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Joao Batista Goncalves Campos ? Wikipedia, a enciclopedia livre

Joao Batista Goncalves Campos

lider politico paraense, envolvido na revolta da Cabanagem
 Nota: Se procura barao e visconde de Jari, veja Joao Batista Goncalves Campos, visconde de Jari .

Joao Batista Goncalves Campos , o Conego Batista Campos (Acara, 1782 ? Barcarena, 31 de dezembro de 1834 ) foi um conego , jornalista e advogado paraense . E o autor intelectual do movimento da Cabanagem (1835-1840).

Joao Batista Goncalves Campos
Nascimento 1782
Barcarena
Morte 31 de dezembro de 1834
Barcarena
Cidadania Brasil
Ocupacao jornalista , conego , advogado
Religiao Igreja Catolica

Biografia editar

Em 1782, Joao Batista nasceu no municipio paraense de Acara, [ 1 ] filho de Mateus Goncalves e de dona Maria Bernardo de Campos, foi ordenado em 1805 , destacou-se como sacerdote.

Foi um importante ativista politico da historia do que atualmente e o estado do Para , desde a epoca que antecedeu a Independencia do Brasil ate as lutas partidarias que culminaram com a explosao do movimento da Cabanagem ( 1835 - 1840 ), ocorrido durante o periodo da regencia provisoria .

Segundo o historiador paraense Ernesto Cruz, o conego Batista Campos e considerado o autor intelectual do movimento da Cabanagem. [ 1 ] Que incentivou a resistencia contra o governador da provincia Bernardo Lobo de Sousa , por isso escondeu-se no interior da Provincia do Grao-Para (1821 ? 1889), para escapar as perseguicoes do governo. [ 1 ] Redigiu o primeiro jornal publicado na capital paraense Belem , chamado " O Paraense ", e a seguir foi escrito no jornal " O Publicador Amazonense ". [ 1 ]

Na administracao publica, foi vice-presidente do Conselho do Governo da Provincia e fez parte da Junta Provisoria do Governo , no periodo de 18 de agosto de 1823 a 30 de abril de 1824 . Por ordem do militar John Grenfell , foi amarrado a boca de um canhao aceso no dia 17 de outubro de 1823.

Em 1834 , ao fazer a barba Batista Campos cortou-se profundamente em uma espinha no rosto usando uma navalha . Este ferimento infeccionou (provavelmente acentuado pelas condicoes geograficas da Amazonia ) e, somado a grande perseguicao sofrida por tropas do governo o que ocasionou a morte de Batista Campos em 31 de dezembro de 1834 . Seu corpo foi enterrado na Vila de Barcarena e, mais de 150 anos depois, em 1985, seus restos mortais foram retirados do local de sepultamento, colocados em uma urna, e levados em carreata pela cidade de Belem, na comemoracao dos 150 anos da Cabanagem, sendo posteriormente carregados a um monumento comemorativo na capital paraense.

Em 14 de fevereiro de 1904 foi inaugurada a Praca Batista Campos uma homenagem dedicada pelo entao intendente do governo paraense Antonio Lemos

Os restos de Batista Campos atualmente descansam na Igreja de Nossa Senhora de Nazare ou matriz, em Barcarena.

Na cultura popular editar

Pouco se conhece sobre as origens de Batista Campos. Embora ele proprio tenha se destacado como um defensor dos humildes, o mais provavel e que seja oriundo das familias portuguesas mais tradicionais, possivelmente de um dos ramos da familia Campos que se estende de Belem ao Baixo Amazonas, a julgar por sua educacao, incomum no contexto do Grao-Para de fins do seculo XVIII e principios do seculo XIX.

Uma lenda recorrente entre os moradores de idade avancada da cidade de Barcarena, Belem e inclusive do Baixo Amazonas, descrevem Batista Campos como uma crianca solitaria e de poucos amigos. Conta-se que ele teria se perdido na floresta enquanto observava e seguia deslumbrado uma grande especie de gaviao quando foi encontrado por Domingos, um homem idoso que vivia recluso nos bosques. Da amizade entre os dois, Batista Campos passou a frequentar a casa de Domingos com quem aprendeu sobre politica, historia, filosofia e Matematica, tendo nascido a partir deste contato os conhecimentos do garoto sobre a realidade da provincia do Grao-Para, do Imperio Portugues, bem como suas conviccoes morais e eticas.

Tambem credita-se a morte de Batista Campos nao por uma fatalidade, mas sim por traicao, tendo sido a navalha com a qual se barbeava embebida intencionalmente em curare - veneno comum da America do Sul - por um de seus partidarios.

Referencias

  1. a b c d ≪PREFEITURA MUNICIPAL DE BELEM≫ . www.belem.pa.gov.br . Consultado em 20 de maio de 2024  

Bibliografia editar

  • Ruas de Belem, Ernesto Cruz, Edicoes Cejup, 1992.
  • Revista do aniversario de Barcarena, Bernardino Almeida, dez-2007
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