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Espaco arquitetonico

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Interior da catedral de Leao , com abobadas de cruzaria , que permitem uma grande altura e aliviam os muros, deixando uma grande superficie de vaos para as vitrais. A nave central e compartimentada pelo fechamento do coro. As naves laterais permitem trajectorias que inclusive rodeiam o altar maior mediante um deambulatorio , bem como a abertura de capelas , verdadeiros espacos multifuncionais dentro do templo.

Configurar espacos arquitetonicos adequados e o objectivo principal da arquitetura . Conseguem-se auxiliando-se de elementos arquitetonicos . Se potenciam apoiando na configuracao do meio ( urbanismo ) ou recreando ditos elementos ( artes decorativas ). E percebido quando penetramos uma edificacao, seja por habitantes ou espectadores . O espaco arquitetonico tem seus proprios significados culturais, psicologicos e emocionais. Por exemplo, podemos dizer que existem espacos arquitetonicos religiosos. Este espaco produz uma sensacao de reflexao ou introspeccao dedicados e necessarios a sua funcao. Portanto, um espaco arquitetonico pode promover diversas sensacoes num individuo tais como religiosidade, protecao, seguranca . E definido tambem como a juncao entre massa e volume, constatada em varias escalas diferentes, pode ter funcao especifica, semelhante ou agrupada.

Espacos arquitetonicos singulares sao: os porticos , hipetros, celas , patios , atrios , naos, criptas , etc.

(os quatro espacos sao funcionalidade, tecnica, custos e conforto. )O conceito de espaco arquitetonico ao longo da historia e a historiografia [ editar | editar codigo-fonte ]

O conceito de espaco arquitetonico ao longo da historia tem estado submetido a uma continua reflexao e revisao por profissionais como arquitetos e historiadores da arte, fazendo notar suas diversas formas de pensamento, a partir da tradicao, da teoria e a cultura arquitetonica do momento do desenvolvimento da obra; influindo tambem os usos politicos e culturais do momento e tudo ao mesmo tempo influido pelas muitas tentativas de definicao de espaco dentro do ambito da filosofia, a ciencia e a arte ao longo da Historia .

O conceito do espaco converteu-se numa criacao historica, e quanto a Idade Moderna refere-se, o edificio e o meio que lhe rodeia tem intervindo de uma maneira muito especial em seu conceito. Isto e, em sua dupla dimensao arquitetonica e urbanistica.E importante as relacoes que se estabelecem entre si e com o meio que lhes rodeia, atuando como elemento decisivo na Idade Moderna para arquitetos e urbanistas a hora de projetar as suas obras. Assim o reconhecia ja no Quattrocento Leon Battista Alberti , o primeiro grande teorico do Renascimento, quando indicava que "a rua resultaria mais bela se todos os porticos feitos do mesmo modo e os edificios destinados a moradias, bem alinhados a um e outro lado,e nao mais um que outro. .. ."(De Re Aedificatoria, 1450). Alberti, tambem reivindicava um vinculo entre o edificio e seu espaco exterior do que dependia a criacao do espaco urbano. E esta ideia acabou fazendo parte de uma nova ideia de construcao de cidade a partir dos seculos XV e XVIII.

Volume e espaco arquitetonico [ editar | editar codigo-fonte ]

A arquitetura tem ao espaco como elemento primordial, o pormenoriza e o delimita mediante o volume . Volume arquitetonico e espaco arquitetonico sao independentes, e as vezes a sua sensacao e percepcao nao coincidem. Tambem nem sempre coincide o volume com a forma material que o delimita, pois variam: a proporcao de niveis interiores; a dimensao visual da cor e as texturas ; e a direcao das transparencias . [ 1 ]

Essa oposicao, entre a arquitetura como espaco ou como volume, pode apreciar-se no diferentes que sao os edificios vistos e vividos desde fora e vistos e vividos desde dentro : como por exemplo, a diferenca entre o espaco interior e a contemplacao exterior das Piramides de Egipto ; os templos gregos como o Partenon (desenhados para o culto exterior, como a procissao das Panateneas, e que acolhem em seu interior antes de mais nada a imagem do deus e o tesouro); os templos cristaos (desenhados como assembleias -eclessia- de crentes, para o culto no interior, e com precedentes nas catacumbas e as basilicas romanas, com grandes diferencas, como as que existem entre uma igreja romanica -muros grossos, iluminacao e altura limitadas- e uma catedral gotica -predominio do vao, a altura e a luz-); o palacio de Versalhes ou os edificios do Museu Guggenheim em Nova Iorque e Bilbao .

Escalas em espaco e volume [ editar | editar codigo-fonte ]

Museu Guggenheim de Bilbao , em seu meio urbanistico: a ria de Bilbao e suas pontes.

O volume a escala menor que o empregado em arquitetura e objeto de outra das artes plasticas : a escultura ; enquanto o espaco a escala maior que o utilizado na arquitetura ( espaco urbano ) e objeto do urbanismo , que se serve das obras arquitetonicas, os demais elementos da paisagem urbana e os espacos que surgem entre eles: ( ruas , pracas , etc.) como seus proprios materiais.

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  • Evaldo Coutinho, O espaco da arquitetura , Editora Perspectiva, 1977, 239p.
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