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Paris?Roubaix

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(Redirecionado de Paris-Roubaix )
  Nota: Para a corrida feminina, veja Paris-Roubaix feminina .
Paris-Roubaix
Generalidades
Desporto
Fundado em
1896
Numero de edicoes
120 (ate 2023)
Periodicidade
anual (abr.)
Tipo / Formato
Prova de um dia
Local(ais)
Categorias
CDM ( - )
CDM ( - )
CDM ( )
CDM ( - )
1.UWT (a partir de )
Circuito
Organizador
Federacao
UCI World Tour
Web site oficial
Palmares
Ultimo vencedor
Mais vitorias

Paris?Roubaix e uma prova de ciclismo de estrada que acontece em apenas um dia no norte da Franca , proximo a fronteira com a Belgica . Desde o seu inicio em 1896 ate 1967 ela tinha sua largada em Paris e sua chegada em Roubaix , dai a origem do seu nome. A partir de 1968 a cidade de largada foi alterada para Compiegne , a aproximadamente 60 km do centro de Paris, sendo mantida a cidade da chegada. Famosa pelo terreno dificil e seus trechos de paralelepipedos , ela faz parte da chamadas corridas classicas do calendario europeu e distribui pontos para o ranking mundial da UCI . Ela e conhecida como Inferno do Norte , Um Domingo no Inferno , Rainha das Classicas ou La Pascale . [ 1 ] A prova acontece anualmente em meados de abril e e organizada pelo grupo de midia Amaury Sport Organisation .

A Paris-Roubaix e uma das mais antigas corridas de ciclismo de estrada, com sua primeira edicao acontecendo em 1896. Ela e conhecida por possuir varios trechos em que a estrada e pavimentada com paralelepipedos, sendo considerada uma das classicas de paralelepipedo juntamente com a Ronde van Vlaanderen e Gent-Wevelgem. Em virtude do tipo de calcamento, as bicicletas tem seus quadros e rodas desenvolvidas especialmente para esta prova e pneus furados ou problemas mecanicos sao comuns, geralmente influenciando na definicao dos competidores que poderao ou nao vencer a prova.

Apesar de ser bem avaliada pela maioria das pessoas, ao longo dos tempos, varios grandes ciclistas consideravam a prova como uma brincadeira por causa de suas dificeis condicoes. A prova tambem tem diversas controversias, com muitos dos provaveis vencedores sendo desclassificados por diferentes motivos.

O percurso e mantido pelo Les Amis de Paris-Roubaix , um grupo de fans da prova formado em 1983. Os forcats du pave mantem os trechos de paralelepipedo o mais seguro possivel para os ciclistas, ao mesmo tempo que mantem a sua dificuldade.

Historia [ editar | editar codigo-fonte ]

Theodore Vienne
Um dos idealizadores da Paris-Roubaix

A Paris-Roubaix e uma das mais antigas corridas do ciclismo de estrada profissional, com sua primeira edicao ocorrendo em 1896 e que deixou de acontecer apenas durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial . Ela foi criada por Theodore Vienne [ 2 ] e Maurice Perez., [ 3 ] que tambem estiveram envolvidos na construcao de um velodromo na esquina da rua Verte e da rota d'Hempempont inaugurado em 9 de Junho de 1895. [ 4 ]

Vienne e Perez organizaram varias disputas na pista, inclusive a primeira prova do velocista norte-americano Major Taylor na Franca, e entao comecaram a buscar novas ideias. Em fevereiro de 1896, eles imaginaram uma corrida de Paris ate a pista construida por eles. No entanto, esta ideia apresentava dois problemas: o primeiro era que as maiores provas iniciavam ou terminavam em Paris e Roubaix seria considerado um destino muito provinciano e o segundo era que eles somente conseguiriam organizar o inicio ou o fim da prova, mas nao os dois.

Eles entao conversaram com Louis Minart, o editor do Le Velo , o unico diario esportivo da epoca. Minart se demonstrou entusiasmado, mas disse que a decisao sobre se o diario iria organizar a largada e providenciar publicidade caberia ao seu diretor, Paul Rousseau. [ 5 ] Minart tambem teria sugerido uma abordagem indireta, pois eles recomedaram a corrida que estavam imaginando como uma preparacao para outra. Eles escreveram:

Caro Sr. Rousseau, Bordeaux-Paris esta se aproximando e este grande evento anual que tanto tem feito para promover o ciclismo nos deu uma ideia. O que o senhor acha de uma corrida-treino que precederia a Bordeaux-Paris em quatro semanas? A distancia entre Paris e Roubaix e de aproximadamente 280 km, entao ela seria uma brincadeira de crianca para os futuros participantes da Bordeaux-Paris. A chegada seria no velodromo de Roubaix depois de varias voltas na pista. Todos teriam a certeza de uma recepcao calorosa, uma vez que, a maioria dos nossos cidadaos nunca tiveram o privilegio de assistir o espetaculo de uma grande prova de estrada e nos acreditamos que Roubaix e realmente uma cidade hospitaleira. Como premiacao, nos ja subscrevemos um primeiro premio de 1.000 francos em nome do velodromo de Roubaix e nos comprometemos a estabelecer uma lista generosa de premios que sera satisfatoria para todos. Mas por enquanto, podemos contar com o patrocinio da Le Velo e na sua ajuda para organizar a largada? [ 6 ]

O primeiro premio representava sete meses do ganho de um mineiro da epoca. [ 7 ]

Rousseau ficou entusiasmado e mandou seu editor de ciclismo, Victor Breyer, definir uma rota. [ 8 ] Breyer, que futuramente seria um dos organizadores do Tour de France , bem como integraria a Union Cycliste Internationale , viajou para Amiens em um Panhard guiado pelo seu colega, Paul Meyan. Na manha seguinte Breyer continuou o trajeto de bicicleta . O vento soprou, a chuva caiu e a temperatura diminuiu. Breyer chegou a Roubaix imundo e exausto depois de um dia de viagem por estradas de paralelepipedos . Ele jurou que mandaria um telegrama para Minart convencendo-o a desistir da ideia, dizendo que era perigoso demais realizar uma corrida pelo caminho que ele acabara de percorrer. Porem, naquela noite, apos uma refeicao e alguns drinques com a equipe de Roubaix, ele mudou sua opiniao. [ 9 ]

Pave, simbolo da Paris-Roubaix,
Doado no 100º anniversario
pelo 'Les Amis de Paris-Roubaix'
e 'La Ville de Roubaix'
50° 40′ 43″ N, 3° 12′ 17″ L

O Misterio da Pascoa [ editar | editar codigo-fonte ]

Vienne e Perez marcaram sua prova para o domingo de Pascoa . A Igreja tinha objecoes. Os competidores nao teriam tempo para assistir a missa, enquanto os espectadores poderiam simplesmente ignora-la. Folhetos foram distribuidos em Roubaix depreciando o evento. O que aconteceu a seguir e incerto. Diz a lenda que Vienne e Perez prometeram a igreja que uma missa seria celebrada para os atletas numa capela a 200 m da largada, na boulevard Maillot. Esta historia e repetida por Pascal Sergent, o historiador da corrida, e por Pierre Chany, historiador do esporte em geral. [ 10 ] Sergent vai alem, afirmando que Victor Breyer, que ele diz que estava presente, teria dito que a missa foi cancelada porque 4 da manha [ 11 ] era cedo demais. Nenhuma mencao a data da corrida foi mudada.

Entretanto, a primeira Paris-Roubaix, diz Sergent, aconteceu em 19 de abril de 1896. Mas o domingo de pascoa de 1896 caiu em 5 de abril. [ 12 ] [ 13 ] [ 14 ] A primeira Paris-Roubaix num domingo de Pascoa teria acontecido somente no ano seguinte, 1897.

A Primeira Edicao [ editar | editar codigo-fonte ]

Josef Fischer ganhou a primeira edicao da Paris-Roubaix.

Noticias sobre a viagem de Breyer ate Roubaix podem ter se espalhado e metade dos ciclistas inscritos nao compareceram a largada. Entre as desistencias estava Henri Desgrange, um proeminente ciclista de pista que mais tarde organizaria o Tour de France . Entre os ciclistas que se alinharam para largada estava Maurice Garin, vencedor do primeiro Tour organizado por Desgrange, que era a esperanca local, ja que, no ano anterior em companhia de dois irmaos, ele havia aberto uma loja de bicicletas na boulevard de Paris. [ 15 ]

Garin acabou por chegar em terceiro lugar, 15 minutos apos Josef Fischer, ate hoje o unico alemao vencedor desta prova. [ 16 ] Durante uma hora apenas quatro competidores finalizaram a prova. Garin teria chegado em segundo se nao tivesse sido atrapalhado por uma queda envolvendo duas bicicletas tandem , uma delas guiada por seus passistas. Garin "terminou exausto e Dr. Butrille se sentiu obrigado a atender-lo, disse Sergent. [ 17 ] Ele acabou ganhando no ano seguinte, derrotando o holandes Mathieu Cordang nos ultimos dois quilometros do velodromo em Roubaix. [ n 1 ] Sergent disse:

Assim que os dois campeoes apareceram, eles foram recebidos por um publico em delirio e todos os seguiam aclamando os dois herois. Era muito dificil reconhece-los. Garin chegou primeiro, seguido pelo totalmente enlameado Cordang. De repente, para o assombro de todos, Cordang escorregou e caiu no piso de cimento do velodromo. Garin nao podia acreditar na sua sorte. Ate que Cordang voltasse a subir em sua bicicleta, Garin ja havia se distanciado uns 100 m. Ainda restavam seis voltas. Dois miseraveis quilometros para alcancar Garin. O publico prendeu a respiracao enquanto assistia a essa incrivel perseguicao. A campainha tocou. Restava uma volta. 333 metros para Garin, que chegou a liderar por 30 m na Batave.

Uma vitoria classica estava ao seu alcance, mas ele quase podia sentir a respiracao de seu adversario no seu pescoco. De alguma forma, Garin conseguiu manter sua lideranca por dois metros, dois pequenos metros para uma vitoria lendaria. O publico explodiu em uma ovacao que uniu os dois homens. Garin estava exultante sob os aplausos de todos. Cordang derramou lagrimas de desapontamento. [ 18 ]

Inferno do Norte [ editar | editar codigo-fonte ]

A corrida costuma deixar seus participantes cobertos de lama e areia provenientes das estradas de paralelepipedos e cheia de sulcos existentes nesta regiao da Franca, que originalmente tinha como atividade a mineracao de carvao. Entretanto, nao e este o motivo pelo qual a prova ganhou o nome l'enfer du nord , ou Inferno do Norte . Este termo foi usado para descrever o caminho da prova apos a Primeira Guerra Mundial . Organizadores e jornalistas deixaram Paris em 1919 buscando ver o quanto da rota havia sobrevivido a quatro anos de bombardeios e trincheiras da guerra. A Procycling , revista britanica de ciclismo, relatou: [ 19 ]

Eles pouco sabiam sobre os efeitos permanentes da guerra. Nove milhoes haviam morrido e a Franca perdeu mais do que qualquer outro. Mas, como em outros lugares, as noticias eram escassas. Quem saberia se ainda existia uma estrada para Roubaix? Mais que isso, Roubaix ainda estava la? O carro dos organizadores e jornalistas percorreu o caminho que aqueles primeiros competidores haviam passado e, no inicio, tudo aparentava estar bem. Havia destruicao, pobreza e uma estranha ausencia de homens. Mas a Franca havia sobrevivido. No entanto, ao se aproximarem do norte, o ar exalava um cheiro de ralo, esgotos e gado putrefato. As arvores estavam negras, queimadas, quando nao haviam sido transformadas em tocos. Havia lama por toda a parte. Ninguem sabe quem primeiro a descreveu como 'inferno', mas nao havia melhor maneira de se expressar. E foi assim que foi publicado nos jornais do dia seguinte: aquele pequeno grupo de pessoas havia visto o 'inferno do norte'. [ 19 ]

As palavras no L'Auto foram:

Nos entramos no centro do campo de batalha. Nao havia uma arvore, tudo foi derrubado! Nao havia um metro quadrado sequer que nao tivesse sido revirado. Havia um buraco de bombardeio atras do outro. As unicas coisas que ainda estavam de pe nesta terra revirada eram as cruzes com suas fitas em azul, branco e vermelho. E o inferno! [ 19 ]

Historia dos paralelepipedos [ editar | editar codigo-fonte ]

A busca por paralelepipedos e relativamente recente. Ela comecou concomitantemente na Paris-Roubaix e na Ronde van Vlaanderen, quando foi percebido que as melhorias generalizadas nas estradas apos a Segunda Guerra Mundial trariam mudancas no estilo das duas provas. Ate entao, a prova acontecia por estradas de paralelepipedos nao porque eles simplesmente queriam, mas porque era como as estradas eram realmente construidas. Andre Mahe, que vencedor da edicao de 1948, disse:

Apos a guerra, claro, todas as estradas eram ruins. Havia paralelepipedos desde o momento em que se deixava Paris, ou Senlis, onde a prova se iniciava naquela epoca. Havia trechos de estrada recuperada e frequentemente havia um caminho para bicicleta ou uma calcada pavimentada e as vezes curtos trechos de algo mais suave. Mas voce nunca sabia onde era melhor de andar e ficava sempre alternando. Voce podia pular com sua bicicleta para um local com pavimento, mas isso ficava cada vez mais dificil a medida que voce se cansava. Entao voce subia a roda dianteira, mas nao a traseira. Isso aconteceu comigo. E entao voce se estatelava no chao e, naturalmente, podia derrubar outros ciclistas. Ou eram eles que caiam e te derrubavam. E o caminho para a bicicleta eram frequentemente apenas cinzas compactadas, que ficavam macias na chuva e que apos a passagem de tantos ciclistas acabava causando atolamento ou perda de equilibrio. E deste modo ficavamos cobertos de po de carvao ou outra porcaria. Nao, tudo esta mudado agora, e nao podemos comparar aquela epoca e a atual. [ 21 ]

A chegada da televisao ao vivo, impeliu os prefeitos das cidades ao longo do caminho que repavimentassem suas estradas de paralelepipedos por receio de que o resto da Franca os visse como atrasados e que nao investiam na regiao. Alvert Bouvet, o organizador disse: "Se as coisas nao mudarem, logo ela sera chamada de Paris-Valenciennes", em referencia a uma corrida plana em boas estradas que geralmente termina numa chegada de sprint em massa. L'Equipe disse: "Os competidores nao merecem isso." Seu editor, Jacques Goddet, chamou a Paris-Roubaix de "ultima grande loucura do ciclismo." [ 22 ] Bouvet e Jean-Claude Vallaeys formaram os Les Amis de Paris-Roubaix [ 23 ] ( veja abaixo ). Seu presidente, Alain Bernard, persuadiu entusiastas a procurar, e algumas vezes manter, caminhos de paralelepipedos ainda nao repavimentados. Ele disse:

Marcacao comemorativa para o Pave de Luchin no Carrefour de l'Arbre
A primeira secao de pave no Carrefour de l'Arbre

O Carrefour de l'Arbre, um dos trechos de paralelepipedos mais importantes foi encontrado por Alain Bernard quando, num passeio de domingo, deixou a estrada principal para explorar o que existia em um determinado trecho e acabou por descobrir o ultimo trecho de paralelepipedo antes da chegada. Era um local ermo com apenas um bar. Bernard disse:

Os Amis de Paris-Roubaix gastam entre €10.000 a 15.000 por ano restaurando e reconstruindo trechos de paralelepipedo. Os Amis fornecem a areia e outros materiais e os reparos sao feitos como treinamento por estudantes de escolas de hoticultura de Dunkirk, Lomme, Raismes e Douai. Cada secao custa entre €4-6,000, rateados igualmente entre os Amis, organizadores e a comunidade local. [ 24 ] Bernard disse:

Pontos estrategicos das corridas historicas [ editar | editar codigo-fonte ]

Os pontos estrategicos que podiam definir os vencedores ou perdedores nas edicoes historicas desta prova incluiam Doullens Hill , Arras , Carvin e a Wattignies bend . [ 25 ] Varios trechos de paralelepipedo foram excluidos da prova. Alguns se deterioraram de tal forma que nao proviam mais seguranca para os competidores ou permitiam sua restauracao. Outros foram repavimentados e perderam sua significancia para a competicao. Outras secoes foram retiradas a medida que a prova rumou para o leste.

Passistas [ editar | editar codigo-fonte ]

Nas edicoes antigas, os ciclistas competiam correndo atras de passistas, como muitas outras competicoes da epoca. [ 26 ] Passistas tinham a funcao de marcar o ritmo para o competidor e inicialmente eram outros ciclistas em bicicletas tandem ou normal. A partir de 1898 foi permitido que carros e motocicletas tambem participassem como passistas. [ 27 ] O historiador Fer Schroeders disse:

Em 1898, A permissao para abrir a estrada para os competidores foi concedida ate para carros e motocicletas. Em 1900, a corrida estava por um fio, com apenas 19 ciclistas na largada. No ano seguinte, os organizadores decidiram que os competidores poderiam ser auxiliados apenas por passistas em bicicletas, ate que em 1910 toda ajuda dos passistas foi extinta. Esta opcao aumentou o interesse pela Paris-Roubaix, retirando-a do segundo plano e colocando-a a frente da prestigiada Bordeaux-Paris. [ n 2 ] [ 27 ]

Percurso [ editar | editar codigo-fonte ]

Estrada de paralelepipedo proximo a Lille

Originalmente a corrida acontecia entre Paris e Roubaix, mas em 1966 a largada foi alterada para Chantilly , 50 km ao norte, e em 1977 para Compiegne , 80 km ao norte. [ 28 ] A partir de Compiegne ela segue uma rota sinuosa de 260 km ate Roubaix, alcancando o primeiro trecho de paralelepipedo apos 100 km de prova. Durante os ultimos 150 km, os trechos de paralelepipedos totalizam mais de 50 km. A corrida atinge o apice nos 750 m do suave concreto do extenso velodromo ao ar livre de Roubaix. O caminho exato muda a cada ano, a medida que os trechos de paralelepipedos sao repavimentados e os organizadores procuram outros trechos para manter a caracteristica da prova. Em 2005, por exemplo, a corrida incluiu 54,7 km de paralelepipedos. [ 29 ]

A Largada [ editar | editar codigo-fonte ]

A largada da corrida ja aconteceu em diversos locais:

  • 1896?1897 Porte Maillot, Paris
  • 1898?1899: Chatou
  • 1900: Saint-Germain
  • 1901: Porte Maillot, Paris
  • 1902?1913: Chatou
  • 1914: Suresnes
  • 1919?1928: Suresnes
  • 1929?1937: Porte Maillot, Paris
  • 1938: Argenteuil
  • 1939: Porte Maillot, Paris
  • 1943?1965: Saint-Denis
  • 1966?1976: Chantilly
  • 1977?hoje: Compiegne

A prova normalmente tem uma largada controlada ( depart fictif ), com a organizacao controlando o ritmo do pelotao. A largada real ( depart reel ) acontece em movimento depois que um pequeno trecho ja foi percorrido. A largada real ja foi:

  • 1896?1897: Porte Maillot
  • 1898?1899: Chatou
  • 1900: Saint-Germain
  • 1901: Porte Maillot
  • 1902?1913: Chatou
  • 1914: Suresnes
  • 1919: Suresnes
  • 1920?1922: Chatou
  • 1923?1929: Le Vesinet
  • 1930?1938: Argenteuil
  • 1939: Le Vesinet

28 trechos de paralelepipedo [ editar | editar codigo-fonte ]

O organizador, Jean-Francois Pescheux, pontua os trechos de paralelepipelo considerando a distancia, irregularidades, condicao geral e localizacao na prova. [ 30 ]

Em 2008, havia 28 trechos de paralelepipedo , sendo tres deles avaliados como dificuldade maxima. Alem do Trouee d'Arenberg, os trechos dificeis incluiam os 3000 m do Mons-en-Pevele (na altura do quilometro 213) e os 2100 m do Carrefour de l'Arbre (na altura do quilometro 244), este ultimo geralmente decisivo nos quilometros finais da prova. Os 28 trechos sao: [ 31 ] [ 32 ]

N.º Nome da Seccao Quilometro Comprimento
(em m)
Categoria
28 Troisvilles ate Inchy 98 2200 ***
27 Viesly ate Quievy 104 1800 ***
26 Quievy ate Saint Python 106,5 3700 ****
25 Saint-Python 111,5 1500 **
24 Vertain ate Saint-Martin-sur-Ecaillon 119 2000 ***
23 Capelle-sur-Ecaillon - Le Buat 126 1700 ***
22 Verchain-Maugre - Querenaing 138 1600 ***
21 Querenaing - Maing 141 2500 ***
20 Maing - Monchaux-sur-Ecaillon 144 1600 ***
19 Haveluy 155,5 2500 ****
18 Trouee d'Arenberg 163,5 2400 *****
17 Wallers - Helesmes 170 1600 ****
16 Hornaing - Wandignies-Hamage 176,5 3700 ***
15 Warlaing - Brillon 184 2400 ***
14 Tilloy-lez-Marchiennes - Sars-et-Rosieres 187,5 2400 ***
13 Beuvry-la-Foret - Orchies 194 1400 ***
12 Orchies 199 1700 ***
11 Auchy-lez-Orchies - Bersee 205 1200 **
10 Mons-en-Pevele [ n 3 ] 210,5 3000 *****
9 Merignies ? Pont-a-Marcq 216,5 700 **
8 Pont Thibaut ate Ennevelin 219,5 1400 ***
7 Templeuve l'Epinette
Templeuve Le Moulin de Vertain
225
225,5
200
500
*
**
6 Cysoing - Bourghelles
Bourghelles - Wannehain
232
234,5
1300
1100
****
****
5 Camphin-en-Pevele 239 1800 ****
4 Le Carrefour de l'Arbre 242 2100 *****
3 Gruson 244 1100 **
2 Hem 251 1400 *
1 Roubaix 'Espace Charles Crupelandt' 257,5 300 *

28 - Troisvilles ate Inchy [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.200m

Utilizado pela primeira vez em 1987, e o maior de todos os trechos de paralelepipedo a 136m. Memorial Jean Stablinski a direita. A secao desce 900 metros em dois por cento. Os alunos do Lycee Professionnel Horticole de Raismes instalaram uma cobertura em novembro de 2007 para evitar a lama. A secao sobe suavemente para os proximos 900 metros ao planalto a 121 metros. Este ponto e muitas vezes dificil devido a lama. A curva de angulo reto rumo a Inchy e dificultada pela lama. A estrada, em seguida, cai em 3,2 por cento para 400 metros.

Classificacao: ***. O paralelepipedo esta em muito bom estado, exceto no final. A segunda parte, depois da estrada principal, e sempre enlameada.

27 - Viesly (rue de la chapelle) ate Quievy [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.800m.

Utilizado pela primeira vez em 1973. Esta secao e ligeiramente descendente, caindo de 120m a 100m uniformemente. E quase totalmente limpa, embora em algumas partes lamacentas.

Classificacao: ***. Em boas condicoes. [ 31 ] [ 32 ]

26 - Quievy ate Saint Python [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 3,700m

Utilizado pela primeira vez em 1973. Esta seccao atravessa duas estradas regionais, D113b e D134. Esta e a seccao de Hornaing para Wandignies-Hamage sao as mais longas. Ela aumenta de 95 a 117m. Comeca com uma leve queda, continua com uma ligeira subida sobre 600m e, em seguida, uma seccao quase totalmente plana. Depois de uma reta, existe uma curva de 90 graus a direita que leva a um trecho de 2 km morro acima que causa desgaste aos competidores.

Classificacao: ****. Muito bom estado. O conselho regional restaurou o paralelepipedo do fim da secao em 2007. A bela fazenda de Fontaine au Tertre esta a esquerda no final do trecho. [ 31 ] [ 32 ]

25 - Saint-Python [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.500m

Utilizado pela primeira vez em 1973. Comeca em 104m e termina em 82m. A estrada e quase reta, comecando com 500 metros planos, em seguida, uma descida de 1 km para Saint-Python.

Classificacao: **. Em boas condicoes, mas lamacento no inicio. [ 31 ] [ 32 ]

24 - Vertain ate Saint-Martin-sur-Ecaillon [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.900m plus 100m from which the tar has been removed.

Utilizado pela primeira vez em 1985. Ela desce de 105 para 89 m em uma linha quase reta apos uma pequena curva a esquerda no meio.

Classificacao: ***

23 - Capelle sur Ecaillon ate Buat [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.700m.

Utilizado pela primeira vez em 2005. Sobe de 91 a 102m em uma linha quase reta. Comeca com uma queda de quatro por cento acima por mais de 700m e, em seguida, sobe de 66m a 400m em sete por cento, seguido por uma lenta subida de dois por cento por 500m. E a parte mais ingreme do curso, guiada por especialistas com um anel de 46 dentes.

Classificacao: ***. Muito bom estado, mas com faixas de vegetacao a direita durante a descida. [ 31 ] [ 32 ]

22 - Verchain-Maugre ate Querenaing [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.600m.

Utilizado pela primeira vez possivelmente em 1974 . Praticamente plana - de 80m ate 78m, praticamente reta, subindo um pouco e depois descendo mais suavemente por mais tempo.

Classificacao: **. Em boas condicoes, exceto por alguns buracos. [ 31 ] [ 32 ]

21 - Querenaing ate Maing [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.500m

Utilizado pela primeira vez em 1996 e a partir de entao sempre no mesmo sentido. A estrada e a D59, descendo de 85m para 40m em uma linha reta. Comeca com uma descida suave para 72m por 400m, seguida de um trecho rapido de 400m. Em seguida, vem um trecho plano seguido de uma longa descida de 2,5 a 3,8 por cento.

Classificacao: ***. Em boas condicoes, com uma parte lamacenta. [ 31 ] [ 32 ]

20 - Maing ate Monchaux sur Ecaillon [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.600m.

Utilizado pela primeira vez em 2001. A estrada e a D88, subindo de 47 ate 50m em uma linha quase reta. Comeca com um trecho de velocidade de 1.000m, seguido de uma descida por 600m.

Classificacao: ***. Dificil no comeco, com grandes buracos, e depois em excelentes condicoes. [ 31 ] [ 32 ]

19 - Wallers Haveluy [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.500m.

Utilizado pela primeira vez em 2001 e desde entao. Esta e a secao Bernard Hinault, nomeada em sua presenca em 28 de marco de 2005 pela prefeitura. A secao e as vezes usada pela Quatre Jours de Dunkerque. Comeca em 31 m e termina em 34 m. Inicia com uma subida suave e conclui com uma descida tambem suave.

Classificacao: ****. Eles sao descritos como media condicao, mas com muita lama. A segunda metade e mais dificil. [ 31 ] [ 32 ]

18 - Trouee d'Arenberg [ editar | editar codigo-fonte ]

Trouee d'Arenberg - Paris-Roubaix de 2008 .

A Trouee d'Arenberg , Tranchee d'Arenberg , (Trincheira de Arenberg), Trouee de Wallers Arenberg , tornou-se o simbolo da Paris-Roubaix. Oficialmente, 'La Dreve des Boules d'Herin', os 2400m de paralelepipedo foram colocados no tempo de Napoleao atraves da Raismes Forest-Saint-Amand-Wallers, proximo a Wallers e Valenciennes . [ 33 ] ( 50° 23′ 56″ N, 3° 24′ 45″ L ) A estrada foi proposta para a Paris-Roubaix pelo ex-profissional Jean Stablinski , [ 34 ] que trabalhou na mina sob a floresta de Arenberg. [ 35 ] A mina foi fechada em 1990 e a passagem esta agora preservada. Embora a quase 100 km de Roubaix, o setor costuma provar-se decisivo e como Stablinski disse,

Ha um memorial para ele em uma das extremidades da estrada. [ 37 ]

Introduzida em 1968, a passagem foi fechada de 1974 a 1983 pelo Office National des Forets. Ate 1998 a entrada para o pave de Arenberg era ligeiramente inclinada, levando a um sprint por uma melhor posicao. A rota foi invertida em 1999 para reduzir a velocidade. Isso foi resultado do acidente de Johan Museeuw em 1998, quando lider da Copa do Mundo , que quase lhe custou a perna por gangrena. Em 2005, a Trouee d'Arenberg foi deixada de fora, os organizadores disseram que as condicoes tinham se deteriorado para alem dos limites de seguranca. As minas abandonadas fizeram alguns trechos cederem.

Os conselhos regional e local [ n 4 ] gastaram 250 mil euros [ 38 ] para adicionar 50 cm para restaurar a largura inicial de tres metros e a corrida voltou a usa-la. [ 39 ] O ciclista italiano Filippo Pozzato disse depois de experimentar a estrada reparada:

E a verdadeira definicao do inferno. E muito perigosa, especialmente no primeiro quilometro quando entramos a mais de 60km/h. E inacreditavel. A bicicleta vai em todas as direcoes. Sera um verdadeiro espetaculo mas eu nao sei se e realmente necessario nos obrigar a isso. [ 38 ]

Em 2001, o ciclista frances Philippe Gaumont quebrou o femur apos cair no inicio da Trouee quando liderava o pelotao. [ 38 ] Ele disse:

O que eu passei, so eu vou saber. Meu joelho virou completamente para a direita, formando uma bola de sangue na minha perna e no osso que quebrou, sem ser capaz de mover o meu corpo. E a dor, uma dor que eu nao desejo a ninguem. O cirurgiao colocou um grande apoio [ un gros materiel ] na minha perna, porque os ossos haviam se movido muito. Quebrar um femur e sempre grave por si mesmo, mas uma fratura exposta em um atleta de alto nivel nitidamente rasga os musculos. Aos 180 batimentos por minuto [do coracao], ha uma quantidade colossal de sangue sendo bombeado, o que significa que a minha perna estava cheia de sangue. Estou grato pelo fato de a arteria ter permanecido intacta. [ 40 ]

Gaumont passou um mes e meio na cama, incapaz de se mover, e teve uma placa de 40 milimetros fixada logo acima do joelho e um pino de 12 milimetros na cabeca do femur.

Comprimento - 2.400m.

Utilizado pela primeira vez em 1968. Uma estrada reta atraves da floresta domaniale de Raismes/Saint-Amand/Wallers, descendo suavemente primeiro e depois subindo. A estrada esta em 25m no inicio e em 19m no fim.

Classificacao: *****. A pista e extremamente dificil de subir por causa de sua irregularidade. Entao muitos fas levam consigo paralelepidedos como souvenirs e a Amis de Paris-Roubaix esta tendo que substitui-los. [ 31 ] [ 32 ]

Uwe Raab na edicao de 1995 da Paris-Roubaix

17 - Wallers pont Gibus ate Helesmes [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.600m. Utilizado pela primeira vez em 1974 em substituicao a Trouee. E simples e nivelada. O inicio e dificil, a estrada ruiu parcialmente e as pedras sao irregulares. O setor nao sera mais utilizado em 2009. [ 41 ]

Classificacao: ****[ 31 ] [ 32 ]

16 - Hornaing ate Wandignies-Hamage [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 3.700m.

Utilizado pela primeira vez em 1983. Em 1988 foi usado em todo o seu comprimento. A ultima extensao de 2.900 metros foi usada para a Tour de France em 2004. A estrada e a D130. Ela desce de 23 para 17m em forma de L. E plana, comecando com 800m um linha reta, seguidos de followed by a turn ate the right near two chateaux, then a straight line of 2,900m towards Wandignies-Hamage.

Classificacao: ***. Em boas condicoes. [ 31 ] [ 32 ]

15 - Warlaing ate Brillon [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.400m.

Utilizado pela primeira vez em 1983. A estrada e a D81, em 17m em cada extremidade, em forma de L. Primeiros 400m retos, entao uma curva para a direita seguida de uma reta de 2 km.

Classificacao: ***. Em boa condicao no comeco, mas depois com secoes alagadas. [ 31 ] [ 32 ]

14 - Tilloy-lez-Marchiennes ate Sars-et-Rosieres [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.400m.

Utilizado pela primeira vez em 1980 mas somente nos primeiros 1.400m. Usada com seu comprimento inteiro desde 1982. Uma secao em L da D158b com duas curvas de 90 graus a direta e uma curva de 90 graus a esquerda. Inicia a 18m e termina a 19m.

Classificacao: ***. Em bom estado e com manutencao periodica. As vezes enlameada por causa dos tratores. [ 31 ] [ 32 ]

Michail Ignatiev, Paris-Roubaix, 2008

13 - Beuvry-la-Foret ate Orchies [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.400m.

Utilizado pela primeira vez em 2007. A secao foi restaurada para a corrida, 700m de paralelepipedos foram adicionados aos 700 ja existentes. A secao foi nomeada apos Marc Madiot em 2007. Ela sobe suavemente na primeira metade depois e plana.

Classificacao: ***. Em uma condicao correta, embora a superficie e descrita como "caotico" na primeira parte. [ 31 ] [ 32 ]

12 - Orchies, chemin des Prieres, and chemin des Abattoirs [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1700m.

Utilizado pela primeira vez em 1980. Os ultimos 600 metros foram usados no sentido oposto na primeira vez, em 1977. A secao e em forma de L, os primeiros 1.100m planos e os ultimos 600 em uma subida suave.

Classificacao: ***. Em um bom estado, bastante enlameado num primeiro momento, deslocado nos ultimos 600m. [ 31 ] [ 32 ]

11 - Auchy-lez-Orchies ate Bersee [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.200m.

Utilizado pela primeira vez em 1980. A segunda secao, Nouveau Monde, foi desprezada em 2007 e 2008 devido as pobres condicoes da pista, mas parte dessa secao tem sido reparada e ira retornar a corrida em 2009. [ 42 ] O setor sobre de 40 para 54m. E quase plano em forma de semicirculo.

Classificacao: ***. Em bom estado, apesar de irregular e dificil na segunda metade. [ 31 ] [ 32 ]

10 - Mons-en-Pevele [ editar | editar codigo-fonte ]

Mons-en-Pevele, ( 50° 29′ 31″ N, 3° 07′ 05″ L ), e a decima seccao de pave antes do fim. Seus 3.000m sao classificados com o mais dificil nivel de dificuldade, cinco estrelas. Esta na municipalidade de Mons-en-Pevele . E um dos setores chaves, um dos mais duros, e dentro dos 50 km finais. Tem sido usado todos os anos desde 1978, exceto em 2001. Em 1997, 2000, 2002 e 2003, somente os primeiros 1.100m foram usados.

Em 2008, a arremetida de Stijn Devolder neste setor contribuiu para a vitoria de Tom Boonen , seu companheiro de equipe Quick Step .

No geral, e uma subida de 3.000m de 53m no inicio para 63m no fim. Comeca com uma descida de 300m de dois por cento para a Ruisseau La Petite Marque em 47m. Seguem-se 800m que sobem 3m. Uma curva a direta de 90 graus para a rue du Blocus da inicio a uma reta de 800m que desce 2m e leva a uma dificil e lamacenta curva de 90 graus a esquerda para a ruelle Flamande. Os 1.100m finais da ruelle Flamande e Chemin de Randonnee Pedestre sobem 16m ate Merignies .

Comprimento - 3.000m

Usada pela primeira vez em 1978. Comeca em 53m e termina em 63m. Os primeiros 300m descem dois por cento. Entao uma curva a direita de 90 graus, 800 metros de estrada plana, uma curva dificil e lamacenta de 90 graus a esquerda e 1.100m de subida suave.

Classificacao: *****. Condicao correta para os primeiros 1.100 m, entao piora, seguindo-se 1.100 m sobre o qual a lama desce dos campos. [ 31 ] [ 32 ]

9 - Merignies ate Pont a Marcq [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 700m.

Utilizado pela primeira vez em 1981. A estrada e a rue de la Rosee. Ela sobe de 35 para 37m, quase em linha reta.

Classificacao: **. Boa condicao. [ 31 ] [ 32 ]

8 - Pont Thibaut ate Ennevelin [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.400m.

Utilizado pela primeira vez em 1978. Um duplo L plano com curvas de 90 graus a esquerda.

Classificacao: ***. Boa condicao mas lamacento nos primeiros 1.100 m, e dificil no fim, mas ha uma intervencao prevista, no sentido de melhora-lo. [ 31 ] [ 32 ]

7 - Templeuve - Le Moulin de Vertain [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 200m.

Utilizado pela primeira vez em 1992. Uma linha reta subindo dois metros.

Classificacao: *. Ma no comeco, e depois boa.

Comprimento - 500m.

Utilizado pela primeira vez em 2002. Esta secao, coberta por terra, foi escavada para a centesima corrida. Ela desce de 38m a 33m em uma linha reta.

Classificacao: ***. Trecho pequeno, mas com pista dificil de lidar. [ 31 ] [ 32 ]

Imanol Erviti, 2008

6 - Cysoing ate Bourghelles ate Wannehain [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.400m.

Utilizado pela primeira vez em 1981. Desde 2006 inclui os 300 metros que levam a Bourghelles. Conhecida como a secao Duclos-Lassalle, e nivelada e em forma de L, subindo gradativamente, descendo, subindo e entao descendo novamente ate terminar em sua altitude original: 44m.

Classificacao: ****. Em boas condicoes nos primeiros 700m, temivel nos 300m ate a curva a direita, e boa de novo para os ultimos 300m.

Comprimento - 1.100m.

Utilizado pela primeira vez em 1992. Uma ligeira subida seguida de uma ligeira descida.

Classificacao: ****. Muito bom estado na primeira metade e, em seguida, dificil de guiar na segunda metade por causa de sua superficie irregular. Parcialmente repavimentada com paralelepipedos da velha estrada em Peronne-en-Melantois substituida pela Paris-Roubaix nos anos 1950. [ 31 ] [ 32 ]

5 - Camphin-en-Pevele [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 1.800m.

Utilizado pela primeira vez em 1980. Em forma de L, descendo de 52 ate 50m. A faixa direita no meio e dificil por causa da lama.

Classificacao: ****. Bastante deslocado mas temivel nos ultimos 300m. [ 31 ] [ 32 ]

4 - Camphin-en-Pevele ate Carrefour de l'Arbre [ editar | editar codigo-fonte ]

Comprimento - 2.100m.

Utilizado pela primeira vez em 1980. Uma secao em forma de L subindo de 48 para 51m. Plana por 1.200m, em seguida uma curva dificil a esquerda levando a uma ligeira subida.

Classificacao: *****. Alterna boas e mas secoes. A secao antes da curva, que leva ao restaurante, e particularmente ruim e dificil de guiar.

3 - Le Carrefour de l'Arbre ate Gruson [ editar | editar codigo-fonte ]

Segunda metade do setor 4, Le Carrefour de l'Arbre, leva ao Cafe de l'Arbre
Frederik Willems e Filippo Pozzato da equipe Team Liquigas aproximam-se da 'Carrefour de l'Arbre' em 2008.

Le Carrefour de l'Arbre (ou Pave de Luchin) e a quarta secao de pave antes da chegada em Roubaix. Seus 2,1 km sao classificados no mais alto nivel de dificuldade, cinco estrelas. A encruzilhada ( carrefour ) esta em um terreno aberto entre Gruson e Camphin-en-Pevele . 50° 35′ N, 3° 14′ L A rota sai a oeste de Camphin-en-Pevele ao longo da Rue de Cysoing ate Camphin de l'Arbre. A primeira metade e uma serie de curvas, em seguida, um pave irregular ate Luchin. A segunda metade termina no restaurante Cafe de L'Arbre e ainda tem mais pave. Uma acentuada curva para Gruson sinaliza o inicio do setor 3, embora esta tenha sido algumas vezes incluida no setor 4.

O setor Carrefour de l'Arbre / Pave de Luchin tem se mostrado frequentemente decisivo. Devido a sua proximidade com Roubaix (15 km) e a dificuldade cumulativa, mesmo assim e considerado menos desafiador do que o Trouee d'Arenberg. O lider na passagem do Cafe tem uma boa chance de liderar no velodromo, como Fabian Cancellara fez em 2006 e Stuart O'Grady em 2007. Como a ultima area em que um arremate pode revelar-se decisivo, ela e popular entre os espectadores.

Este setor de 1.100m, que foi usado pela primeira vez em 1978, desce de 50m para 45m em linha reta. Foi tambem incorporada ao estagio 3 da Tour de France de 2004, entre Waterloo e Wasquehal . [ 32 ]

Classificacao: **[ 31 ] [ 32 ]

2 - Hem [ editar | editar codigo-fonte ]

Acredita-se que este setor de 1.400 m setor foi usado pela primeira vez em 1968 , mas talvez remonte a decada de 1950 . A sinuosa secao sobe de 25m para 30m, repleta de curvas. Em 2004, Johann Museeuw sofreu um estiramento neste trecho, o que lhe custou a chance de disputar o sprint para igualar o recorde da quarta vitoria. [ 32 ]

Classificacao: *. Muito bom estado, por vezes deslocada, mas os ciclistas tem duas faixas de vegetacao para evitar os buracos que causam frequentes acidentes. [ 31 ] [ 32 ]

1 - Roubaix, Espace Charles Crupelandt - O ultimo trecho de paralelepipedo [ editar | editar codigo-fonte ]

O ultimo trecho de paralelepipedo antes do estadio tem o nome de um piloto local, Charles Crupelandt , que venceu em 1912 e 1914. O organizador do Tour de France, Henri Desgrange, previu que ele iria vencer a corrida. Ele foi entao para a guerra e voltou como um heroi, com a Croix de Guerre . Apos tres anos de paz, no entanto, ele cometeu um crime e foi considerado culpado pelo tribunal. A Union Velocipedique o baniu por toda a vida, possivelmente a pedido dos rivais no ciclismo. [ 43 ]

Crupelandt correu novamente, mas registrado por uma associacao nao oficial de ciclismo, pela qual ele venceu os campeonatos nacionais em 1922 e 1923. Ele morreu em 1955, cego e com ambas as pernas amputadas.

Este setor de 300m, que desce de 32m para 27m, e informalmente conhecido como a " Chemin des Geants " ( Estrada dos Gigantes ). Ele foi utilizado pela primeira vez em 1996, tendo sido criada para o centenario, deixando uma faixa de bom calcamento no centro da ampla avenida Alfred Motte. Espalhados nos paralelepipedos estao placas para cada vencedor da corrida, os gigantes. [ 32 ]

Classificacao: *. Excelentes condicoes. [ 31 ] [ 32 ]

O final [ editar | editar codigo-fonte ]

Os ultimos 750m sao no velodromo de Roubaix

Ate 1914 o final era na pista original em Croix, onde a clinica Parc agora se localiza. Desde entao foram varios os locais de chegada: [ 44 ]

  • 1896?1914: Rue Verte/route d'Hempempont, Croix, Roubaix
  • 1919: avenue de Jussieu, Roubaix, atras do diario
  • 1920?1921: Estadio Jean Dubrulle, Roubaix
  • 1922?1928: avenue des Villas (hoje avenue Gustave Delory), Roubaix
  • 1929: Stade Amedee Prouvost, Wattrelos
  • 1930?1934: avenue des Villas, Roubaix
  • 1935?1936: Hipodromo de Flandres, Marcq
  • 1937?1939: avenue Gustave Delory (antiga avenue des Villas), Roubaix
  • 1943?1985: Velodromo de Roubaix
  • 1986?1988: avenue des Nations-Unies
  • 1989?2008: Velodromo de Roubaix

A chegada foi movida para o estadio atual em 1943, e permaneceu por la com excecao aos anos de 1986, 1987 e 1988 quando foi utilizada a avenue des Nations-Unies, em frente aos escritorios de La Redoute , a empresa de correspondencias que patrocinava a prova. [ 16 ] O vestiario dentro do velodromo e caracteristico pelas baias abertas com tres lados, paredes baixas de concreto, cada uma com uma placa de bronze comemorando um vencedor. Estes incluem Peter van Petegem , Eddy Merckx , Roger De Vlaeminck , [ 45 ] Rik van Looy and Fausto Coppi . [ 46 ]

Uma placa comemorativa na 37 avenue Gustave Delory homenageia Emile Masson Jr. , o ultimo a vencer ali.

Bicicletas [ editar | editar codigo-fonte ]

A Paris-Roubaix representa um desafio tecnico para os atletas, pessoal da equipa e equipamento. Frequentemente sao usados quadros e rodas especiais. Alguns atletas usam pneus mais largos, freios cantilever e manetes duplos de freios . Muitas equipes colocam pessoas em varios pontos do percurso com rodas, equipamentos e bicicletas sobressalentes para prestar ajuda aos competidores em trechos que nao sao acessiveis para os carros.

Andre Mahe, vencedor de 1948, disse que esta especializacao e recente:

Em todo caso, os ciclistas improvisam. Depois da Segunda Guerra Mundial muitos tentaram utilzar aros de madeira do tipo dos usados no inicio das competicoes de ciclismo. Francesco Moser embrulhou seu guidao com tiras de espuma nos anos 1970. Gilbert Duclos-Lasalle and Greg LeMond experimentaram usar suspensao dianteira nos anos 1990. [ 48 ]

Alguns dos melhores ciclistas profissionais recebem quadors especiais que garantem maior estabilidade e conforto. Diferentes materias tornam a pedalada mais confortavel. Tom Boonen usou um quadro da marca Time com uma maior distancia entre eixos pela primeira vez na edicao de 2005 da qual sagrou-se vencedor e desde entao countiua a se utilizar deste artificio. [ 49 ] [ 50 ] George Hincapie teve um quadro com um elastomero de 2 mm inserido no topo do seat stay de seu quadro. O fabricante afirmava que este absorveria quase toda a vibracao proveniente do calcamento. A bicicleta de Hincapie da marca Trek nao teve um bom desempenho em 2006: a espiga de aluminio de sua bicicleta quebrou quando faltavam 46 km para o final, causando sua queda e, consequentemente, ferindo seu ombro. [ 51 ] [ 52 ]

A bicicleta feita para Peter van Petegem em 2004 era uma Time. A distancia entre o movimento central e o eixo traseiro era de 419 mm ao inves dos normais 403 mm, enquanto a distancia do movimento central para o cubo dianteiro era de 605 mm ao inves de 600 mm. O comprimento do garfo dianteiro era de 372 mm e nao 367,5 mm e os garfos possuiam espaco para o uso de pneus de 28 mm. Os pinhoes eram de aco ao inves de liga de metais e a espiga foi cortada 5 mm mais alta do que o normal caso se fosse necessario levantar o guidao antes da largada. [ 24 ]

As pessimas estradas frequentemente causam furos nos pneus. Uma frota de 5 motociclistas e quatro carros providencia pneus sobressalentes independentemente da equipa a que pertencam [ 53 ] Yves Hezard da Mavic, empresa fabricante de rodas e pneus para bicicletas que proporciona esta cobertura disse:

A cada ano nos trocamos menos rodas, pois as rodas e pneus estao cada vez melhores. Nos trocamos cerca de 20 rodas hoje. Ha cinco anos era muito pior - nos imaginamos que eram cerca de 100 rodas. Os pneus esta se tornando muito melhores que antigamente. Entao, sim, nosso trabalho e mais facil, exceto que a prova e geralmente mais rapida agora, entao nos estamos sob um pouco mais de pressao. Todos os anos ha novos tipos de marchas, quadros de aluminio, quadros de titanio, entao esta ficando mais complexo para nos oferecermos um servico neutro. Nos temos uma lista no carro de quem esta usando Mavic ou Shimano ou Campagnolo; no momento que alguem tem um pneu furado nos precisamos pensar em uma serie de coisas ao mesmo tempo. E um quadro de titanio ou carbono ou aco?

Controversias [ editar | editar codigo-fonte ]

1907 - O gendarme errado [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1907, Georges Passerieu abriu uma fuga de um pequeno grupo de competidores proximo a Douai, pois sabia que nao teria condicoes de responder aos sprints caso todos terminassem agrupados. Ele foi perseguido por todo o caminho ate Roubaix pelo belga Cyrille van Hauwaert, e a tensao era alta no velodromo. O publico ouviu que Passarieu havia alcancado o estadio, mas ninguem entrava na pista. Quando o lider estava para entrar, um gendarme entrou no seu caminho para verificar se seu bicicleta possuia a placa obrigatoria anexada. Passarieu, que ja tinha tido um dia muito dificil, somente conseguiu prosseguir apos um discussao acalorada.

1930 - O time errado [ editar | editar codigo-fonte ]

Na edicao de 1930, Jean Marechal terminou a prova 24 segundos a frente do belga Julien Vervaeche, mas foi removido para o segundo lugar pois, quando Marechal tentava ultrapassar Vervaecke, este caiu numa vala. De acordo com alguns espectadores, Marechal teria atingido o ombro do belga e causado sua queda. Jacques Augendre, historiador do Tour de France, disse que Marechal, entao com 20 anos, "competia individualmente representando Colin, um pequeno fabricante de bicicletas, e chegou sozinho a Roubaix. Sua alegria teve vida curta. Arbitrariamente acusado de ter provocado a queda de Julien Vervaecke, com quem tinha empreendido uma fuga, ele foi desclassificado sem sequer ser ouvido. Detalhe importante: Vervaecke pertencia a toda-poderosa equipe Alcyon, gerida pelo nao menos poderoso Ludovic Feullet…" [ 54 ]

1934 - A bicicleta errada [ editar | editar codigo-fonte ]

Roger Lapebie foi desclassificado da edicao de 1934 por ter trocado de bicicletas. O segundo colocado Gaston Rebry, foi agraciado com a vitoria, quando os oficiais descobriram que faltava um adesivo da prova na bicicleta de Lapebie. [ 55 ]

1936 - O homem errado [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1936, o belga, Romain Maes, parecia ter vencido a prova, porem juizes declararam o frances Georges Speicher vencedor e Maes em segundo lugar. [ 56 ] A gritaria comecou na arquibancada, e por um momento, parecia que uma briga estava por comecar, mas a calma voltou e o resultado foi acolhido. Um belga pode nao ter vencido, mas entre os dez primeiros colocados havia sete belgas.

1949 - O caminho errado [ editar | editar codigo-fonte ]

O resultado da prova de 1949 levou varios meses e duas conferencias internacionais para ser definido. Andre Mahe foi primeiro, mas sua vitoria foi contestada porque ele tomou o caminho errado. Mahe empreendia uma fuga de outros tres competidores que haviam alcancado o velodromo de Roubaix na lideranca, mas foi confundido pelos oficiais e entrou no velodromo pelo portao errado. Mahe foi declarado o vencedor, no entanto poucos minutos depois outros competidores chegaram utilizando o rota correta e Serse Coppi, irmao do famoso Fausto Coppi , ganhou no sprint, o que imaginava tratar-se de posicoes intermediarias. Depois de um protesto e varios meses, Serse Coppi foi declarado vencedor juntamento com Mahe. [ 57 ]

C'est trop bete d'en parler (E demasiado estupido para falar sobre). Houve uma fuga. Coppi atacou. Seu irmao Fausto deu-lhe um empurrao para ajuda-lo. Ele queria que seu irmao vencesse. Eu esperei um pouco e entao ataquei e o alcancei e a fuga. Entao eu ataquei. E iria ganhar a Paris-Roubaix. Na entrada no velodromo, havia pessoas por todo o lado bloqueando o caminho. Eu olhei em volta procurando por onde ir e fui orientado a contornar a parede externa da pista, ate onde os carros dos times deviam estacionar. Nao era como os tempos atuais, quando existe televisao e tudo isso. Na epoca era mais caotico e toda a estrada era bloqueada. Disseram-me que eu deveria saber o caminho para entrar na pista. Mas como voce pode saber uma coisa dessa no final da Paris-Roubaix, quando voce percorreu todo o dia por estradas como aquelas? Um gendarme sinalizou o caminho a percorrer, e e por este caminho que eu fui. [ 21 ]

Foi um jornalista em uma motocicleta que chegou ate mim. Ele gritava 'Nao por ai! Nao por ai!' E eu dei a volta na estrada e ao pe da parede externa da arquibancada e e vi o portao que entrava na pista, o portao para os jornalistas. E foi por ai que eu fui, no entanto ele saia no lado oposto a da entrada correta para a pista. O grupo chegou e Serse ganhou no sprint. Mas seu irmao disse a Serse para reclamar junto aos juizes. Ele disse a Serse que eu nao havia percorrido precisamente todo o percurso e que, por esse motivo, eu deveria ser declasse . Mas isso foi indigno dele. Coppi queria que seu irmao obtivesse uma grande vitoria. Ele era um grande campeao, Coppi, mas fazer o que ele fez, protestar deste modo para conseguir um vitoria para seu irmao, isso nao e digno de um campeao. Isto era indigno dele. Um campeao como ele nunca deveria ter se rebaixado tanto. Eu nunca conversei com ele sobre isso. Nunca. Por que deveria? [ 21 ]

1981 - A corrida errada [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 1981, apos vencer a prova em sua primeira participacao, Bernard Hinault disse:

A outra unica vez que ele participou foi no ano seguinte, defendendo o titulo. Quando foi criticado, ele disse: "Eu nao quero entrar nos seus escritorios e dizer as pessoas que trabalhem mais, ainda assim as pessoas me pedem para ser o mais forte nos paralelepipedos." [ 40 ] Hinault teve sete quedas naquela prova, incluindo uma a 13 km da chegada quando um pequeno cao preto de nome Gruson escapou de sua coleira e correu para debaixo da sua roda. Hinault tinha sido claro com Roger de Vlaeminck , Hennie Kuiper e Dirk de Meyer . O incidente deixou Hinault furioso e ele correu para alcancar os outros e ganhou em Roubaix.

Ele nao foi a primeira estrela a rejeita-la. Jacques Anquetil chamou-a de loteria depois de ter seu pneu furado a 13 km da chegada em 1958 e nunca mais a levou a serio. [ 48 ]

Em 2002, dentre os ciclistas que estavam classificados como top 20 pela UCI, apenas Jens Voigt e Erik Zabel se alinharam para a largada. No ano seguinte somente Zabel estava la. Em 2004, tambem ele deixou de participar. Philippe Brunel escreveu no L'Equipe :

Nos nao chegaremos ao ponto de dizer que [Hinault], cinco vezes campeao do Tour - que todo ano entrega ao vencedor seu "paralelepipedo de celebracao" em nome dos organizadores - tenha contribuido para o enfraquecimento [ Pauperisation ] da Rainha das Classicas, o que o ofenderia, mas suas palavras contribuiram para a rejeicao, ou indiferenca, daqueles que se mantem longe da prova. O fato nao e novo mas o fenomeno esta piorando e e relativo. O pelotao de ausentes e grande a ponto de a Paris-Roubaix ser destinada apenas para um pequeno grupo de especialistas…principamente os belgas, capazes de manter alta velocidade nos paralelepipedos. [ 48 ]

2006 - O trem errado [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 2006 Leif Hoste , Peter van Petegem e Vladimir Gusev foram desclassificados por atravessar um cruzamento de trens fechado 10 km antes da chegada e bem a frente do comboio que se aproximava. [ 20 ] O vencedor foi Fabian Cancellara e as outras posicoes do podium foram herdadas por Tom Boonen e Alessandro Ballan .

Comentarios [ editar | editar codigo-fonte ]

Theo de Rooij [ editar | editar codigo-fonte ]

O canal de televisao estadunidense CBS cobriu a Paris-Roubaix na decada de 1980. Theo de Rooij , um neerlandes, era considerado uma promessa para a vitoria na edicao de 1985, mas entao sofreu um acidente, perdendo a chance de vencer. Coberto de lama, ele externou seus pensamentos para o jornalista John Tesh apos a prova:

"E uma besteira, esta corrida!” disse de Rooij. “Voce trabalha feito um animal, nao tem nem tempo de mijar, voce faz nas suas calcas. Voce esta pedalando em lama como essa, voce escorrega... e um monte de merda.”

Quando foi perguntado se correria a prova novamente, de Rooij respondeu:

“Claro, e a mais bela corrida do mundo!” [ 59 ]


Outras observacoes [ editar | editar codigo-fonte ]

  • "Uma Paris-Roubaix sem chuva nao e uma Paris-Roubaix de verdade. Coloque um pouco de neve tambem, nao e serio." - Sean Kelly [ 60 ]
  • "Deixe-me dizer-lhe - ha uma diferenca enorme entre Flanders e a Paris-Roubaix. Elas nao estao nem proximas de parecerem-se. Em uma, os paralelepipedos sao utilizados diariamente por carros, e tem manutencao, e coisas do tipo. A outra - e completamente diferente... O melhor que eu posso fazer e descreve-la deste modo - eles aram uma estrada de terra, sobrevoam ela com helicoptero, e entao apenas jogam um monte de rochas do helicoptero! Esta e a Paris-Roubaix. E ruim deste jeito - e ridiculo." - Chris Horner [ 61 ]
  • "Esta e a prova que eu me encaixo quando estou num bom dia. Por outro lado, se voce nao tem pernas, este e o pior local que voce poderia estar." - Jo Planckaert, 2004 [ 62 ]
  • "E um circo, e eu nao quero ser um dos palhacos." - Chris Boardman (Falando antes da largada para a Eurosport britanica). [ 63 ]

Les Amis de Paris-Roubaix [ editar | editar codigo-fonte ]

Les Amis de Paris-Roubaix - os "amigos" da prova - e um grupo de entusiastas fundado por Jean-Claude Vallaeys em 1983. Ele tem sua base na Franca, no entanto e aberto para membros de todo o mundo. Suas raizes remetem a Paris-Roubaix Cyclo-Touriste de 1972. Em 1982 ja eram 7.242 participantes. Neste e em outros eventos que utilizam o percurso, uma peticao para o salvamento dos paralelepipedos conseguiu coletar 10.000 assinaturas. Jean-Claude Vallaeys, Jean-Francois Pescheux [ n 5 ] e o Velo-club de Roubaix, que foi fundado em 1966 por Vallaeys , formaram o Les Amis de Paris-Roubaix em 1982 em uma exposicao fotografica na Maison du Nord-Pas de Calais [ n 6 ] em Paris.

Seu objetivo era encontrar trechos suficientes de estradas de paralelepipedos para preservar a natureza da prova. Tantas foram as estradas que foram repavimentadas que, como disseram os organizadores, havia o risco de que a prova se transformasse em uma corrida rapida em boas estradas e a vitoria seria dos sprinters, ao inves daqueles que teriam enfrentado o inferno. Alain Bernard, que sucedeu a Vallaeys, diz: "Nos tivemos sucesso nisto. Hoje, a associacao procura manter estes caminhos lendarios, trabalhando com as administracoes locais para preserva-las. Mas, ao mesmo tempo, nos tambem realizamos outras acoes para preservar o valor da corrida, acumulando uma impressionante colecao de documentos, organizando exposicoes, homenageando ex-vencedores, explorando turisticamente a rota." [ 23 ]

Les Amis dizem que ja esta tarde para salvar o setor de Bersee, que foi retirado do percurso da prova por conta de seu perigoso estado em 2007. A situacao esta se tornando critica, dizem eles, no Pont Gibus de Wallers, no Mons-en-Pevele, Pont Thibaut em Ennevelin, na secao de pave de Duclos-Lasalle em Cysoing e em Camphin-en-Pevele. [ 64 ]

Vencedores e recordes [ editar | editar codigo-fonte ]

Vencedores por ano [ editar | editar codigo-fonte ]

Ano Vencedor Segundo Terceiro
1896 GER Josef Fischer DEN Charles Meyer ITA Maurice Garin
1897 ITA Maurice Garin NED Mathieu Cordang SUI Michel Frederick
1898 ITA Maurice Garin FRA Auguste Stephane FRA Edouard Wattelier
1899 FRA Albert Champion FRA Paul Bor ITA Ambroise Garin
1900 FRA Emile Bouhours GER Josef Fischer ITA Maurice Garin
1901 FRA Lucien Lesna ITA Ambroise Garin FRA Lucien Itsweire
1902 FRA Lucien Lesna FRA Edouard Wattelier ITA Ambroise Garin
1903 FRA Hippolyte Aucouturier FRA Claude Chapperon FRA Louis Trousselier
1904 FRA Hippolyte Aucouturier ITA Cesar Garin FRA Lucien Pothier
1905 FRA Louis Trousselier FRA Rene Pottier FRA Henri Cornet
1906 FRA Henri Cornet FRA Marcel Cadolle FRA Rene Pottier
1907 FRA Georges Passerieu BEL Cyrille Van Hauwaert FRA Louis Trousselier
1908 BEL Cyrille Van Hauwaert FRA Georges Lorgeou LUX Francois Faber
1909 FRA Octave Lapize FRA Louis Trousselier BEL Jules Masselis
1910 FRA Octave Lapize BEL Cyrille Van Hauwaert FRA Eugene Christophe
1911 FRA Octave Lapize FRA Alphonse Charpiot BEL Cyrille Van Hauwaert
1912 FRA Charles Crupelandt FRA Gustave Garrigou FRA Maurice Leturgie
1913 LUX Francois Faber BEL Charles Deruyter FRA Charles Crupelandt
1914 FRA Charles Crupelandt FRA Louis Luguet BEL Louis Mottiat
1915-1918
edicoes canceladas pela Primeira Guerra Mundial
1919 FRA Henri Pelissier BEL Philippe Thys FRA Honore Barthelemy
1920 BEL Paul Deman FRA Eugene Christophe BEL Lucien Buysse
1921 FRA Henri Pelissier FRA Francis Pelissier BEL Leon Scieur
1922 BEL Albert Dejonghe BEL Jean Rossius BEL Emile Masson
1923 SUI Henri Suter BEL Rene Vermandel BEL Felix Sellier
1924 BEL Jules Van Hevel FRA Maurice Ville BEL Felix Sellier
1925 BEL Felix Sellier ITA Pietro Bestetti BEL Jules Van Hevel
1926 BEL Julien Delbecque BEL Gustaaf Van Slembrouck BEL Gaston Rebry
1927 BEL George Ronsse FRA Joseph Curtel FRA Charles Pelissier
1928 FRA Andre Leducq BEL George Ronsse BEL Charles Meunier
1929 BEL Charles Meunier BEL George Ronsse BEL Aime Deolet
1930 BEL Julien Vervaecke FRA Jean Marechal FRA Antonin Magne
1931 BEL Gaston Rebry FRA Charles Pelissier BEL Emile Decroix
1932 BEL Romain Gijssels BEL George Ronsse GER Herbert Sieronski
1933 BEL Sylvere Maes BEL Julien Vervaecke FRA Leon Le Calvez
1934 BEL Gaston Rebry BEL Jean Wauters BEL Frans Bonduel
1935 BEL Gaston Rebry FRA Andre Leducq BEL Jean Aerts
1936 FRA Georges Speicher BEL Romain Maes BEL Gaston Rebry
1937 ITA Jules Rossi BEL Albert Hendrickx BEL Noel Declercq
1938 BEL Lucien Storme BEL Louis Hardiquest BEL Marcel Van Houtte
1939 BEL Emile Masson BEL Marcel Kint FRA Roger Lapebie
1940-1943
edicoes canceladas pela Segunda Guerra Mundial
1943 BEL Marcel Kint BEL Jules Lowie FRA Louis Thietard
1944 BEL Maurice Desimpelaere ITA Jules Rossi FRA Louis Thietard
1945 FRA Paul Maye FRA Lucien Teisseire FRA Kleber Piot
1946 BEL Georges Claes FRA Louis Gauthier BEL Lucien Vlaemynck
1947 BEL Georges Claes BEL Adolf Verschueren FRA Louis Thietard
1948 BEL Rik Van Steenbergen FRA Emile Idee BEL Georges Claes
1949 ITA Serse Coppi
FRA Andre Mahe
BEL Frans Leenen
1950 ITA Fausto Coppi FRA Maurice Diot ITA Fiorenzo Magni
1951 ITA Antonio Bevilacqua FRA Louison Bobet BEL Rik Van Steenbergen
1952 BEL Rik Van Steenbergen ITA Fausto Coppi FRA Andre Mahe
1953 BEL Germain Derycke ITA Donato Piazza NED Wout Wagtmans
1954 BEL Raymond Impanis BEL Stan Ockers BEL Marcel Rijckaert
1955 FRA Jean Forestier ITA Fausto Coppi FRA Louison Bobet
1956 FRA Louison Bobet BEL Fred De Bruyne FRA Jean Forestier
1957 BEL Fred De Bruyne BEL Rik Van Steenbergen BEL Leon Vandaele
1958 BEL Leon Vandaele ESP Miguel Poblet BEL Rik Van Looy
1959 BEL Noel Fore BEL Gilbert Desmet BEL Marcel Janssens
1960 ITA Pino Cerami FRA Tino Sabbadini ESP Miguel Poblet
1961 BEL Rik Van Looy BEL Marcel Janssens BEL Rene Vanderveken
1962 BEL Rik Van Looy BEL Emile Daems BEL Frans Schoubben
1963 BEL Emile Daems BEL Rik Van Looy NED Jan Janssen
1964 NED Peter Post BEL Benoni Beheyt BEL Yvo Molenaers
1965 BEL Rik Van Looy BEL Edward Sels BEL Willy Vannitsen
1966 ITA Felice Gimondi NED Jan Janssen BEL Gustaaf De Smet
1967 NED Jan Janssen BEL Rik Van Looy GER Rudi Altig
1968 BEL Eddy Merckx BEL Herman Van Springel BEL Walter Godefroot
1969 BEL Walter Godefroot BEL Eddy Merckx BEL Willy Vekemans
1970 BEL Eddy Merckx BEL Roger De Vlaeminck BEL Eric Leman
1971 BEL Roger Rosiers BEL Herman Van Springel ITA Marino Basso
1972 BEL Roger De Vlaeminck BEL Andre Dierickx GBR Barry Hoban
1973 BEL Eddy Merckx BEL Walter Godefroot BEL Roger Rosiers
1974 BEL Roger De Vlaeminck ITA Francesco Moser BEL Marc Demeyer
1975 BEL Roger De Vlaeminck BEL Eddy Merckx BEL Andre Dierickx
1976 BEL Marc Demeyer ITA Francesco Moser BEL Roger De Vlaeminck
1977 BEL Roger De Vlaeminck BEL Willy Teirlinck BEL Freddy Maertens
1978 ITA Francesco Moser BEL Roger De Vlaeminck NED Jan Raas
1979 ITA Francesco Moser BEL Roger De Vlaeminck NED Hennie Kuiper
1980 ITA Francesco Moser FRA Gilbert Duclos-Lassalle GER Dietrich Thurau
1981 FRA Bernard Hinault BEL Roger De Vlaeminck ITA Francesco Moser
1982 NED Jan Raas FRA Yvon Bertin GER Gregor Braun
1983 NED Hennie Kuiper FRA Gilbert Duclos-Lassalle ITA Francesco Moser
1984 IRL Sean Kelly BEL Rudy Rogiers FRA Alain Bondue
1985 FRA Marc Madiot FRA Bruno Wojtinek IRL Sean Kelly
1986 IRL Sean Kelly BEL Rudy Dhaenens NED Adri van der Poel
1987 BEL Eric Vanderaerden BEL Patrick Versluys BEL Rudy Dhaenens
1988 BEL Dirk Demol SUI Thomas Wegmuller FRA Laurent Fignon
1989 BEL Jean-Marie Wampers BEL Dirk De Wolf BEL Edwig Van Hooydonck
1990 BEL Eddy Planckaert CAN Steve Bauer BEL Edwig Van Hooydonck
1991 FRA Marc Madiot FRA Jean-Claude Colotti BEL Carlo Bomans
1992 FRA Gilbert Duclos-Lassalle GER Olaf Ludwig BEL Johan Capiot
1993 FRA Gilbert Duclos-Lassalle ITA Franco Ballerini GER Olaf Ludwig
1994 MDA Andrei Tchmil ITA Fabio Baldato ITA Franco Ballerini
1995 ITA Franco Ballerini UKR Andrei Tchmil BEL Johan Museeuw
1996 BEL Johan Museeuw [ 65 ] ITA Gianluca Bortolami ITA Andrea Tafi
1997 FRA Frederic Guesdon BEL Jo Planckaert BEL Johan Museeuw
1998 ITA Franco Ballerini ITA Andrea Tafi BEL Wilfried Peeters
1999 ITA Andrea Tafi BEL Wilfried Peeters BEL Tom Steels
2000 BEL Johan Museeuw BEL Peter Van Petegem GER Erik Zabel
2001 NED Servais Knaven BEL Johan Museeuw LAT Rom?ns Vain?teins
2002 BEL Johan Museeuw GER Steffen Wesemann BEL Tom Boonen
2003 BEL Peter Van Petegem ITA Dario Pieri RUS Viatcheslav Ekimov
2004 SWE Magnus Backstedt NED Tristan Hoffman GBR Roger Hammond
2005 BEL Tom Boonen USA George Hincapie ESP Juan Antonio Flecha
2006 SUI Fabian Cancellara BEL Tom Boonen ITA Alessandro Ballan
2007 AUS Stuart O'Grady ESP Juan Antonio Flecha SUI Steffen Wesemann
2008 BEL Tom Boonen SUI Fabian Cancellara ITA Alessandro Ballan
2009 BEL Tom Boonen ITA Filippo Pozzato NOR Thor Hushovd
2010 SUI Fabian Cancellara NOR Thor Hushovd ESP Juan Antonio Flecha
2011 BEL Johan Vansummeren SUI Fabian Cancellara NED Maarten Tjallingii
2012 BEL Tom Boonen FRA Sebastien Turgot ITA Alessandro Ballan
2013 SUI Fabian Cancellara BEL Sep Vanmarcke NED Niki Terpstra
2014 NED Niki Terpstra GER John Degenkolb SUI Fabian Cancellara
2015 GER John Degenkolb CZE Zden?k ?tybar BEL Greg Van Avermaet
2016 AUS Mathew Hayman BEL Tom Boonen GBR Ian Stannard
2017 BEL Greg Van Avermaet CZE Zden?k ?tybar NED Sebastian Langeveld
2018 SVK Peter Sagan [ 66 ] SUI Silvan Dillier NED Niki Terpstra
2019 BEL Philippe Gilbert GER Nils Politt BEL Yves Lampaert
2020 cancelado
2021 ITA Sonny Colbrelli BEL Florian Vermeersch NED Mathieu van der Poel
2022 NED Dylan van Baarle BEL Wout van Aert SUI Stefan Kung
2023 NED Mathieu van der Poel BEL Jasper Philipsen BEL Wout van Aert
2024 NED Mathieu van der Poel BEL Jasper Philipsen DEN Mads Pedersen

Ciclistas com mais vitorias [ editar | editar codigo-fonte ]

Vitorias por pais [ editar | editar codigo-fonte ]

Actualizado apos edicao de 2024

# Pais Vitorias
1.   Belgica 57
2.   Franca 28
3.   Italia 14
4.   Paises Baixos 9
5. Suica 4
6.   Irlanda 2
6.   Alemanha 2
6.   Australia 2
9.   Luxemburgo 1
9.   Suecia 1
9.   Moldavia 1
10.   Eslovaquia 1

Edicoes mais rapidas [ editar | editar codigo-fonte ]

As edicoes mais rapidas da Paris-Roubaix
Velocidade media (Distancia) Atleta Ano
47,802 km/h (259,7 km) Países Baixos Mathieu van der Poel 2024
46,841 km/h (256,6 km) Países Baixos Mathieu van der Poel 2023
45,792 km/h (257 km) Países Baixos Dylan van Baarle 2022
45,2 km/h (265 km) Bélgica Greg Van Avermaet 2017
45,129 km/h (265 km) Países Baixos Peter Post 1964
44,190 km/h (254,5 km) Suíça Fabian Cancellara 2013
43,612 km/h (246 km) Bélgica Rik Van Steenbergen 1948
43,538 km/h (262 km) Bélgica Pino Cerami 1960
43,522 km/h (245 km) Bélgica Germain Derijcke 1953
43,476 km/h (257,5 km) Bélgica Tom Boonen 2012
43,406 km/h (259,5 km) Bélgica Tom Boonen 2008
43,305 km/h (262 km) Bélgica Johan Museeuw 1996
43,105 km/h (264 km) Itália Francesco Moser 1980

O recorde mantido por Peter Post, foi obtido em um trajeto diferente do atual. [ 67 ]

Outros recordes [ editar | editar codigo-fonte ]

  • O belga Raymond Impanis completou 16 edicoes durante os anos de 1947 e 1963 tornando-se o recordista. Servais Knaven e Gilbert Duclos-Lassalle completaram 15 edicoes. [ 67 ]
  • Gilbert Duclos-Lassalle tornou-se em 1993 o ciclista velho a ganhar uma edicao, possuindo na epoca 38 anos e 8 meses. [ 68 ]
  • A vitoria por maior diferenca de tempo aconteceu em 1970, quando Eddy Merckx derrotou Roger de Vlaeminck por 5 minutos e 21 segundos. [ 7 ]
  • A vitoria por menor margem foi de 1 cm e ocorreu em 1990, entre Eddy Planckaert e Steve Bauer. [ 7 ] [ 67 ]
  • A vitoria mais lenta aconteceu em 1919, quando Henri Pelissier ganhou a prova apos percorrer em 12 horas e 15 minutos as estradas devastadas pela Primeira Grande Guerra. [ 67 ]
  • A mais longa escapada vitoriosa - 222 km, foi empreendida pelo Belga Dirk Demol e pelo Suico Thomas Wegmuller em 1988, discutindo a vitoria entre os 2 ao sprint. [ 67 ]
  • A fuga a solo para a vitoria mais longa da historia e a do belga Andrei Tchmil em 1994. [ 69 ]

Notas

  1. Em 2004 Les Amis de Paris-Roubaix homenageou as vitorias de Garin na Paris-Roubaix colocando um paralelepipedo, trofeu tradicional do vencedor do prova, em seu tumulo. Veja ≪Hommage a Maurice Garin≫ (em frances). Les Amis de Paris-Roubaix. 3 de marco de 2004 . Consultado em 2 de junho de 2009 . Arquivado do original em 12 de outubro de 2013  
  2. A corrida Bordeus-Paris manteve passistas ate 1985.
  3. Francesco Moser (1978, 1979, 1980) e Sean Kelly (1984, 1986) venceram a prova apos realizarem um ataque no Mons-en-Pevele. O vencedor provavelmente e um dos tres primeiros que finalizam trecho de paralelepipedos de Mons
  4. Conseil General du Nord e Communaute de la Porte du Hainaut
  5. Jean-Francois Pescheux e agora o organizador da Paris-Roubaix
  6. Les Amis de Paris-Roubaix e uma combinacao de camara de comercio, organizacao de Lobby e escritorio de turismo.

Referencias

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  4. Sergent, Pascal (1989), Paris-Roubaix, Chronique d'une Legende, vol 1, Flandria Nostra, Belgium, p14
  5. Sergent, Pascal (1989), Paris-Roubaix, Chronique d'une Legende, vol 1, Flandria Nostra, Belgium, p17
  6. Sergent, Pascal (trans Yates, Richard), A Century of Paris-Roubaix, Bromley Books, UK, ISBN 0-9531729-0-2
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  8. Anthony Tan (16 de abril de 2006). ≪The real Hell of the North≫ . Cyclingnews . Consultado em 5 de setembro de 2007  
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  10. Chany, Pierre (1988), La Fabuleuse Histoire de Cyclisme, Nathan, France, vol 1, p157
  11. De acordo com Chany
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  69. https://www.procyclingstats.com/race/paris-roubaix/results/longest-solos
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Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]