Hipolito de Roma

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Hipolito de Roma
Hipolito de Roma
O martirio de Santo Hipolito
De acordo com a versao lendaria de Prudencio (Paris, sec. XIV)
Martir
Nascimento ca. 170
Roma
Morte ca. 236  (66 anos)
Sardenha
Veneracao por Igreja Catolica
Igreja Ortodoxa
Festa liturgica Igreja Catolica : 13 de agosto
Igreja Ortodoxa : 30 de janeiro
Padroeiro Bibbiena , Italia ; cavalos; carcereiros; policiais carcerarios; funcionarios de prisao [ 1 ]
Portal dos Santos

Santo Hipolito de Roma e um santo e foi o mais importante teologo do seculo III na Igreja em Roma , [ 2 ] onde ele provavelmente nasceu.

Focio o descreveu em sua Biblioteca (cod. 121) como sendo um discipulo de Ireneu , que acredita-se ter sido discipulo de Policarpo e, pelo contexto da passagem, supoe-se que o proprio Hipolito assim se considerava. Porem, e duvidoso se esta afirmacao de Focio seja verdadeira. [ 2 ]

Ele entrou em conflito com os papas de sua epoca e parece ter sido lider de um grupo cismatico como um bispo rival de Roma. Por isto, ele e considerado como o primeiro Antipapa . Ele se opos aos bispos de Roma que afrouxaram as regras de penitencia para acomodarem um grande numero de novos convertidos da religiao paga. Porem, muito provavelmente ele ja estava reconciliado com a Igreja quando morreu [ 2 ] como martir .

Ele e a pessoa que usualmente chamamos de Santo Hipolito . Porem, iniciando no seculo IV , varias lendas surgiram sobre ele, identificando-o como um padre do cisma novaciano ou um soldado convertido por Sao Lourenco . E tambem e muitas vezes confundido com um outro martir de mesmo nome. [ 2 ] [ 3 ]

Vida [ editar | editar codigo-fonte ]

Como um presbitero da Igreja em Roma sob o Papa Zeferino ( r. 199?217) , Hipolito se destacou por sua erudicao e eloquencia. Foi nesta epoca que Origenes , entao um jovem, o ouviu pregar. [ 4 ] [ 5 ]

Ele acusou o Papa Zeferino de modalismo , a heresia que ensinava que Pai e Filho eram apenas nomes diferentes para o mesmo sujeito. [ 6 ] Hipolito, por sua vez, defendia a doutrina do Logos dos apologistas gregos , que distinguia o Pai do Logos ("Verbo") [ 2 ] . Um conservador do ponto de vista etico, ele se escandalizou quando o Papa Calisto I ( r. 217?222) estendeu a absolvicao aos cristaos que tinham cometidos pecados graves, como o adulterio [ 6 ] . Foi nesta epoca que e possivel que ele tenha se permitido ser eleito como um rival do bispo de Roma, alem de continuar atacando os papas Urbano I ( r. 222?230) e Ponciano ( r. 230?235) . [ 2 ]

Antipapa e o cisma [ editar | editar codigo-fonte ]

Hipolito e seu grupo entraram em conflito com o Papa Calisto I (217-220), por pensar que o novo Pontifice, ao relaxar a legislacao demasiado dura sobre o casamento e a penitencia , estava abandonando a tradicao catolica. Justificando, com este motivo, sua posicao irredutivel, Hipolito escreveu o tratado sobre A Tradicao Apostolica , fonte de primeira importancia, para conhecermos a Igreja de seu tempo. Queixou-se tambem, de Calisto, de que tivesse este papa sendo condescendente quanto ao fato de se cometer um pecado mortal , nao ser razao suficiente para depor um bispo, como alegava o contrario Hipolito. Reclamava tambem, do fato que o Papa tivesse admitido as ordens a quem se tinha casado duas ou tres vezes e que tivesse reconhecido a legitimidade dos matrimonios entre os escravos e mulheres livres, o que estava proibido pela lei civil. Combateu as mais variadas heresias , e foi grande defensor da sa doutrina e disciplina. Hipolito era um homem pouco dado ao perdao . E suas atitudes pouco conciliatorias so poderiam causar problemas no seio da Igreja. Suas “implicancias” eram tao “ferozes”, suas criticas tao “acidas”, seu palavreado tao propenso a discussao, que comecaram a “minar” a autoridade papal com grandes recriminacoes que atingiam com francas e amplas censuras diretamente ao papa Zeferino , por ser, em sua opiniao, nao suficientemente preparado para detectar e denunciar a heresia. Por ocasiao da escolha de Sao Calisto I , ele interrompeu as relacoes com a Igreja de Roma, e, reunindo seus inumeros seguidores, consentiu ser ordenado Bispo de Ostia , e em ser colocado como antipapa ; opositor ao Papa, fundando uma igreja propria, arrastando no cisma parte do clero e do povo de Roma. Sua postura intransigente, acrescentando-se suas divergencias pessoais de oposicao, e, a nao disfarcada inveja, porque Calisto fora o preferido pelo clero a ele como sucessor do Papa Zeferino, fizeram nascer um cisma que durou vinte anos, e, continuou durante o pontificado de Ponciano , que contudo conseguiu, com a sua magnanimidade reconduzir Hipolito e o seu grupo a unidade da Igreja.

Martirio [ editar | editar codigo-fonte ]

Na perseguicao aos cristaos do imperador Maximino Tracio , Hipolito e Ponciano foram exilados juntos em 235 para a Sardenha e e muito provavel que la, antes de sua morte, ele tenha se reconciliado com seus adversarios em Roma, pois ja sob o Papa Fabiano ( r. 236?250) seu corpo e o de Ponciano foram trazidos para Roma. Pelo Catalogus Liberianus e possivel verificar que em 13 de agosto, provavelmente de 236, eles foram enterrados em Roma, sendo Hipolito no cemiterio na Via Tiburtina e Ponciano, nas Catacumbas de Sao Calisto . Este documento tambem indica que, por volta de 255, Hipolito ja era considerado um martir cristao e lhe atribui a posicao de padre e nao a de bispo, mais uma indicacao de que antes de sua morte ele ja tinha sido recebido novamente no seio da Igreja. [ 2 ]

Lendas [ editar | editar codigo-fonte ]

Tanto os fatos sobre a sua vida quanto as suas obras foram logo esquecidos no ocidente, talvez por causa de suas atividades durante o cisma e tambem por ele ter escrito em grego . [ 2 ]

Hipolito padre no cisma novaciano [ editar | editar codigo-fonte ]

O Papa Damaso I dedicou a ele um de seus famosos epigramas , fazendo assim dele um padre durante o cisma novaciano , uma visao posteriormente compartilhada por Prudencio em sua obra do seculo V , "Paixao de Santo Hipolito".

Hipolito soldado [ editar | editar codigo-fonte ]

Nos martirologios dos seculos VII e VIII, "Santo Hipolito" aparece como um soldado convertido por Sao Lourenco , uma lenda que sobreviveu por um longo tempo no breviario romano. Segundo esta versao, Hipolito seria cidadao romano, nascido na capital, Roma e preparado por sua familia para uma carreira das honras. Entretanto, preferiu a carreira da espada: a militar. Recusou ser questor na cidade de Ostia, e em ser nomeado edil na cidade de Prato , para ser soldado pretoriano . Sempre demonstrou predilecao as jornadas belicas as ofertas de seu tio Claudio, que era Consul em Roma para que participasse mais ativamente da vida publica, e dos pedidos de seu pai, Valerio Quinto, que frequentasse mais o Forum. Foi de seu agrado ser nomeado centuriao da 3ª Legiao de Felix, acantonada na cidade de Arpino , no Lacio , onde sua familia tinha uma grande propriedade rural. Uma queda do seu cavalo forca-lhe a se imobilizar por alguns meses, o que repousa a contra gosto e passa o tempo em apraz estudar. Alguns cronistas afirmam que sua simpatia pela causa crista vem da epoca das campanhas que participou em Agrigento, onde lado a lado, esteve com varios adeptos desta seita que crescia ate entre os soldados. Seu tutor de nome Orestes de Corinto, tambem era cristao. Sua relacao com os cristaos se estreita quando uma vez batizado por Lourenco, e acolhido como igual pela jovem comunidade da Sicilia e seus membros no exilio.

O Martirologio Romano classifica este Hipolito como o mesmo martir citado nos "Atos de Sao Lourenco" (hoje perdidos). Segundo este documento, Hipolito era o oficial encarregado de tomar conta de Lourenco, quando este estava na prisao, sendo por ele convertido e batizado . Ele presenciou o enterro do martir, e, por assim ter agido, foi intimado a comparecer perante o imperador, que o censurou por desonrar o uniforme imperial e a missao a ele confiada, mediante uma “conduta inconveniente a um oficial e a uma pessoa distinta”, e ordenou que fosse acoitado. Ao mesmo tempo, Santa Concordia , enfermeira de Hipolito, e mais dezenove outros foram espancados ate a morte com acoites providos de bolas de chumbo. O proprio Santo Hipolito foi sentenciado a ser despedacado pela forca de cavalos. A sentenca do imperador so nao foi plenamente cumprida, pelo seu designio de atender aos apelos da influente familia do condenado, composta de membros ilustres da sociedade romana, sendo que apenas deveria ser acoitado e enviado a uma provincia distante para onde continuaria prestando servico a Roma.

Hoje, sabe-se que o local designado pelo imperador, foi a Sicilia . Na antiga cidade de Agrigento ou Acragas, conhecida na epoca como Porto Empedocles, costa sul da ilha (hoje porto de Agrigento), local quente e que vivia sua populacao a provocar tumultos onerosos a Roma, que atendia pelo sugestivo nome de “Molo di Girgenti”. O imperador o enviou para tomar parte no bloqueio a que estava sendo vitima, e que se esforcavam os soldados para toma-la. Esta cidade so foi submetida pelas tropas romanas em 210 .

Hipolito martir em Porto [ editar | editar codigo-fonte ]

Ele tambem ja foi confundido com um martir homonimo que esta enterrado em Porto (na regiao do Lacio , na Italia ), de onde acredita-se que tenha sido bispo. [ 2 ] Prudencio parece ter se inspirado na historia do Hipolito mitologico ao descrever a morte do santo, mostrando-o sendo arrastado ate a morte por cavalos, na cidade de Ostia Antiga . Ele descreve a catacumba onde estaria enterrado Hipolito e conta que ele viu la uma figura representando a execucao do santo. Ele tambem confirma o dia 13 de agosto como a data em que Hipolito seria celebrado.

Esta versao levou Hipolito a ser considerado o padroeiro dos cavalos. Durante a Idade Media , cavalos doentes eram trazidos ate Ippollitts , Hertfordshire , Inglaterra , onde uma igreja fora dedicada a ele [ 7 ] .

Obras [ editar | editar codigo-fonte ]

Sao Hipolito foi um dos maiores e mais destacados escritores da Igreja de Roma dos primeiros seculos. Pode muito bem ser comparado a Clemente de Alexandria ou Origenes . Grande parte de seus escritos foram em grego , e, pelo fato de adotar esta lingua (ele a escolheu, porque era uma lingua mais difundida na epoca do que o latim ), contribuiu para que a sua memoria ficasse bastante diminuida ate obscurecer-se quase por completo ao latinizar-se a Igreja ocidental a partir do seculo IV . Sao Jeronimo o chamava de o “homem mais santo e eloquente”. [ 4 ] Os extensos escritos de Hipolito, que pela variedade de assuntos podem ser comparados aos de Origenes, abarcam as esferas da exegese , homiletica , apologetica e polemica , cronografia e direito canonico . Hipolito preservou tambem a primeira liturgia conhecida sobre a Virgem Maria , como parte da cerimonia de ordenacao de um bispo [ 8 ] .

Porem, infelizmente, a maior parte de suas obras chegou ate nossos dias em uma condicao fragmentada e e dificil obter delas qualquer nocao exata de sua importancia intelectual e literaria.

Refutacao de todas as Heresias [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Refutacao de todas as heresias

Sua obra Refutacao de todas as heresias ( Philosophumena ) e um livro conhecido por dar uma descricao do gnosticismo e das sociedades secretas da epoca e demonstra bastante conhecimento da filosofia grega . G. H. Pember chegou a sugerir que fosse convertido de uma dessas sociedades. Considerada a principal obra de Hipolito [ 2 ] , de seus dez livros, o primeiro e o mais importante. [ 6 ] Ele e conhecido ha muito tempo e foi publicado sob o nome de Philosophumena entre as obras de Origenes. Os livros II e III se perderam, sendo que os livros IV ate X sobreviveram, sem o nome do autor, num mosteiro em Monte Atos em 1842. E. Miller os publicou em 1851 sob o titulo de Philosophumena , atribuindo-os incorretamente a Origenes, algo que desde entao ja foi corrigido.

Comentarios sobre o "Cantico dos Canticos" [ editar | editar codigo-fonte ]

Das obras exegeticas usualmente atribuidas a Hipolito, as mais preservadas sao "Comentarios sobre o profeta Daniel" e "Comentarios sobre o Cantico dos Canticos", [ 2 ] sendo esta a versao mais antiga da interpretacao claramente crista dos Canticos, cobrindo os tres primeiros capitulos ate Canticos 3:7. Esta obra interpreta os Canticos como se referindo a uma complicada relacao entre Israel, Cristo e os gentios da Igreja. Cristo, como o Logos , e representado de diversos modos ricamente simbolicos: como a feminina Sophia ("Sabedoria"), que era o agente de Deus na criacao e que depois teria vivido com Salomao e inspirado os profetas, sendo a genitora do vinho (como Dionisio ) que alimenta a Igreja com seus seios (a Lei e os Evangelhos ), e como o vitorioso Helio que corre pelo ceu e junta as nacoes. O comentario retorna frequentemente ao topico da uncao do Espirito Santo e foi escrito originalmente como uma mistagogia , uma instrucao aos novos cristaos. Estudiosos assumiram que esta obra foi originalmente escrita para ser utilizada durante a Pessach , epoca preferida pelos cristaos ocidentais da epoca para batismos. [ 9 ] O comentario sobre o Canticos sobreviveu em dois manuscritos georgios , uma epitome grega , um florilegio paleo-eslavonico e framentos em armenio e siriaco , assim como em muitas citacoes patristicas , especialmente na obra de Ambrosio de Milao , "Exposicao sobre o Salmo 118 (119)". Diferentemente de Origenes , que interpretava os Canticos como sendo principalmente uma alegoria da alma e de Cristo, Hipolito interpretava o livro como sendo um tratamento tipologico dado a relacao entre a Igreja da circuncisao , tipificada por Israel e substituida pela Igreja composta tanto por judeus convertidos quanto cristaos gentios. Hipolito interpretou os Canticos utilizando-se de um recurso comum da retorica chamado ecfrase , uma forma de persuasao empregada pelos retoricos da segunda era sofista , que consistia em se utilizar de temas bem conhecidos originados em representacoes populares comuns as paredes de casas (como murais) e, na forma de mosaicos, nos pisos. Ele tambem forneceu seu comentario com uma introducao bem desenvolvida conhecida como schema isagogicum , indicando seu conhecimento das convencoes retoricas dos que discutiam as obras classicas . [ 10 ] Origenes acreditava que o livro de Canticos deveria ser reservado aos que ja estavam espiritualmente maduros e que estuda-lo poderia ser prejudicial aos novatos. Nisto, ele seguiu as tradicoes interpretativas judaicas do seculo III , enquanto que Hipolito as ignorou. [ 11 ]

Outras obras [ editar | editar codigo-fonte ]

E impossivel formar uma opiniao sobre Hipolito como pregador, pois as "Homilias sobre a Festa da Epifania", tradicionalmente atribuida a ele, nao e dele.

Das obras dogmaticas, "Sobre Cristo e o Anticristo" sobreviveu completa. Entre outras coisas, ela inclui um relato vivido dos eventos que precedem o fim do mundo e foi escrita provavelmente durante as perseguicoes de Setimo Severo , por volta de 202

A influencia de Hipolito foi sentida principalmente em suas obras sobre cronografia e direito canonico . Sua cronica do mundo, uma compilacao abarcando todo o periodo desde a criacao do mundo ate o ano de 234, e a base de muitas obras cronograficas tanto no oriente quanto no ocidente.

Nas grandes compilacoes de leis eclesiasticas que surgiram no oriente desde o seculo IV , as Antigas Ordens da Igreja , muitos canones sao atribuidos a Hipolito, como os Canones de Hipolito ou a epitome das Constituicoes Apostolicas . Quanto deste material e de fato de sua autoria, quanto foi retrabalhado e quanto foi erroneamente atribuido a ele nao pode mais ser determinado sem sombra de duvida mesmo pela mais profunda investigacao. Uma grade parte destas obras foi incorporada no Fetha Negest , que uma vez ja serviu como a base constitucional da lei na Etiopia - onde Hipolito ainda e lembrado como Abulides. [ 2 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. ≪Saint Hippolytus of Rome≫ (em ingles). Patron Saints Index . Consultado em 13 de dezembro de 2010 . Arquivado do original em 24 de marco de 2008  
  2. a b c d e f g h i j k l Cross 2005
  3. Santo Hipolito, presbitero, martir, +235, evangelhoquotidiano.org
  4. a b " De Viris Illustribus - Hippolytus the bishop ", em ingles.
  5. Eusebio de Cesareia . ≪14≫. Historia Eclesiastica . The Scriptures mentioned by Him. (em ingles). VI . [S.l.: s.n.]  
  6. a b c Encyclopædia Britannica. Saint Hippolytus of Rome. (em ingles). [S.l.]: Encyclopædia Britannica Online. 2010 . Consultado em 12 de dezembro de 2010  
  7. ≪Ippollitts (A Guide to Old Hertfordshire)≫ (em ingles). Hertfordshire . Consultado em 13 de dezembro de 2010  
  8. McNally, Terrence, (2009). What Every Catholic Should Know about Mary (em ingles). [S.l.: s.n.] pp. 68?69. ISBN   1441510516  
  9. Hipolito de Roma. ≪17,≫. Fragmentos dos 'Comentarios sobre as Escrituras' . On Daniel (em ingles). 1 . [S.l.: s.n.]  
  10. Mansfeld 1997 faz referencia ao uso do esquema por Origenes, mas nao por Hipolito.
  11. Yancy 2008

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Wikisource
Wikisource
A Wikisource contem fontes primarias relacionadas com Antipapa Hipolito
  • Este artigo incorpora texto (em ingles) da Encyclopædia Britannica (11.ª edicao), publicacao em dominio publico .
  • Cross, F. L. (2005). The Oxford Dictionary of the Christian Church (em ingles). [S.l.]: Oxford University Press  
  • Froom, Le Roy Edwin (1948). The Prophetic Faith of Our fathers, Vol. 1 (em ingles). [S.l.]: Review and Herald Publishing Association  
  • Hippolytus (170?236). The Ante-Nicene Fathers . Commentary on Daniel (em ingles). 5 . [S.l.: s.n.]  
  • Hippolytus. The Ante-Nicene Fathers . Treatise on Christ and Antichrist (em ingles). 5 . [S.l.: s.n.] pp. 170?236b  
  • Mansfeld, Jaap (1997). Prolegomena: Questions to be Settled before the Study of an Author or a Text (em ingles). [S.l.]: Brill Academic Publishers  
  • Smith, Yancy W. (2008). Hippolytus' Commentary On the Song of Songs in Social and Critical Context (em ingles). [S.l.]: Brite Divinity School at Texas Christian University  
  • Christian Charles Josias Bunsen, Hippolytus and his Age (1852, 2nd ed., 1854; Ger. ed., 1853) (em ingles)
  • Johann Joseph Ignaz von Dollinger, Hippolytus und Kallistus (Regensb. 1853; Eng. transl., Edinb., 1876) (em ingles)
  • Gerhard Ficker, Studien zur Hippolytfrage (Leipzig, 1893) (em ingles)
  • Hans Achelis, Hippolytstudien (Leipzig, 1897) (em ingles)
  • Karl Johannes Neumann, Hippolytus von Rom in seiner Stellung zu Staat und Welt , part i (Leipzig, 1902) (em ingles)
  • Adhemar d'Ales, La Theologie de Saint Hippolyte (Paris, 1906). (G.K.) (em ingles)
  • J. B. Lightfoot , The Apostolic Fathers vol. i, part ii (London, 1889?1890) (em ingles)