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Irineu Bornhausen

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Irineu Bornhausen
Irineu Bornhausen
Irineu Bornhausen
24.º Governador de Santa Catarina
Periodo 31 de janeiro de 1951
ate 31 de janeiro de 1956
Antecessor(a) Aderbal Ramos da Silva
Sucessor(a) Jorge Lacerda
Senador por Santa Catarina
Periodo 1° de fevereiro de 1959
ate 31 de janeiro de 1967
13.º Prefeito de Itajai
Periodo 2 de abril de 1936
12 de janeiro de 1939
Antecessor(a) Arno Bauer
Sucessor(a) Arnaldo Jose de Oliveira
Dados pessoais
Nascimento 25 de marco de 1896
Itajai , Santa Catarina , Brasil
Morte 11 de agosto de 1974  (78 anos)
Blumenau , Santa Catarina , Brasil
Nacionalidade brasileiro
Filhos(as) Jorge Bornhausen
Paulo Konder Bornhausen
Partido PRC (1920-1944)
UDN (1945-1965)
ARENA (1965-1974)

Irineu Bornhausen ( Itajai , 25 de marco de 1896 ? Blumenau , 11 de agosto de 1974 ) foi um politico brasileiro . Foi vereador e prefeito de Itajai . Foi governador de Santa Catarina , de 31 de janeiro de 1951 a 31 de janeiro de 1956. Foi eleito deputado federal por Santa Catarina na 41ª legislatura (1959 ? 1963) e senador entre 1959 e 1967. [ 1 ]

Vida [ editar | editar codigo-fonte ]

Filho de Joao Bornhausen e de Guilhermina Bornhausen, colonos descendentes de suico-alemaes chegados ao Brasil na primeira leva de imigracao germanica . Viveu uma infancia pobre, ajudando os pais na agricultura. Mais tarde trabalhou no comercio em estabelecimento da familia, foi varredor de loja e garcom.

Vinculou-se a uma das mais importantes oligarquias politicas catarinenses a partir do casamento com Marieta Konder, filha mais nova do mestre-escola Markus Konder, imigrante alemao e patriarca da familia. Entre os irmaos de Marieta, seus cunhados, destacaram-se especialmente Adolfo Konder , deputado federal (1921-1926), governador de Santa Catarina (1926-1930) e constituinte de 1934; Vitor Konder , ministro da Viacao (1926-1930), e Arno Konder, diplomata.

Iniciou sua vida politica, em 1923, ao eleger-se vereador em Itajai pelo Partido Republicano Catarinense . Reeleito em 1927, presidiu a Camara Municipal da cidade ate 1930. Neste ultimo ano, elegeu-se prefeito, mas, em decorrencia da eclosao da Revolucao de 1930, nao chegou a tomar posse no cargo.

Afastados do poder pela Revolucao de 1930, os Konder mantiveram-se em oposicao ao governo de Getulio Vargas, cultivando uma duradoura rivalidade com os Ramos, a outra oligarquia estadual, entao ascendente, encabecada por Nereu Ramos, governador e interventor em Santa Catarina de 1935 a 1945.

Eleito prefeito de Itajai em 1936, tomou posse em abril desse ano e, a despeito da decretacao do Estado Novo em novembro de 1937, permaneceu no cargo ate janeiro de 1939, quando entao apresentou sua renuncia. Em 1945, com a desagregacao do Estado Novo , enquanto os Ramos iam participar da formacao do Partido Social Democratico (PSD) , Irineu Bornhausen e os Konder estavam presentes na criacao da Uniao Democratica Nacional (UDN) , cuja secao estadual Bornhausen viria a presidir varias vezes.

Em 1947, nas primeiras eleicoes estaduais depois da queda do Estado Novo, candidatou-se ao governo de Santa Catarina pela coligacao da UDN com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), obtendo no pleito de 19 de janeiro 81 mil votos, 14 mil a menos que o vitorioso Aderbal Ramos da Silva, do PSD.

Novamente candidato, logrou eleger-se em 3 de outubro de 1950, derrotando o pessedista Udo Deeke. Durante seu governo, iniciado em janeiro de 1951, promoveu a criacao do chamado “Projeto 17”, depois transformado na Associacao de Credito e Assistencia Rural do Estado de Santa Catarina (ACARESC), e procurou introduzir a planificacao nas atividades publicas estaduais. Criou a Secretaria de Agricultura e as escolas agricolas de Araquari e Camboriu, alem de instalar o Laboratorio de Quimica Agricola e Industrial. Empenhou-se na conclusao da ligacao ferroviaria entre Blumenau e Itajai e transformou em rodovia a estrada do Rio do Rastro. Em Florianopolis, construiu o edificio das diretorias e o palacio da Agronomica, residencia dos governadores, e reformou o Teatro Alvaro de Carvalho.

Governando com minoria parlamentar na Assembleia Legislativa, procurou conciliar a UDN e o PSD no estado, embora sem grande exito. No pleito de outubro de 1955, conseguiu garantir para sua corrente a sucessao estadual, ajudando a eleger Jorge Lacerda na legenda de uma coligacao da UDN com o Partido Democrata Cristao (PDC), o Partido de Representacao Popular (PRP) e o Partido Social Progressista (PSP). Transmitiu o governo em janeiro de 1956 e nas eleicoes de outubro de 1958 elegeu-se simultaneamente senador e deputado federal na legenda da UDN.

Optando pela Camara Alta, iniciou seu mandato em fevereiro de 1959. Partidario de um conservadorismo intransigente, integrou as comissoes de Financas, de Legislacao Social, de Economia, de Seguranca Nacional e de Transportes e Comunicacoes, alem de exercer a vice-presidencia da Comissao de Obras Publicas. Em 1960, candidatou-se mais uma vez ao governo de Santa Catarina, sendo derrotado no pleito de 3 de outubro pelo pessedista Celso Ramos. Foi vice-presidente nacional da UDN e deu apoio ao movimento politico-militar de 1964, que provocou a deposicao do presidente Joao Goulart.

Em 1965, apoiou a candidatura de Antonio Carlos Konder Reis ao Governo do Estado. Dividida internamente pela dissidencia comandada por Nilson Bender, a UDN catarinense foi, no entanto, derrotada nas urnas pelo pessedista Ivo Silveira.

Com a extincao dos partidos politicos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauracao do bipartidarismo, filiou-se a Alianca Renovadora Nacional (Arena), onde se congregaram tanto os udenistas quanto os pessedistas catarinenses. Bornhausen desempenhou papel decisivo na integracao dos dois agrupamentos rivais dentro do novo partido situacionista.

Deixou o Senado ao fim do mandato, em janeiro de 1967, mantendo entretanto sua lideranca politica. A frente dos Konder-Bornhausen, patrocinou, juntamente com a familia Ramos, discreta porem eficaz oposicao ao governo catarinense de Colombo Sales (1971-1975), que proclamara a disposicao de eliminar as oligarquias da vida politica do estado. Pouco antes de falecer, ainda participou das articulacoes para a indicacao de seu sobrinho Antonio Carlos Konder Reis a sucessao estadual, processo que consolidou a uniao dos antigos PSD e UDN em Santa Catarina. Eleito em outubro de 1974, Konder Reis governaria o estado entre 1975 e 1979.

Irineu Bornhausen foi um bem-sucedido empresario, tornando-se acionista majoritario do Banco Industria e Comercio de Santa Catarina, ate sua incorporacao ao Bradesco em 1965. Diversos outros negocios, inclusive jornais e emissoras de radio e televisao, passaram a integrar o patrimonio dos Konder-Bornhausen.

Depois de varios meses acamado em consequencia de um derrame cerebral, Irineu Bornhausen faleceu em Itajai em 11 de agosto de 1974.

Teve tres filhos: Paulo Konder Bornhausen, deputado estadual (1955-1959) e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Roberto Konder Bornhausen, diretor-presidente do Unibanco, e Jorge Bornhausen , que alem de governador de Santa Catarina, entre 1979 e 1982, e senador da Republica, entre 1983 e 1991, foi tambem ministro da Educacao (1986-1987), secretario de Administracao do governo federal (1992), embaixador do Brasil em Portugal (1996-1998) e novamente senador (1999-). Seu neto, Paulo Bornhausen , filho de Jorge, tambem iniciou-se na politica catarinense, tendo sido deputado federal de 1995 a 1999, iniciando, neste ultimo ano, mandato de deputado estadual. [ 2 ]

Referencias

  1. Irineu Bornhausen , Memoria Politica de Santa Catarina, em memoriapolitica.alesc.sc.gov.br
  2. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentacao Historia Contemporanea do. ≪BORNHAUSEN, IRINEU≫ . CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentacao de Historia Contemporanea do Brasil . Consultado em 25 de fevereiro de 2019  


Precedido por
Arno Bauer
Prefeito de Itajai
1936 ? 1939
Sucedido por
Arnaldo Jose de Oliveira
Precedido por
Aderbal Ramos da Silva
Governador de Santa Catarina
1951 ? 1956
Sucedido por
Jorge Lacerda


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