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Corveta

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  Nota: Para nao confundir com a comuna italiana, veja Corbetta .
Corveta a vela Boyarin da Marinha Russa ? 1855 .

A corveta e um tipo de navio de guerra . Atualmente, o termo e utilizado, por diversas marinhas de guerra , para classificar uma gama de navios que vai dos navios de patrulha maiores aos navios de escolta oceanica menores.

A palavra "corveta" e derivada do termo latino " corbita " (pequeno corvo ), chegando a lingua portuguesa atraves do termo frances " corvette ". Este termo designava originalmente uma embarcacao de guerra a vela , de dimensoes inferiores as da fragata , surgida nos finais do seculo XVIII . As corvetas possuiam menores dimensoes do que as fragatas, embora tambem possuissem tres mastros de velame. Ao contrario das fragatas, as corvetas nao dispunham de uma bateria inteira coberta de canhoes .

O posto naval de capitao de corveta ? existente em alguns paises como o Brasil ? refere-se ao comando de uma corveta.

As corvetas a vela e a vapor [ editar | editar codigo-fonte ]

Corveta a vapor Bartolomeu Dias da Marinha Portuguesa ? 1858 .

Provavelmente foi a Marine royale francesa a iniciar o uso do termo "corveta" para designar pequenos navios de guerra, no final do seculo XVII . O termo generalizou-se, nas marinhas dos outros paises, no final do seculo XVIII e no inicio do XIX .

As corvetas do inicio do seculo XIX, eram navios semelhantes as fragatas, mas de menores dimensoes e, normalmente, sem nenhuma bateria inteira coberta. Tinham mais de 30 metros de comprimento, um deslocamento medio de 400 toneladas , tres mastros com velas redondas e estavam armadas com cerca de 24 pecas , a maioria delas no conves.

Durante o seculo XIX, as corvetas seguem um desenvolvimento paralelo ao das fragatas.

Com a introducao da propulsao a vapor nos navios, surgiram as corvetas a vapor . Estas, eram, na verdade, navios mistos, ja que mantinham mastros com velas, sendo o vapor apenas uma forma alternativa de propulsao. A construcao dos cascos em madeira tambem foi substituida, progressivamente, pela construcao em ferro. Mais tarde, foram instaladas blindagens em alguns destes navios, surgindo as corvetas couracadas .

No final do seculo XIX estes navios tornaram-se completamente obsoletos, sendo substituidos ? tal como as fragatas ? pelos cruzadores .

Corvetas na Segunda Guerra Mundial [ editar | editar codigo-fonte ]

Corveta da classe Flower HMCS Kenogami da Marinha Real Canadiana ? 1940 .

O termo "corveta" ressurgiu durante a Segunda Guerra Mundial para designar um tipo de navio de escolta e de patrulha oceanica, de construcao economica, ao servico da Royal Navy britanica. O projetista naval William Reed desenhou um pequeno navio, baseado num baleeiro de uma helice . A simplicidade do projeto permitiria a rapida construcao de um grande numero de navios em pequenos estaleiros navais sem experiencia em embarcacoes de guerra.

As primeiras corvetas foram as da Classe Flower , projetadas para a patrulha oceanica. Estes navios eram bastante marinheiros e manobraveis. No entanto, as suas capacidades antisubmarinas e antiaereas eram bastante limitadas. Alem disso, tinham uma autonomia limitada, eram lentas ? com uma velocidade inferior a dos submarinos alemaes a superficie ? e com alojamentos para a tripulacao com poucas condicoes.

As limitacoes das corvetas levaram a sua substituicao progressiva pelas fragatas ? navios com caracteristicas semelhantes, mas maiores, mais rapidos, melhor armados e com duas helices.

Corvetas modernas [ editar | editar codigo-fonte ]

Corveta furtiva HMS Helsingborg da Marinha da Suecia ? 2000 .

A seguir a Segunda Guerra Mundial passaram a ser classificados como corvetas alguns navios de escolta ou de patrulha, com deslocamentos que vao das 500 as 2 000 toneladas. As corvetas sao, normalmente, navios com armamento superior ao dos navios patrulha, mas inferior ao das fragatas ou contratorpedeiros .

Apesar de menores que as fragatas e contratorpedeiros, algumas modernas corvetas sao bastante bem armadas, com pecas de grande calibre, lanca- misseis e lanca- torpedos . Algumas delas dispoem, inclusive, de hangar para helicopteros . Estas carateristicas, associadas a sua elevada rapidez e manobralidade, permitem-lhes fazer frente a navios de maior porte. E essa a razao pela qual, marinhas de paises com reduzidas areas litorais ou oceanicas, tenham feito da corveta o seu principal tipo de navio de combate de superficie.

Atualmente, o criterio para a classificacao de uma embarcacao de guerra como "corveta" e bastante vago. Existem marinhas que nao usam essa classificacao, como a Marinha dos EUA e a Marine nationale francesa que classificam os seus navios com caracteristicas desse tipo, respectivamente como "navios de combate do litoral" e como "avisos". Por outro lado, algumas marinhas classificam como "corvetas", navios que poderiam ser classificados de outro modo, como a Marinha Portuguesa e a Armada Argentina , cujas corvetas, respectivamente, das classes Baptista de Andrade e Espora seriam normalmente consideradas "fragatas" segundo os padroes internacionais.

Corvetas em varias marinhas [ editar | editar codigo-fonte ]

Brasil [ editar | editar codigo-fonte ]

Corveta Cv Jaceguai da Marinha do Brasil .

Originalmente conhecido no Brasil como fragatim ou pequena Fragata nos Estaleiros e Arsenais navio versatil e geralmente de Corsarios ligados ao Imperio do Brasil de 1808?1850, a corveta e um tipo de navio. A palavra e derivada do latim " corbita " (pequeno corvo), atraves do frances " corvette ", referindo originalmente uma embarcacao de guerra e Mercante ? de ? guerra (entre Corsarios), a vela, de dimensoes inferiores as da fragata , surgida nos finais do seculo XVIII com esse nome no Brasil.

Portugal [ editar | editar codigo-fonte ]

Corveta NRP Antonio Enes da Marinha Portuguesa ? 1971 .

As corvetas aparecem na Marinha Portuguesa, no inicio do seculo XIX por reclassificacao das fragatas menores, ate ai conhecidas por " fragatinhas ". A corveta passa entao a ser um navio de tres mastros, armado com 24 pecas, com caracteristicas semelhantes as da fragata, mas com dimensoes menores.

Em 1858 , comecam a ser incorporadas as corvetas a vapor ? a primeira das quais a Bartolomeu Dias ? que se tornam, durante o resto do seculo XIX , o principal tipo de navio de combate oceanico da Marinha Portuguesa. Em 1875 e aumentada ao efetivo a corveta couracada Vasco da Gama , o unico couracado da historia da Marinha Portuguesa.

No final do seculo, as corvetas restantes sao abatidas ao servico e inteiramente substituidas pelos novos cruzadores .

A Marinha Portuguesa so volta a usar o termo "corveta", para classificar um dos seus navios, em 1964 . Nesse ano, por necessidades decorrentes da Guerra do Ultramar , o antigo navio hidrografico NRP Almirante Lacerda e transformado em navio de combate, sendo rebatizado Cacheu e classificado como corveta. Mais tarde sao classificados como corvetas os navios das novas classes Joao Coutinho em 1970 e Baptista de Andrade em 1973 . Os navios destas novas classes ? tal como a NRP Cacheu ? estavam vocacionados para missoes de soberania e presenca naval nos territorios ultramarinos portugueses , de uma maneira semelhante as antigas canhoneiras do final do seculo XIX e aos avisos coloniais da decada de 1930 . No entanto, apesar de classificados como corvetas, pela sua elevada autonomia e capacidade oceanica, os novos navios inseriam-se mais na categoria de fragatas ligeiras.

Atualmente, as corvetas restantes das classes Joao Coutinho e Baptista de Andrade sao usadas, essencialmente, em missoes de patrulha oceanica. Deverao ir sendo substituidas, sucessivamente, pelos novos navios de patrulha oceanica da classe Viana do Castelo . Depois da desativacao da totalidade daqueles navios, a Marinha Portuguesa deixara, novamente, de ter embarcacoes classificadas como corvetas.

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias [ editar | editar codigo-fonte ]

  • Museu Naval do Rio de Janeiro (Marinha de Corsarios Brasileiros 1808?1850)
  • ESPARTEIRO, A. Marques, Catalogo dos Navios Brigantinos (1640?1910) , Centro de Estudos da Marinha, 1976

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

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