Maximo, o Confessor

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
  Nota: Para outros santos santos de mesmo nome, veja Sao Maximo .
Sao Maximo
Maximo, o Confessor
Sao Maximo
No mosteiro de Mosteiro Novo , em Quios
Monge , Confessor e Teologo
Nascimento c. 580
Constantinopla ou na Palestina
Morte 13 de agosto de 662
no exilio, em Tsageri [ 1 ] , Georgia
Veneracao por Igreja Catolica
Igreja Ortodoxa
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Festa liturgica 13 de agosto (no calendario gregoriano )
21 de janeiro ou 13 de agosto (no calendario juliano ) [ 2 ]
Portal dos Santos

Maximo, o Confessor (em grego : Μ?ξιμο? ο Ομολογητ?? ; latim : Maximus Confessor ; 580 - Tsageri , 13 de agosto de 662 ), tambem conhecido como Maximo, o Teologo e Maximo de Constantinopla , foi um monge e teologo cristao . No inicio de sua vida foi servidor civil e ajudante do imperador bizantino Heraclio , porem desistiu da vida politica para se dedicar ao monasticismo . E considerado um dos Pais da Igreja , grega (Oriental) [ 3 ] e crista. [ 4 ]

Apos se mudar para Cartago , Maximo estudou diversos autores neoplatonicos e se tornou tambem um proeminente autor. Quando um de seus amigos comecou a desposar o ponto de vista cristologico conhecido como monotelismo , Maximo foi arrastado para a controversia , na qual apoiava a posicao calcedoniana de que Jesus tinha tanto a vontade humana quanto a divina. Maximo e venerado tanto pela Igreja Ortodoxa quanto pela Igreja Catolica Romana. Seus pontos de vista cristologicos o levaram a ser torturado e exilado. Sua morte ocorreu logo em seguida. O seu titulo de " Confessor " significa que ele sofreu pela fe crista, mas nao chegou ao martirio . Acredita-se que sua Vida da Virgem seja a mais antiga biografia completa de Maria .

Biografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Primeiros anos [ editar | editar codigo-fonte ]

Muito pouco se sabe sobre os detalhes da vida de Maximo antes de seu envolvimento nos conflitos politicos e teologicos da controversia monotelita . [nota a]

Maximo nasceu provavelmente em Constantinopla, ainda que uma biografia escrita por seus oponentes maronitas afirme que nasceu na Palestina. [ 5 ] Sua posicao como secretario pessoal de Heraclio e um forte indicio de que ele tenha nascido na nobreza bizantina . [ 6 ] [ 7 ] Por razoes desconhecidas, Maximo deixou a vida publica e fez os votos monasticos no mosteiro de Filipico , em Crisopolis , uma cidade do outro lado do Bosforo a partir de Constantinopla (e depois conhecida como Scutari - atualmente a moderna cidade turca de Uskudar ). Maximo foi elevado a posicao de abade do mosteiro. [ 7 ]

Quando o Imperio Sassanida conquistou a Anatolia , Maximo foi forcado a fugir para um outro mosteiro, nas redondezas de Cartago . Foi la que ficou, sob a tutela de Sao Sofronio , e comecou a estudar as obras cristologicas de Gregorio de Nazianzo e Dionisio Areopagita . Tambem foi durante sua estadia em Cartago que Maximo comecou a sua carreira de teologo e escritor espiritual. [ 5 ] Maximo era tido na mais alta estima pelo exarca e pela populacao, um homem santo, se tornando de maneira ostensiva um influente conselheiro nao-oficial sobre assuntos politicos, e lider espiritual no norte da Africa .

Envolvimento na controversia monotelita [ editar | editar codigo-fonte ]

Um hexagrama de prata mostrando Constante II ( r. 641?668) junto com seu filho ( Constantino IV ). Constante foi o algoz de Maximo durante a controversia monotelita

Enquanto Maximo estava em Cartago, uma controversia explodiu sobre o entendimento da interacao entre as naturezas humana e divina dentro da pessoa de Jesus . Este debate cristologico foi o desfecho das desavencas que ja vinham desde o primeiro concilio de Niceia , em 325, e que se intensificaram apos o concilio de Calcedonia , em 451. A posicao monotelita foi desenvolvida como uma solucao de compromisso, para apaziguar os que tiveram os seus pontos de vista cristologicos declarados hereticos em Calcedonia (principalmente os monofisistas ). Os monotelitas aderiram ao credo calcedoniano da uniao hipostatica : duas naturezas, uma divina e outra humana, unidas na pessoa de Cristo. Porem, eles afirmavam que Cristo tinha apenas uma vontade, a divina, e nenhuma humana. O termo monotelita deriva da expressao grega para "uma vontade". [ 8 ]

A posicao monotelita foi promulgada pelo Patriarca de Constantinopla Sergio I e pelo amigo e sucessor de Maximo como abade em Crisopolis, o Patriarca Pirro na chamada Ecthesis . [ 9 ] Apos a morte de Sergio, em 638, Pirro sucedeu-o como Patriarca, mas foi logo deposto por questoes politicas. Durante o exilio de Pirro da capital imperial, Maximo e ele tiveram um debate publico sobre o monotelismo. Neste debate, que foi realizado na presenca de diversos bispos do norte da Africa , Maximo argumentou que Jesus possuia tanto a vontade divina quanto a humana. O resultado foi que Pirro admitiu o erro da posicao monotelita e seguiu para Roma com Maximo em 645 . [ 10 ] Porem, com a morte do imperador Heraclio e a ascensao de Constante II , Pirro retornou para Constantinopla e abjurou sua aceitacao da posicao "diotelita". [ 11 ]

Maximo pode ter permanecido em Roma, pois ele estava presente quando o recem-eleito Papa Martinho I convocou o Concilio de Latrao na Basilica de Sao Joao de Latrao . [ 12 ] Os 105 bispos presentes condenaram o monotelismo nos atos oficiais do sinodo , que alguns acreditam terem sido escritos pelo proprio Maximo. [ 13 ] Foi em Roma que Martinho e Maximo foram presos em 653 por ordem do imperador Constante II , que apoiava a doutrina monotelita. O Papa Martinho foi condenado sem julgamento e morreu antes que pudesse ser enviado para Constantinopla. [ 14 ]

Julgamento e exilio [ editar | editar codigo-fonte ]

A recusa de Maximo em aceitar o monotelismo fez com que ele fosse levado a capital imperial para ser julgado como um heretico em 656. Em Constantinopla, a posicao monotelita tinha ganho as gracas tanto do imperador quanto do Patriarca de Constantinopla. Maximo permaneceu firme na defesa da posicao diotelita e foi enviado para o exilio na Tracia por mais quatro anos. Seu discipulo, Anastacio foi enviado para Mesembria . [ 2 ] Enquanto estava no exilio, Maximo recebeu visitas de diversos bispos, que tentavam de toda forma persuadi-lo a mudar de opiniao. [ 2 ] Numa destas visitas, ele travou o seguinte dialogo:

Tortura de Maximo por ordem do imperador Constante II .
Miniatura 44 da Cronica de Constantino Manasses , do seculo XIV
O bispo bizantino, sem corar, afirmou: "O sinodo [em Latrao (649)] e invalido, pois ele foi realizado sem a autorizacao do imperador!" . A resposta de Maximo foi: "Se nao e a pia fe e sim a ordem do imperador que valida sinodos, deixo-os entao aceitarem os sinodos que foram realizados contra a consubstancialidade em Tiro , Antioquia , Concilio de Seleucia e o Concilio de Ladroes em Efeso !" [ 2 ]

A teimosia de Maximo em se manter fiel ao dogma ortodoxo fez entao com que suas roupas e seu dinheiro fossem retirados, e ele foi novamente exilado, para ainda mais longe. [ 2 ]

Em 662, Maximo e seus discipulos (ambos chamados Anastacio) foram levados a julgamento novamente e anatemizados , juntamente com outros defensores do diotelismo, como o Martinho I e Sao Sofronio . A corte ordenou ao prefeito que eles fossem surrados, tivessem suas linguas arrancadas - para que nao pudesse mais falar de sua rebeliao - e as maos direitas cortadas para que nao pudessem mais escrever suas cartas. [ 2 ] [ 13 ] Maximo foi entao exilado para a Lazica ou a Colquida , na regiao onde hoje esta a Georgia e confinado na fortaleza de Schemarum , possivelmente Muris-Tsikhe, perto da cidade turca de Tsageri . [ 15 ] Ele morreu logo depois, em 13 de agosto de 662. [ 16 ] O abade Anastacio morreu um mes antes e Anastacio, o Apocrisiario , em 666. Ele escreveu sobre os sofrimentos durante a longa viagem a Colquida. [ 2 ] Os eventos do julgamento de Maximo foram registrados por Anastacio Bibliotecario . [ 2 ]

Legado [ editar | editar codigo-fonte ]

Juntamente com o Papa Martinho I, Maximo foi vingado pelo terceiro concilio de Constantinopla (o sexto concilio ecumenico , 680 - 681), que declarou que Cristo possuia tanto a vontade divina quanto a humana. Com esta declaracao, o monotelismo se tornou uma heresia e Maximo foi postumamente declarado inocente de todas as acusacoes contra ele. [ 2 ]

Maximo esta listado entre os cristaos que foram venerados como santos logo apos a sua morte. A justificacao da posicao teologica de Maximo o tornou muito popular na geracao seguinte a sua morte, e a sua causa foi ajudada ainda pelos relatos de milagres em seu tumulo. [ 17 ] Na Igreja Catolica , a veneracao de Maximo comecou antes da fundacao da Congregacao para as Causas dos Santos . [ 2 ]

Teologia [ editar | editar codigo-fonte ]

Icone de Maximo, o Confessor

Como um estudante de Pseudo-Dionisio , Maximo foi um dos muitos teologos cristaos que preservaram e interpretaram a filosofia neoplatonica anterior, incluindo o pensamento de figuras como Plotino e Proclo . A obra de Maximo sobre Pseudo-Dionisio, o Areopagita, foi continuada por Joao Escoto Erigena a pedido de Carlos, o Calvo . [ 2 ] A influencia platonica no pensamento de Maximo pode ser percebida mais claramente em sua antropologia teologica. Nela, Maximo adotou o modelo platonico de entrada-retorno ( exitus-reditus ), ensinando que a humanidade foi feita a imagem de Deus e o proposito da salvacao e restaurar esta unidade com Deus. [ 18 ] Esta enfase na deificacao ou theosis ajudou a assegurar o lugar de Maximo na teologia oriental, onde estes conceitos sempre tiveram muita importancia. [ 19 ]

Cristologicamente, Maximo insistia num estrito diofisismo , o que pode ser percebido como um corolario de sua enfase na theosis . Em termos de soteriologia (estudo da salvacao), a humanidade esta destinada, incondicionalmente, a se unir completamente com Deus. [ 20 ] Isto seria possivel para Maximo por que Deus ja teria se unido completamente a humanidade na encarnacao de Jesus . [ 2 ] Se Cristo nao fosse totalmente humano (se, por exemplo, ele tivesse apenas a vontade divina), entao a salvacao nao seria mais possivel, pois a humanidade nunca conseguiria ser completamente divina. [ 21 ]

Sobre a salvacao, Maximo ja foi descrito como tendo acreditado na apocatastase , a ideia de que todas as almas humanas irao eventualmente ser salvas, como Origenes e Gregorio de Nissa . [ 22 ] Porem, ainda que esta alegacao ja tenha sido contestada tambem por outros, [ 23 ] alguns argumentam que Maximo compartilhava esta crenca na reconciliacao universal com os seus estudantes mais maduros espiritualmente. [ 24 ]

Recepcao [ editar | editar codigo-fonte ]

Alem da obra de um outro universalista , Escoto, na Irlanda , Maximo foi quase totalmente esquecido pelos teologos do ocidente ate anos recentes. [ 25 ] A situacao e bem diferente na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas catolicas orientais , onde Maximo sempre foi muito influente. Os teologos orientais Simao, o Novo Teologo e Gregorio Palamas sao tidos como herdeiros intelectuais de Maximo. Alem disso, um grande numero de obras de Maximo estao incluidas na Filocalia grega - uma colecao das mais influentes obras de escritores cristaos em grego. [ 26 ]

Obras [ editar | editar codigo-fonte ]

As obras conhecidas de Maximo sao: [ 2 ]

  • Questoes para Talassio ? uma longa exposicao sobre varios textos das escrituras.
  • Escolia ? comentario sobre as obras anteriores de Pseudo-Dionisio.
  • Ambigua ? Uma exploracao das passagens mais dificeis na obra de Pseudo-Dionisio e de Gregorio de Nazianzo, focando-se em questoes cristologicas. Esta obra foi posteriormente traduzida por Erigena .
  • Mistagogia ? Um comentario e uma meditacao sobre a liturgia da Eucaristia .
  • Comentario sobre o salmo 59.
  • Comentario sobre o Pai Nosso.
  • Seculos de amor e Seculos de Teologia - maximas sobre o jeito cristao apropriado de viver, agrupadas em grupos de cem.
  • A vida asceta ? uma discussao sobre a regra monastica de vida.
  • Hinos
  • Vida da Virgem - a mais antiga biografia completa de Maria, a mae de Jesus. [ 27 ]

Excertos [ editar | editar codigo-fonte ]

O pensamento de Maximo e considerado como o sintetizador da teologia oriental; expresso em cartas, discursos, debates e rascunhos, muitas vezes e tido por obscuro e com enigmas, centrado ontologicamente sobretudo na sua visao da Encarnacao. [ 4 ] Alguns exemplos do pensamento de Sao Maximo:

Sobre Maria [ editar | editar codigo-fonte ]

O nascimento e a adolescencia daquela que concebeu e deu a luz - evento impensavel, incompreensivel, inefavel! - ao Filho de Deus, o Verbo, Rei e Deus do Universo, ja haviam sido mais maravilhosos que tudo o que se pode ver na natureza. Desde entao, todos os dias de sua inteira existencia, mostrou um estilo de vida superior a natureza [...] Logo, no caminho de sua fatigosa tarefa, sofreu e suportou muitas tribulacoes, provas, aflicoes e lamentos durante a Crucifixao do Senhor, alcancando uma completa vitoria e obtendo coroas de triunfo, ate ao ponto de ser constituida a Rainha de todas as criaturas. (in: Vida da Virgem, nª95-99 [ 3 ] )

Sobre Jesus [ editar | editar codigo-fonte ]

O Verbo de Deus nasceu uma vez para todos segundo a carne. Mas, por causa do seu amor pelos homens, Ele deseja nascer sem cessar pelo espirito para todos os que o desejam; Ele faz-se crianca e forma-se neles ao mesmo tempo que as virtudes; manifesta-se na medida de que sabe ser capaz aquele que o recebe. Agindo desta forma, ja nao e por ciume que atenua o brilho da sua propria grandeza, mas porque afere e mede a capacidade daqueles que desejam ve-Lo. Assim, o Verbo de Deus revela-se-nos sempre da maneira que nos convem e contudo permanece invisivel para todos, por causa da imensidade do Seu misterio. Por isso, o Apostolo por excelencia, considerando a forca deste misterio, diz com sabedoria: ≪Jesus Cristo e sempre o mesmo ontem e hoje e por toda a Eternidade≫ (Heb 13,8); Ele contemplava este misterio sempre novo que a inteligencia nunca acabara de sondar... So a fe consegue apreender este misterio, ela que esta no fundo de tudo aquilo que ultrapassa a inteligencia e desafia a expressao. (in: "Nao e Ele o filho do carpinteiro?". Capita theologica [ 3 ] )

Da encarnacao do Cristo [ editar | editar codigo-fonte ]

Assim, quando quis dar a todos os homens um remedio saudavel, nao se serviu, como seus ajudantes, dos Anjos e Arcanjos, nem do ceu emanou uma voz sonora e adequada a todos os homens, e sim que do utero de uma virgem se construiu um habitaculo humano e dali saiu fora, visto como um homem e adorado como Deus, gerado da substancia do Pai, antes do principio dos seculos, e tomando da virgem o elemento visivel, sendo ao mesmo tempo novo e eterno. (in: "Razao da Encarnacao: nao deixar o que o homem fosse assediado pelo pecado e entregue a morte", Epistola 11: PG 91, 454-455 - Teodoreto, Cura das enfermidades dos pagaos. [ 3 ] )

Notas [ editar | editar codigo-fonte ]

[nota a]   ^ O relato a seguir foi baseado numa longa biografia do seculo X catalogada como BHG 1234 e impressa por Migne na Patrologia Grega (90, 68A1-109B9). Em anos recentes, porem, este relato tem sido questionado com base em novas pesquisas academicas. O autor, ou melhor, compilador da BHG 1234 acabou se mostrando um reutilizador de material biografico de Teodoro, o Estudita (BHG 1755) para preencher as lacunas nas informacoes que ele tinha sobre Maximo [ 28 ] . A informacao que o compilador de fato tinha, ele buscou de obras ("paixoes") que existiam na sua epoca e que nada diziam sobre os primeiros anos de Maximo [ 29 ] . Com base sobretudo na analise de evidencias internas aos textos de Maximo, C. Boudignon defende de forma convincente o nascimento de Maximo na Palestina [ 30 ] . Se isto for verdade, a informacao confirma o valor da biografia maronita, mesmo que ela seja claramente contra Maximo.

Referencias

  1. ≪Sao Maximo confirmado na tumba em Tsageri≫ (em georgiano). News.ge . Consultado em 30 de marco de 2011  
  2. a b c d e f g h i j k l m " St. Maximus of Constantinople " na edicao de 1913 da Enciclopedia Catolica (em ingles). Em dominio publico .
  3. a b c d Igreja Grega do Brasil. ≪Sao Maximo, o Confessor≫ . Ecclesia.com  
  4. a b Hermisten Maia. Fundamentos da Teologia Reformada . [S.l.]: Editora Mundo Cristao. p. 99 e seg.. 224 paginas. ISBN 857325484X , ISBN 9788573254846  
  5. a b Berthold, George C. (1997). Everett Ferguson, ed. Encyclopedia of Early Christianity . Maximus Confessor (em ingles). New York: Garland Publishing. ISBN 0-8153-1663-1  
  6. F.L. Cross, ed. (1958). Oxford Dictionary of the Christian Church . Maximos, St., Confessor (em ingles). London: Oxford Press. ISBN 0-19-211522-7   .
  7. a b " St. Maximus of Constantinople " na edicao de 1913 da Enciclopedia Catolica (em ingles). Em dominio publico . "Este grande homem era de uma familia nobre de Constantinopla" .
  8. " Monothelitism and Monothelites " na edicao de 1913 da Enciclopedia Catolica (em ingles). Em dominio publico .
  9. " St. Maximus of Constantinople " na edicao de 1913 da Enciclopedia Catolica (em ingles). Em dominio publico .: "A primeira acao de Sao Maximo que sabemos nesta controversia foi uma carta enviada por ele para Pirro, entao abade em Crisopolis..."
  10. SCHAFF, Philip . History of the Christian Church . Mediaeval Christianity. A.D. 590-1073 (em ingles). IV . [S.l.: s.n.] Consultado em 26 de marco de 2011  
  11. Richard Barrie Dobson (ed.). Encyclopedia of the Middle Ages . Pyrrhus I of Constantinople (em ingles). 2 . [S.l.: s.n.]  
  12. Jerald Brauer, ed. (1971). The Westminster Dictionary of Church History . Maximus the Confessor (em ingles). Philadelphia: Westminster Press. ISBN 0-664-21285-9   . Este concilio e geralmente conhecido como "Primeiro" ou "Segundo" Concilio de Latrao, e nao e reconhecido como um Concilio Ecumenico , nao devendo portanto ser confundido com ele.
  13. a b Por exemplo, Berthold, Gerald (1997). Encyclopedia of Early Christianity . Maximus Confessor (em ingles). New York: Garland. ISBN 0-8153-1663-1  
  14. Farmer, David Hughes (1987). The Oxford Dictionary of the Saints (em ingles). Oxford: Oxford University Press. 288 paginas. ISBN 0-19-869149-1   . Isto fez dele o ultimo bispo de Roma a ser venerado como um martir .
  15. Berthold, George C. (1985). Maximus Confessor: Selected Writings (em ingles). [S.l.]: Paulist Press. 31 paginas. ISBN 0-8091-2659-1  
  16. Por exemplo, veja ≪Sao Maximo≫ (em ingles). Catholic Forum . Consultado em 26 de marco de 2011 . Arquivado do original em 25 de junho de 2007   . Os ferimentos que ele sofreu em sua tortura e as condicoes em que ele foi exilado contribuiram muito para a sua morte, o que faz com que ele seja venerado como martir por muitos.
  17. Por exemplo, da biografia providenciada pela Orthodox Church in America : "Tres velas apareceram sobre o tumulo de Sao Maximo e queimaram milagrosamente. Isto foi um sinal de que Sao Maximo era um bastiao da ortodoxia durante a sua vida e continua a servir de exemplo de virtude para todos. Muitas curas ja ocorreram em seu tumulo."
  18. Cross, F. L., ed. (1958). The Oxford Dictionary of the Christian Church . Maximos, St., Confessor (em ingles). London: Oxford University Press. ISBN 0-19-211522-7   . E especialmente notavel na mistagogia e na ambigua de Maximo.
  19. O'Carroll,, Michael (1987). Trinitas: A Theological Encyclopedia of the Holy Trinity . Maximus the Confessor (em ingles). Delaware: Michael Glazier, Inc. ISBN 0-8146-5595-5  
  20. Bishop Artemije Radosavljevi? (1975). Why Did God Become Man? The Unconditionality of the Divine Incarnation. Deification as the End and Fulfillment of Salvation According to St. Maximos the Confessor (PDF) (em ingles). Athens: The mystery of salvation according to St. Maximos the Confessor. pp. 180?196  
  21. Cross, F. L., ed. (1958). The Oxford Dictionary of the Christian Church . Maximos, St., Confessor (em ingles). London: Oxford University Press. ISBN 0-19-211522-7  
  22. Por exemplo, ≪Apokatastasis≫ (em ingles). Theandros: An Online Journal of Orthodox Christian Theology and Philosophy . Consultado em 26 de marco de 2011 . Arquivado do original em 20 de junho de 2006   e " Apocatastasis " na edicao de 1913 da Enciclopedia Catolica (em ingles). Em dominio publico .
  23. von Balthasar, Hans Urs (2003). Cosmic Liturgy: The Universe According to Maximus the Confessor (em ingles). [S.l.]: Ignatius Press. pp. 355?356. ISBN 0-89870-758-7  
  24. John C. Medaille. ≪The Daring Hope of Hans Urs Von Balthasar≫ (em ingles) . Consultado em 26 de marco de 2011 . Arquivado do original em 27 de setembro de 2007  
  25. O "The Oxford Dictionary of the Saints" (de David Hugh Farmer), que nao tem um verbete sobre Maximo, e um excelente exemplo de como os teologos ocidentais estao redescobrindo Maximo. Veja tambem O'Carroll,, Michael (1987). Trinitas: A Theological Encyclopedia of the Holy Trinity . Maximus the Confessor (em ingles). Delaware: Michael Glazier, Inc. ISBN 0-8146-5595-5   ; O'Carroll chama Hans Urs von Balthasar de um "pioneiro" nesta redescoberta.
  26. Palmer, G. E. H.; Ware, Kallistos; Allyne Smith; Sherrard, Philip (2006). The Philokalia: The Eastern Christian Spiritual Texts?selections Annotated & Explained (SkyLight Illuminations) . [S.l.]: Skylight Paths Publishing. pp. vii?xiv. ISBN 1-59473-103-9 . Consultado em 30 de marco de 2011  
  27. Sally Cuneen (4 de dezembro de 2009). ≪Maximus's Mary≫ . Commonweal Magazine (em ingles)  
  28. Lackner, W. (1967). ≪Zu Quellen und Datierung der Maximosvita (BHG 3 1234)≫. Analecta Bollandiana (em alemao) (85): 285-316  
  29. Roosen, B. (2010). ≪Maximi Confessoris Vitae et Passiones Graecae. The Development of a Hagiographic Dossier≫. Byzantion (80)  
  30. Boudignon, C. (2004). B. Janssens ? B. Roosen ? P. Van Deun, Philomathestatos., ed. Maxime le Confesseur etait-il constantinopolitain? . Studies in Greek and Byzantine Texts Presented to Jacques Noret for his Sixty-Fifth Birthday [= Orientalia Lovaniensia Analecta 137]. Leuven ? Paris ? Dudley, MA: [s.n.] pp. 11?43   e Boudignon, C. (2007). A. Camplani - G. Filoramo, ed. ≪Le pouvoir de l'anatheme ou Maxime le Confesseur et les moines palestiniens du VIIe siecle. Foundations of Power and Conflicts of Authority in Late-Antique Monasticism.≫. Leuven - Paris - Dudley, MA. Proceedings of the International Seminar in Turin, December 2?4, 2004 : 245-274  

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Maximo, o Confessor

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]