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Morbidade

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Em epidemiologia , morbidade ou morbilidade e a taxa de portadores de determinada doenca em relacao a populacao total estudada, em determinado local e em determinado momento. A quantificacao das doencas ou calculo das taxas e coeficientes de morbidade e morbi-mortalidade sao tarefas essenciais para Vigilancia epidemiologica e controle das doencas que, por sua vez para fins de organizacao dos servicos de saude e intervencao nos niveis de saude publica podem ser divididas em doencas transmissiveis e Doencas e Agravos Nao Transmissiveis - DANTs.

Introducao [ editar | editar codigo-fonte ]

A palavra morbilidade provem da palavra latina morbus, que significa tanto doenca fisica, enfermidade , como doenca do espirito , paixao . A medida de morbidade e um dos temas centrais da epidemiologia , sendo que sua obtencao apresenta diferentes graus de dificuldade. Tambem e a taxa de portadores de determinadas doencas em relacao ao numero de habitantes saos em determinado local ou em determinado doente.

Medidas de Frequencia das Doencas [ editar | editar codigo-fonte ]

O termo “frequencia” necessita ser bem definido na epidemiologia, sofrendo distincao entre incidencia e prevalencia , no intuito de separar determinados aspectos que, se nao levados em conta, dificultam as comparacoes de “frequencias”.

Incidencia e Prevalencia:

  • A incidencia de uma doenca refere-se aos casos novos e a prevalencia aos casos existentes.

Comparando, a incidencia e como se fosse um “filme” sobre a ocorrencia da doenca, constitui-se como uma sucessao de ocorrencias de adoecimentos e curas ou obitos,

Assim uma e dinamica , a outra e estatica .

Para conhecimento da incidencia, especifica-se a duracao do tempo de observacao de surgimento de casos novos, como por exemplo, a incidencia de casos de dengue durante um mes. A prevalencia informa o numero de casos existentes, como por exemplo, a prevalencia de casos de tuberculose nos dias de hoje. Nos seus resultados estao misturados casos novos e antigos.

O que medem incidencia e prevalencia? [ editar | editar codigo-fonte ]

A incidencia reflete a dinamica com que os casos aparecem no grupo. Por exemplo, ela informa quantos, entre os sadios, se tornam doentes em um dado periodo de tempo; ou ainda quando, entre os doentes, apresentam uma dada complicacao ou morrem decorrido certo periodo de tempo. Por isso se costuma dizer que a incidencia reflete a “forca de morbidade” (ou “forca de mortalidade", quando referente aos obitos).

A incidencia e um dos fatores determinantes do nivel de prevalencia. Essa ultima representa o estoque de casos, ou seja, a proporcao da populacao que apresenta uma dada doenca. Ela aumenta com os casos novos e diminui com a cura e o obito.

A melhoria no tratamento medico de uma afeccao cronica, fazendo prolongar a vida, mas sem curar a doenca (exemplo: AIDS ), aumenta o numero de casos na populacao, o que eleva a taxa de prevalencia. Nao tratar doencas curaveis (exemplo hanseniase ) faz tambem aumentar a prevalencia. Ao contrario, as condicoes de evolucao lenta, ou as rapidamente fatais, tem baixa prevalencia na populacao. Os exemplos ilustram o fato de que a prevalencia e a incidencia dependem da duracao da afeccao.

Usos de Incidencia e Prevalencia [ editar | editar codigo-fonte ]

A observacao da frequencia e da distribuicao do evento, sob forma de incidencia ou prevalencia, informa a magnitude e a importancia dos danos a saude da populacao , sendo que em pesquisas epidemiologicas ambas sao determinadas de modo que sobre elas se baseiem as conclusoes do estudo.

Doencas transmissiveis [ editar | editar codigo-fonte ]

Doencas Infecciosas e parasitarias; Doencas Transmissiveis; Doenca Contagiosa; Doenca Infecto-Contagiosa; Doenca Tropical sao termos que designam o grupo de doencas causadas por agentes biologicos.

Os agentes biologicos das principais doencas transmissiveis conhecidas sao os virus ; riquetsias; espiroquetideos ; bacterias ; protozoarios ; fungos e helmintos , algumas classificacoes incluem as riquetsias e Espiroquetas no grupo das bacterias e incluem os protozoarios juntos como os helmintos nos grupo dos parasitos . Os virus tambem podem ser subdivididos e distinguidos dos virions e prions ou classificados juntamente com os outras agentes segundo o seu modo de transmissao e caracteristicas epidemiologicas a exemplo das doencas sexualmente transmissiveis , transmissiveis pela agua etc.

As primeiras explicacoes sobre as epidemias e tentativas de controle nao magico-religioso ja ser referidos desde os gregos com revele o texto de Hipocrates "Sobre os Ares, Aguas e Lugares", que identificava a influencia da localizacao geografica e dos elementos fisicos (clima, disponibilidade, qualidade e facilidade de acesso a agua, presenca de vegetacao), a saude, quantidade de doentes e estereotipo dos habitantes de cada lugar, a teoria do contagio so se desenvolveu nos finais do seculo XIX com as descobertas dos microorganismos por Louis Pasteur (1822 - 1895).

Doencas e Agravos Nao Transmissiveis [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Doenca nao-transmissivel

As doencas e agravos nao transmissiveis - DANTs; doencas nao infecciosas ou nao transmissiveis tambem recebem varios nomes e podem ser classificadas de diversas formas. As principais distincoes referem-se a condicao de se caracterizarem como um estado cronico ou irreversivel nos individuos afetados, possuirem uma determinacao multi-fatorial ou relacionado as causas externas. As primeiras, cronico-degenerativas, geralmente sao associadas aos problemas decorrentes do envelhecimento dos individuos e populacoes e o segundo grupo das violencias dos acidentes e agressoes - agravos decorrentes de causas externas nao biologicas associado as mas condicoes de vida, urbanizacao desorganizada e problemas socio-economicos que expoem grandes segmentos da populacao condicoes de carencia e demanda de consumo nao satisfeito ou fatores geradores da criminalidade .

Referencias [ editar | editar codigo-fonte ]

Veronesi, Ricardo. Doencas infecciosas e parasitarias. RJ, Guanabara ? Koogan, 1976

Brasil, Ministerio da saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Guia de vigilancia epidemiologica ? Serie A. Normas e manuais Tecnicos. DF, MS, 2005

Fry, John Doencas comuns: incidencia, natureza e tratamento. SP, Manole, 1977


Veja tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]