한국   대만   중국   일본 
Amarelos ? Wikipedia, a enciclopedia livre Saltar para o conteudo

Amarelos

Origem: Wikipedia, a enciclopedia livre.
Cranio mongoloide.

Amarelos , mongoloides ou mongolicos sao termos obsoletos historicamente usados para designar um agrupamento racial constituido de varios povos nativos de grande parte da Asia , das Americas e de algumas regioes da Europa e da Oceania . Trata-se de termos derivados de uma teoria racial biologica, ja refutada. [ 1 ] No passado, tambem foram usados, como sinonimos, os termos "raca mongol", "amarela", "asiatica" e "oriental".

A pratica de dividir a humanidade em racas ( mongoloide ou amarela, caucasoide ou branca, negroide ou negra, malaia ou marrom e americana ou vermelha) foi introduzida na decada de 1780 , por membros da Escola de Historia de Gottingen , um grupo de historiadores ligados a Universidade de Gottingen . [ 2 ] Historiadores dessa Escola tambem foram responsaveis pela criacao de dois grupos fundamentais de terminologias do racismo cientifico :

  • A terminologia de Blumenbach e Meiners para raca: caucasiana ou branca; mongol ou amarela; malaia ou marrom; etiope ou negra; americana ou vermelha; [ 3 ]
  • A terminologia biblica de Gatterer, Schlozer e Eichhorn para raca: semita , camita e jafetica , as quais seriam constituidas, respectivamente, pelos descendentes de Sem , Cam e Jafe , os tres filhos de Noe .

A divisao da Humanidade em racas foi desenvolvida por estudiosos ocidentais no contexto de ideologias racistas predominantes durante a era do Colonialismo . [ 4 ] Com o desenvolvimento da genetica , o conceito de racas humanas distintas em um sentido biologico, tornou-se obsoleto. Em 2019, a Associacao Americana de Antropologos Biologicos declarou: "A crenca em 'racas' como aspectos naturais da biologia humana e nas estruturas de desigualdade (racismo) que emergem de tais crencas estao entre os mais prejudiciais elementos da experiencia humana, tanto hoje quanto no passado." [ 4 ]

O termo "mongoloide" tambem ja foi usado para designar a pessoa portadora de sindrome de Down , o que nos dias atuais e considerado altamente ofensivo. [ 5 ] [ 6 ] [ 7 ] [ 8 ] As pessoas afetadas pela sindrome eram frequentemente chamadas de "mongoloides" e a propria sindrome era designada por termos como "mongolismo", "idiotice mongol" ou "imbecilidade mongol".

Caracteristicas [ editar | editar codigo-fonte ]

As carateristicas fisicas dos amarelos sao, geralmente, as seguintes: cranio largo, pigmentacao clara da pele entre branca e amarelada, cabelos lisos e negros, olhos rasgados e obliquos, pomulos salientes, nariz reto, labios delgados, torax curto e largo, escassa pilosidade corporal. Surgiram em regioes da Asia de baixas temperaturas. Isso explicaria caracteristicas fisicas como o nariz mais achatado e outras adaptacoes adequadas para o frio nas extremidades do corpo. [ 9 ] [ 10 ]

A ultima edicao da enciclopedia alema Meyers Konversations-Lexikon (1971?79, 25 volumes), lista os mongoloides com as seguintes caracteristicas: [ 11 ]
Rosto plano com raiz do nariz baixa, arcos zigomaticos pontiagudos, palpebras achatadas (frequentemente obliquas), cabelos grossos e rijos, olhos escuros, pele amarelo-acastanhada, estatura geralmente baixa.

Variacoes de caracteristicas
Mongoloides Caucasoides Negroides
Forma do cranio Ampla Media Larga
Contorno sagital Alto, globular Alto, arredondado ?
Forma do nariz Media Estreita Ampla
Forma do osso nasal Pequeno Grande Medio/Pequeno
Aparencia do nariz Concavo Reto Convaco/Reto

No Brasil [ editar | editar codigo-fonte ]

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica , menos de 1% da populacao brasileira se autodeclara amarela. [ 12 ] [ 13 ]

Referencias

  1. Templeton, A. (2016). ≪Evolution and Notions of Human Race≫. In: Losos, J.; Lenski, R. How Evolution Shapes Our Lives: Essays on Biology and Society . Princeton; Oxford: Princeton University Press. pp. 346?361. doi : 10.2307/j.ctv7h0s6j.26  
  2. Gierl, Martin (3 de maio de 2013). ≪Change of Paradigm as a Squabble between Institutions≫ . Scholars in Action (2 vols): The Practice of Knowledge and the Figure of the Savant in the 18th Century . [S.l.]: BRILL. p. 285. ISBN   978-90-04-24391-0 . The term "Gottingen school of history" refers not to student-teacher relations nor to a shared methodology, but precisely to this field of competition in historical, cultural and anthropological interpretation, which emerged in Gottingen in the second half of the eighteenth century as an institutional effect of the Gottingen university, and which is captivating not for its shared attitude, but for its vigorous activity emanating from all of the university’s areas of expertise in all areas of contemporary cultural-historical debate ? which, as a political and cultural identity debate, was at the centre of discourse in the late Enlightenment . Traducao : O termo "escola de historia de Gottingen" nao se refere as relacoes entre alunos e professores nem a uma metodologia compartilhada, mas precisamente a esse campo de competicao na interpretacao historica, cultural e antropologica, que surgiu em Gottingen na segunda metade do seculo XVIII como um efeito institucional da universidade de Gottingen, e que e cativante nao por sua atitude compartilhada, mas por sua atividade vigorosa que emana de todas as areas de especializacao da universidade em todas as areas do debate historico-cultural contemporaneo - que, como um debate de identidade politica e cultural, estava no centro do discurso no final do Iluminismo  
  3. D'Souza, Dinesh. The End of Racism . Free Press: 1995, p. 124. ISBN   0-684-82524-4
    Citacao : Blumenbach's classification had a lasting influence in part because his categories neatly broke down into familiar tones and colors: white, black, yellow, red, and brown. Traducao: A classificacao de Blumenbach teve uma influencia duradoura, em parte porque suas categorias se dividiam perfeitamente em tons e cores familiares: branco, preto, amarelo, vermelho e marrom.
  4. a b American Association of Physical Anthropologists (27 de marco de 2019). ≪AAPA Statement on Race and Racism≫ . American Association of Physical Anthropologists  
  5. Smay, Diana; Armelagos, George. ≪Galileo Wept: A Critical Assessment of the Use of Race in Forensic Anthropology≫ (PDF) . Emory University . Consultado em 10 de outubro de 2012 . Arquivado do original (PDF) em 18 de agosto de 2018  
  6. Lieberman, Leonard (1997). ≪Out of Our Skulls: Caucasoid, Mongoloid, Negroid?≫. Anthropology News . 38 (9): 56. doi : 10.1111/an.1997.38.9.56  
  7. Templeton, Alan R. ≪Human Races: A Genetic and Evolutionary Perspective≫ (PDF) . Washington University . Realfuture.org  
  8. Keevak, Michael. "Becoming Yellow: A Short History of Racial Thinking". Princeton: Princeton University Press, 2011. ISBN   978-0-691-14031-5 .
  9. ≪Como surgiram as racas que constituem a humanidade?≫ . Super . Consultado em 26 de fevereiro de 2021  
  10. ≪Missao itinerante: 3 Grupos etnicos - Negroide - Caucasoide - Mongoloide≫ . Missao itinerante . 15 de dezembro de 2019 . Consultado em 26 de fevereiro de 2021  
  11. ≪Anthropologie≫. Meyers Enzyklopadisches Lexikon in 25 Banden. Neunte, vollig neu bearbeitete Auflage zum 150jahrigen Bestehen des Verlages (em alemao). 2 . p. 308. flaches Gesicht mit niedriger Nasenwurzel, betonte Jochbogen, flachliegende Lidspalte (die oft schraggestellt ist), dickes, straffes, dunkles Haar, dunkle Augen, gelbbraunl. Haut, in der Regel kurzer, untersetzter Wuchs  
  12. ≪Raca e etnia≫ . Brasil Escola . Consultado em 26 de fevereiro de 2021  
  13. ≪Cor ou raca≫ . cnae.ibge.gov.br . Consultado em 26 de fevereiro de 2021