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Charge

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  Nota: Para outros significados, veja Charge (desambiguacao) .
Charge de Honore Daumier , "Gargantua", litografia , 1831 . Por causa dessa charge, do Rei da Franca como Gargantua, Daumier ficou preso seis meses no Ste Pelagic em 1832

Charge ( portugues brasileiro ) ou caricatura ( portugues europeu ) e um tipo de cartum que tem por finalidade satirizar um certo fato, como ideia, acontecimento, situacao ou pessoa, envolvendo principalmente casos de carater publico [ 1 ] . Como critica politico-social, a charge e um meio pelo qual o cartunista expressa graficamente sua visao de fatos notaveis do cotidiano da sociedade [ 2 ] [ 1 ] atraves do humor e da satira .

A palavra e de origem francesa e significa carga , ou seja, exagera tracos do carater de alguem ou de algo para torna-lo burlesco . Um dos principais recursos graficos para exargerar estas caracteriticas e a caricatura .

A charge pode ter um alcance maior do que um editorial , por exemplo, por isso a charge, como desenho critico, pode ser temida pelas pessoas com poder. Por isso, quando se estabelece censura em algum pais, a charge pode ser o primeiro alvo dos censores .

O discurso ironico [ editar | editar codigo-fonte ]

As charges recorrem a variadas estrategias de discurso para produzir os efeitos comicos e reflexivos a que se propoem. Na maioria dos casos, apenas algumas tecnicas sao empregadas em uma mesma producao, mas certos elementos mostram-se frequentes ou mesmo essenciais.

Linguagem visual [ editar | editar codigo-fonte ]

Charge de Edmund S. Valtman ( 1914 - 2005 ), satirizando o estilo da oratoria de Fidel Castro .

O elemento visual e caracteristica presente em toda e qualquer charge. As codificacoes visuais proporcionam maior compreensao da critica que o chargista pretende passar. E claro que, na maioria das vezes, as imagens se alia a linguagem verbal para enriquecer o discurso elaborado.

O exagero [ editar | editar codigo-fonte ]

Grande parte das charges trabalham com a questao do exagero. Exagerando, o chargista consegue dar enfase maior ao que esta tentando dizer ao evidenciar aspectos marcantes do que a obra se propoe a retratar. Sao distorcoes que distanciam o desenho da realidade, mas aproximam-no da verdade. Ao mesmo tempo, os exageros sao responsaveis por enaltecer o carater comico das charges e provocar o riso dos leitores.

O ridiculo [ editar | editar codigo-fonte ]

As pessoas riem do ridiculo humano, daquilo que foge a normalidade das acoes dos homens, ao cotidiano. As charges procuram expor figuras publicas a situacoes ridiculas ou a mostrar de forma nao convencional temas normalmente tratados com maior seriedade.

Ruptura discursiva [ editar | editar codigo-fonte ]

Um final inesperado e um fator muito usado em charges para provocar o efeito de comicidade. Trata-se de uma ruptura do discurso construido. O riso esta associado a essa subita quebra de logica que surpreende o leitor. A surpresa e um fator imprescindivel nesse caso, e uma virtude do bom chargista e saber esconde-la sutilmente do leitor para revela-la somente no momento certo.

Polifonia [ editar | editar codigo-fonte ]

Vemos em varias charges enunciadores diferentes, cujos discursos dialogam para produzir o sentido que o autor pretende passar aos leitores. Essa polifonia pode ser aplicada de variadas maneiras: dois personagens; um personagem e um texto explicativo que contextualize a situacao; etc.

Intertemporalidade [ editar | editar codigo-fonte ]

Uma charge nao costuma ser autoexplicativa. O discurso artistico - como todos os discursos - esta associado a outros discursos, uma rede de acontecimentos que o contextualizam com determinada situacao da sociedade. Muitas charges dialogam com noticias e editoriais do proprio jornal em que foram publicadas. Essa interdisciplinaridade e utilizada pelo chargista geralmente de forma implicita, o que exige do leitor um conhecimento previo dos discursos correntes para que possa entender a charge.

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias [ editar | editar codigo-fonte ]

  1. a b Rabaca, Carlos Alberto (2002). Dicionario de Comunicacao . [S.l.]: Editora Campus. p. 126  
  2. Edgar Franco (2004). HQtronicas: do suporte papel a rede Internet . [S.l.]: Annablume. 24 paginas. 9788574194769  
Bibliografia


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