Hanns Eisler

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Hanns Eisler
Hanns Eisler
Nascimento 6 de julho de 1898
Leipzig
Morte 6 de setembro de 1962 ( 64 anos )
Berlim Leste
Sepultamento Dorotheenstadtischer Friedhof
Cidadania Austria-Hungria , Republica de Weimar , Estados Unidos, Alemanha Oriental
Progenitores
  • Rudolf Eisler
Filho(a)(s) Georg Eisler
Irmao(a)(s) Gerhart Eisler, Ruth Fischer
Alma mater
Ocupacao compositor , roteirista , professor universitario , compositor de bandas sonoras, musico
Premios
  • Premio Nacional da Alemanha Oriental
Empregador(a) Escola Secundaria de Musica Hanns Eisler
Obras destacadas Auferstanden aus Ruinen , sinfonia
Causa da morte enfarte agudo do miocardio
Hanns Eisler en 1950

Hanns Eisler ( Leipzig , 6 de julho de 1898 ? Berlim , 6 de setembro de 1962 ) foi um compositor alemao .

Com tres anos de idade se transfere para Viena, onde passa a infancia e a juventude, tendo sido discipulo de teoria e composicao musical de Arnold Schonberg e de Anton Webern. A assim chamada Segunda Escola de Viena, ou Escola de Schonberg, e composta pelo mestre e seus tres principais alunos: Webern, Alban Berg e Hanns Eisler, nao obstante este ultimo ter composto tambem em outros estilos ou poeticas musicais. Em 1925, Eisler se transfere para Berlim, e, em 1933, por sua militancia politica proxima ao Partido Comunista, se ve obrigado a fugir do nazismo e partir para o Exilio (tendo passado a maior parte do tempo no Mexico e em especial na California , Estados Unidos ). Em 1949, perseguido pelo macarthismo e tendo sido chamado de " Karl Marx da musica" pelo seu inquisidor, e expulso dos EUA e regressa a Alemanha entao ainda em ruinas, estabelecendo-se em Berlim Oriental (capital da recem fundada Republica Democratica Alema - DDR ) ate sua morte. Sua obra musical abrange repertorio sinfonico, de camara, cerca de 400 cancoes, e ainda vasta producao para cinema e teatro, destacando-se sua parceria com o grande poeta e dramaturgo alemao Bertolt Brecht . Em 1949, com letra de Johannes R. Becher, entao ministro da cultura, compos o hino da antiga Republica Democratica Alema .

Fases na carreira [ editar | editar codigo-fonte ]

1.ª fase (Viena, ate 1923) [ editar | editar codigo-fonte ]

Obras de Juventude - Sao as primeiras tentativas de composicao de Eisler. Caracteriza-se por uma linguagem tonal do romantismo tardio. Destacam-se as Cinco pecas para piano, Tres cancoes para orquestra - com textos de Li Tai-Pe e Klabund e uma serie de cancoes para canto e piano .

2.ª fase (Viena, 1923-1925) [ editar | editar codigo-fonte ]

Hanns Eisler en 1917

Escola de Viena de Schonberg - Sao as obras compostas imediatamente apos os quatro anos consecutivos de aulas com Schonberg (1919-1923). Embora Eisler tenha sido aluno tambem de Webern, sua linha de composicao - principalmente na concepcao temporal da forma - e de fato mais proxima ao proprio Schonberg. Caracteriza-se pelo atonalismo livre ou ja pelo uso de tecnicas seriais. Destacam-se as Sonata Nr. 1 Op. 1 (1923) e a Sonata Nr. 2 Op. 6 (1924) para piano, as Seis cancoes para canto e piano Op. 2 (1922-23), o Divertimento para quinteto de sopros Op. 4 (1923), Palmstrom Op. 5 (1924) - parodia do Pierrot Lunaire, Duo para Violino e Violoncelo Op. 7 (1924), as Quatro pecas Op. 3 (1923) e as Oito pecas Op. 8 (1925) para piano.

Obras de transicao [ editar | editar codigo-fonte ]

Da fase schonbergiana para o neoclassicismo politicamente engajado, Eisler compoe 4 obras satiricas. A cantata Tagebuch Op. 9 (1926), as cancoes dos Recortes de Jornal Op. 11 (1925-27) - obras primas da modernidade musical - e duas obras corais: as Tres pecas para coro masculino Op. 10 (1925) e as Quatro pecas para coro misto Op. 13 (1928-29). As duas primeiras estao, estilisticamente, ainda mais inseridas na 2a. fase e as duas ultimas, na 3a. fase.

3.ª fase (Berlim, 1926-1933) [ editar | editar codigo-fonte ]

Neoclassicismo politicamente engajado - Na sua maior parte, sao obras engajadas nos movimentos politico-artisticos de esquerda . Caracteriza-se pela retomada do sistema tonal e pelo emprego do desenvolvimento tematico como configuracao formal. Sao desta fase suas melhores cancoes de luta. Inicio do trabalho como compositor para cinema e teatro. O trabalho conjunto com Bertolt Brecht torna-se uma importante referencia. Destacam-se as obras: As cantatas Tempo do Tempo Op. 16 (1929) e A mae Op. 25 (1931). As pecas corais Para cantar na rua Op. 15 (1928) para coro misto, Dois Corais Masculinos Op. 17 (1929), Duas pecas Op. 19 (1929) para coro masculino e as Duas pecas para coro masculino Op. 21 (1930). As pecas para canto e piano Seis baladas Op. 18 (1929-30), Quatro baladas Op. 22 (1930), a Balada do Soldado Op. 39 (1928) com texto de Brecht, Seis Cancoes Op. 28 (1929-31) e as Quatro Cancoes para uma mae operaria Op. 33 (1932). Suas pecas para piano Dezoito pequenas pecas para piano Op. 31 (1932) e as Sete pecas para piano Op. 32 (1932). Inumeras composicoes para teatro, como A medida Op. 20 (1930) e para cinema, que depois foram transformadas em suites para orquestra, como a Suite Nr. 2 Terra de ninguem Op. 24 (1931), Suite Nr. 3 Kuhle Wampe Op. 26 (1931-32) e a Suite Nr. 4 A juventude tem a palavra Op. 30 (1932). Paralelamente, Eisler continua compondo obras seriais. Exemplo disso e a Pequena Sinfonia Op. 29 (1932), esteticamente ainda ligada a sua 2a. fase.

4.ª fase (Exilio, 1933-1948) [ editar | editar codigo-fonte ]

Entre o Neoclassicismo e Escola de Schonberg - Eisler permanece varios anos sem residencia fixa, passando por varios paises da Europa e no Mexico, ate se estabelecer nos Estados Unidos, em 1938. Nesta fase, Eisler retoma a linha da Escola de Schonberg em algumas obras, prossegue no desenvolvimento de sua tendencia neoclassica em outras, assim como atraves da composicao de cancoes, redescobre a tradicao do Lied alemao. E desta fase, a maior parte de sua producao cameristica, ora ligada a Escola de Schonberg, onde frequentemente utiliza-se de tecnicas seriais, ora com o emprego de formas neoclassicas. Destacamos: Preludio e Fuga sobre B-A-C-H Op. 46 (1934), Sonata para flauta, oboe e harpa Op. 49 (1935), Sonata para violino e piano - Sonata Viagem (1937), Quarteto de cordas (1938), Noneto Nr. 1 (1939), Septeto Nr. 1 Variacoes sobre cancoes infantis do folclore norte-americano Op. 92 (1940), Noneto Nr. 2 (1941), Quatorze maneiras de descrever a chuva Op. 70 (1941), Sonata para piano Nr. 3 (1943) e o Septeto Nr. 2 - O circo - (1947). Um destaque especial merecem ainda os ciclos de cancoes, como as Elegias de Hollywood (1942) - alem de inumeras outras cancoes com textos de Brecht - e os Fragmentos de Holderlin (1943). Por causa destas obras, Eisler se confirma como um compositor de Lied no Sec. XX de grande importancia. Destacam-se tambem as series de cantatas de camara escritas em 1937 e as obras sinfonicas Sinfonia Alema Op. 50 (1935-59) - sua maior obra, as Cinco pecas para orquestra (1938-40) e a Sinfonia de Camara Op. 69 (1940).

5.ª fase (Berlim, RDA, 1949-1962) [ editar | editar codigo-fonte ]

Pedra sepulcral de Hanns Eisler na Berlin

Fase jdanovista - A maior parte das obras desta fase serao compostas diretamente sob influencia do "Discurso" (1948) de Jdanov, a politica oficial stalinista para a musica caracterizada pela "luta contra o formalismo e pelo realismo na arte". Ja a producao de Eisler nesta fase se torna conservadora, tonal-convencional, com a utilizacao de formas mais tradicionais de hinos e cancoes populares alemas, sobretudo retomando praticas do folclore alemao do seculo XIX. Neste sentido, o neofolclorismo torna-se a palavra-chave. Como exemplo disto temos: Rapsodia de Goethe (1949), Hino da Republica Democratica Alema (1949), Novas cancoes populares alemas (1950), e as cantatas Meio do Seculo (1950), Das Vorbild (1951-52), Os tapeceiros de Kujan-Bulak (1957) e os Quadros de uma Cartilha de Guerra (1957). Destacariamos suas Cancoes Infantis com textos de Brecht (1950-51) assim como A cancao distante - que faz parte das Novas cancoes populares alemas, como obras mais bem sucedidas ainda que dentro da linha jdanovista. E ainda a cantata Lenda do surgimento do livro Taoteking no caminho de Laotse para a imigracao (1957), retomando o estilo de suas cantatas de exilio, as satiricas Cancoes com textos de Kurt Tucholsky (1959-61), retomando o estilo de suas cancoes politicas dos anos 20, antes do trabalho conjunto com Brecht e os Cantos Serios (1961-62), sua ultima obra. Eisler, aqui, apresenta em versao unitaria, para baritono e orquestra de cordas, uma coletanea de cancoes, algumas novas, outras de fases anteriores, como as extraidas do ciclo Fragmentos de Holderlin , como se ele pretendesse, ja ciente da morte proxima, refletir retrospectivamente sobre sua propria vida e obra.

Obras [ editar | editar codigo-fonte ]

  • ADORNO, T.W.; EISLER, H.; Komposition fur den Film. Leipzig: Deutscher Verlag fur Musik, 1977. (Gesammelte Werke III/4)
  • BUNGE, HANS; EISLER, HANNS. Gesprache mit Hans Bunge - Fragen Sie mehr uber Brecht. Leipzig: Deutscher Verlag fur Musik, 1975 (Gesammelte Werke III/7).
  • EISLER, HANNS; BUNGE, HANS. Gesprache mit Hans Bunge - Fragen Sie mehr uber Brecht. Leipzig, Deutscher Verlag fur Musik, 1975. (Gesammelte Werke III/7)
  • EISLER, HANNS. Johann Faustus. Berlim, Henschelverlag Kunst und Gesellschaft, 1983.
  • EISLER, HANNS. Musik und Politik - Schriften 1924-1948. Leipzig, Deutscher Verlag fur Musik, 1973. (Gesammelte Werke III/1)
  • EISLER, HANNS. Musik und Politik - Schriften 1948-1962. Leipzig, Deutscher Verlag fur Musik, 1982. (Gesammelte Werke III/2)
  • EISLER, HANNS. Musik und Politik - Schriften Addenda. Leipzig, Deutscher Verlag fur Musik, 1983. (Gesammelte Werke III/3)

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

  • BETZ, ALBRECHT. Hanns Eisler - Musik einer Zeit, die sich eben bildet. Munique: text + kritik, 1976.
  • BRECHT, BERTOLT. Thesen zur Faustus Diskussion. In: Sinn und Form V. Berlim: 1953. Pag. 194.
  • BRECHT, BERTOLT. Was ist Formalismus (1953). In: Schriften zur Literatur und Kunst. Berlim / Weimar: Aufbauverlag, 1966, Bd. V. Pag. 328-342.
  • DAHLHAUS, CARL. Thesen uber engagierte Musik. In: KOLLERITSCH, OTTO. Musik zwischen Engagement und Kunst. Graz: Universal, 1972.
  • DUMLING, ALBRECHT. Lasst euch nicht verfuhren - Brecht und die Musik. Munique: Kindler, 1985.
  • HARRY. Gedanken uber Hanns Eisler. In: Musik und Gesellschaft 8/58. Berlim: Henschelverlag, 1958. Pag. 352.
  • MANFRED. Hanns Eisler Kompositionen - Schriften - Literatur - Ein Handbuch. Leipzig: Deutscher Verlag fur Musik, 1984.
  • MANFRED. Uber Hanns Eislers Kammerkantaten. In: Musik und Gesellschaft 7/68. Berlim: Henschelverlag, 1968.
  • HEISTER, H.-WERNER; MAYER, GUNTER. Thesen Politische Musik - Musikpolitik. In: Musik und Gesellschaft 1/84. Berlim: Henschelverlag, 1984. Pag. 2-10.
  • HENNENBERG, FRITZ. Hanns Eisler. 1.ed. Leipzig: Bibliographisches Institut, 1986.
  • JUNGHEINRICH, HANS-KLAUS. Musik und Realismus - Aspekte bei Hanns Eisler. In: KOLLERITSCH, OTTO. (ed.) Musik zwischen Engagement und Kunst. Graz: Universal, 1972. Pag. 69-79.
  • KOLLERTISCH, OTTO. Musik zwischen Engagement und Kunst. In: KOLLERTISCH, OTTO. (ed.) Musik zwischen Engagement und Kunst. Graz: Universal, 1972. Pag. 92-99.
  • KLEMM, EBERHARDT. Bemerkungen zur Zwolftontechnik bei Eisler und Schonberg. In: Sinn und Form XXI. Berlim: 1964.
  • EBERHARDT. Hanns Eisler - Fur Sie portratiert. Leipzig: Deutscher Verlag fur Musik, 1973.
  • KLEMM. EBERHARDT. Zum Tode von Hans Bunge. In: Musik und Gesellschaft 7/90. Berlim: Henschelverlag, 1990. Pag. 399.
  • LOMBARDI, LUCA. Musica della rivoluzione - Hanns Eisler. Milao: Feltrinelli, 1978.
  • JOACHIM. Impuls zu literarischer Produktion Bertolt Brechts Verhaltnis zur Musik. In: Musik und Gesellschaft 6/85. Berlim: Henschelverlag, 1985. Pag. 309-313.
  • MARKOWISKI, LIESEL. Hanns Eislers theoretisches Erbe. In: Weimarer Beitrage Sonderdruck Heft 7/1988. Weimar: 1988. Pag. 1076-1101.
  • LIESEL. Wege zu einer universellen Offentlichkeit. In: Musik und Gesellschaft 9/87. Berlim: Henschelverlag, 1987. Pag. 451-460.
  • MAYER, GUNTER. Adorno und Eisler. In: KOLLERITSCH, OTTO. (ed.) Adorno und die Musik. Graz: Universal, 1979. Pag. 133-155.
  • MAYER, GUNTER. Musik aus kapitalistischen Landern. In: MAINKA, J. e WICKE, P. (ed.). Wegzeichen - Studien zur Musikwissenschaft. Berlim: Neue Musik, 1985. Pag. 289-307.
  • GUNTER; HEISTER, H.-WERNER. Thesen Politische Musik - Musikpolitik. In: Musik und Gesellschaft 1/84. Berlim: Henschelverlag, 1984. Pag. 2-10.
  • MAYER, GUNTER. Weltbild-Notenbild - Zur Dialektik des musikalischen Materials. Leipzig: Reclam, 1978.
  • MAYER, GUNTER. Revolucao na Musica - As vanguardas de 1200 e 2000. Relacao entre vanguarda politica e musical. In: Revista Musica. Vol. 1 Nr. 1 - maio de 1990. Sao Paulo, Departamento de Musica da Escola de Comunicacoes e Artes da Universidade de Sao Paulo, 1990. Pag. 9-17.
  • MEYER, ERNST H. Geleitwort zur Zeitschrift Musik und Gesellschaft e Realismus im Musikschaffen. In: Musik und Gesellschaft Nr. 1. Berlim, Henschelverlag, marco de 1951. Pag. 1 e 22.
  • MITTENZWEI, WERNER. Uber das Wagnis und die Folgen, fur das deutsche Publikum einen neuen “Faust” zu schreiben, unternommen von dem Komponisten und Dichter Hanns Eisler im Jahre 1953. In: EISLER, H. Johann Faustus. Berlim: Henschelverlag Kunst und gesellschaft, 1983. Nachwort. Pag. 115-147.
  • MULLER, HANS-PETER. Ein Genie bin ich selber - Hanns Eisler in Anekdoten, Aphorismen und Ausspruchen. 2.ed. Berlim: Neue Musik, 1984.
  • UND GESELLSCHAFT. (Revista alema) Ed. Comem. dos 90 anos de Eisler. Textos de GRABS; SCHEBERA; HENNENBERG; KLEMM; RICCIARDI; SCHUTZ; ANDERS. Berlim: Julho de 1988.
  • PHLEPS, THOMAS. Hanns Eislers "Deutsche Sinfonie" - Ein Beitrag zur Asthetik des Widerstands. Kassel: Barenreiter, 1988. (Kasseler Schriften zur Musik 1)
  • REBLING, EBERHARDT. Ein Blick in ein grosses Werk - Zum Liedschaffen Hanns Eislers. In: Musik und Gesellschaft 7/57. Berlim: Henschelverlag, 1957.
  • RICCIARDI, RUBENS. Jdanov, Brecht, Eisler e a Questao do Formalismo. In: REVISTA MUSICA. Sao Paulo: Departamento de Musica da ECA-USP, Vol. 8 ? Nr.1-2 ? maio - novembro de 1997. p.167-205.
  • SANTANA, ILMA ESPERANCA DE ASSIS. O cinema operario na Republica de Weimar. Sao Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.
  • SCHEBERA, JURGEN. Hanns Eisler. Berlim: Henschelverlag. Kunst und Gesellschaft, 1981.
  • SCHEBERA, JURGEN. Hanns Eisler im USA-Exil. Berlim: Akademie-Verlag, 1978.
  • SCHNEIDER, FRANK. Vorwarts (und) nicht vergessen. In: Musik und Gesellschaft 8/84. Berlim: Henschelverlag, 1984. Pag. 398-403.
  • STEPHAN, RUDOF. Kleine Beitrage zur Eisler - Kritik. In: KOLLERITSCH, OTTO. (ed.) Musik zwischen Engagement und Kunst. Graz: Universal, 1972. Pag. 53-68.
  • STRELLER, FRIEDBERT. Revolte und Aufbruch - Musikhistorische Studien zum Expressionismus in Deutschland. Halle: 1988. 218p. - 1. volume e 367p. - 2. volume. Dissertacao (Dr. sc. phil.). Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg.
  • ZANI, HELOISA H.F. Hanns Eisler: As pequenas pecas para criancas ou como e importante falar sobre Napoleao. Sao Paulo: ECA-USP, 1993. 144p. Dissertacao (Mestrado) - Departamento de Cinema, Radio e Televisao da Escola de Comunicacoes e Artes da Universidade de Sao Paulo.
  • ZOBL, WILHELM. Hanns Eislers Verhaltnis zur Tradition - Aspekte der Ausarbeitung einer marxistischen Erbetheorie in der Musik - dargestellt bis 1933. Berlim: 1978. 308p. Dissertacao (Dr. phil.) - Universidade Humboldt de Berlim.
  • WILHELM. Kritik der westlichen Avantgarde und ihrer okonomischen Widerspruche - ausgehend von Hanns Eislers Uberlegungen. In: KOLLERITSCH, OTTO. (ed.) Musik zwischen Engagement und Kunst. Graz: Universal, 1972. Pag. 80-91.
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) compositor (a) e um esboco . Voce pode ajudar a Wikipedia expandindo-o .