O
Jornal de Angola
e um jornal diario angolano publicado em
Luanda
, sendo o mais antigo ainda em circulacao do pais, bem como o de maior audiencia, com uma quota de 53,6%, em 2016.
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Publicado e de propriedade da editora
Edicoes Novembro
,
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esta sob controlo do Estado
angolano
desde 1975.
O jornal publica noticias diarias sobre
politica
interna e externa,
economia
,
desporto
,
cultura
,
sociedade
e a reconstrucao nacional. Sua circulacao diaria e de cerca de 50 000 exemplares. A folha utiliza
ANGOP
,
Agence France-Presse
,
Reuters
,
EFE
,
Prensa Latina
e
Lusa
como fontes internacionais de noticias. O presidente do conselho de administracao das Edicoes Novembro e Victor Silva, que tambem e o director do Jornal de Angola.
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Ate 2008, o jornal era o unico quotidiano em Angola apos a
independencia do pais
em 1975. Para alem do jornal impresso, ha a edicao eletronica. O jornal mantem escritorios editoriais em todas as dezoito provincias do pais.
Foi fundado por
Adolfo Pina
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em
16 de agosto
de
1923
,
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com periodicidade semanal, sendo efetivamente o primeiro periodico de jornalismo profissional angolano.
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Recebeu inicialmente o nome de "A Provincia de Angola", sendo um marco na comunicacao jornalistica angolana.
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Inicialmente o jornal era impresso na Tipografia Mondego mas, em
5 de junho
de
1924
, passou a ser impresso na ate entao
Empresa Grafica de Angola-SARL
(EGA; atual Edicoes Novembro).
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De 16 de agosto de 1923 a 4 de agosto de 1924 foi uma publicacao
hebdomadaria
, data a partir da qual passou a ser publicado duas vezes por semana. Em 4 de outubro de 1926 passou a jornal diario
vespertino
de pequeno formato e em 15 de agosto de 1933 a jornal diario matutino com formato grande.
Foi publicado ate
30 de junho
de
1975
com o nome "A Provincia de Angola", sob responsabilidade editorial da EGA.
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Seu ultimo
diretor jornalistico
como "A Provincia" foi
Ruy Correia de Freitas
.
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Os trabalhadores da redacao do jornal entraram em greve em julho de 1975, e o edificio chegou a sofrer um atentado a bomba, o que forcou o Ministro da Informacao da Transicao
Manuel Rui
e o advogado de seu gabinete Fernando Manuel de Oliveira a publicarem naquele mes um despacho mudando o nome para "Jornal de Angola".
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No processo de disputa pelo controle de Angola,
Holden Roberto
, da
Frente Nacional de Libertacao de Angola
(FNLA), recebe grandes somas financeiras da
Agencia Central de Inteligencia
(CIA), em marco de 1975, que lhe permitem comprar tanto o Jornal de Angola como a
Televisao de Angola
, para servir como instrumentos de propaganda na reta final dos confrontos da independencia.
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Recebe de Portugal o controle dos veiculos em agosto.
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Apos a independencia de Angola, ainda em 1975, a EGA retoma o controle do jornal e passa a o publicar novamente.
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Em 1976 a propria EGA e finalmente
nacionalizada
, passando a chamar-se
Edicoes Novembro
, permanecendo como editora do "Jornal de Angola".
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Referencias