한국   대만   중국   일본 
Arte franco-cantabrica ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Arte franco-cantabrica

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.

Arte franco-cantabrica ou arte hispano-aquitana sao expressoes usadas na historiografia da arte e da pre-historia [ 1 ] [ 2 ] para designar o conjunto de manifestacoes culturais de natureza artistica, especialmente as pinturas rupestres , que geograficamente se estenderam no Paleolitico Superior pela Cornija Cantabrica , na atual Espanha, e pelo sudoeste da atual Franca . A sua cronologia e do periodo magdaleniano (14 mil anos atras aproximadamente). E uma arte rupestre, ou seja, ligada as cavernas . Caracteriza-se pelo realismo , a policromia e pelo predominio de representacao de animais em figuras isoladas, que por vezes usam as irregularidades do suporte (tetos ou paredes das cavernas) como terceira dimensao. As pinturas ficam habitualmente em lugares afastados da entrada das cavernas, pelo qual teriam sido efetuadas com luz artificial.

Opoe-se estilisticamente a arte rupestre levantina , de cronologia posterior, e cujas caracteristicas sao as opostas (estilizacao, monocromia, presenca da figura humana, composicao de cenas e situacao em abrigos rochosos, nos quais se puderam realizar as pinturas com luz natural).

As da zona franco-cantabrica foram as primeiras pinturas paleoliticas identificadas como tais, gracas ao sua descoberta por Marcelino Sanz de Sautuola na Caverna de Altamira (1879); inicialmente muito discutido ate ter-se confirmado com o achado de pinturas semelhantes na Franca por Henri Breuil (nas cavernas de Combarelles e Font-de-Gaume , na Dordonha , 1901 ?embora as mais importantes, descobertas posteriormente, fossem as das cavernas de Lascaux , 1940?), de modo que o seu principal opositor, Emile Cartailhac , teve de reconhecer a validez das de Altamira (1902).

Ver tambem [ editar | editar codigo-fonte ]

Referencias

  1. cfr. e.g. pag 116 de VASCO RODRIGUES, Adriano. Arqueologia da Peninsula Hispanica: do paleolitico a romanizacao . Porto Editora, 1961 - 487 paginas.
  2. Cfr uso bibliografico de "arte franco-cantabrica" e "pintura franco-cantabrica" .