portuguesa, [ 60 ] [ falta pagina ] sobretudo nos estratos mais velhos da populacao que viveram os acontecimentos, nas faccoes extremas do espectro politico e nas pessoas politicamente mais empenhadas. A analise que se segue refere-se apenas as divisoes entre estes estratos sociais.

Extremam-se entre eles os pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relacao ao 25 de abril. Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que a revolucao de abril representou um grande salto no desenvolvimento politico-social do pais. [ 61 ] [ 62 ]

A esquerda, pensa-se que o espirito inicial da revolucao se perdeu. O PCP lamenta que nao se tenha ido mais longe [ 63 ] e que muitas das chamadas "conquistas da revolucao" se tenham perdido. Os sectores mais conservadores de direita tendem a lamentar o que se passou. De uma forma geral, uns e outros lamentam a forma como a descolonizacao foi feita. A direita lamenta as nacionalizacoes [ 64 ] no periodo imediato ao 25 de abril de 1974, afirmando que a revolucao agravou o crescimento de uma economia ja entao fraca. [ 65 ] A esquerda defende que a o agravamento da situacao economica do pais e consequente de medidas entao programadas que nao foram aplicadas ou que foram desfeitas [ 66 ] pelos governos posteriores a 1975. [ 67 ] [ 68 ]

Cravo [ editar | editar codigo-fonte ]

O cravo vermelho tornou-se o simbolo indissoluvel da Revolucao de Abril de 1974. Celeste Caeiro , que trabalhava num restaurante na Rua Braamcamp de Lisboa, tendo o restaurante permanecido encerrado pelos acontecimentos, transportava pelas ruas um ramo de cravos brancos e vermelhos nas maos. Um soldado pediu-lhe um cigarro, mas ela so tinha flores e decidiu entao iniciar a distribuicao dos cravos aos soldados, que logo os colocaram nos canos das suas armas. Mais tarde as floristas da Baixa continuaram a replicar o gesto. [ 69 ] Por esta razao este dia tambem ficou conhecido como "Revolucao dos Cravos". [ 70 ] [ 71 ] [ 72 ] [ 73 ]

Cultura [ editar | editar codigo-fonte ]

Cinema [ editar | editar codigo-fonte ]

Documentarios [ editar | editar codigo-fonte ]

Ficcao [ editar | editar codigo-fonte ]

Televisao [ editar | editar codigo-fonte ]

A par do cinema, tambem a televisao tirou partido das novas liberdades, noticiando sem censura, registando em filme, em entrevistas e documentarios momentos historicos, fazendo de um pais em ebulicao retratos vivos.

A Revolucao dos Cravos foi amplamente coberta, alem da RTP, por varias televisoes estrangeiras, logo apos ter sido noticia de interesse internacional. As primeiras imagens do 25 de Abril foram divulgadas na televisao alema (ver Cravos de Abril ). As televisoes que mais deram cobertura aos acontecimentos foram as cadeias alemas ( ARD e ZDF ) e, no final do PREC , com o Verao Quente , a norte-americana CBS , com a qual Ricardo Costa tambem colaborou.

A televisao alema, em particular a ARD, canal oficial, foi a que mais filmou, tendo reunido documentacao muito completa dos principais eventos politicos e historicos da epoca. O correspondente estrangeiro entao mais ativo nessa epoca, quer em Lisboa quer em Madrid (onde foi instalado um estudio), foi o alemao Horst Hano , que algum tempo depois daria larga cobertura a agonia do regime franquista .

Uma grande parte da producao da ARD nessa epoca nao consta em arquivo, o mesmo sucedendo com a CBS, o que leva a temer que a maior parte desse patrimonio se encontre perdido.

Literatura [ editar | editar codigo-fonte ]

Livros [ editar | editar codigo-fonte ]

Contos infantis [ editar | editar codigo-fonte ]

Poesia [ editar | editar codigo-fonte ]

Pecas de teatro [ editar | editar codigo-fonte ]

Ensaio [ editar | editar codigo-fonte ]

Musicas [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

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  2. ≪Rao Kyao: "Apos o 25 de Abril foram deitadas ao lixo verdadeiras obras-primas. Sao periodos em que se confundem as coisas de forma absurda " . Jornal Expresso . Consultado em 15 de maio de 2022  
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  10. Movimento dos Capitaes - Comunicado nº1
  11. Comunicado: O "Movimento", as Forcas Armadas e a Nacao
  12. Cronologia do 25 de Abril de 1974 - ver 20h00
  13. Cf. Lei n.º 1/74 , de 25 de abril.
  14. Diario do Governo n.º 113, Serie I de 15 de Maio de 1974, Decretos nº 203/74 e nº 204/74
  15. O 25 de Abril e as nacionalizacoes Arquivado em 15 de maio de 2013, no Wayback Machine . ? Artigo de Sergio Ribeiro Jornal Avante
  16. Jornal Expresso - nº 155 de 1 de Dezembro de 1975
  17. 25 de NOVEMBRO- QUANTOS GOLPES AFINAL? ? Artigo de Maria Manuela Cruzeiro no Centro de Documentacao 25 de Abril
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  96. O 25 de Abril na Literatura para Criancas e Jovens ? tese de mestrado
  97. O 25 de Abril na Literatura para Criancas e Jovens ? tese de mestrado]
  98. Portas que Abril Abriu
  99. Poemas de Sophia de Mello Andresen

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Leitura adicional [ editar | editar codigo-fonte ]

  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2017). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 1) . Porto: Figueirinhas. 366 paginas. ISBN   9789726612223  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2017). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 2) . Porto: Figueirinhas. 395 paginas. ISBN   9789726612230  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2017). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 3) . Porto: Figueirinhas. 398 paginas. ISBN   9789726612247  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2017). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 4) . Porto: Figueirinhas. 407 paginas. ISBN   9789726612254  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2018). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 5) . Porto: Figueirinhas. 398 paginas. ISBN   9789726612261  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2018). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 6) . Porto: Figueirinhas. 406 paginas. ISBN   9789726612278  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2018). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 7) . Porto: Figueirinhas. 399 paginas. ISBN   9789726612285  
  • Reis, Antonio; Paula, Santos; Maria, Rezola (2018). Dicionario de Historia de Portugal: O 25 de Abril (Volume 8) . Porto: Figueirinhas. 432 paginas. ISBN   9789726612292  

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

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