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Teoria da defrontacao

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(Redirecionado de Antartida Brasileira )
  Nota: Para o programa governamental brasileiro, veja Programa antartico brasileiro .
Segundo a Teoria da Defrontacao, existe um setor da Antartida considerado como area de interesse do Brasil.

A Teoria da Defrontacao (ou teoria de enfrentacao ) e uma tese criada para determinar os limites dos paises sul-americanos em uma futura divisao do setor antartico denominado Quadrante Antartico Sul-americano ou Antartida Americana , criada pela geopolitica brasileira Therezinha de Castro e publicada em seu livro Antartica: Teoria da Defrontacao . [ 1 ]

A teoria [ editar | editar codigo-fonte ]

A teoria se baseia na projecao das costas sul-americanas sobre as costas da Antartida mediante os mesmos meridianos. Os pontos costeiros mais extremos ao ocidente e ao oriente de cada pais definem os meridianos que se projetariam sobre a Antartida. Leva-se em conta tambem as ilhas para ampliar o arco de projecao mais alem das costas sul-americanas.

O setor de aplicacao da teoria, entre os meridianos 24° e 90° de longitude oeste de Greenwich ate o Polo Sul , corresponde a parte da Zona de Seguranca Americana estabelecida pelo artigo IV do Tratado Interamericano de Assistencia Reciproca (TIAR), firmado no Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1947 . Argumentou-se que os paises americanos sao responsaveis pela defesa desse setor antartico em virtude de ser parte da zona coberta pelo TIAR, e tem direitos tambem sobre a sua possessao futura.

A teoria postula que so pode ser aplicada aos paises americanos do hemisferio sul que possuam costas maritimas projetaveis para a Antartida, que seriam:

As ilhas chilenas situadas na Polinesia ( ilha de Pascoa e ilha Sala y Gomez ), nao sao consideradas por nao pertencerem a America. Tambem nao se leva em conta a projecao que poderia corresponder as ilhas Malvinas e as ilhas Georgia do Sul e Sandwich do Sul , pois embora reclamadas pela Argentina, sao administradas pelo Reino Unido . Nem se considerou a projecao da ilha colombiana de Malpelo , pelo pais ser do hemisferio norte. No caso do Equador, a teoria so contempla sua projecao com base nas ilhas Galapagos e nao ao seu territorio continental, que nao se projeta sobre a Antartida.

A teoria pretende ser o instrumento para que os paises sul-americanos tenham uma postura comum em uma eventual divisao da Antartida.

Criticas [ editar | editar codigo-fonte ]

A teoria enfrenta a rejeicao da Argentina e do Chile, assim como tambem de numerosos estudiosos que a consideram sem nenhum fundamento legal. De acordo com a CONVEMAR , da qual o Brasil e o Uruguai fazem parte, os limites sobre o mar nao podem se estender mais que 200 milhas da costa, critica que tambem se faz a Teoria dos Setores pela Argentina e pelo Chile e formulada pelo senador canadense Pascal Poirier em 20 de fevereiro de 1907 . Mas esses paises baseiam suas reclamacoes antarticas em consideracoes geograficas, historicas e legais.

Sobre esta teoria se sustentam as possiveis reclamacoes brasileiras a um setor da Antartida e levou ao interesse antartico outros estados sul-americanos que foram incluidos no marco teorico de sua aplicacao: Uruguai, Peru e Equador. Mais recentemente tem despertado o interesse da Colombia, com base na projecao que a ilha de Malpelo daria aplicando a teoria, mas esta nao o contempla pois tal projecao parte de uma zona compreendida completamente no hemisferio norte. Em 31 de janeiro de 1989, a Colombia passou a ser membro aderente do Tratado Antartico.

Referencias