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Constantina (filha de Constantino) ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Constantina (filha de Constantino)

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  Nota: "Santa Constanca" redireciona para este artigo. Para a igreja em Roma, veja Santa Constanza . Para a filha de Tiberio II e esposa de Mauricio, veja Constantina (esposa de Mauricio) .
Santa Constanca
Constantina (filha de Constantino)
Detalhe de vitral mostrando Santa Constantina
Nascimento 325
Morte 354
Bitinia
Veneracao por Igreja Catolica
Principal templo Santa Costanza , Roma
Portal dos Santos
Sarcofago de Constantina
Igreja de Santa Costanza

Constantina ( 325 ? 354 ), mais tarde conhecida como Santa Constantina ou Santa Constanca , foi a filha mais velha do imperador romano Constantino e de sua segunda esposa Fausta , filha do imperador Maximiano . Recebeu o titulo de Augusta por seu pai, e e venerada como uma santa, tendo desenvolvido uma lenda medieval em desacordo com o que e conhecido da personagem real. [ 1 ]

Biografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Em 335 Constantina casou-se com seu primo Hanibaliano , filho de Dalmacio, o Censor , quem Constantino tinha feito "Rei dos Reis e Senhor das Tribos Ponticas". Apos a morte do imperador Constantino, grandes expurgos ocorreram na familia imperial e seu marido foi executado em 337. [ 2 ]

Pela segunda vez, Constancio II da a mao de Constantina a um de seus primos, Galo . Galo foi feito um cesar do Oriente e seu nome mudou para Constancio Galo para promover sua legitimidade cerca de 349/350, que tambem presumivelmente foi o momento de seu casamento. Neste segundo casamento Constantina gerou Anastacia, cujo nome completo e destino sao desconhecidos.

Constantina e Constancio Galo foram entao enviados de Roma para Antioquia , na Siria , para governar aquela parte do Imperio Romano do Oriente . [ 3 ] Ela nao voltaria a Roma ate sua morte. Em 354, quando Constancia chamou por Galo, o cesar enviou Constantina a seu irmao com objetivo de atenuar sua posicao em consideracao a Constancio. Enquanto estava a caminho para encontrar Constancio II, ela morreu em Cenos Galicanos ( Caeni Gallicani ) na Bitinia ( Anatolia ). A causa de sua morte foi uma subita febre alta de causa desconhecida. [ 4 ] Seu corpo foi enviado para Roma e enterrado perto da Via Nomentana em um mausoleu que seu pai, o imperador Constantino, tinha comecado a construir para ela. Este mausoleu mais tarde se tornaria conhecido como Igreja de Santa Costanza , momento que Constantina era venerada como santa. Seu sarcofago de porfiro esta em exposicao no Museu do Vaticano . [ 5 ]

Poder politico e influencia [ editar | editar codigo-fonte ]

Apos se casar com Hanibaliano, seu pai a fez augusta, mas foi principalmente um titulo honorario. Depois que seu marido foi executado em 337, Constantina desapareceu do registro imperial ate 350, isto e, quando Magnencio revoltou-se contra seu irmao, Constancio II, o que causou grande agitacao politica. Isso a levou a se envolver diretamente na revolta politica. Ela exerceu seu poder politico pedindo a Vetranio para desafiar Magnencio, assim, na esperanca de proteger seus proprios interesses politicos e preservar seu poder. [ 3 ]

Nao so Constantina exercitou o poder politico por conta propria como, inerentemente, por ser um membro feminino da familia imperial romana, foi uma ferramenta politica. Como viuva, ela poderia ser oferecida em casamento para garantir a alianca politica. Isso aconteceu duas vezes. Em 350, a fim de tentar um acordo pacifico por casamento, Magnencio ofereceu-se para casar com Constantina e ter Constancio II casado com sua filha; [ 6 ] Constancio II recusou a oferta. Pouco depois, em 351, Constancio II usou Constantina para um proposito politico diferente e deu-a em casamento a Constancio Galo, que foi feito cesar no Imperio Romano do Oriente, e eles mudaram-se para Antioquia. [ 3 ]

A Paixao de Artemio (12) alega que o casamento foi feito para garantir a lealdade de Galo [ 7 ] mas pode ter tido pelo menos a ver com Constantina, que, alem de ter poder conhecido como filha de Constantino e esposa de Hanibaliano, tinha solicitado a oposicao de Vetranio [ 8 ] para Magnencio, e cuja mao havia sido solicitada para Constancio por embaixadores de Magnencio. [ 9 ] O casamento, alem de beneficiar Constancio, livrou-a de uma situacao perigosa no imperio romano e colocou-a em uma posicao da qual pode controlar o cesar mais jovem e inexperiente. Por outro lado, e possivel que Constancio tenha visto o casamento como uma forma de remover sua intrusiva - talvez traidora - irma do volatil oeste. Se a mencao na Paixao de Artemio (11) de cartas de Constantina para seu irmao preserva uma tradicao genuina, e possivel ate mesmo que Constantina tenha iniciado a proposta de casamento com Galo.

Galo governou o Oriente a partir da Antioquia, e seu proposito era manter sob controle a ameaca sassanida . Galo, no entanto, alienou-se do apoio de seus suditos com seu governo arbitrario e impiedoso. Constantina apoiou seu marido. E em Antioquia que Constantina parecia tornar-se politicamente ativa na forma tipica das mulheres imperiais romanas. De acordo com Amiano Marcelino , ela foi sinistra e cruel, em grande parte operando escondida da vista do publico, mas ainda poderosamente controlando. Ele sugere que ela chamou assassinos para muitas pessoas, "Galo [...] tinha apenas forca suficiente para responder que a maioria deles tinha sido massacrado por insistencia de sua esposa Constantina". [ 10 ] Enquanto isto nao pode ser provado, ele da a sua personagem a percepcao de cruel e violenta.

Quando, apos receber as reclamacoes dos antioquianos, Constancio II convocou tanto Galo como Constantina, mas de acordo com Amiano, Constantina tentou ir primeiro sozinha na esperanca de que seus lacos familiares ajudariam a aliviar as tensoes, "ela partiu na esperanca de que como ele era seu irmao ela seria capaz de suaviza-lo". [ 11 ] Em sua ultima tentativa de usar seu poder politico, Constantina tentou reunir-se com seu irmao para tentar acalma-lo em seu conflito com seu marido Constancio Galo.

Avaliacao de carater [ editar | editar codigo-fonte ]

Relicario do braco de Santa Constantina em Santa Maria della Scalla , em Siena

Edward Gibbon comparou Constantina a uma das furias internas atormentadas com uma sede insaciavel de sangue humano. O historiador disso que ela encorajou a natureza violenta de Galo, em vez de convence-lo a mostrar razao e compaixao. Gibbon afirma que sua vaidade foi acentuada, enquanto as qualidades suaves de uma mulher estava ausentes em sua maquiagem. Ela teria aceitado um colar de perolas em troca de consentimento para a execucao de um nobre digno. [ 12 ]

De acordo com Amiano Marcelino, Constantina parecia ser extremamente cruel e violenta. Ele retratou-a como incrivelmente cheia de orgulho e perturbadoramente violenta "seu orgulho estava inchado alem da medida; ela foi uma Furia em forma mortal, incessantemente adicionando combustivel a raiva de seu marido, e como sede de sangue humano, como ele". [ 4 ]

Lenda medieval [ editar | editar codigo-fonte ]

Na Idade Media , Constantina desenvolveu uma lenda, relacionada com a vida de Santa Ines ; as origens desta nao sao claras, embora ela certamente foi enterrada em um mausoleu, Santa Costanza , ligada a grande basilica constantiniana sobre a catacumba onde se acredita estar enterrada Ines. O mausoleu sobrevive em grande parte intacto, mas agora so algumas partes do muro da basilica sobrevivem. Na versao contada pela Legenda Aurea ela pegou lepra e foi, entao, milagrosamente curada ao orar no tumulo de Ines na Basilica de Santa Ines fora dos Muros . Constantina fez um voto de castidade , converteu seu noivo Galicano e, eventualmente, deixou sua fortuna para seus servos, Joao e Paulo para eles gastares em obras cristas. A historia, com elaboracoes consideraveis, sobrevive em varias formas literarias, e como um figura na vida de Santa Ines, Constantina aparece no final na Taca de Ouro Real no Museu Britanico . [ 13 ]

Referencias

  1. ≪Our Patron, St. Constance≫ (em ingles) . Consultado em 7 de outubro de 2012  
  2. Amiano Marcelino 397 , XIV; 1.2..
  3. a b c ≪Constantina (daughter of Constantine I)≫ (em ingles) . Consultado em 7 de outubro de 2012  
  4. a b Marcelino 1986 , p. 41.
  5. Webb 2001 , p. 252.
  6. Gibbon 1825 , p. 377.
  7. Gibbon 1825 , p. 388.
  8. Jones 1971 , p. 222.
  9. Muller 1868 , p. 190.
  10. Marcelino 1986 , p. 62.
  11. Marcelino 1986 , p. 58.
  12. Gibbon 1825 , p. 389.
  13. Kleinhenz 2004 , p. 251.

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

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  • Marcelino, Amiano (1986). The Later Roman Empire: (a.D. 354-378) . [S.l.]: Penguin Books Limited. ISBN   9780140444063  
  • Gibbon, Edward (1825). A Historia do Declinio e Queda do Imperio Romano . [S.l.: s.n.]  
  • Webb, Matilda (2001). The Churches and Catacombs of Early Christian Rome . [S.l.]: Sussex Academic Press. ISBN   1-902210-57-3  
  • Jones, Arnold Hugh Martin; John Robert Martindale; John Morris (1971). The Prosopography of the Later Roman Empire . [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN   0-521-07233-6  
  • Kleinhenz, Christopher (2004). Medieval Italy an encyclopedia . Nova Iorque: Routledge. ISBN   978-0-415-93929-4  
  • Muller, Karl Otfried (1868). Fragmenta historicorum graecorum, . [S.l.]: Harvard University Press