한국   대만   중국   일본 
Cerrado ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Cerrado

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
  Nota: Para outros significados, veja Cerrado (desambiguacao) .
Cerrado
Vegetação no entorno do Morro Cabeludo, no Parque Estadual dos Pireneus, em Goiás, Brasil.
Vegetacao no entorno do Morro Cabeludo, no Parque Estadual dos Pireneus , em Goias , Brasil .

Vegetacao no entorno do Morro Cabeludo, no Parque Estadual dos Pireneus , em Goias , Brasil .
Bioma Savana , floresta estacional , campo
Area 2 045 064 km²
Paises Brasil , Bolivia e Paraguai
Parte da America do Sul
Mapa da área do Cerrado conforme delineado pela World Wide Fund for Nature.
Mapa da area do Cerrado conforme delineado pela World Wide Fund for Nature .

Mapa da area do Cerrado conforme delineado pela World Wide Fund for Nature .


Cerrado e um bioma brasileiro, caracterizada especialmente pelo bioma (na acepcao internacional) savana , mas tambem por floresta estacional e campo . [ nota 1 ] A palavra "cerrado" pode ser usada em tres sentidos (sendo que o presente artigo adota o segundo). [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ] [p.53-55] Em primeiro, a "fisionomia do cerrado sensu stricto " e uma das fisionomias do bioma savana, e parte da provincia floristica cerrado sensu lato.

Em segundo, a "provincia do cerrado sensu lato " e uma provincia floristica ou fitogeografica (tambem chamada tipo vegetacional ou fitocorio , que e um conceito floristico , que leva em conta a composicao dos grupos taxonomicos das plantas de uma comunidade, (isto e, a flora ) e biogeografica (ao se incluir tambem a fauna). Corresponde a provincia Oreades de Martius . E composto por tres biomas (que e um conceito fisionomico-funcional, e que apesar de englobar tanto as plantas quanto os animais e microrganismos de uma comunidade, na pratica, se define pelo clima e pela fisionomia ou aparencia geral das plantas da comunidade, isto e, pelo "tipo de formacao vegetacional" - nao confundir com o conceito floristico de "tipo vegetacional" - embora certos autores usem esta expressao para se referir a fisionomias) [ 5 ] e seis fisionomias (subtipos de bioma ou de formacao vegetacional): o bioma campo tropical (fisionomia campo limpo ), o bioma savana (fisionomias campo sujo , campo cerrado e cerrado sensu stricto ) e o bioma floresta estacional (fisionomia cerradao ).

Em terceiro, o "dominio do cerrado" se refere a um dominio morfoclimatico e fitogeografico (area do espaco geografico, com dimensoes subcontinentais, em que predominam caracteristicas morfoclimaticas - de clima e relevo - semelhantes, alem de uma provincia floristica (tipo vegetacional) predominante, podendo, entretanto, conter varios tipos de formacoes (como a floresta ripicola , o campo rupicola , o Cerradao , a floresta estacional decidua , o campo umido , a mata ciliar , mata de galeria , mata seca , palmeiral , vereda e campo rupestre ), algumas pertencentes a outras provincias floristicas (como a Mata Atlantica ).

A grafia varia entre os autores: alguns propoem que apenas o terceiro sentido seja usado com inicial maiuscula, outros sugerem o mesmo para o segundo sentido, e alguns usam os tres conceitos com iniciais minusculas. Pode-se observar, entao, que embora o cerrado sensu lato e o dominio do cerrado sejam comumente referidos, ate mesmo em certos documentos oficiais do IBGE [ 6 ] ou da Embrapa , como um bioma (que e definido na literatura internacional a partir de caracteristicas fisionomicas e ambientais, independentemente da composicao taxonomica da comunidade), de acordo com o uso internacional do conceito de bioma, o correto e dizer que o cerrado (seja a provincia floristica ou o dominio morfoclimatico) contem biomas, e nao que e um bioma.

Caracteristicas [ editar | editar codigo-fonte ]

Mapa da area do Cerrado delineado pela World Wide Fund for Nature
Mapa de sobreposicao das regioes hidrograficas do Brasil com a area de distribuicao do cerrado
Vegetacao caracteristica na regiao noroeste de Minas Gerais , Brasil
Parque Estadual dos Pireneus , em Goias

As " savanas brasileiras" ? o Cerrado e a Caatinga ? sao uma forma de vegetacao que tem diversas variacoes fisionomicas ao longo das grandes areas que ocupam o territorio do pais. E uma area zonal, como as savanas da Africa , e corresponde grosso modo ao Planalto Central . [ carece de fontes ? ]

O Cerrado e o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se, em sua area core ou nuclear, por um territorio de 1,5 milhao de km², [ 7 ] abrangendo quatro estados do Brasil Central ( Goias , Mato Grosso , Mato Grosso do Sul e Distrito Federal ), alem de Minas Gerais , Sao Paulo , Parana , Tocantins , Bahia , Maranhao e Piaui .

Incluindo-se as areas perifericas, o valor chega a 1,8 ou 2,0 milhoes de km², [ 7 ] abrangendo os estados do Amapa e Roraima, em latitudes ao norte do Equador, ou Sao Paulo e Parana, ja abaixo do tropico de Capricornio. No sentido das longitudes, o Cerrado aparece desde Pernambuco, Alagoas, Sergipe, a leste, ate o Para e o Amazonas, a oeste. Cortado por tres das maiores bacias hidrograficas da America do Sul , tem indices pluviometricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade .

Ha tambem os ecossistemas de transicao com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado, que possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlantica e a floresta amazonica. Pouco afetado ate a decada de 1960, esta desde entao crescentemente ameacado, principalmente os cerradoes, seja pela instalacao de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz , a pecuaria intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido as altas temperaturas e baixa umidade , quanto ao infortunio do descuido humano.

Nas regioes onde o cerrado predomina, o clima e quente e ha periodos de chuva e de seca, com incendios espontaneos esporadicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no periodo da seca. A vegetacao, em sua maior parte, e semelhante a de savana, com gramineas, arbustos e arvores esparsas. As arvores tem caules retorcidos e raizes longas, que permitem a absorcao da agua - disponivel nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estacao seca do inverno.

Dependendo de sua concentracao e das condicoes de vida do lugar, pode apresentar mudancas diferenciadas denominadas de cerradao , campestre e cerrado ( lato sensu ), intercalado por formacoes de florestas , varzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas . Outros ecossistemas: Campo Sujo , Campo Cerrado , Cerrado Rupestre , Mata Seca ou Mata Mesofitica e Parque Cerrado . Grande parte do Cerrado ja foi destruida, em especial para a instalacao de cidades e plantacoes, o que o torna um bioma muito mais ameacado do que a Amazonia . [ 8 ]

Clima [ editar | editar codigo-fonte ]

Cerrado na regiao de Pirenopolis , Goias

O clima predominante no Cerrado e o Tropical Sazonal, com inverno seco. A temperatura media anual e de 22°C , podendo chegar a marcacoes de ate 40°C na primavera. As minimas registradas podem chegar a valores proximos de 10°C ou ate menos, nos meses de maio, junho e julho. A precipitacao media anual fica entre 1 200 e 1 800 milimetros, com estacao chuvosa compreendida entre outubro e abril, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos. Curtos periodos de seca , chamados de veranicos, podem ocorrer no meio da primavera e do verao. No periodo de maio a setembro os indices pluviometricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.

Nos periodos de estiagem , o solo se resseca muito, mas somente em sua parte superficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Mas varios estudos ja demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das arvores perdem razoaveis quantidades de agua por transpiracao , evidenciando a disponibilidade deste mineral nas camadas profundas do solo. Outra evidencia e a floracao do ipe-amarelo na estacao da seca, porem a maior demonstracao deste fato e a presenca de extensas plantacoes de eucaliptos , crescendo e produzindo plenamente, sem necessidade de irrigacao e adubacao.

Ventos fortes e constantes nao sao caracteristicas gerais do Cerrado. Normalmente a atmosfera e calma e o ar fica, muitas vezes, quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levantando poeiras e cinzas de queimadas a grandes alturas, atraves de redemoinhos que se podem ver de longe. A radiacao solar e bastante intensa, podendo reduzir-se devido a alta nebulosidade nos meses excessivamente chuvosos do verao.

Relevo [ editar | editar codigo-fonte ]

Ipe-amarelo-cascudo ( Handroanthus chrysotrichus ) em Avare , Sao Paulo , arvore tipica do cerrado

Os pontos mais elevados do Cerrado estao na cadeia que passa por Goias em direcao sudeste-nordeste. O Pico Alto da Serra dos Pireneus , com 1 385 metros de altitude, a Chapada dos Veadeiros , com 1 250 metros e outros pontos com elevacoes consideradas , que se estendem em direcao noroeste; a Serra do Jeronimo e outras serras menores, com altitudes entre 500 e 800 metros.

O relevo e um tanto acidentado, com poucas areas planas. Nos morros mais altos sao encontrados pedregulhos, argila com inclusoes de pedras e camadas de areia. Outra formacao e constituida por afloracoes e rochas calcarias, com fendas, grutas e cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas ha uma vegetacao silvestre. Possui campos e vales com vegetacao bem caracteristica e ha ainda uma floresta-galeria rodeando riachos e lagoas.

Os solos apresentam-se intemperizados, devido a alta lixiviacao e possuem baixa fertilidade natural. Apresenta pH acido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado conteudo de aluminio , baixa disponibilidade de nutrientes, como fosforo , calcio , magnesio , potassio , materia organica , zinco, argila, compondo-se de caulinita , goethita e gibbsita . O solo e bem drenado, profundo e com camadas de humus .

Ha estruturas do solo bem degradadas, devido as atividades agricolas e pastagens, inclusive o chamado reflorestamento com Eucalyptus na decada de 1960. A recuperacao e muito dificil, principalmente nos cerradoes, devido as caracteristicas do solo e ao regime de chuvas. Pode ser tentada a revegetacao associado com plantio de milho , feijao , cafe , freijo , manicoba , buriti ou dende , no sistema de agrofloresta .

Vegetacao [ editar | editar codigo-fonte ]

Quem ja viajou pelo interior do Brasil, atraves de estados como Minas Gerais, Goias, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atravessou extensos chapadoes, cobertos por uma vegetacao de pequenas arvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramineas - o cerrado.

Durante os meses quentes de verao, quando as chuvas se concentram e os dias sao mais longos, tudo ali e muito verde. No inverno, ao contrario, o capim amarelece e seca; quase todas as arvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas nao o fazem todos os individuos a um so tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantem suas folhas verdes, outros ja as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros ja se despiram totalmente delas.

Assim, o cerrado nao se comporta como uma vegetacao caducifolia, embora cada um de seus individuos arboreos e arbustivos o sejam, porem independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arboreo-arbustivo. Suas especies lenhosas sao caducifolias, mas a vegetacao como um todo nao. Esta e semicaducifolia.

Fitogeografia [ editar | editar codigo-fonte ]

Trilha em area de cerradao no Parque Estadual Matas do Segredo , Campo Grande , MS
Interior de cerrado tipico na Floresta Nacional de Paraopeba , MG
Campo cerrado em area com influencia antropica em Padre Bernardo , GO
Area de campo sujo no Parque Nacional das Emas , GO
Area de campo limpo no Parque Nacional das Emas, GO
Vereda em Lagoa Grande, MG

Martius (1824), embora nao tenha proposto um sistema formal, descreve varios tipos de vegetacao presentes no atual dominio do Cerrado. [ 9 ] [ 10 ] [ 4 ]

Warming (1892), em seu trabalho em Lagoa Santa , usa uma terminologia que seria formalizada por Lofgren (1898). Este e creditado como o primeiro a usar formalmente o termo "cerrado" no sentido fisionomico atual (cerrado sensu stricto ), alem de elaborar um sistema de tipos de vegetacao para a Oreades (futuro cerrado sensu lato ). [ 11 ] [ 12 ] [ 4 ]

  • Cerradao ou Caatanduva
  • Cerrado propriamente dito
  • Campo cerrado ou Caatininga
  • Campo Limpo

Formacoes (subtipos de vegetacao) do cerrado ( sensu lato ), segundo Coutinho (1978): [ 13 ] [ 14 ] [ 15 ]

Fitofisionomias presentes no "bioma" (dominio) cerrado, segundo Ribeiro & Walter (1998): [ 16 ] [ 4 ] [p.150]

Entretanto, deve-se notar que alguns autores (ex., Ribeiro & Walter, 1998) nao incluem o campo limpo no cerrado enquanto area fitogeografica (cerrado sensu lato ). [ 4 ] [p.94]

Arruda et al. (2008) identificaram 22 ecorregioes no bioma Cerrado, de acordo com aspectos biogeograficos e ecologicos, a fim de servir como referencia para o planejamento ambiental: Alto Parnaiba, Araguaia Tocantins, Bananal, Bico do Papagaio, Chapadao do Sao Francisco, Chiquitania, Complexo Bodoquena, Depressao Cuiabana, Depressao do Parnagua, Grao-Mogol, Jequitinhonha, Paracatu, Parana- Guimaraes, Paranaiba, Paranapanema Grande, Parecis, Planalto Central Goiano, Provincia Serrana, Sao Francisco-Velhas, Serra da Canastra, Serra do Cipo e Vao do Parana. [ 17 ] [ 18 ]

Tipos de vegetacao presentes na "regiao floristica do Brasil central" (provincia do cerrado), segundo o IBGE (2012): [ 19 ]

Tipos de " savana " (entendida neste esquema como sinonimo de cerrado sensu lato ) de acordo com o IBGE (2012), com nomes regionais entre parenteses: [ 19 ]

  • Subgrupo de formacao: Savana (Cerrado)
    • Formacao: Savana Florestada (Cerradao)
    • Formacao: Savana Arborizada (Campo Cerrado, Cerrado Ralo, Cerrado Tipico e Cerrado Denso)
    • Formacao: Savana Parque (Campo-Sujo-de-Cerrado, Cerrado-de-Pantanal, Campo-de-Murundus ou Covoal e Campo Rupestre)
    • Formacao: Savana Gramineo-Lenhosa (Campo-Limpo-de-Cerrado)

Flora [ editar | editar codigo-fonte ]

Ver artigo principal: Lista da flora do Cerrado
Tres Lagoas - MS

Mesmo que nao totalmente conhecida, a flora do Cerrado e bastante diversificada. Sua cobertura vegetal e a segunda maior do Brasil, abrangendo uma area de 20% do territorio nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetacao, desde campos sem arvores , ou arbustos, ate o cerrado lenhoso denso com florestas-galeria . Reconhecido como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade (a primeira e a savana africana que tem 10.750 especies de plantas; 205 especies de mamiferos ; 741 especies de aves ; 151 especies de repteis ; 163 de anfibios , e e a maior formacao savanica e o terceiro maior bioma do mundo com area de 8.246.082 Km² ), com a presenca de diversos ecossistemas , riquissima flora com 7.000 especies de plantas, sendo 4.000 endemicas desse bioma.

Os campos cobrem a maior parte do territorio. E essencialmente coberto por gramineas , com arvores e arbustos. E subdividido em campo de cerrado e campo limpo, que se diferenciam na formacao do terreno e na composicao do solo, com declives ou plano. As arvores mais altas do Cerrado chegam a 15 metros de altura e formam estruturas irregulares. Apenas nas matas ciliares as arvores ultrapassam 25 metros e possuem normalmente folhas pequenas. Nos chapadoes arenosos e nos quentes campos rupestres estao os mais exuberantes e exoticos cactos , bromeliaceas e orquideas , contando com centenas de especies endemicas. E ainda existem especies desconhecidas, que devido a acao do homem podem ser destruidas antes mesmo de serem catalogadas.

Plantas comuns [ editar | editar codigo-fonte ]

Ipe-amarelo, arvore tipica do Cerrado

A vegetacao do Cerrado apresenta diversas paisagens floristicas diferenciadas, como os brejos, os campos alagados, os campos altos, os remanescentes de mata atlantica . Mas as fitopaisagens predominantes sao aquelas dos Cerrados, como o cerrado tipico, o cerradao e as veredas . Nestas, ha desde palmeiras, como babacu ( Orbignya phalerata ), bacuri ( Platonia insignis ), brejauba ( Toxophoenix aculeatissima ), buriti ( Mauritia flexuosa ), guariroba ( Syagrus oleracea ), jussara ( Euterpe edulis ) e macauba ( Acrocomia aculeata ) [ 20 ] ate plantas frutiferas como araticum-do-cerrado ( Annona crassiflora ), araca ( Psidium cattleianum ), araca-boi ( Eugenia stipitata ), araca-da-mata ( Myrcia glabra ), araca-roxo ( Psidium myrtoides ), bacuri ( Scheelea phalerata ), bacupari ( Rheedia gardneriana ), baru ( Dipteryx alata ), cafe-de-bugre ( Cordia ecalyculata ), figueira ( Ficus guaranitica ), lobeira ( Solanum lycocarpum ), jabuticaba ( Myrciaria trunciflora ), jatoba ( Hymenaea courbaril ), marmelinho ( Diospyros inconstans ), pequi ( Caryocar brasiliense ), goiaba ( Psidium guajava ), gravata (Bromeliaceae), marmeleiro ( Croton alagoensis ), jenipapo ( Genipa americana ), inga ( Inga sp ), mama-cadela ( Brosimum gaudichaudii ), mangaba ( Hancornia speciosa ), cajuzinho-do-campo ( Anacardium humile ), pitanga-do-cerrado ( Eugenia calycina ), guapeva ( Fervillea trilobata ), veludo-branco ( Gochnatia polymorpha ); Madeiras, tais quais angico-branco ( Anadenanthera colubrina ), angico ( Anadenanthera spp ), aroeira-branca ( Lithraea molleoides ), aroeira-do-sertao ( Myracrodruon urundeuva ), cedro-rosa ( Cedrela fissilis ), monjoleiro ( Acacia polyphylla ), vinhatico ( Plathymenia reticulata ), balsamo-do -cerrado ( Styrax pohlii ), pau-ferro ( Caesalpinia ferrea ), ipes ( Tabebuia spp. ), alem de plantas caracteristicas dos cerrados, como amendoim-do-campo ( Pterogyne nitens ), araticum -cagao ( Annona cacans ), aroeira-pimenteira ( Schinus terebinthifolius ), capitao-do-campo ( Terminalia spp. ), embauba ( Cecropia spp ), guatambu-de-sapo ( Chrysophyllum gonocarpum ), maria-pobre ( Dilodendron bipinnatum ), mulungu ( Erythrina spp ), paineira ( Ceiba speciosa ), pororoca ( Rapanea guianensis ), quaresmeira roxa ( Tibouchina granulosa ), tamboril ( Enterolobium spp ), pata-de-vaca ( Bauhinia longifolia ), algodao-do-cerrado ( Cocholospermum regium ), assa-peixe ( Vernonia polyanthes ), pau-terra ( Qualea grandiflora ), pimenta-de-macaco ( Xylopia aromatica ), gameleira ( Ficus rufa ), sem falar em uma grande variedade de gramineas , bromeliaceas , orquidaceas e outras plantas de menor porte. [ 21 ]

Fauna [ editar | editar codigo-fonte ]

A anta ( Tapirus terrestris ) e um dos animais do Cerrado

O Cerrado apresenta grande variedade em especies em todos os ambientes, que dispoem de muitos recursos ecologicos, abrigando comunidades de animais com abundancia de individuos, alguns com adaptacoes especializadas para explorar o que fornece seu habitat. No ambiente do Cerrado sao conhecidos ate o momento mais de 1.500 especies de animais, entre vertebrados (mamiferos, aves, peixes,repteis e anfibios) e invertebrados(insetos, moluscos, etc). Cerca de 194 das 524 especies de mamiferos (pertencentes a 67 generos) estao no Cerrado. Apresenta 837 especies de aves , 150 de anfibios (das quais 45 sao endemicas), 185 especies de repteis (das quais 40 sao endemicas). Apenas no Distrito Federal ha 90 especies de cupins , 1.000 especies de borboletas e 500 de abelhas e vespas .

Devido a acao do homem, o Cerrado passou por grandes modificacoes, alterando os diversos habitats e, consequentemente, apresentando especies ameacadas de extincao. Dentre as que correm risco de desaparecer estao o tamandua-bandeira , a anta , o lobo-guara , o pato-mergulhao , o falcao-de-peito-vermelho , o tatu-bola , o tatu-canastra , o cervo-do-pantanal , o cachorro-vinagre , a onca-pintada , a ariranha e a lontra .

Mastofauna [ editar | editar codigo-fonte ]

Onca-pintada, um felino tipico

Especificamente no que tange a fauna de mamiferos do cerrado, em que pesem as areas devastadas para a agropecuaria e a mineracao, ela e ainda bastante diversificada, com representantes de:

Avifauna [ editar | editar codigo-fonte ]

Tucano , ave comum no Cerrado

Em relacao a avifauna , sao inumeras as aves do Cerrado, [ 22 ] e entre elas destacam-se:

Ictiofauna [ editar | editar codigo-fonte ]

Piau, peixe tipico dos rios do Cerrado

Sobretudo pelo fato de ser em areas de Cerrado que nascem rios das mais importantes bacias hidrograficas brasileiras, como as bacias Amazonica, Tocantinea, Platina e Sao-Franciscana, a ictiofauna e extremamente rica e diversificada. Nos rios do Cerrado, ha um numero bastante relevante de especies de mariscos ,e uma grande variedade de peixes, desde aqueles que sao comuns ate em pequenos corregos , como piabas ( Astyanax spp.); lambaris ( Deuterodon spp., Moenkhausia spp), Cara ( Aequidens spp, Mesonauta spp), bagres e mandis ( Pimelodus spp.), Mussum ( Synbranchus marmoratus ), tuvira ( Eigenmannia spp), ate aqueles que sao encontrados quase que apenas em rios e ribeiroes , tais como caranha ( Piaractus spp., Pygocentrus spp.); pacu ( Colossoma spp.; Mylossoma spp.; Chaetobranchopsis spp.), piau ( Leporinus spp.), traira ( Hoplias spp.), piranha ( Catoprion spp.), corimbata ( Cyphocharax spp.), dourado ( Salminus spp.), cascudo ( Hypostomus spp.; Pterygoplichthys spp), peixe-cachorro ( Roeboides spp.), alem de cachorra ( Hydrolycus scomberoides ), peixe-cadela ( Oligosarcus hepsetus ), pirapitinga ( Brycon microlepis ), abotoado ( Pterodoras granulosus ), timbure ( Schizodon borellii ), taguara ou sardinha-de-agua-doce ( Triportheus angulatus ), e especies maiores, de couro, como cachara ( Pseudoplatystoma fasciatum ), jau ( Paulicea luetkeni ), barbado ( Pinirampus pinirampus ), pintado ( Pseudoplatystoma corruscans ) e surubi ( Sorubimichthys planiceps ). Ha outras especies menos significativas numericamente, inclusive a muito rara e quase extinta piracanjuba ( Brycon orbignyanus ). [ 26 ]

Conservacao [ editar | editar codigo-fonte ]

Destruicao de habitats [ editar | editar codigo-fonte ]

A expansao da fronteira agricola e uma das principais ameacas ao cerrado

Originalmente com cobertura de pouco mais de 20% do territorio brasileiro, o Cerrado sofre diversas ameacas a sua biodiversidade, principalmente por conta da profusao das atividades economicas do agronegocio a partir da decada de 1970 e que se intensificaram nos ultimos anos. [ 27 ] [ 28 ] [ 29 ] [ 30 ]

Depois da Mata Atlantica , o Cerrado e o ecossistema brasileiro que mais alteracoes sofreu com a ocupacao humana. [ 27 ] [ 28 ] O bioma e considerado um dos 25 ecossistemas do planeta com alto risco de extincao. [ 31 ]

Um dos primeiros impactos ambientais graves na regiao foi causado por garimpos e a atividade mineradora em grande escala, que contaminaram os rios com mercurio, provocaram o assoreamento dos cursos de agua e, em alguns casos, chegou ate mesmo a impossibilitar a propria extracao do ouro rio abaixo. [ 28 ] Contudo, atualmente, a expansao da monocultura intensiva de graos e da pecuaria extensiva de baixa tecnologia representam a principal ameaca a biodiversidade do Cerrado. [ 27 ] [ 28 ] [ 30 ]

Segundo calculos realizados em 1998 pelo INPE , restavam apenas 34,22% das areas nativas remanescentes do Cerrado. [ 30 ]

Para alguns estudiosos do bioma, de certo modo fatalistas, a destruicao do Cerrado e irreversivel. [ 29 ] [ 30 ] [ 32 ] De acordo com o ritmo atual de sua destruicao, algumas previsoes apontam a extincao do bioma ate o ano de 2030. [ 30 ] [ 32 ] A extincao do Cerrado comprometeria tambem o abastecimento potavel em todo o Brasil, ja que o fim do bioma representara a extincao dos grandes mananciais de agua que abastecem as grandes bacias hidrograficas do pais. [ 29 ] Em 2021, o Brasil registrou a pior seca em 91 anos, reduzindo a niveis criticos os reservatorios das hidreletricas das regioes em que o Cerrado ocorre, que sao fontes de 70% da energia hidraulica do pais [ 33 ] .

Apesar do reconhecimento de sua importancia biologica e humana, o Cerrado e o que possui a menor porcentagem de areas sobre protecao integral, tendo apenas 2,85% de seu territorio como unidades de conservacao de protecao integral e 5,36% de unidades de conservacao de uso sustentavel, incluindo RPPNs (0,07%). [ 27 ]

Invasoras [ editar | editar codigo-fonte ]

Dentre as principais especies exoticas invasoras do Cerrado, que competem com plantas nativas, estao algumas gramineas forrageiras africanas, usadas na pecuaria desde os anos 1970, [ 34 ] como Melinis minutiflora (capim-gordura), Hyparrhenia rufa (capim-jaragua), Panicum maximum (capim-coloniao) e Brachiaria spp. (braquiarias). Ainda na decada de 1970, comecou a ser comum tambem a ocorrencia no Cerrado de Pinus elliottii (pinheiro) e Eucalyptus spp. (eucaliptos), usadas em silvicultura . Ha tambem invasoes por Pteridium aquilinum (samambaia-brava), uma especie ruderal de ampla distribuicao em todo o mundo. [ 35 ]

Peculiaridades das formacoes abertas [ editar | editar codigo-fonte ]

A conservacao das formacoes abertas, sejam campestres ou savanicas, enfrenta uma porcao de problemas peculiares, como:

  • a supressao total do fogo e do pastejo de baixas intensidades ? as especies das formacoes abertas do Cerrado sao mantidas, em parte, por disturbios ambientais muito antigos, como o fogo causado por raios ou o pastejo pela megafauna herbivora sul-americana, hoje extinta em grande parte. Logo, essas fitofisionomias ocorrem desde antes da presenca humana e do desflorestamento antropico. Assim, na conservacao destes ambientes, sao importantes o manejo controlado do fogo, evitando-se a supressao total de incendios. Por outro lado, a pecuaria em pastos de plantas herbaceas nativas tambem pode ser um fator benefico, desde que feita em baixa densidade; [ 36 ] [ 34 ]
  • o florestamento , fruto de uma compreensao erronea de que essas vegetacoes abertas sao sempre um produto da degradacao antropica da floresta; [ 34 ]
  • a carencia de estudos sobre tecnicas de restauro do estrato herbaceo do Cerrado ? a maioria dos trabalhos cobre apenas as plantas lenhosas; [ 37 ]
  • a dificuldade de as plantas herbaceas nativas sobrepujarem a competicao com as herbaceas exoticas em pastos ? enquanto isso, as plantas lenhosas nativas se estabelecem mais facilmente sobre pastos de herbaceas exoticas, devido ao sombreamento que proporcionam a tais plantas, cuja fisiologia do tipo C4 exige alta luminosidade; [ 38 ] [ 34 ]
  • a dificuldade de mapeamento por satelite das vegetacoes campestres [ 39 ] ? de certa forma, mesmo in loco , pode ser dificil para um leigo diferenciar um campo de herbaceas nativas e um pasto de exoticas;
  • a falta de previsao legal para a conservacao de fisionomias nao florestais e o restauro com especies herbaceas; [ 34 ]

Manejo do fogo [ editar | editar codigo-fonte ]

No periodo de estiagem, o cerrado sofre com as queimadas

Embora quase sempre apresentado como danoso aos ambientes naturais, o fogo e, no entanto, indispensavel para a preservacao das formacoes abertas (campestres e savanicas) do Cerrado. [ 40 ] [ 41 ] As especies e vegetacoes do Cerrado nao sao exatamente adaptadas ao fogo, mas sim a diferentes regimes de fogo. Frequencias maiores do fogo tendem a promover a ocorrencia de vegetacoes campestres ( campos limpos ) ou savanicas (como o cerrado sensu stricto ), com suas plantas herbaceas e lenhosas de baixo porte, ao inves das vegetacoes florestais ( cerradao ), com suas plantas lenhosas de alto porte. [ 42 ]

Logo, alteracoes no regime natural de fogo (sejam pela sua inducao em frequencia e intensidade muito altas, ou pela sua supressao completa), podem ter efeitos negativos para a biodiversidade no Cerrado. [ 42 ] [ 43 ] [ 44 ] No caso da gestao de areas naturais adaptadas ao fogo, alguns autores defendem a promocao de uma "pirodiversidade", isto e, o manejo de areas em mosaico com diferentes regimes de fogo controlado (mas nao muito frequentes, nem ausentes), de modo a favorecer a ocorrencia e a preservacao de especies e vegetacoes adaptadas a diferentes regimes. [ 45 ] Alem disso, a queima controlada e regular elimina o acumulo de material inflamavel, e assim, evita incendios catastroficos , muito intensos. [ 46 ]

Florestamento [ editar | editar codigo-fonte ]

Recentemente, o uso da tecnica de florestamento ? o desenvolvimento de florestas em areas que nao eram originalmente florestadas ? como estrategia de sequestro de carbono e de conservacao de biomas florestais tem sido criticado por representar uma ameaca a conservacao de biomas nao florestais, como os campos e savanas do Cerrado. Uma alternativa mais adequada seria o reflorestamento de areas desmatadas, onde originalmente havia presenca de florestas. [ 47 ] [ 48 ]

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Notas

  1. A respeito da aplicacao do termo "bioma" a area fito- e biogeografica do Cerrado, na literatura cientifica brasileira, em detrimento do uso internacional do termo, confira Bioma#Historia do conceito .

Referencias

  1. BATALHA, M.A. (2011). O cerrado nao e um bioma. Biota Neotrop . 11(1), [1]
  2. JOLY, C.A., AIDAR, M.P.M., KLINK, C.A., McGRATH, D.G., MOREIRA, A.G., MOUTINHO, P., NEPSTAD, D.C., OLIVEIRA, A.A.; POTT, A.; RODAL, M.J.N. & SAMPAIO, E.V.S.B. (1999). Evolution of the Brazilian phytogeography classification systems: implications for biodiversity conservation . Ci. e Cult. 51: 331-348.
  3. Ab'Saber, Aziz (2003). Os dominios de natureza no Brasil: potencialidades paisagisticas . Sao Paulo: Atelie Editorial, [2] . ISBN 978-85-7480-355-5 .
  4. a b c d e WALTER, B. M. T. (2006). Fitofisionomias do bioma Cerrado: sintese terminologica e relacoes floristicas . Tese de Doutorado, Universidade de Brasilia, [3] .
  5. Embrapa. Tipos de Vegetacao do Bioma Cerrado . Disponivel em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_23_911200585232.html >
  6. IBGE (2004). Mapa de Biomas do Brasil. Primeira Aproximacao . Escala 1:5.000.000. Rio de Janeiro: IBGE. Disponivel em: < http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas/563-mapa-de-biomas-do-brasil >.
  7. a b KLEIN, A. L. (Org). Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um seculo depois . Sao Paulo: Editora UNESP; Imprensa Oficial do Estado; Fapesp, 2000. link .
  8. ≪- O Cerrado Brasileiro -≫  
  9. Martius, C. F. P. von. (1824). Die Physiognomie des Pflanzenreiches in Brasilien. Eine Rede, gelesen in der am 14. Febr. 1824 gehaltnen Sitzung der Koniglichen Bayerischen Akademie der Wissenschaften. Munchen, Lindauer, Brasiliana , Google Books .
  10. Martius, C. F. P. von (1943, 1951). A fisionomia do reino vegetal no Brasil. Arquivos do Museu Paraense , v. 3, 1943; Boletim Geografico , v. 8, n. 95, p. 1294-1311, 1951, [4] .
  11. WARMING, E (1892). Lagoa Santa: Et Bidrag til den biologiske Plantegeografi . Copenhague: B. Luno (em dinamarques), link . Traducao por A. Loefgreen (1908): Lagoa Santa . Belo Horizonte, Imprensa Oficial. link .
  12. Lofgren, A. (1898). Ensaio para uma distribuicao dos vegetaes nos diversos grupos floristicos no estado de Sao Paulo. Boletim da Comissao Geografica e Geologica de Sao Paulo , n.11, p. 5-50, 2a ed., link . [1a ed., 1896, link .]
  13. COUTINHO, L.M. O conceito do cerrado. Revista brasileira de botanica , v.1, n.1, p.17-24, 1978, [5] .
  14. Rodrigues, R. R. 1999. A vegetacao de Piracicaba e municipios do entorno. Circular Tecnica IPEF , n. 189, p. 1-17, [6] .
  15. MESQUITA JR., H. N. Analise temporal com sensor orbital de unidades fisionomicas de cerrado na gleba Pe-de-Gigante (Parque Estadual de Vassununga-SP) . Tese de Doutorado. Universidade de Sao Paulo, 1998, link . [Cf. diagramas de perfil das fisionomias, p. 27, 52-58.]
  16. RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (ed.). Cerrado: ambiente e flora . Planaltina: EMBRAPA - CPAC, 1998. p. 89-166. link . (2a ed., 2008).
  17. Arruda, M.B.; Proenca, C.E.B; Rodrigues, S.C.; Campos, R.N.; Martins, R.C. & Martins, E.S. 2008. Ecorregioes, Unidades de Conservacao e Representatividade Ecologica do Bioma Cerrado. Pp. 229-272. In Sano, S.M.; Almeida, S.P. & Ribeiro, J.F. (Eds). Cerrado: ecologia e flora , v.1. Brasilia, Embrapa Cerrados
  18. Arruda, M.B. 2003. Estudo de representatividade ecologica com base na biogeografia de biomas e ecoregioes continentais do Brasil. O caso do bioma Cerrado . Tese de Doutorado, Universidade de Brasilia, Brasilia, [7] .
  19. a b IBGE (2012). Manual Tecnico da Vegetacao Brasileira . 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponivel em: < http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm >.
  20. Palmeiras do Cerrado
  21. Sobre as arvores do Cerrado
  22. Avifauna de um municipio da regiao dos Cerrados
  23. Avifauna de Catalao, na area do Cerrado
  24. Anseriformes do Cerrado
  25. Avifauna do Vale do Paranaiba, uma area de Cerrado
  26. Sobre a Piracanjuba
  27. a b c d ≪Bioma Cerrado≫ . Ministerio do Meio Ambiente . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  28. a b c d ≪Ameacas ao Cerrado≫ . WWF . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  29. a b c Elder Dias (Outubro de 2014). ≪Altair Sales Barbosa: "O Cerrado esta extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatorios de agua " . Jornal Opcao . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  30. a b c d e Ibere Thenorio (14 de agosto de 2006). ≪Ser "celeiro do Brasil" devasta o Cerrado≫ . Reporter Brasil . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  31. ≪Cerrado e um dos 25 ecossistemas com alto risco de extincao≫ . Terra. 22 de maio de 2013 . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  32. a b Ana Paula Marra (20 de agosto de 2006). ≪Cerrado pode desaparecer em 30 anos, afirma biologo≫ . Agencia Brasil . Consultado em 28 de janeiro de 2015  
  33. Pereira, Cassio Cardoso; Fernandes, Geraldo Wilson (15 de julho de 2022). ≪Cerrado conservation is key to the water crisis≫ . Science (em ingles). 377 (6603): 270?270. ISSN   0036-8075 . doi : 10.1126/science.add4719 . Consultado em 15 de julho de 2022  
  34. a b c d e PILON, N. A. L. Tecnicas de restauracao de fisionomias campestres do cerrado e fatores ecologicos atuantes . Dissertacao (Mestrado em Ecologia) - Universidade Estadual de Campinas, 2016. link .
  35. PIVELLO, V. R. Invasoes Biologicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos da Introducao de Especies Exoticas sobre a Biodiversidade.  ECOLOGIA.INFO 33, 2011. link .
  36. VELDMAN, J. W. et al. Toward an old?growth concept for grasslands, savannas, and woodlands. Frontiers in Ecology and the Environment , v. 13, n. 3, p. 154-162, 2015. link .
  37. PILON, N. A. L. ; CAVA, M. G. B. ; NALON, M. A. ; ZIMBACK, L. ; DURIGAN, G. . Riqueza, relevancia e estrategias para a conservacao de fisionomias campestres do Cerrado no Horto Florestal de Botucatu, SP, Brasil. Revista do Instituto Florestal , v. 29, p. 7-17, 2017. link .
  38. PILON, N. A. L. ; DURIGAN, G. Criterios para indicacao de especies prioritarias para a restauracao da vegetacao de cerrado. Scientia Forestalis (IPEF), v. 41, p. 293-434, 2013.
  39. SANO, E.E., ROSA, R., BRITO, J.L.S. & FERREIRA, L.G. Land cover mapping of the tropical savanna region in Brazil. Environmental Monitoring Assessment 166: 113-124, 2010. link .
  40. ARANTES, J. T. Fogo amigo no Cerrado. Pesquisa Fapesp , 11 de agosto de 2017. link .
  41. ARANTES, J. T.; ANTONIO, D. Estudo mostra a necessidade da queima criteriosa para a preservacao do Cerrado. Video, 5 min, Agencia Fapesp , setembro de 2017. link .
  42. a b FIDELIS, A.; PIVELLO, V. R. Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no cerrado e campos sulinos? Biodiversidade Brasileira , a. 1, n. 2, p. 12-25, 2011. link .
  43. COUTINHO, L. M. Cerrado: Perguntas e respostas . IB/USP. s.d. link .
  44. ABREU, R. C. R., HOFFMANN, W. A., VASCONCELOS, H. L., PILON, N. A., ROSSATTO, D. R., DURIGAN, G. The biodiversity cost of carbon sequestration in tropical savanna. Science Advances , 3(8), e1701284, 2017. https://doi.org/10.1126/sciadv.1701284
  45. MARTIN, R. E.; SAPSIS, D. B. Fires as agents of biodiversity: pyrodiversity promotes biodiversity. In: Symposium on Biodiversity , 1991, Northwestern California. Wildland Resources Centre, University of California, Berkeley, 1992. p. 150?157. link .
  46. GRAHAM, Russell; McCaffrey, Sarah; Jain, Theresa B. (2004). Science Basis for Changing Forest Structure to Modify Wildfire Behavior and Severity. General Technical Report RMRS-GTR-120 . Fort Collins, CO: United States Department of Agriculture, Forest Service, Rocky Mountain Research Station: US Forest Service, 2004. link .
  47. VELDMAN, J.W.; OVERBECK, G.E.; NEGREIROS, D.; MAHY, G.; LE STRADIC, S.; DURIGAN, G.; BUISSON, E.; PUTZ, F.E.; BOND, W.J. Tyranny of trees in grassy biomes. Science , 347, 484?485, 2015. link .
  48. GONCALVES, T. Pesquisadora do IF alerta para o perigo do florestamento de biomas nao florestais. Instituto Florestal , Sao Paulo, 28/09/17, link .

Bibliografia [ editar | editar codigo-fonte ]

  • ALVARENGA, L. J. (2013). A conservacao do bioma Cerrado : o Direito ante a fragmentacao de ciencias e ecossistemas. Sao Paulo: Annablume. ISBN 978-85-391-0510-6 .
  • BARBOSA, A.S. (1995). Peregrinos do cerrado. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia , Sao Paulo, 5: 159-193, [8] .
  • BRANDAO, M.; CARVALHO, P. G. S.; JESUE, G. (1992). Guia Ilustrado de Plantas do Cerrado. CEMIG .
  • BRANDAO, M.; GAVILANES, M. L. (1992). Especies arboreas padronizadoras do Cerrado mineiro e sua distribuicao no Estado. Informe Agropecuario 16 (173): 5-11.
  • CASTRO, A. A. J. F., MARTINS F. R., TAMASHIRO, J. Y., SHEPHERD G. J. (1999). How rich is the flora of Brazilian Cerrados? Annals of the Missouri Botanical Garden 86 (1): 192-224.
  • COUTINHO, L. M. Cerrado (site). Sao Paulo : USP .
  • DURIGAN, G.; BAITELLO, J. B.; FRANCO, G. A. D. C.; SIQUEIRA, M. F. Plantas do Cerrado Paulista: imagens de uma paisagem ameacada . Sao Paulo: Instituto Florestal, 2004. 475 p. [9] .
  • DURIGAN, G.; PILON, N. A. L.; ASSIS, G. B.; SOUZA, F. M.; BAITELLO, J. B. Plantas pequenas do cerrado: biodiversidade negligenciada . Sao Paulo: SMA, 2018. 720 p. [10] .
  • EITEN, G. (1972). The cerrado vegetation of Brazil. The Botanical Review , 38(2), 201-341, [11] .
  • GOTTSBERGER, G.; SILBERBAUER-GOTTSBERGER, I.: Life in the Cerrado Reta Verlag, Ulm 2006, ISBN 3-00-017928-3 Volume 1, ISBN 3-00-017929-1 Volume 2
  • LEITAO FILHO, H.F. (1992). A flora arborea dos Cerrados do Estado de Sao Paulo . Hoehnea 19 (1/2): 151-163.
  • MEDEIROS, J. D. (org.) (2011). Guia de campo: vegetacao do Cerrado 500 especies . Brasilia: MMA/SBF, [12] .
  • MENDONCA, R. C.; FELFILI, J. M.; WALTER, B. M. T.; SILVA, M. C.; REZENDE, FILGUEIRAS, T. S.; NOGUEIRA, P. E. Flora vascular do bioma Cerrado . ("Vascular flora of Cerrado biome") IBGE
  • OLIVEIRA, Paulo S.; Marquis, Robert J. (2002). The Cerrados of Brazil: Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna . New York City: Columbia University Press, [13] . ISBN 0-231-12043-5
  • PEREIRA, B.A.S., org. (2002). Arvores do Brasil Central : especies da regiao geoeconomica de Brasilia. IBGE, Rio de Janeiro. link .
  • RATTER, J.A.; RIBEIRO,J.F. & BRIDGEWATER, S. (1997) The Brazilian Cerrado vegetation and Threats to its Biodiversity. Annals of Botany , 80: pp. 223?230.
  • RIBERIRO, R.F. (2005). Florestas anas do sertao: o cerrado na historia de Minas Gerais . Autentica, Belo Horizonte, [14] .
  • SANO, S.M., ALMEIDA, S.P. & RIBEIRO, J.F. (eds) (2008). Cerrado: ecologia e flora . Brasilia: Embrapa Informacao Tecnologica; Planaltina: Embrapa Cerrados. 2 vol., [15] , [16] .
  • SANTOS, C.A. (1982). Esboco historico das reunioes sobre os cerrados . Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1982. 28p. (EMBRAPA-CPAC. Documentos, 6). [17] .
  • SCARIOT, A. et al. (org.) Cerrado : ecologia, biodiversidade e conservacao. Brasilia. Ministerio do Meio Ambiente, 2005. [18] .
  • UFV (2006). Cerrado . Material da disciplina ENF448 - Recursos Naturais e Manejo de Ecossistemas. Vicosa: UFV, Departamento de Engenharia Florestal, [19] .
  • VALERIANO, D. D. B. Comparacao dos sistemas de classificacao da vegetacao do cerrado: proposta de unificacao sob o LCCS. 5ª Reuniao do Grupo de Trabalho Tecnico sobre REDD+ , Ministerio do Meio Ambiente, Brasilia, 21 mar. 2016, [20] .

Ligacoes externas [ editar | editar codigo-fonte ]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cerrado