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Engenharia militar

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Sapadores sovieticos construindo um pontao sobre o rio Seversky Donets , no Oblast de Donetsk na Ucrania , em 1º de agosto de 1943.

Engenharia militar e o ramo da engenharia que da apoio as atividades de combate dos exercitos dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Protecao) construindo pontes , campos minados, estradas , etc. se encarregando da destruicao dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder defensivo por meio de construcao ou melhoramento de estruturas de defesa. Alem de suas missoes classicas de apoio ao combate em situacao de guerra, atua em epoca de paz como pioneira ou colaboradora na solucao de problemas de infra-estrutura do desenvolvimento nacional.

Os engenheiros militares que tem por missao atuar em situacoes de combate sao designados Sapadores ou Engenheiros de Combate .

Planos das fortificacoes de Setubal no seculo XVIII .
Fortificacao na Dinamarca do tempo da Segunda Guerra Mundial .
Veiculo blindado lanca pontes preparando a transposicao de uma vala.
Soldados do Exercito dos EUA numa operacao de remocao de minas terrestres.

Origens da engenharia militar [ editar | editar codigo-fonte ]

A primeira civilizacao a ter uma forca especialmente dedicada a Engenharia Militar foi talvez a Romana . As legioes romanas tinham um corpo de engenheiros conhecidos por architecti . A Engenharia Militar Romana tornou-se proeminente entre as suas contemporaneas e a escala de certos dos seus feitos, tais como a construcao de fortificacoes com comprimentos superiores a 60 km em apenas algumas semanas.

A engenharia militar defensiva [ editar | editar codigo-fonte ]

As fortificacoes defensivas sao projectadas para prevenir a sua penetracao por tropas inimigas. Fortificacoes de pequena escala podem consistir apenas em muros de terra e trincheiras. O principio e o de atrasar a progressao dos assaltantes de modo a poderem ser neutralizados pelos defensores em posicoes abrigadas. A maioria das fortificacoes de grandes dimensoes nao consiste numa unica estrutura, mas sim numa serie de fortificacoes concentricas de crescente resistencia. Assim, uma cidade fortificada medieval, incluiria numa primeira linha de defesa a muralha que a circundaria, numa segunda linha o castelo ou cidadela, e em terceira linha, a torre de menagem.

Desde o seculo XX a colocacao de campos de minas e a sua manutencao e outras das tarefas defensivas da Engenharia Militar.

Em operacoes defensivas de retardamento, em caso de retirada de uma forca, a sua Engenharia Militar poderia realizar accoes como a destruicao de pontes e a colocacao de armadilhas.

A engenharia militar ofensiva [ editar | editar codigo-fonte ]

No passado, para o assalto a fortificacoes, eram usados engenhos de cerco, tais como catapultas, arietes ou torres de assalto. Estes engenhos destinavam-se ou a destruir as fortificacoes ou a permitir a sua penetracao por forcas de assalto.

Com o comeco da utilizacao militar de explosivos, comecou a utilizacao da minagem ou sapa . Esta consistia na abertura de tuneis (minas) ou trincheiras sob as muralhas, nas quais eram colocados explosivos que provocavam o seu desmoronamento.

Desde o seculo XX que uma importante missao ofensiva da Engenharia Militar e a limpeza de campos de minas.

A travessia de cursos de agua, tarefa realizada pelos pontoneiros atraves da colocacao de pontoes, pontes ou utilizacao de embarcacoes e outra das missoes da Engenharia Militar em accoes ofensivas.

Engenharia militar em Portugal [ editar | editar codigo-fonte ]

A Engenharia Militar no territorio do atual Portugal e anterior a fundacao do proprio Estado Portugues , conforme o comprovam os vestigios arqueologicos de fortificacoes desde a pre-historia.

Com a incorporacao da Lusitania pelo Imperio Romano , teve lugar a Engenharia Militar difundida pelas legioes romanas , responsaveis por construcoes nao apenas militares, mas ainda, de estradas e pontes , algumas delas ainda em uso em nossos dias.

A moderna Arma de Engenharia nasceu em 1647 com a criacao, por decreto de Joao IV de Portugal , do Corpo de Obreiros Sapadores que, em 1793 deu origem ao Real Corpo de Engenheiros do Exercito Portugues . Este corpo, a principio apenas integrado por oficiais engenheiros, tinha por missao dirigir a construcao, a defesa e o ataque de fortificacoes, a construcao e conservacao de outros edificios e vias de comunicacao militares, o reconhecimento de fronteiras e regioes, o levantamento de cartas geograficas e cartograficas e a configuracao de plantas, cartas topograficas e memorias militares.

Ate 1812, o Corpo de Engenheiros utilizava como mao de obra operaria, tropas de outras armas, sobretudo sapadores e pontoneiros integrados ate ai nos regimentos de artilharia . Nesse ano foi fundada uma unidade de engenharia, o Batalhao de Artifices Engenheiros , composto por tropas de artifices , mineiros , sapadores e pontoneiros .

Antigamente a Arma de Engenharia tambem era responsavel pelas areas de Transmissoes , Aeronautica , Caminhos de Ferro e Transporte Automovel . Estas areas sao agora da responsabilidade de outras armas e servicos.

Nos dias modernos [ editar | editar codigo-fonte ]

A Arma de Engenharia do Exercito Portugues, actualmente exerce a sua actividade nas seguintes areas funcionais:

O Castelo de Almourol proximo a Santarem , Portugal

Como Unidades de engenharia da Estrutura Base do Exercito existem actualmente:

Hoje em dia, a Arma de Engenharia, apesar do nome, e apenas uma das armas e servicos a desenvolver atividades de Engenharia Militar. Outras armas e servicos desenvolvem actividades de engenharia em diversas areas, nomeadamente:

Para o desempenho das suas funcoes os oficiais das Armas de Engenharia e Transmissoes e do Servico de Material recebem formacao superior em engenharia na Academia Militar .

Engenharia militar no Brasil [ editar | editar codigo-fonte ]

Tenente-coronel Joao Carlos de Villagran Cabrita , patrono da Arma de Engenharia do Exercito Brasileiro .

O marco inicial no Brasil foi o envio, em 1774 , ao Brasil, do tenente-coronel Antonio Joaquim de Oliveira, encarregado de ensinar arquitetura militar na aula do regimento de artilharia . Disciplina esta necessaria as obras de fortificacao do territorio.

Alguns anos depois, em 1792 , por ordem de Dona Maria I , Rainha de Portugal, foi instalada, na cidade do Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificacao e Desenho . Essa foi a primeira escola de engenharia das Americas e terceira do mundo, sendo instalada na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouco, onde atualmente funciona o Museu Historico Nacional .

Tinha por objetivo formar oficiais das Armas e Engenheiros para o Brasil-Colonia . Os cursos de Infantaria e de Cavalaria tinham a duracao de tres anos, o da Artilharia, cinco anos. O curso de Engenharia durava seis anos, sendo que no ultimo ano eram lecionadas as cadeiras de Arquitetura Civil, Materiais de Construcao, Caminhos e Calcadas, Hidraulica , Pontes , Canais , Diques e Comportas .

A Real Academia tornou-se a base para a implantacao da Academia Real Militar, criada em 23 de abril de 1811, por ordem de D. Joao VI. Foi o primeiro nucleo de formacao de engenheiros militares no Brasil e funcionou ininterruptamente ate 1918. Em 1928 foi criada a Escola de Engenharia Militar, cujo funcionamento iniciou tres anos depois e tornou-se mais tarde a Escola Tecnica do Exercito em 1933 , a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 1951 e o Instituto Militar de Engenharia (IME) em 1959 .

Atualmente [ editar | editar codigo-fonte ]

A Engenharia militar brasileira divide-se em duas vertentes: A Engenharia de Combate e a de Construcao.

A Engenharia de Combate apoia as armas-base Cavalaria e Infantaria , facilitando o deslocamento das tropas amigas atraves de construcao de pontes , melhoramento de estradas , etc. Dificultando o deslocamento das tropas inimigas atraves do lancamento de campos minados , obstaculos de arame , etc. E promovendo a protecao da tropa atraves da construcao de Postos de Comando, camuflagem , etc.

O Instituto Militar de Engenharia (IME), Rio de Janeiro

A Engenharia de Construcao, em tempo de paz, promove atraves dos trabalhos de seus Batalhoes o desenvolvimento economico nacional, com a construcao de estradas, aeroportos , acudes , etc. Principalmente em regioes inospitas que nao sao de interesse da iniciativa privada.

Patrono da Arma de Engenharia: Joao Carlos de Villagran Cabrita (Montevideu, 30 de dezembro de 1820 - Itapiru, 10 de abril de 1866) foi um engenheiro militar brasileiro. Participou da criacao da primeira unidade de Engenharia do Exercito Brasileiro, o 1º Batalhao de Engenheiros, partindo com ela para a Guerra do Paraguai, em junho de 1865. No ano seguinte assumiu o comando do batalhao. E o patrono da arma de engenharia do Exercito , que comemora seu dia em 10 de abril.

Os Corpos de Bombeiros Militares [ editar | editar codigo-fonte ]

Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha , devido os riscos de incendio nos antigos navios de madeira; porem eles existiam apenas como uma especialidade, e nao como Corporacao. A denominacao de bombeiros deveu-se a operarem principalmente bombas d’agua, toscos dispositivos em madeira , ferro e couro .

Treinamento do Corpo de Bombeiros do Parana . Alfandega de Paranagua .

No Brasil , a primeira Corporacao de Bombeiros foi criada pelo Imperador D.Pedro II em 1856 . No inicio ela nao possuia carater militar , e foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada . Devido as afinidades culturais e linguisticas com a Franca , a Corporacao passou a adotar como modelo os Sapeurs-Pompiers de Paris ; os quais eram classificados como Arma de Engenharia Militar, e organizados para servirem como pontoneiros ou sapadores quando necessario. [ 1 ]

Em 1915 a legislacao federal passou a permitir que as forcas militarizadas dos Estados pudessem ser incorporadas ao Exercito Brasileiro, em caso de mobilizacao nacional. [ 2 ] Em 1917 a Brigada Policial e o Corpo de Bombeiros da Capital Federal tornaram-se oficialmente Reservas do Exercito; [ 3 ] condicao essa a seguir estendida aos Estados. [ 4 ] Nesse periodo os Corpos de Bombeiros, como integrantes das Forcas Estaduais, participaram com brio dos principais conflitos armados que atingiram o pais .

Referencias

  1. Decreto Imperial nº 9.829, de 31 de dezembro de 1887.
  2. Decreto Federal n° 11.497, Artigo 10°, de 23 de fevereiro de 1915.
  3. Lei Federal n° 3.216, Artigo 7°, de 03 de janeiro de 1917.
  4. A aceitacao desse acordo isentava o efetivo da forca estadual do servico militar obrigatorio, implantado em 1916. Entretanto, a negacao implicava o nao reconhecimento dos postos e graduacoes pelo governo federal, podendo os oficiais e sargentos serem convocados como simples soldados.