Jean-Henri Dunant
|
Henri Dunant
|
Fundador do
Comite Internacional da Cruz Vermelha
|
Nascimento
|
8 de maio
de
1828
Genebra
|
Morte
|
30 de outubro
de
1910
(84 anos)
Heiden
,
Suica
|
Residencia
|
Culoz
,
Genebra
,
Heiden
,
Paris
,
Estugarda
|
Sepultamento
|
Friedhof Sihlfeld
, Grave of Henry Dunant
|
Nacionalidade
|
Suico
|
Cidadania
|
Suica, Franca
|
Progenitores
|
- Jean Jacques Dunant
- Anne Antoinette Colladon
|
Irmao(a)(s)
|
Pierre-Louis Dunant
|
Alma mater
|
|
Ocupacao
|
empreendedor
,
escritor
, fundador,
mercador
|
Premios
|
Nobel da Paz
(1901)
|
Empregador(a)
|
Compagnie genevoise des colonies suisses
|
Obras destacadas
|
A Memory of Solferino, Notice sur la regence de Tunis
|
Religiao
|
protestantismo
|
Assinatura
|
|
|
Jean-Henri Dunant
(
Genebra
,
8 de maio
de
1828
?
Heiden
,
Suica
,
30 de outubro
de
1910
) foi um
filantropo
suico
, co-fundador da
Cruz Vermelha Internacional
.
[
1
]
Recebeu o primeiro
Nobel da Paz
em 1901, juntamente com
Frederic Passy
.
[
2
]
Jean-Henri Dunant nasceu em 8 de maio de 1828 em
Genebra
. Foi o primeiro filho de Antoinette Dunant-Colladon e seu marido, o comerciante Jean-Jacques Dunant; ambos
calvinistas
devotos. A casa da familia ficava localizada na rua Verdaine, 12, em Genebra. Os pais de Henri possuiam grande influencia na cidade e estavam engajados na vida politica e social. Seu pai era membro do
Conseil Representatif
, um dos ex-ramos legislativos da cidade de Genebra, e cuidava de orfaos e ex-reclusos. Ja sua mae era filha de Henri Colladon, chefe do Hospital de Genebra e prefeito de
Avully
. Ela trabalhava no setor de caridade, especialmente com pobres e doentes. Um dos tios maternos de Henri foi o fisico
Jean-Daniel Colladon
. As atividades de caridade dos pais foram refletidas na educacao dos seus filhos: eles incentivaram a responsabilidade social desde cedo em Henry Dunant, e em suas duas irmas e dois irmaos. Uma experiencia marcante para Henry Dunant foi uma viagem com seu pai para
Toulon
, onde ele teve que testemunhar a tortura de prisioneiros numa cozinha.
[
1
]
[
3
]
Inicialmente um homem de negocios,
[
1
]
foi representante de uma companhia de Genebra. Enfrentando alguns problemas no que diz respeito a exploracao das terras e numa tentativa de solucao desses mesmos problemas, decidiu dirigir-se pessoalmente ao imperador frances
Napoleao III
, que na epoca se encontrava em
Italia
a comandar o
exercito frances
que juntamente com os italianos tentava expulsar os austriacos do territorio italiano.
Ao presenciar o sofrimento na frente de combate na
Batalha de Solferino
em
1859
, Dunant organizou de imediato um servico de primeiros socorros. Desta sua experiencia resultou o livro
Un souvenir de Solferino
, publicado em
1862
, onde sugeria a criacao de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situacoes de guerra, e propunha a criacao de uma organizacao internacional que permitisse melhorar as condicoes de vida e prestar auxilio as vitimas da guerra.
[
3
]
Em
1863
, incitado por
Gustave Moynier
, e apoiado pelo
Guillaume-Henri Dufour
(o General Dufour) e os medicos
Louis Appia
e
Theodore Maunoir
- o chamado
O Comite dos Cinco
- criam o que chamava na altura '
comite international de secours aux blesses
(Comite internacional de socorro aos feridos) reconhecida no ano seguinte pela
Convencao de Genebra
e o que viria a ser o
Comite Internacional da Cruz Vermelha
.
De personalidade altruista, Dunant nao teve sorte nos seus negocios, acabando por se isolar em
Heiden
, na
Suica
. Apos adoecer, esteve internado no hospital desta vila Suica, onde veio a falecer em
1910
.
[
1
]
Entre outros premios, Dunant recebeu de
Portugal
a
Ordem de Cristo
, em
1897
.
Sepultura no
Friedhof Sihlfeld
, Zurique
Embora compartilhem uma causa em comum, a historia opos muitas vezes Dunant e Moynier. Aliados no principio, os dois homens foram rapidamente confrontados sobre a orientacao geral a dar a sua acao humanitaria e, posteriormente, rivalizaram para obter diferentes marcas de reconhecimento. Motivado pelo seu pragmatismo e com vontade de dar estruturas solidas a instituicao, Moynier participa a anulacao do idealista Dunant, apos dificuldades financeiras que encontra, e impede que ele pudesse voltar para a direcao dos negocios, a ponto de comprometer a sua propria subsistencia.
Esse conflito vai durar a vida inteira e nao encontrar qualquer forma de reconciliacao. Na verdade, ele manteve uma imagem bastante negativa de Moynier, que passa por um perseguidor de Dunant, erguido em figura de martir, mas nao impede o importante papel de presidente por mais de 40 anos do CICV que foi Moynier. Curiosamente ambos morrem no mesmo ano,
1910
.
- Notice sur la Regence de Tunis.
Genf 1858.
- L’Empire de Charlemagne retabli ou Le Saint-Empire romain reconstitue par sa Majeste L’Empereur Napoleon III.
Genf 1859.
- Memorandum au sujet de la societe financiere et industrielle des Moulins de Mons-Djemila en Algerie.
Paris, undatiert (ca. 1859)
- Un Souvenir de Solferino
.
Genf 1862
- L'Esclavage chez les musulmans et aux Etats-Unis d'Amerique.
Genf 1863.
- La charite sur les champs de bataille.
Genf 1864.
- Les prisonniers de guerre.
Paris 1867.
- Bibliotheque internationale universelle.
Paris 1867.
- An die Presse.
In:
Die Waffen nieder!
Wien 1896, Nr. 9, S. 327?331. (
Online bei ANNO
)
- Kleines Arsenal gegen den Militarismus.
In:
Die Waffen nieder!
Wien 1897, Nr. 5, S. 161?166; Nr. 6, S. 208?210; Nr. 8?9, S. 310?314.
- Kleines Arsenal gegen den Krieg.
In:
Die Waffen nieder!
Wien 1897, Nr. 10, S. 366?370.
Referencias
- A Grande Historia do Nobel
, Ed. Quidnovi - Edicao e Conteudos, S.A., 2004.
|
---|
1901 ? 1925
| |
---|
1926 ? 1950
| |
---|
1951 ? 1975
| |
---|
1976 ? 2000
| |
---|
2001 ? 2023
| |
---|