Santo Hipolito de Roma
e um santo e foi o mais importante teologo do
seculo III
na
Igreja
em
Roma
,
[
2
]
onde ele provavelmente nasceu.
Focio
o descreveu em sua
Biblioteca
(cod. 121) como sendo um discipulo de
Ireneu
, que acredita-se ter sido discipulo de
Policarpo
e, pelo contexto da passagem, supoe-se que o proprio Hipolito assim se considerava. Porem, e duvidoso se esta afirmacao de Focio seja verdadeira.
[
2
]
Ele entrou em conflito com os
papas
de sua epoca e parece ter sido lider de um grupo cismatico como um bispo rival de Roma. Por isto, ele e considerado como o primeiro
Antipapa
. Ele se opos aos
bispos de Roma
que afrouxaram as regras de penitencia para acomodarem um grande numero de novos convertidos da religiao paga. Porem, muito provavelmente ele ja estava reconciliado com a Igreja quando morreu
[
2
]
como
martir
.
Ele e a pessoa que usualmente chamamos de
Santo Hipolito
. Porem, iniciando no
seculo IV
, varias lendas surgiram sobre ele, identificando-o como um padre do
cisma novaciano
ou um soldado convertido por
Sao Lourenco
. E tambem e muitas vezes confundido com um outro martir de mesmo nome.
[
2
]
[
3
]
Como um
presbitero
da Igreja em Roma sob o
Papa Zeferino
(
r.
199?217)
, Hipolito se destacou por sua erudicao e eloquencia. Foi nesta epoca que
Origenes
, entao um jovem, o ouviu pregar.
[
4
]
[
5
]
Ele acusou o Papa Zeferino de
modalismo
, a
heresia
que ensinava que Pai e Filho eram apenas nomes diferentes para o mesmo sujeito.
[
6
]
Hipolito, por sua vez, defendia a doutrina do
Logos
dos
apologistas
gregos
, que distinguia o Pai do
Logos
("Verbo")
[
2
]
. Um conservador do ponto de vista etico, ele se escandalizou quando o
Papa Calisto I
(
r.
217?222)
estendeu a absolvicao aos cristaos que tinham cometidos pecados graves, como o
adulterio
[
6
]
. Foi nesta epoca que e possivel que ele tenha se permitido ser eleito como um rival do bispo de Roma, alem de continuar atacando os papas
Urbano I
(
r.
222?230)
e
Ponciano
(
r.
230?235)
.
[
2
]
Hipolito e seu grupo entraram em conflito com o
Papa Calisto I
(217-220), por pensar que o novo Pontifice, ao relaxar a legislacao demasiado dura sobre o casamento e a
penitencia
, estava abandonando a tradicao catolica. Justificando, com este motivo, sua posicao irredutivel, Hipolito escreveu o tratado sobre
A Tradicao Apostolica
, fonte de primeira importancia, para conhecermos a Igreja de seu tempo. Queixou-se tambem, de Calisto, de que tivesse este papa sendo condescendente quanto ao fato de se cometer um
pecado mortal
, nao ser razao suficiente para depor um bispo, como alegava o contrario Hipolito. Reclamava tambem, do fato que o Papa tivesse admitido as ordens a quem se tinha casado duas ou tres vezes e que tivesse reconhecido a legitimidade dos matrimonios entre os escravos e mulheres livres, o que estava proibido pela lei civil. Combateu as mais variadas
heresias
, e foi grande defensor da sa
doutrina
e disciplina. Hipolito era um homem pouco dado ao
perdao
. E suas atitudes pouco conciliatorias so poderiam causar problemas no seio da Igreja. Suas “implicancias” eram tao “ferozes”, suas criticas tao “acidas”, seu palavreado tao propenso a discussao, que comecaram a “minar” a autoridade papal com grandes recriminacoes que atingiam com francas e amplas censuras diretamente ao
papa Zeferino
, por ser, em sua opiniao, nao suficientemente preparado para detectar e denunciar a heresia. Por ocasiao da escolha de
Sao Calisto I
, ele interrompeu as relacoes com a Igreja de Roma, e, reunindo seus inumeros seguidores, consentiu ser ordenado
Bispo de Ostia
, e em ser colocado como
antipapa
; opositor ao Papa, fundando uma igreja propria, arrastando no
cisma
parte do clero e do povo de Roma. Sua postura intransigente, acrescentando-se suas divergencias pessoais de oposicao, e, a nao disfarcada inveja, porque Calisto fora o preferido pelo clero a ele como sucessor do Papa Zeferino, fizeram nascer um cisma que durou vinte anos, e, continuou durante o pontificado de
Ponciano
, que contudo conseguiu, com a sua magnanimidade reconduzir Hipolito e o seu grupo a unidade da Igreja.
Na
perseguicao aos cristaos
do
imperador
Maximino Tracio
, Hipolito e Ponciano foram exilados juntos em 235 para a
Sardenha
e e muito provavel que la, antes de sua morte, ele tenha se reconciliado com seus adversarios em Roma, pois ja sob o
Papa Fabiano
(
r.
236?250)
seu corpo e o de Ponciano foram trazidos para Roma. Pelo
Catalogus Liberianus
e possivel verificar que em 13 de agosto, provavelmente de 236, eles foram enterrados em Roma, sendo Hipolito no cemiterio na
Via Tiburtina
e Ponciano, nas
Catacumbas de Sao Calisto
. Este documento tambem indica que, por volta de 255, Hipolito ja era considerado um martir cristao e lhe atribui a posicao de padre e nao a de bispo, mais uma indicacao de que antes de sua morte ele ja tinha sido recebido novamente no seio da Igreja.
[
2
]
Tanto os fatos sobre a sua vida quanto as suas obras foram logo esquecidos no ocidente, talvez por causa de suas atividades durante o cisma e tambem por ele ter escrito em
grego
.
[
2
]
O
Papa Damaso I
dedicou a ele um de seus famosos
epigramas
, fazendo assim dele um padre durante o
cisma novaciano
, uma visao posteriormente compartilhada por
Prudencio
em sua obra do
seculo V
, "Paixao de Santo Hipolito".
Nos
martirologios
dos seculos VII e VIII, "Santo Hipolito" aparece como um soldado convertido por
Sao Lourenco
, uma lenda que sobreviveu por um longo tempo no
breviario
romano. Segundo esta versao, Hipolito seria cidadao romano, nascido na capital,
Roma
e preparado por sua familia para uma carreira das honras. Entretanto, preferiu a carreira da espada: a militar. Recusou ser
questor
na cidade de Ostia, e em ser nomeado
edil
na cidade de
Prato
, para ser soldado
pretoriano
. Sempre demonstrou predilecao as jornadas belicas as ofertas de seu tio Claudio, que era
Consul
em Roma para que participasse mais ativamente da vida publica, e dos pedidos de seu pai, Valerio Quinto, que frequentasse mais o Forum. Foi de seu agrado ser nomeado centuriao da 3ª Legiao de Felix, acantonada na cidade de
Arpino
, no
Lacio
, onde sua familia tinha uma grande propriedade rural. Uma queda do seu cavalo forca-lhe a se imobilizar por alguns meses, o que repousa a contra gosto e passa o tempo em apraz estudar. Alguns cronistas afirmam que sua simpatia pela causa
crista
vem da epoca das campanhas que participou em Agrigento, onde lado a lado, esteve com varios adeptos desta seita que crescia ate entre os soldados. Seu tutor de nome Orestes de Corinto, tambem era cristao. Sua relacao com os cristaos se estreita quando uma vez batizado por Lourenco, e acolhido como igual pela jovem comunidade da Sicilia e seus membros no exilio.
O
Martirologio Romano
classifica este Hipolito como o mesmo
martir
citado nos "Atos de Sao Lourenco" (hoje perdidos). Segundo este documento, Hipolito era o oficial encarregado de tomar conta de Lourenco, quando este estava na prisao, sendo por ele
convertido
e
batizado
. Ele presenciou o enterro do martir, e, por assim ter agido, foi intimado a comparecer perante o imperador, que o censurou por desonrar o uniforme imperial e a missao a ele confiada, mediante uma “conduta inconveniente a um oficial e a uma pessoa distinta”, e ordenou que fosse acoitado. Ao mesmo tempo,
Santa Concordia
, enfermeira de Hipolito, e mais dezenove outros foram espancados ate a morte com acoites providos de bolas de chumbo. O proprio Santo Hipolito foi sentenciado a ser despedacado pela forca de cavalos. A sentenca do imperador so nao foi plenamente cumprida, pelo seu designio de atender aos apelos da influente familia do condenado, composta de membros ilustres da sociedade romana, sendo que apenas deveria ser acoitado e enviado a uma provincia distante para onde continuaria prestando servico a Roma.
Hoje, sabe-se que o local designado pelo imperador, foi a
Sicilia
. Na antiga cidade de
Agrigento
ou Acragas, conhecida na epoca como Porto Empedocles, costa sul da ilha (hoje porto de Agrigento), local quente e que vivia sua populacao a provocar tumultos onerosos a Roma, que atendia pelo sugestivo nome de “Molo di Girgenti”. O imperador o enviou para tomar parte no bloqueio a que estava sendo vitima, e que se esforcavam os soldados para toma-la. Esta cidade so foi submetida pelas tropas romanas em
210
.
Ele tambem ja foi confundido com um martir homonimo que esta enterrado em
Porto
(na regiao do
Lacio
, na
Italia
), de onde acredita-se que tenha sido bispo.
[
2
]
Prudencio parece ter se inspirado na historia do
Hipolito mitologico
ao descrever a morte do santo, mostrando-o sendo arrastado ate a morte por cavalos, na cidade de
Ostia Antiga
. Ele descreve a
catacumba
onde estaria enterrado Hipolito e conta que ele viu la uma figura representando a execucao do santo. Ele tambem confirma o dia 13 de agosto como a data em que Hipolito seria celebrado.
Esta versao levou Hipolito a ser considerado o
padroeiro
dos cavalos.
Durante a
Idade Media
, cavalos doentes eram trazidos ate
Ippollitts
,
Hertfordshire
,
Inglaterra
, onde uma igreja fora dedicada a ele
[
7
]
.
Sao Hipolito
foi um dos maiores e mais destacados escritores da Igreja de Roma dos primeiros seculos. Pode muito bem ser comparado a
Clemente de Alexandria
ou
Origenes
. Grande parte de seus escritos foram em
grego
, e, pelo fato de adotar esta lingua (ele a escolheu, porque era uma lingua mais difundida na epoca do que o
latim
), contribuiu para que a sua memoria ficasse bastante diminuida ate obscurecer-se quase por completo ao latinizar-se a Igreja ocidental a partir do
seculo IV
.
Sao Jeronimo
o chamava de o “homem mais santo e eloquente”.
[
4
]
Os extensos escritos de Hipolito, que pela variedade de assuntos podem ser comparados aos de Origenes, abarcam as esferas da
exegese
,
homiletica
,
apologetica
e
polemica
,
cronografia
e
direito canonico
. Hipolito preservou tambem a primeira
liturgia
conhecida sobre a
Virgem Maria
, como parte da cerimonia de
ordenacao
de um bispo
[
8
]
.
Porem, infelizmente, a maior parte de suas obras chegou ate nossos dias em uma condicao fragmentada e e dificil obter delas qualquer nocao exata de sua importancia intelectual e literaria.
Sua obra
Refutacao de todas as heresias
(
Philosophumena
) e um livro conhecido por dar uma descricao do
gnosticismo
e das
sociedades secretas
da epoca e demonstra bastante conhecimento da
filosofia grega
.
G. H. Pember
chegou a sugerir que fosse convertido de uma dessas sociedades. Considerada a principal obra de Hipolito
[
2
]
, de seus dez livros, o primeiro e o mais importante.
[
6
]
Ele e conhecido ha muito tempo e foi publicado sob o nome de
Philosophumena
entre as obras de Origenes. Os livros II e III se perderam, sendo que os livros IV ate X sobreviveram, sem o nome do autor, num
mosteiro
em
Monte Atos
em 1842. E. Miller os publicou em 1851 sob o titulo de
Philosophumena
, atribuindo-os incorretamente a Origenes, algo que desde entao ja foi corrigido.
Das obras exegeticas usualmente atribuidas a Hipolito, as mais preservadas sao "Comentarios sobre o profeta Daniel" e "Comentarios sobre o Cantico dos Canticos",
[
2
]
sendo esta a versao mais antiga da interpretacao claramente crista dos Canticos, cobrindo os tres primeiros capitulos ate Canticos 3:7. Esta obra interpreta os Canticos como se referindo a uma complicada relacao entre Israel, Cristo e os
gentios
da Igreja. Cristo, como o
Logos
, e representado de diversos modos ricamente simbolicos: como a feminina
Sophia
("Sabedoria"), que era o agente de Deus na criacao e que depois teria vivido com
Salomao
e inspirado os profetas, sendo a genitora do vinho (como
Dionisio
) que alimenta a Igreja com seus seios (a
Lei
e os
Evangelhos
), e como o vitorioso
Helio
que corre pelo ceu e junta as nacoes. O comentario retorna frequentemente ao topico da uncao do
Espirito Santo
e foi escrito originalmente como uma
mistagogia
, uma instrucao aos novos cristaos. Estudiosos assumiram que esta obra foi originalmente escrita para ser utilizada durante a
Pessach
, epoca preferida pelos cristaos ocidentais da epoca para batismos.
[
9
]
O comentario sobre o Canticos sobreviveu em dois manuscritos
georgios
, uma
epitome
grega
, um
florilegio
paleo-eslavonico
e framentos em
armenio
e
siriaco
, assim como em muitas citacoes
patristicas
, especialmente na obra de
Ambrosio de Milao
, "Exposicao sobre o Salmo 118 (119)". Diferentemente de
Origenes
, que interpretava os Canticos como sendo principalmente uma alegoria da alma e de Cristo, Hipolito interpretava o livro como sendo um tratamento tipologico dado a relacao entre a Igreja da
circuncisao
, tipificada por Israel e substituida pela Igreja composta tanto por judeus convertidos quanto cristaos gentios. Hipolito interpretou os Canticos utilizando-se de um recurso comum da
retorica
chamado
ecfrase
, uma forma de
persuasao
empregada pelos retoricos da segunda era
sofista
, que consistia em se utilizar de temas bem conhecidos originados em representacoes populares comuns as paredes de casas (como murais) e, na forma de mosaicos, nos pisos. Ele tambem forneceu seu comentario com uma introducao bem desenvolvida conhecida como
schema isagogicum
, indicando seu conhecimento das convencoes retoricas dos que discutiam as obras
classicas
.
[
10
]
Origenes acreditava que o livro de Canticos deveria ser reservado aos que ja estavam espiritualmente maduros e que estuda-lo poderia ser prejudicial aos novatos. Nisto, ele seguiu as tradicoes interpretativas judaicas do
seculo III
, enquanto que Hipolito as ignorou.
[
11
]
E impossivel formar uma opiniao sobre Hipolito como pregador, pois as "Homilias sobre a Festa da Epifania", tradicionalmente atribuida a ele, nao e dele.
Das obras dogmaticas, "Sobre Cristo e o Anticristo" sobreviveu completa. Entre outras coisas, ela inclui um relato vivido dos eventos que precedem o fim do mundo e foi escrita provavelmente durante as
perseguicoes
de
Setimo Severo
, por volta de 202
A influencia de Hipolito foi sentida principalmente em suas obras sobre
cronografia
e
direito canonico
. Sua cronica do mundo, uma compilacao abarcando todo o periodo desde a
criacao do mundo
ate o ano de 234, e a base de muitas obras cronograficas tanto no oriente quanto no ocidente.
Nas grandes compilacoes de leis eclesiasticas que surgiram no oriente desde o
seculo IV
, as
Antigas Ordens da Igreja
, muitos canones sao atribuidos a Hipolito, como os
Canones de Hipolito
ou a epitome das
Constituicoes Apostolicas
. Quanto deste material e de fato de sua autoria, quanto foi retrabalhado e quanto foi erroneamente atribuido a ele nao pode mais ser determinado sem sombra de duvida mesmo pela mais profunda investigacao. Uma grade parte destas obras foi incorporada no
Fetha Negest
, que uma vez ja serviu como a base constitucional da lei na
Etiopia
- onde Hipolito ainda e lembrado como
Abulides.
[
2
]
Referencias
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- "
St. Hippolytus of Rome
" na edicao de 1913 da
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(em ingles). Em
dominio publico
.
- Ante Nicene Fathers Vol. 5: Fathers of the Third Century: Hippolytus, Cyprian, Caius, Novatian, Appendix
(em ingles)
- Against Noetus
(em ingles)
- Refutation of All Heresies
(em ingles)
- The Apostolic Tradition of Hippolytus of Rome
(em ingles)
- The Holy Martyr Hippolytus
the
Prologue from Ochrid
by
Nikolai Velimirovic
(em ingles)
- Philosophumena; or, The refutation of all heresies, formerly attributed to Origen of Alexandria, but now to Hippolytus, bishop and martyr, who flourished about 220 A.D. Translated from the text of Cruice
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- Patron Saints Index: Hippolytus
(em ingles)
- Este artigo incorpora texto (em ingles) da
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(11.ª edicao), publicacao em
dominio publico
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5
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- Mansfeld, Jaap (1997).
Prolegomena: Questions to be Settled before the Study of an Author or a Text
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- Smith, Yancy W. (2008).
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- Christian Charles Josias Bunsen,
Hippolytus and his Age
(1852, 2nd ed., 1854; Ger. ed., 1853) (em ingles)
- Johann Joseph Ignaz von Dollinger,
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(Leipzig, 1897) (em ingles)
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