Mailson Ferreira da Nobrega
(
Cruz do Espirito Santo
,
14 de maio
de
1942
) e um
economista
brasileiro
. Foi
Ministro da Fazenda
no
Governo Jose Sarney
, durante o periodo de
hiperinflacao
do fim dos anos 1980.
[
1
]
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2
]
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3
]
[
4
]
Funcionario do
Banco do Brasil
desde 1963, Nobrega formou-se em
economia
em 1974, pela Faculdade de Ciencias Economicas Contabeis e de Administracao do
Distrito Federal
(CEUB).
[
5
]
Em fins dos anos 1970, comecou a fazer carreira no
Ministerio da Fazenda
, tendo assumido varias postos proeminentes
[
6
]
ate ser nomeado
ministro da Fazenda
em 6 de janeiro de 1988, apos a renuncia de
Luiz Carlos Bresser Pereira
.
[
7
]
Ao assumir, Nobrega afirmou que nao descuidaria "em nenhum momento, do controle da
inflacao
", que nao haveria nenhum pacote economico ou "medidas heroicas", e que tentaria renegociar a
divida externa
brasileira com os credores internacionais em condicoes tao favoraveis quanto as obtidas pelo
Mexico
. Rapidamente, contudo, tornou-se claro que nao seria capaz de cumprir nenhuma destas promessas.
[
8
]
Ja em 2 de fevereiro de 1988, o entao
senador
Fernando Henrique Cardoso
questionava no
Congresso Nacional
a retomada dos pagamentos da divida externa (apos a
moratoria
de 1987) sem que houvesse um acordo definitivo firmado com os credores.
[
9
]
Finalmente, em 23 de agosto de 1988 o Brasil fechou um acordo com o
FMI
pelo qual teria a disposicao
US$
1,4 bilhao (do qual recebeu efetivamente US$ 477 milhoes).
[
7
]
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10
]
Nobrega havia declarado que faria uma
politica economica
"
feijao com arroz
", sem "solucoes miraculosas", realizando somente ajustes pontuais para evitar uma
hiperinflacao
.
[
8
]
Todavia, o ano de 1987 que havia terminado com uma inflacao acumulada em 415,87%, foi amplamente superado pelo indice de 1 037,53% ao final de 1988.
[
11
]
Tornou-se claro que, mais uma vez, o governo Sarney teria que lancar mao de outro "pacote economico heterodoxo". Este efetivamente surgiu em 15 de janeiro de 1989 e recebeu o nome de "
Plano Verao
".
[
12
]
O pacote economico conhecido como "Plano Verao" foi o quarto e ultimo do governo Sarney, e tinha como objetivo principal controlar a escalada inflacionaria num ano eleitoral.
[
13
]
Para isso, foi criada uma nova moeda, o
cruzado novo
(que valia 1 000
cruzados velhos
), houve uma
desvalorizacao
de 14% da moeda nacional perante o dolar, e precos e salarios foram
congelados
.
[
12
]
[
14
]
Como os seus antecessores, o Plano Verao revelou-se um quase completo fracasso. Mailson da Nobrega admite que seus objetivos nao foram atingidos, mas que outras medidas que deveriam ter sido adotadas para que o plano obtivesse exito, nao foram aprovadas pelo
Congresso brasileiro
. Entre elas, a demissao de funcionarios publicos sem estabilidade, extincao de orgaos publicos e um amplo programa de privatizacoes.
[
15
]
Estas medidas foram posteriormente adotadas nos governos
neoliberais
de
Fernando Collor de Mello
e
Fernando Henrique Cardoso
, embora nao tenham se revelado particularmente eficazes na reducao do
deficit publico
.
[
16
]
[
17
]
[
18
]
Alem de sua inocuidade como instrumento de controle da inflacao, alega-se que o Plano Verao e similares (
Plano Bresser
de 1987 e os
Planos Collor 1
, de 1990, e Collor 2, de 1991),
[
19
]
teriam causado prejuizos as pessoas que na epoca possuiam
cadernetas de poupanca
, pois os indices de correcao monetaria foram alterados. No caso do Plano Verao, as perdas foram estimadas em cerca de 20,37% sobre os rendimentos em fevereiro de 1989.
[
20
]
Todavia, a Confederacao Nacional do Sistema Financeiro brasileiro nao somente contesta a ideia de que os poupadores teriam sido prejudicados, como afirma que as instituicoes financeiras nao se apropriaram do dinheiro expurgado das contas dos clientes, ja que qualquer excesso de liquidez e recolhido compulsoriamente ao
Banco Central
.
[
21
]
Em 2013, o
Supremo Tribunal Federal
(STF) comecou a avaliar o caso, para definir se houve prejuizos - e quem pagara por eles.
[
22
]
O ano de 1989 veria a
hiperinflacao
atingir a marca historica de 1.782,85%.
[
11
]
Em marco de 1990, o presidente eleito,
Fernando Collor de Mello
, deu posse a nova ministra da Fazenda,
Zelia Cardoso de Mello
. Logo apos a posse, Mailson da Nobrega mudou-se para
Sao Paulo
onde comecaria quase imediatamente a trabalhar como consultor financeiro (nao havia um periodo de "
quarentena
" para autoridades recem-saidas de cargos ministeriais). Com um de seus ex-subordinados, Claudio Adilson Goncalez, e Celso Luiz Martone, montou a
MCM Consultores Associados
, da qual faria parte ate 1995.
[
6
]
Em 1997, Mailson da Nobrega comecaria a estruturar a
Tendencias Consultoria Integrada
, juntamente com Nathan Blanche e
Gustavo (Jorge Laboissiere) Loyola
, ex-presidente do Banco Central (e ex-socio da MCM).
[
6
]
A expertise de ambos na area publica fez com que a Tendencias (ao lado da MCM) se tornasse uma das principais consultorias economicas brasileiras, tendo como clientes grandes "players" do
mercado financeiro
e instituicoes que movimentavam aplicacoes especulativas de alto risco, conhecidas informalmente como "fundos tarja preta".
[
23
]
Em janeiro de 1999, baseados nos relatorios do MCM e do Tendencias, que previam uma
desvalorizacao
do
real
apenas em fevereiro, os "tarja preta"
Marka
e FonteCindam foram a
bancarrota
- mesmo tendo recebido um polpudo pacote de ajuda do
Banco Central
, presidido por
Francisco (Lafaiete de Padua) Lopes
.
[
24
]
Naquele que se transformaria num dos grandes escandalos financeiros do governo
Fernando Henrique Cardoso
, evidenciou-se que a simples presenca de ex-autoridades financeiras numa consultoria nao era garantia de lucro certo.
[
25
]
[
26
]
Todavia, o caso Marka/FonteCindam nao arranhou o prestigio de Mailson da Nobrega ou de sua consultoria. Articulista da "
Folha de S. Paulo
" desde 1998, em 2000 ele se mudaria para o "
Estado de S. Paulo
", e a partir de 2005 comecaria a escrever quinzenalmente para a revista semanal "
Veja
".
[
6
]
Em 2012, alem de continuar a ser socio da Tendencias e um dos palestrantes mais requisitados no Brasil (cerca de 90 apresentacoes por ano, quase sempre sobre analise da conjuntura politico-economica), Mailson da Nobrega era ainda membro do
conselho de administracao
de sete empresas no Brasil e no exterior (entre elas,
Grendene
,
TIM
,
Rodobens
e
Cosan
).
[
27
]
Em 2013 o
documentario
"O Brasil Deu Certo. E Agora?" foi lancado nos cinemas de oito cidades brasileiras, permanecendo em cartaz por onze semanas ao todo. Em 2014 foi lancado no Netflix. Idealizado por Mailson da Nobrega e escrito e dirigido por Louise Sottomaior, o filme aborda a conquista da estabilidade politica e economica no Brasil e os desafios ao crescimento do pais. Com depoimentos de tres
ex-presidentes da republica
(Sarney, Collor e
FHC
), sete ex-presidentes do Banco Central e 13 ex-ministros de Estado,
[
28
]
nao contou com as presencas do ex-presidente
Lula
, da entao presidente,
Dilma Rousseff
, e dos ex-ministros da Fazenda
Antonio Palocci
e
Guido Mantega
. Segundo Mailson, todos foram convidados, mas preferiram nao participar.
[
29
]
Curiosamente, o documentario foi lancado um ano antes do inicio da
crise economica brasileira de 2014
.
Em sua autobiografia, "Alem do Feijao com Arroz", Mailson da Nobrega confirma que sua efetivacao no cargo de
ministro da Fazenda
teve o aval do poderoso empresario das telecomunicacoes
Roberto Marinho
(o qual, segundo Nobrega, lembraria
William Randolph Hearst
, ou, mais precisamente, o "
Cidadao Kane
"). O presidente Sarney orientou Nobrega a conversar primeiro com o "Dr. Roberto" no escritorio deste, em
Brasilia
. A conversa, que Nobrega descreve como uma "sabatina", ocorreu na tarde de 5 de janeiro de 1988. Marinho aparentemente ficou satisfeito com o que ouviu, pois ao voltar ao ministerio, por volta das 18h (10 minutos apos ter deixado o escritorio da
Rede Globo
), Nobrega foi cumprimentado pela secretaria, que acabara de ouvir no plantao do
Jornal Nacional
a confirmacao da efetivacao dele como ministro da Fazenda. Em seguida, recebeu um telefonema de Sarney, convocando-o ao
Palacio do Planalto
para tomar posse do cargo.
[
30
]
[
31
]
[
32
]
[
33
]
Depois da posse, Nobrega e o "Cidadao Kane" encontraram-se para um almoco, desta vez no
Rio de Janeiro
, na sede da
TV Globo
. Marinho teria confidenciado a Nobrega que indicara dois outros ministros de Sarney:
Antonio Carlos Magalhaes
, das
Comunicacoes
, e
Leonidas Pires
, do
Exercito
. Segundo Nobrega, "nao sei se era verdade, nem se ele exibia que era poderoso".
[
30
]
Embora houvesse comecado de forma cordial, a relacao entre Nobrega e Marinho azedaria nos meses seguintes. O primeiro problema foi o cancelamento de um programa governamental de incentivo as exportacoes, no qual Roberto Marinho pretendia vender um bilhao de dolares em casas pre-fabricadas. O programa foi cancelado, mas o interesse de Marinho acabou sendo divulgado pelo "
Jornal do Brasil
", principal concorrente de "
O Globo
" (jornal dos Marinho) no Rio de Janeiro. Irritado, Roberto Marinho pressionou o presidente Sarney para que Nobrega desmentisse a informacao. Mesmo apos Nobrega ter se recusado a dar um desmentido formal, Marinho fez divulgar no principal noticioso da TV Globo, o Jornal Nacional, que o desmentido havia sido dado.
[
30
]
[
34
]
Com a escalada da
hiperinflacao
, aumentou a pressao contra Nobrega. Ele descobriu-se "demitido" pelo jornal "
O Globo
" na manha de 4 de agosto de 1989 ("Inflacao derruba Mailson", dizia a manchete),
[
35
]
e no dia seguinte o jornal afirmava que o presidente Sarney escolheria um novo coordenador para a economia.
[
36
]
Nao aconteceu nem uma coisa nem outra, e Nobrega manteve-se ministro ate 18 de marco de 1990, quando
Zelia Cardoso de Mello
assumiu o ministerio da Fazenda.
[
30
]
Segundo a revista "Veja" em sua edicao 1091 (9 de agosto de 1989), a acao para precipitar a queda de Nobrega foi organizada em Brasilia pelo empresario e
lobista
Jorge Serpa, homem de confianca de Roberto Marinho.
[
37
]
Serpa foi o mesmo que em 1988 havia tentado - sem sucesso - intermediar o negocio de um bilhao de dolares em casas pre-fabricadas proposto pelo Dr. Roberto.
[
30
]
Em 28 de abril de 1999, com o escandalo Marka/FonteCindam na berlinda, a revista semanal "
ISTOE
" publicou um
editorial
("Moralizacao Ja") onde criticava as relacoes "promiscuas" entre o mercado financeiro e o poder publico, evidenciado pelo fato de que autoridades monetarias passavam a trabalhar como consultores imediatamente apos deixar o governo - ou vice-versa - e cita especificamente Mailson da Nobrega como exemplo.
[
38
]
Em consequencia, com base na
Lei de Imprensa
, Nobrega entrou com uma acao contra o semanario, pedindo explicacoes sobre as ilacoes feitas no editorial.
[
39
]
As explicacoes foram dadas na edicao 1554 da revista, em 14 de julho de 1999. Nelas, o editor da "ISTOE", Domingo Cecilio Alzugaray, esclarece que tanto Mailson da Nobrega quanto seu socio Gustavo Loyola ressaltavam a expertise em orgaos publicos nos proprios curriculos, mas que nao havia nisso qualquer insinuacao de que tivessem repassado informacoes privilegiadas aos bancos citados - tanto assim que eles foram a
bancarrota
.
[
39
]
E casado com Rosa Dalcin e tem cinco filhos.
[
6
]
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Alem do feijao com arroz
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O futuro chegou: instituicoes e desenvolvimento no Brasil
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