Posicoes na quadra de
voleibol
O atacante de
ponta
(tambem chamado de
ponteiro
) e uma posicao do
voleibol
. E considerado o papel mais dificil de todos em uma equipe porque exige que o jogador seja apto a recepcionar, defender (mesmo quando ele esta na zona de ataque, posicoes 2, 3 e 4) e atacar.
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Por isso e necessario desempenho basico completo.
Normalmente os pontas tendem a se destacar em apenas uma das duas tarefas principais que foram nomeados (para o ataque e recepcao). Uma vez que sao raros os jogadores com grande eficacia tanto no ataque quanto na recepcao, os treinadores geralmente preferem em quadra um ponta "especializado" na recepcao (chamado de
ponta-passador
) e um especialista em ataque (o
ponta-atacante
). Solucoes diferentes criariam um desequilibrio no jogo e atrapalharia as taticas de uma equipe. Um exemplo bastante eloquente a este respeito e a coexistencia rara
selecao italiana
de
Alberto Cisolla
e
Hristo Zlatanov
, especializados no fundamento de ataque. Se fossem escalados ao mesmo tempo certamente aumentaria o nivel do ataque, mas diminuiria o de recepcao, o que tornaria dificil o jogo dos
centrais
e, consequentemente, levaria a perda da variedade de ataque.
As areas ocupadas pelos jogadores desta funcao sao a posicao 4 (quando o jogador esta na zona de ataque) e a 6 (no fundo de quadra). Antes da introducao da posicao do
libero
, o ponta passador ficava na posicao 5 e o
central
realizava um ataque de
tempo-atras
na posicao 6. Uma vez que o
libero
nao pode atacar, quando foi introduzido nas regras do jogo, quase todas as equipes passaram manter o
libero
na zona 5 e o ponta-passador na zona 6 para manter o ataque de
tempo-atras
.
Velocidade, peso e potencia sao os componentes fisicos necessarios para um ponta.
Para ser um ponta deve se mostrar vontade de executar esta funcao, atacando seja com forca ou com inteligencia. Deve sempre existir a intencao de se estabelecer um "dominio" sobre a defesa adversaria. Por exemplo, se o bloqueio adversario e muito alto, o ponta deve saber utilizar esta situacao a seu favor: olhar se nao ha espacos, procurar uma mao para explorar, recordando-se sempre de que um bloqueio tem mais chances de errar do que marcar um ponto, por mais intimidador que pareca ser. O ponta nunca deve aceitar que o bloqueio possa domina-lo quando do confronto entre ambos.
Um ataque nao e uma acao de uma unica dimensao, mas e um processo mental que parte de um predisposicao mental. Entre o bloqueio e o ponta existe uma forca de vontade. Nela, este ultimo geralmente ganha (por exemplo, quando o ponta ataca na paralela girando o corpo para a diagonal). O ponta que possui um bom controle do movimento do pulso pode usa-lo ate o ultimo momento estando em vantagem em relacao ao bloqueio adversario.
Para obter tudo isso e essencial o controle e isso exige uma execucao perfeita da funcao, especialmente no que se refere aos dois ultimos passos e a "fase de voo". O ponta deve ser capaz de acertar a bola nas diferentes fases da sua trajetoria de voo (isso e chamado "tempo de suspensao") e ter a capacidade de padronizar a fase de voo para dispor da melhor estrutura temporal para o contato com a bola.
Referencias